‘Indefinição sobre reformas gera ansiedade no setor de infraestrutura’, diz sócio do Pinheiro Neto


Para Ricardo Russo, apesar das dificuldades, primeiros cem dias do novo governo tiveram acertos, como leilões de aeroportos

Por Renée Pereira

As incertezas em relação à aprovação das reformas necessárias para o crescimento do País têm gerado ansiedade entre os investidores que buscam por novos projetos de infraestrutura, afirma o sócio do escritório Pinheiro Neto Advogados, Ricardo Russo. Segundo ele, há um entusiasmo do mercado internacional por empreendimentos e para financiar projetos de longo prazo no Brasil. 

Ricardo Russo, sócio do escritório Pinheiro Neto Foto: Ricardo Reis/Estadão Conteúdo

A euforia do início do ano em relação a economia parece estar passando. Isso tem afetado o setor de infraestrutura? Há uma demanda muito grande por novos projetos no País e existe um interesse de investidores e potenciais financiadores na implementação, financiamento ou aquisição de projetos de infraestrutura. Este cenário, somado à indefinição política na aprovação das reformas, gerou ansiedade no setor. Apesar disso, os primeiros cem dias de governo apresentam histórias de sucesso, como leilões de ferrovias, aeroportos e áreas portuárias. 

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Como está o apetite dos estrangeiros? O mercado internacional ainda apresenta grande liquidez e, dada a taxa de retorno de ativos brasileiros, percebemos grande apetite de investidores estrangeiros por ativos de infraestrutura nacionais. Temos observado, por exemplo, o entusiasmo pelos setores de óleo e gás, aeroportos e energia, sem contar o interesse no financiamento de projetos de longo prazo.

Com a menor atuação do BNDES, como tem sido a busca por financiamentos? O BNDES deve continuar como protagonista no crédito de longo prazo. Mas acompanhamos o papel crescente do mercado de capitais como provedor de recursos complementares de projetos prioritários, através das ofertas de debêntures de infraestrutura. Isso ainda poderá ser catalisado pela maior participação de organismos multilaterais nas ofertas – na qualidade de garantidores –, bem como pela criação de mecanismos que permitam proteção cambial para financiamento de infraestrutura, dando às empresas locais mais acesso ao mercado de capitais internacional.

O Pinheiro Neto acaba de montar uma área de infraestrutura. O que muda? O escritório sempre teve forte atuação em diferentes frentes relacionadas ao setor. Com a reestruturação interna, passamos a ter um time de sócios e associados focado em uma prática que aborda operações de desenvolvimento e financiamento de projetos, incluindo assessoria na participação em novos leilões, concessão, desinvestimentos de ativos públicos, operações de financiamento de longo prazo no BNDES e captação de recursos. 

As incertezas em relação à aprovação das reformas necessárias para o crescimento do País têm gerado ansiedade entre os investidores que buscam por novos projetos de infraestrutura, afirma o sócio do escritório Pinheiro Neto Advogados, Ricardo Russo. Segundo ele, há um entusiasmo do mercado internacional por empreendimentos e para financiar projetos de longo prazo no Brasil. 

Ricardo Russo, sócio do escritório Pinheiro Neto Foto: Ricardo Reis/Estadão Conteúdo

A euforia do início do ano em relação a economia parece estar passando. Isso tem afetado o setor de infraestrutura? Há uma demanda muito grande por novos projetos no País e existe um interesse de investidores e potenciais financiadores na implementação, financiamento ou aquisição de projetos de infraestrutura. Este cenário, somado à indefinição política na aprovação das reformas, gerou ansiedade no setor. Apesar disso, os primeiros cem dias de governo apresentam histórias de sucesso, como leilões de ferrovias, aeroportos e áreas portuárias. 

Como está o apetite dos estrangeiros? O mercado internacional ainda apresenta grande liquidez e, dada a taxa de retorno de ativos brasileiros, percebemos grande apetite de investidores estrangeiros por ativos de infraestrutura nacionais. Temos observado, por exemplo, o entusiasmo pelos setores de óleo e gás, aeroportos e energia, sem contar o interesse no financiamento de projetos de longo prazo.

Com a menor atuação do BNDES, como tem sido a busca por financiamentos? O BNDES deve continuar como protagonista no crédito de longo prazo. Mas acompanhamos o papel crescente do mercado de capitais como provedor de recursos complementares de projetos prioritários, através das ofertas de debêntures de infraestrutura. Isso ainda poderá ser catalisado pela maior participação de organismos multilaterais nas ofertas – na qualidade de garantidores –, bem como pela criação de mecanismos que permitam proteção cambial para financiamento de infraestrutura, dando às empresas locais mais acesso ao mercado de capitais internacional.

O Pinheiro Neto acaba de montar uma área de infraestrutura. O que muda? O escritório sempre teve forte atuação em diferentes frentes relacionadas ao setor. Com a reestruturação interna, passamos a ter um time de sócios e associados focado em uma prática que aborda operações de desenvolvimento e financiamento de projetos, incluindo assessoria na participação em novos leilões, concessão, desinvestimentos de ativos públicos, operações de financiamento de longo prazo no BNDES e captação de recursos. 

As incertezas em relação à aprovação das reformas necessárias para o crescimento do País têm gerado ansiedade entre os investidores que buscam por novos projetos de infraestrutura, afirma o sócio do escritório Pinheiro Neto Advogados, Ricardo Russo. Segundo ele, há um entusiasmo do mercado internacional por empreendimentos e para financiar projetos de longo prazo no Brasil. 

Ricardo Russo, sócio do escritório Pinheiro Neto Foto: Ricardo Reis/Estadão Conteúdo

A euforia do início do ano em relação a economia parece estar passando. Isso tem afetado o setor de infraestrutura? Há uma demanda muito grande por novos projetos no País e existe um interesse de investidores e potenciais financiadores na implementação, financiamento ou aquisição de projetos de infraestrutura. Este cenário, somado à indefinição política na aprovação das reformas, gerou ansiedade no setor. Apesar disso, os primeiros cem dias de governo apresentam histórias de sucesso, como leilões de ferrovias, aeroportos e áreas portuárias. 

Como está o apetite dos estrangeiros? O mercado internacional ainda apresenta grande liquidez e, dada a taxa de retorno de ativos brasileiros, percebemos grande apetite de investidores estrangeiros por ativos de infraestrutura nacionais. Temos observado, por exemplo, o entusiasmo pelos setores de óleo e gás, aeroportos e energia, sem contar o interesse no financiamento de projetos de longo prazo.

Com a menor atuação do BNDES, como tem sido a busca por financiamentos? O BNDES deve continuar como protagonista no crédito de longo prazo. Mas acompanhamos o papel crescente do mercado de capitais como provedor de recursos complementares de projetos prioritários, através das ofertas de debêntures de infraestrutura. Isso ainda poderá ser catalisado pela maior participação de organismos multilaterais nas ofertas – na qualidade de garantidores –, bem como pela criação de mecanismos que permitam proteção cambial para financiamento de infraestrutura, dando às empresas locais mais acesso ao mercado de capitais internacional.

O Pinheiro Neto acaba de montar uma área de infraestrutura. O que muda? O escritório sempre teve forte atuação em diferentes frentes relacionadas ao setor. Com a reestruturação interna, passamos a ter um time de sócios e associados focado em uma prática que aborda operações de desenvolvimento e financiamento de projetos, incluindo assessoria na participação em novos leilões, concessão, desinvestimentos de ativos públicos, operações de financiamento de longo prazo no BNDES e captação de recursos. 

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