ITA deixa passageiros sem voos, e Guarulhos vive dia de revolta e confusão


Empresa anunciou abruptamente, na noite de sexta-feira, 17, a interrupção de seus serviços; passageiros chegaram a bloquear acesso a embarques domésticos para tentar resolver a situação

Por Érika Motoda, Luciana Dyniewicz e Marlla Sabino

A abrupta interrupção dos serviços da ITA – companhia aérea do grupo Itapemirim –, após poucos meses de atuação, deixou muitos passageiros sem atendimento por diversas horas, gerando confusão no Aeroporto Internacional de Guarulhos. No fim da manhã deste sábado, 18, alguns passageiros chegaram a bloquear a entrada para o embarque doméstico do terminal para chamar a atenção para o problema e tentar remarcação de voos por outra companhia aérea. A polícia chegou a entrar em cena para acalmar os ânimos. O bloqueio foi desmobilizado depois de cerca de dez minutos.

Clientes que compraram passagens da ITA para voar na última sexta, 17, e nestesábado, 18, esperam em Guarulhos por alguma solução. Foto: Werther Santana/Estadão

O grupo, conhecido por sua operação de transporte rodoviário, conseguiu colocar a operação em pé apesar de seu negócio principal, o de transporte rodoviário, estar em recuperação judicial e de muito receio do mercado como um todo. No fim das contas, o problema ficou na mão de passageiros como a encarregada de departamento pessoal Jeane Mendes, de 30 anos, que descobriu às 5h deste sábado que não voaria mais de Guarulhos para Salvador. Ela é uma das pessoas que comprou uma passagem de ida pela ITA, que, segundo ela, custou R$ 491. “Isso é uma tragédia anunciada. Se sabiam que iam falir, por que remarcaram a passagem de uns e fizeram check in de outros?”, questionou.

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Já Raimundo Oliveira Gomes, de 44 anos, gastou R$ 1,5 mil em uma passagem de ida e volta para Fortaleza. “Eu ia curtir meus pais por 20 dias.” Como a compra das passagens da ITA foi efetuada por meio de um site de viagens, ele recebeu um e-mail no dia anterior ao seu voo que precisaria ser reagendado. Então, a viagem, que supostamente seria feita às 9h deste sábado, 18, foi antecipada para as 7h. Só que, chegado o momento, ele não conseguiu embarcar. No fim da manhã, ainda esperava uma resolução para seu caso.

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Passageiros de voos cancelados da companhia aérea da Itapemirim protestam no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

Famílias inteiras também ficaram esperando no saguão. Leone Barbosa, de 33 anos, havia comprado passagens por R$ 3 mil para viajar para Recife com o marido, a irmã, o cunhado e o sobrinho. No fim da manhã, ainda aguardava um desfecho para sua situação (havia chegado a Guarulhos às 6h). "Em nome de Jesus, espero que a gente voe hoje", disse ela, lembrando que já havia tido o prejuízo da viagem de Uber até o aeroporto desde a sua casa, no bairro do Itaim Paulista. 

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Por nota, na sexta-feira, a companhia informou que os passageiros com viagens programadas para os próximos dias devem entrar em contato pelo e-mail falecomaita@voeita.com.br. "A companhia irá dedicar o máximo esforço para, em breve, retomar seus voos", diz o comunicado. Aos funcionários, a empresa afirmou  que eles devem procurar o departamento de recursos humanos, a partir de segunda-feira, para mais informações.

Sem assistência

Ao ser comunicada da suspensão da operação da ITA, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou que a empresa preste atendimento integral a todos os clientes lesados – o que não vem acontecendo. A aérea deverá comunicar todos os passageiros, individualmente, sobre cancelamentos de voos, reacomodações e também garantir o reembolso das passagens aéreas comercializadas. 

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Passageiros de voos cancelos da Itapemirim esperam novas informações na manhã deste sábado, 18, no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Foto: Werther Santana/Estadão

Em nota, a agência reguladora informou que foi comunicada sobre o tema por volta de 18h de sexta-feira. Por sua vez, a agência reguladora recomenda, ainda, que os passageiros com voos previstos a partir deste sábado, não compareçam aos aeroportos antes de contatar a empresa aérea. Além de indicar o contato também fornecido pela empresa, a agência reguladora orientou que os passageiros também recorram ao Consumidor.gov.br – plataforma para reclamações de consumidores e contato com empresas.

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Passageira de voo cancelado da companhia aérea da Itapemirim fala sobre o transtorno causado pela suspensão das atividades da empresa na manhã deste sábado, 18.

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Licença suspensa

Após o anúncio da empresa, a agência reguladora suspendeu a licença da ITA para operar voos. “A segurança das operações aéreas é prioridade da Agência. Devido à paralisação das operações da empresa, a Anac suspendeu o seu Certificado de Operador Aéreo (COA)”, diz a nota da agência. 

O Certificado de Operador Aéreo é o documento que comprova que a empresa foi submetida ao processo de certificação da Anac e tem autorização para realizar as operações pretendidas.

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A companhia aérea tinha 514 voos programados entre a noite desta sexta-feira e o dia 31 de dezembro, segundo o Sistema de Registro de Operações (Siros) da Anac. Cada voo nas aeronaves da empresa tem capacidade para 162 passageiros.

A abrupta interrupção dos serviços da ITA – companhia aérea do grupo Itapemirim –, após poucos meses de atuação, deixou muitos passageiros sem atendimento por diversas horas, gerando confusão no Aeroporto Internacional de Guarulhos. No fim da manhã deste sábado, 18, alguns passageiros chegaram a bloquear a entrada para o embarque doméstico do terminal para chamar a atenção para o problema e tentar remarcação de voos por outra companhia aérea. A polícia chegou a entrar em cena para acalmar os ânimos. O bloqueio foi desmobilizado depois de cerca de dez minutos.

Clientes que compraram passagens da ITA para voar na última sexta, 17, e nestesábado, 18, esperam em Guarulhos por alguma solução. Foto: Werther Santana/Estadão

O grupo, conhecido por sua operação de transporte rodoviário, conseguiu colocar a operação em pé apesar de seu negócio principal, o de transporte rodoviário, estar em recuperação judicial e de muito receio do mercado como um todo. No fim das contas, o problema ficou na mão de passageiros como a encarregada de departamento pessoal Jeane Mendes, de 30 anos, que descobriu às 5h deste sábado que não voaria mais de Guarulhos para Salvador. Ela é uma das pessoas que comprou uma passagem de ida pela ITA, que, segundo ela, custou R$ 491. “Isso é uma tragédia anunciada. Se sabiam que iam falir, por que remarcaram a passagem de uns e fizeram check in de outros?”, questionou.

Já Raimundo Oliveira Gomes, de 44 anos, gastou R$ 1,5 mil em uma passagem de ida e volta para Fortaleza. “Eu ia curtir meus pais por 20 dias.” Como a compra das passagens da ITA foi efetuada por meio de um site de viagens, ele recebeu um e-mail no dia anterior ao seu voo que precisaria ser reagendado. Então, a viagem, que supostamente seria feita às 9h deste sábado, 18, foi antecipada para as 7h. Só que, chegado o momento, ele não conseguiu embarcar. No fim da manhã, ainda esperava uma resolução para seu caso.

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Famílias inteiras também ficaram esperando no saguão. Leone Barbosa, de 33 anos, havia comprado passagens por R$ 3 mil para viajar para Recife com o marido, a irmã, o cunhado e o sobrinho. No fim da manhã, ainda aguardava um desfecho para sua situação (havia chegado a Guarulhos às 6h). "Em nome de Jesus, espero que a gente voe hoje", disse ela, lembrando que já havia tido o prejuízo da viagem de Uber até o aeroporto desde a sua casa, no bairro do Itaim Paulista. 

Por nota, na sexta-feira, a companhia informou que os passageiros com viagens programadas para os próximos dias devem entrar em contato pelo e-mail falecomaita@voeita.com.br. "A companhia irá dedicar o máximo esforço para, em breve, retomar seus voos", diz o comunicado. Aos funcionários, a empresa afirmou  que eles devem procurar o departamento de recursos humanos, a partir de segunda-feira, para mais informações.

Sem assistência

Ao ser comunicada da suspensão da operação da ITA, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou que a empresa preste atendimento integral a todos os clientes lesados – o que não vem acontecendo. A aérea deverá comunicar todos os passageiros, individualmente, sobre cancelamentos de voos, reacomodações e também garantir o reembolso das passagens aéreas comercializadas. 

Passageiros de voos cancelos da Itapemirim esperam novas informações na manhã deste sábado, 18, no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Foto: Werther Santana/Estadão

Em nota, a agência reguladora informou que foi comunicada sobre o tema por volta de 18h de sexta-feira. Por sua vez, a agência reguladora recomenda, ainda, que os passageiros com voos previstos a partir deste sábado, não compareçam aos aeroportos antes de contatar a empresa aérea. Além de indicar o contato também fornecido pela empresa, a agência reguladora orientou que os passageiros também recorram ao Consumidor.gov.br – plataforma para reclamações de consumidores e contato com empresas.

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Após o anúncio da empresa, a agência reguladora suspendeu a licença da ITA para operar voos. “A segurança das operações aéreas é prioridade da Agência. Devido à paralisação das operações da empresa, a Anac suspendeu o seu Certificado de Operador Aéreo (COA)”, diz a nota da agência. 

O Certificado de Operador Aéreo é o documento que comprova que a empresa foi submetida ao processo de certificação da Anac e tem autorização para realizar as operações pretendidas.

A companhia aérea tinha 514 voos programados entre a noite desta sexta-feira e o dia 31 de dezembro, segundo o Sistema de Registro de Operações (Siros) da Anac. Cada voo nas aeronaves da empresa tem capacidade para 162 passageiros.

A abrupta interrupção dos serviços da ITA – companhia aérea do grupo Itapemirim –, após poucos meses de atuação, deixou muitos passageiros sem atendimento por diversas horas, gerando confusão no Aeroporto Internacional de Guarulhos. No fim da manhã deste sábado, 18, alguns passageiros chegaram a bloquear a entrada para o embarque doméstico do terminal para chamar a atenção para o problema e tentar remarcação de voos por outra companhia aérea. A polícia chegou a entrar em cena para acalmar os ânimos. O bloqueio foi desmobilizado depois de cerca de dez minutos.

Clientes que compraram passagens da ITA para voar na última sexta, 17, e nestesábado, 18, esperam em Guarulhos por alguma solução. Foto: Werther Santana/Estadão

O grupo, conhecido por sua operação de transporte rodoviário, conseguiu colocar a operação em pé apesar de seu negócio principal, o de transporte rodoviário, estar em recuperação judicial e de muito receio do mercado como um todo. No fim das contas, o problema ficou na mão de passageiros como a encarregada de departamento pessoal Jeane Mendes, de 30 anos, que descobriu às 5h deste sábado que não voaria mais de Guarulhos para Salvador. Ela é uma das pessoas que comprou uma passagem de ida pela ITA, que, segundo ela, custou R$ 491. “Isso é uma tragédia anunciada. Se sabiam que iam falir, por que remarcaram a passagem de uns e fizeram check in de outros?”, questionou.

Já Raimundo Oliveira Gomes, de 44 anos, gastou R$ 1,5 mil em uma passagem de ida e volta para Fortaleza. “Eu ia curtir meus pais por 20 dias.” Como a compra das passagens da ITA foi efetuada por meio de um site de viagens, ele recebeu um e-mail no dia anterior ao seu voo que precisaria ser reagendado. Então, a viagem, que supostamente seria feita às 9h deste sábado, 18, foi antecipada para as 7h. Só que, chegado o momento, ele não conseguiu embarcar. No fim da manhã, ainda esperava uma resolução para seu caso.

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Famílias inteiras também ficaram esperando no saguão. Leone Barbosa, de 33 anos, havia comprado passagens por R$ 3 mil para viajar para Recife com o marido, a irmã, o cunhado e o sobrinho. No fim da manhã, ainda aguardava um desfecho para sua situação (havia chegado a Guarulhos às 6h). "Em nome de Jesus, espero que a gente voe hoje", disse ela, lembrando que já havia tido o prejuízo da viagem de Uber até o aeroporto desde a sua casa, no bairro do Itaim Paulista. 

Por nota, na sexta-feira, a companhia informou que os passageiros com viagens programadas para os próximos dias devem entrar em contato pelo e-mail falecomaita@voeita.com.br. "A companhia irá dedicar o máximo esforço para, em breve, retomar seus voos", diz o comunicado. Aos funcionários, a empresa afirmou  que eles devem procurar o departamento de recursos humanos, a partir de segunda-feira, para mais informações.

Sem assistência

Ao ser comunicada da suspensão da operação da ITA, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou que a empresa preste atendimento integral a todos os clientes lesados – o que não vem acontecendo. A aérea deverá comunicar todos os passageiros, individualmente, sobre cancelamentos de voos, reacomodações e também garantir o reembolso das passagens aéreas comercializadas. 

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Em nota, a agência reguladora informou que foi comunicada sobre o tema por volta de 18h de sexta-feira. Por sua vez, a agência reguladora recomenda, ainda, que os passageiros com voos previstos a partir deste sábado, não compareçam aos aeroportos antes de contatar a empresa aérea. Além de indicar o contato também fornecido pela empresa, a agência reguladora orientou que os passageiros também recorram ao Consumidor.gov.br – plataforma para reclamações de consumidores e contato com empresas.

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A companhia aérea tinha 514 voos programados entre a noite desta sexta-feira e o dia 31 de dezembro, segundo o Sistema de Registro de Operações (Siros) da Anac. Cada voo nas aeronaves da empresa tem capacidade para 162 passageiros.

A abrupta interrupção dos serviços da ITA – companhia aérea do grupo Itapemirim –, após poucos meses de atuação, deixou muitos passageiros sem atendimento por diversas horas, gerando confusão no Aeroporto Internacional de Guarulhos. No fim da manhã deste sábado, 18, alguns passageiros chegaram a bloquear a entrada para o embarque doméstico do terminal para chamar a atenção para o problema e tentar remarcação de voos por outra companhia aérea. A polícia chegou a entrar em cena para acalmar os ânimos. O bloqueio foi desmobilizado depois de cerca de dez minutos.

Clientes que compraram passagens da ITA para voar na última sexta, 17, e nestesábado, 18, esperam em Guarulhos por alguma solução. Foto: Werther Santana/Estadão

O grupo, conhecido por sua operação de transporte rodoviário, conseguiu colocar a operação em pé apesar de seu negócio principal, o de transporte rodoviário, estar em recuperação judicial e de muito receio do mercado como um todo. No fim das contas, o problema ficou na mão de passageiros como a encarregada de departamento pessoal Jeane Mendes, de 30 anos, que descobriu às 5h deste sábado que não voaria mais de Guarulhos para Salvador. Ela é uma das pessoas que comprou uma passagem de ida pela ITA, que, segundo ela, custou R$ 491. “Isso é uma tragédia anunciada. Se sabiam que iam falir, por que remarcaram a passagem de uns e fizeram check in de outros?”, questionou.

Já Raimundo Oliveira Gomes, de 44 anos, gastou R$ 1,5 mil em uma passagem de ida e volta para Fortaleza. “Eu ia curtir meus pais por 20 dias.” Como a compra das passagens da ITA foi efetuada por meio de um site de viagens, ele recebeu um e-mail no dia anterior ao seu voo que precisaria ser reagendado. Então, a viagem, que supostamente seria feita às 9h deste sábado, 18, foi antecipada para as 7h. Só que, chegado o momento, ele não conseguiu embarcar. No fim da manhã, ainda esperava uma resolução para seu caso.

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Famílias inteiras também ficaram esperando no saguão. Leone Barbosa, de 33 anos, havia comprado passagens por R$ 3 mil para viajar para Recife com o marido, a irmã, o cunhado e o sobrinho. No fim da manhã, ainda aguardava um desfecho para sua situação (havia chegado a Guarulhos às 6h). "Em nome de Jesus, espero que a gente voe hoje", disse ela, lembrando que já havia tido o prejuízo da viagem de Uber até o aeroporto desde a sua casa, no bairro do Itaim Paulista. 

Por nota, na sexta-feira, a companhia informou que os passageiros com viagens programadas para os próximos dias devem entrar em contato pelo e-mail falecomaita@voeita.com.br. "A companhia irá dedicar o máximo esforço para, em breve, retomar seus voos", diz o comunicado. Aos funcionários, a empresa afirmou  que eles devem procurar o departamento de recursos humanos, a partir de segunda-feira, para mais informações.

Sem assistência

Ao ser comunicada da suspensão da operação da ITA, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou que a empresa preste atendimento integral a todos os clientes lesados – o que não vem acontecendo. A aérea deverá comunicar todos os passageiros, individualmente, sobre cancelamentos de voos, reacomodações e também garantir o reembolso das passagens aéreas comercializadas. 

Passageiros de voos cancelos da Itapemirim esperam novas informações na manhã deste sábado, 18, no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Foto: Werther Santana/Estadão

Em nota, a agência reguladora informou que foi comunicada sobre o tema por volta de 18h de sexta-feira. Por sua vez, a agência reguladora recomenda, ainda, que os passageiros com voos previstos a partir deste sábado, não compareçam aos aeroportos antes de contatar a empresa aérea. Além de indicar o contato também fornecido pela empresa, a agência reguladora orientou que os passageiros também recorram ao Consumidor.gov.br – plataforma para reclamações de consumidores e contato com empresas.

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Passageira de voo cancelado da companhia aérea da Itapemirim fala sobre o transtorno causado pela suspensão das atividades da empresa na manhã deste sábado, 18.

Licença suspensa

Após o anúncio da empresa, a agência reguladora suspendeu a licença da ITA para operar voos. “A segurança das operações aéreas é prioridade da Agência. Devido à paralisação das operações da empresa, a Anac suspendeu o seu Certificado de Operador Aéreo (COA)”, diz a nota da agência. 

O Certificado de Operador Aéreo é o documento que comprova que a empresa foi submetida ao processo de certificação da Anac e tem autorização para realizar as operações pretendidas.

A companhia aérea tinha 514 voos programados entre a noite desta sexta-feira e o dia 31 de dezembro, segundo o Sistema de Registro de Operações (Siros) da Anac. Cada voo nas aeronaves da empresa tem capacidade para 162 passageiros.

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