Itaú terá Pix por aproximação em outubro, com maquininha da Rede e carteira digital


Cliente poderá fazer pagamento aproximando o celular da maquininha, assim como já é feito com os cartões; banco estima que o tempo da operação cairá de 36 segundos para seis

Por Matheus Piovesana
Atualização:

O Itaú Unibanco vai oferecer o chamado Pix por aproximação a partir de outubro. Dentro de cerca de dois meses, as maquininhas da Rede, credenciadora que pertence ao banco, passarão a aceitar a modalidade e os clientes pessoas físicas poderão cadastrar o Pix do Itaú em carteiras digitais como as da Apple e do Google, as mesmas em que podem, hoje, incluir cartões de crédito e débito.

O cliente poderá pagar com Pix aproximando o celular da maquininha, assim como já faz com os cartões. Ao dispensar as telas de autenticação necessárias pelo mecanismo atual, o pagamento ficará mais rápido: o banco estima que o tempo para pagar no mundo físico com Pix cairá de 36 segundos para seis.

O caminho para o Pix por aproximação foi aberto no início de julho pelo Banco Central e pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), com a publicação de novas regras para operações de pagamento através do Open Finance que permitirão reduzir as etapas que o cliente tem de percorrer para pagar com Pix.

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“Apesar do forte crescimento do uso do Pix pelos consumidores, há um potencial ainda maior nas transações de compra físicas, com o consumidor indo ao estabelecimento comercial”, afirma ao Estadão/Broadcast o diretor de Pagamentos para Pessoa Jurídica do Itaú, Angelo Russomanno. Na visão da instituição, essa mudança vai impulsionar o uso do Pix pelos clientes no comércio físico.

O Pix é encarado pelo Itaú como uma arma importante na fidelização dos clientes Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Pix é o meio de pagamento mais utilizado do País, com 5,3 trilhões de operações somente em junho, de acordo com o BC. No entanto, o brasileiro ainda prefere pagar no restaurante ou supermercado usando o cartão porque o Pix exige entrar no aplicativo do banco, o que demora mais.

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Nos cartões, o pagamento por aproximação virou queridinho justamente por dispensar a senha e levar apenas alguns segundos para ser concluído. No primeiro trimestre deste ano, respondeu por 58% das transações presenciais com cartões no País, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

Dentro do banco

O Pix é encarado pelo Itaú como uma arma importante na fidelização dos clientes, que os bancos chamam de principalidade. Facilitar o uso do pagamento instantâneo é uma das formas de o banco garantir que, se não fizer tudo dentro de casa, o cliente fará a maior parte de suas operações financeiras na instituição.

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Entre as pessoas físicas, o movimento vem em paralelo à migração de 15 milhões de clientes que não têm conta corrente no banco para um “super app”, que agregará todos os produtos e serviços do Itaú em um único espaço para buscar “convencer” esse contingente a ampliar o relacionamento.

“O Pix por aproximação impacta numa principalidade que julgamos ser muito relevante, que é a nossa busca por uma relação com o cliente”, diz o diretor de Pagamentos para Pessoas Físicas do banco, Mario Miguel.

No caso das empresas, a lógica é similar: concentrar o máximo possível de transações de pagamento e recebimento destes clientes. A integração da Rede ao Itaú, concluída no ano passado, é parte do esforço, e fez a companhia conquistar a liderança do mercado de maquininhas, ultrapassando a rival Cielo.

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“Quem concentra as transações e faz a gestão de caixa tem a principalidade, o relacionamento e o conhecimento do fluxo”, afirma Russomanno. “A agenda de pagamentos e recebimentos é estratégica.” O desenvolvimento do Pix por aproximação pelo conglomerado foi um esforço conjunto entre a Rede e o Itaú.

Em todos os espaços

Especialistas apontam que evoluções como a do Pix por aproximação podem fazer com que o sistema ganhe ainda mais território perante os cartões. No débito, os efeitos são mais visíveis: as transações com a modalidade caíram 0,4% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 241,2 bilhões, de acordo com a Abecs. O crédito cresceu 14,4%, para R$ 635,2 bilhões.

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Líder na emissão de cartões no País, o Itaú afirma que precisa ter todas as alternativas em suas prateleiras, para atender à demanda da base. “O nosso papel é ter as soluções disponíveis, para o cliente optar pela que fizer mais sentido para ele”, diz Miguel.

A evolução dos empréstimos via Pix pode gerar alguma canibalização no cartão de crédito, mas não de forma completa. O Itaú já permite que clientes pessoas físicas e jurídicas parcelem com o Pix, e uma das possibilidades é utilizar o limite existente do cartão de crédito. Também é possível optar pelo limite de cheque especial, também pré-aprovado.

O Itaú Unibanco vai oferecer o chamado Pix por aproximação a partir de outubro. Dentro de cerca de dois meses, as maquininhas da Rede, credenciadora que pertence ao banco, passarão a aceitar a modalidade e os clientes pessoas físicas poderão cadastrar o Pix do Itaú em carteiras digitais como as da Apple e do Google, as mesmas em que podem, hoje, incluir cartões de crédito e débito.

O cliente poderá pagar com Pix aproximando o celular da maquininha, assim como já faz com os cartões. Ao dispensar as telas de autenticação necessárias pelo mecanismo atual, o pagamento ficará mais rápido: o banco estima que o tempo para pagar no mundo físico com Pix cairá de 36 segundos para seis.

O caminho para o Pix por aproximação foi aberto no início de julho pelo Banco Central e pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), com a publicação de novas regras para operações de pagamento através do Open Finance que permitirão reduzir as etapas que o cliente tem de percorrer para pagar com Pix.

“Apesar do forte crescimento do uso do Pix pelos consumidores, há um potencial ainda maior nas transações de compra físicas, com o consumidor indo ao estabelecimento comercial”, afirma ao Estadão/Broadcast o diretor de Pagamentos para Pessoa Jurídica do Itaú, Angelo Russomanno. Na visão da instituição, essa mudança vai impulsionar o uso do Pix pelos clientes no comércio físico.

O Pix é encarado pelo Itaú como uma arma importante na fidelização dos clientes Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Pix é o meio de pagamento mais utilizado do País, com 5,3 trilhões de operações somente em junho, de acordo com o BC. No entanto, o brasileiro ainda prefere pagar no restaurante ou supermercado usando o cartão porque o Pix exige entrar no aplicativo do banco, o que demora mais.

Nos cartões, o pagamento por aproximação virou queridinho justamente por dispensar a senha e levar apenas alguns segundos para ser concluído. No primeiro trimestre deste ano, respondeu por 58% das transações presenciais com cartões no País, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

Dentro do banco

O Pix é encarado pelo Itaú como uma arma importante na fidelização dos clientes, que os bancos chamam de principalidade. Facilitar o uso do pagamento instantâneo é uma das formas de o banco garantir que, se não fizer tudo dentro de casa, o cliente fará a maior parte de suas operações financeiras na instituição.

Entre as pessoas físicas, o movimento vem em paralelo à migração de 15 milhões de clientes que não têm conta corrente no banco para um “super app”, que agregará todos os produtos e serviços do Itaú em um único espaço para buscar “convencer” esse contingente a ampliar o relacionamento.

“O Pix por aproximação impacta numa principalidade que julgamos ser muito relevante, que é a nossa busca por uma relação com o cliente”, diz o diretor de Pagamentos para Pessoas Físicas do banco, Mario Miguel.

No caso das empresas, a lógica é similar: concentrar o máximo possível de transações de pagamento e recebimento destes clientes. A integração da Rede ao Itaú, concluída no ano passado, é parte do esforço, e fez a companhia conquistar a liderança do mercado de maquininhas, ultrapassando a rival Cielo.

“Quem concentra as transações e faz a gestão de caixa tem a principalidade, o relacionamento e o conhecimento do fluxo”, afirma Russomanno. “A agenda de pagamentos e recebimentos é estratégica.” O desenvolvimento do Pix por aproximação pelo conglomerado foi um esforço conjunto entre a Rede e o Itaú.

Em todos os espaços

Especialistas apontam que evoluções como a do Pix por aproximação podem fazer com que o sistema ganhe ainda mais território perante os cartões. No débito, os efeitos são mais visíveis: as transações com a modalidade caíram 0,4% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 241,2 bilhões, de acordo com a Abecs. O crédito cresceu 14,4%, para R$ 635,2 bilhões.

Líder na emissão de cartões no País, o Itaú afirma que precisa ter todas as alternativas em suas prateleiras, para atender à demanda da base. “O nosso papel é ter as soluções disponíveis, para o cliente optar pela que fizer mais sentido para ele”, diz Miguel.

A evolução dos empréstimos via Pix pode gerar alguma canibalização no cartão de crédito, mas não de forma completa. O Itaú já permite que clientes pessoas físicas e jurídicas parcelem com o Pix, e uma das possibilidades é utilizar o limite existente do cartão de crédito. Também é possível optar pelo limite de cheque especial, também pré-aprovado.

O Itaú Unibanco vai oferecer o chamado Pix por aproximação a partir de outubro. Dentro de cerca de dois meses, as maquininhas da Rede, credenciadora que pertence ao banco, passarão a aceitar a modalidade e os clientes pessoas físicas poderão cadastrar o Pix do Itaú em carteiras digitais como as da Apple e do Google, as mesmas em que podem, hoje, incluir cartões de crédito e débito.

O cliente poderá pagar com Pix aproximando o celular da maquininha, assim como já faz com os cartões. Ao dispensar as telas de autenticação necessárias pelo mecanismo atual, o pagamento ficará mais rápido: o banco estima que o tempo para pagar no mundo físico com Pix cairá de 36 segundos para seis.

O caminho para o Pix por aproximação foi aberto no início de julho pelo Banco Central e pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), com a publicação de novas regras para operações de pagamento através do Open Finance que permitirão reduzir as etapas que o cliente tem de percorrer para pagar com Pix.

“Apesar do forte crescimento do uso do Pix pelos consumidores, há um potencial ainda maior nas transações de compra físicas, com o consumidor indo ao estabelecimento comercial”, afirma ao Estadão/Broadcast o diretor de Pagamentos para Pessoa Jurídica do Itaú, Angelo Russomanno. Na visão da instituição, essa mudança vai impulsionar o uso do Pix pelos clientes no comércio físico.

O Pix é encarado pelo Itaú como uma arma importante na fidelização dos clientes Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Pix é o meio de pagamento mais utilizado do País, com 5,3 trilhões de operações somente em junho, de acordo com o BC. No entanto, o brasileiro ainda prefere pagar no restaurante ou supermercado usando o cartão porque o Pix exige entrar no aplicativo do banco, o que demora mais.

Nos cartões, o pagamento por aproximação virou queridinho justamente por dispensar a senha e levar apenas alguns segundos para ser concluído. No primeiro trimestre deste ano, respondeu por 58% das transações presenciais com cartões no País, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

Dentro do banco

O Pix é encarado pelo Itaú como uma arma importante na fidelização dos clientes, que os bancos chamam de principalidade. Facilitar o uso do pagamento instantâneo é uma das formas de o banco garantir que, se não fizer tudo dentro de casa, o cliente fará a maior parte de suas operações financeiras na instituição.

Entre as pessoas físicas, o movimento vem em paralelo à migração de 15 milhões de clientes que não têm conta corrente no banco para um “super app”, que agregará todos os produtos e serviços do Itaú em um único espaço para buscar “convencer” esse contingente a ampliar o relacionamento.

“O Pix por aproximação impacta numa principalidade que julgamos ser muito relevante, que é a nossa busca por uma relação com o cliente”, diz o diretor de Pagamentos para Pessoas Físicas do banco, Mario Miguel.

No caso das empresas, a lógica é similar: concentrar o máximo possível de transações de pagamento e recebimento destes clientes. A integração da Rede ao Itaú, concluída no ano passado, é parte do esforço, e fez a companhia conquistar a liderança do mercado de maquininhas, ultrapassando a rival Cielo.

“Quem concentra as transações e faz a gestão de caixa tem a principalidade, o relacionamento e o conhecimento do fluxo”, afirma Russomanno. “A agenda de pagamentos e recebimentos é estratégica.” O desenvolvimento do Pix por aproximação pelo conglomerado foi um esforço conjunto entre a Rede e o Itaú.

Em todos os espaços

Especialistas apontam que evoluções como a do Pix por aproximação podem fazer com que o sistema ganhe ainda mais território perante os cartões. No débito, os efeitos são mais visíveis: as transações com a modalidade caíram 0,4% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 241,2 bilhões, de acordo com a Abecs. O crédito cresceu 14,4%, para R$ 635,2 bilhões.

Líder na emissão de cartões no País, o Itaú afirma que precisa ter todas as alternativas em suas prateleiras, para atender à demanda da base. “O nosso papel é ter as soluções disponíveis, para o cliente optar pela que fizer mais sentido para ele”, diz Miguel.

A evolução dos empréstimos via Pix pode gerar alguma canibalização no cartão de crédito, mas não de forma completa. O Itaú já permite que clientes pessoas físicas e jurídicas parcelem com o Pix, e uma das possibilidades é utilizar o limite existente do cartão de crédito. Também é possível optar pelo limite de cheque especial, também pré-aprovado.

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