Inglesa JCB investirá meio bilhão de reais para dobrar de tamanho no Brasil em cinco anos


Fabricante de máquinas da linha amarela anuncia investimento em sua fábrica de Sorocaba, no interior de São Paulo; meta é atingir produção de 10 mil unidades ao ano até o final da década

Por Ivo Ribeiro

Terceira no ranking mundial de fabricantes de máquinas da linha amarela, a companhia inglesa JCB, que está no Brasil desde 2001, vislumbra um cenário promissor para expandir seus negócios no País até o final da década. Com atuação na América Latina, a subsidiária brasileira anunciou nesta sexta-feira, 14, que vai investir R$ 500 milhões em cinco anos na região para dobrar de tamanho.

“É um dos maiores investimentos que estamos fazendo em nossas operações na região; acabamos de investir R$ 120 milhões de um programa de 2021”, diz Adriano Merigli, presidente da JCB na América Latina, no cargo desde fevereiro de 2023. Ele trouxe para a empresa a experiência de 29 anos de carreira na sueca Volvo, passando pelos negócios de caminhões, máquinas e financeiro.

O objetivo é elevar a produção de 5 mil para 10 mil máquinas no período, informa o executivo. O mercado brasileiro para linha amarela, no ano passado, foi de 31 mil unidades, e a previsão é crescer 5% em 2024. A vendas da JCB no Brasil representam 70% do total da região, e essa participação deverá ser mantida. “O México está bem, vemos perspectivas de melhoria na Argentina e em outros países, como Chile e Colômbia”, diz Merigli.

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O plano prevê que a maior parte do dinheiro, R$ 360 milhões, será usada na expansão de suas operações. Desse valor, R$ 150 milhões serão aplicados na modernizada da fábrica localizada em Sorocaba (SP), a 90 km da capital paulista. Para desenvolver novos produtos e nacionalizar alguns equipamentos, R$ 50 milhões. Na rede de distribuição, hoje com 70 filiais, serão gastos mais R$ 50 milhões.

JCB lidera vendas de retroescavadeiras no Brasil, segundo a empresa Foto: JCB via Facebook

“Vemos uma grande oportunidade para dobrar de tamanho, manter a participação de mercado e elevar as vendas de alguns produtos”, afirma Merigli. O carro-chefe da empresa no País é a retroescavadeira, máquina desenvolvida pela JCB em 1953. A empresa lançou também o manipulador telescópico.

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“Esse é o terceiro ciclo da companhia no Brasil, que busca se consolidar e ganhar participação de mercado em algumas máquinas, como escavadeiras e pás carregadeiras”, afirma. A fábrica de Sorocaba, onde são fabricados componentes e peças e são montadas as máquinas, foi erguida em 2012.

Merigli explica que o cliente da JCB, por exemplo, de Mato Grosso, recebe o equipamento pronto para operar. A empresa atua com 30 tipos de máquinas, dos quais seis modelos ainda são importados devido à falta de escala local para fabricação. São importados de unidades da Inglaterra, Índia e EUA.

No Brasil, a JCB concorre com as americanas Caterpillar e John Deere, a chinesa XCMG, a japonesa Komatsu e a italiana Case New Holland. Segundo o executivo, a fabricante é líder de vendas de retroescavadeiras, cuja família de produtos responde por um terço do mercado nacional. “O foco do nosso investimento é na linha de máquinas pesadas (pás carregadeiras e escavadeiras), segmentos onde temos participação de 5% cada um”, diz o executivo.

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Os grandes mercados de atuação da empresa são a construção pesada (40%), o agronegócio (25%) e empresas de locação de equipamentos (20%), além de vendas para os segmentos florestal e industrial e para o governo (em licitações de prefeituras, estados e ministérios).

A JCB prevê crescimento de vendas de 10% neste ano, atingindo cerca de 3,8 mil máquinas no mercado brasileiro. “Há obras de infraestrutura, como rodovias, e o mercado de locação firme, já respondendo por 20%”, ressalta Merigli. No ano passado, o segundo melhor da companhia, foram comercializadas 2,5 mil máquinas.

Sobre a decisão de investir meio bilhão de reais no país, numa hora em que a economia mostra alguns solavancos e o agronegócio vive uma queda de preços dos grãos, o executivo afirma que o grupo britânico toma decisões de longo prazo. “Já vivemos vários ciclos de altos e baixos na América Latina”, comenta. O investimento será bancado com capital da própria JCB.

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Geração de máquinas elétricas

Merigli informa que a companhia está testando máquinas de pequeno porte elétricas no Brasil. “Estamos prontos para trazer ao País.” Na Europa, diz, já existem mais de mil máquinas em operação, em linha com o conceito de descarbonização mundial, partindo para a eletrificação de equipamentos menores.

Para os equipamentos de maior porte, a JCB decidiu optar pelo motor a combustão interna a hidrogênio. Segundo informa, já há 78 modelos de máquinas em validação na Inglaterra com esse tipo de combustível. “Para ganhar escala de produção teremos de contar com infraestrutura de produção e fornecimento do hidrogênio.”

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De controle familiar e 78 anos de fundação, a JCB fabrica 300 modelos de máquinas em suas 24 unidades industriais espalhadas em quatro países — 15 na Inglaterra, sete na Índia, onde tem 70% de participação de marcado, uma nos EUA e uma no Brasil.

Em San Antonio, no Texas, a empresa está montando sua segunda fábrica, com investimento de US$ 500 milhões (R$ 2,7 bilhões ao câmbio atual). Essa unidade fabril só será menor que a da sede da JCB, que fica em Rocester, no Reino Unido.

Terceira no ranking mundial de fabricantes de máquinas da linha amarela, a companhia inglesa JCB, que está no Brasil desde 2001, vislumbra um cenário promissor para expandir seus negócios no País até o final da década. Com atuação na América Latina, a subsidiária brasileira anunciou nesta sexta-feira, 14, que vai investir R$ 500 milhões em cinco anos na região para dobrar de tamanho.

“É um dos maiores investimentos que estamos fazendo em nossas operações na região; acabamos de investir R$ 120 milhões de um programa de 2021”, diz Adriano Merigli, presidente da JCB na América Latina, no cargo desde fevereiro de 2023. Ele trouxe para a empresa a experiência de 29 anos de carreira na sueca Volvo, passando pelos negócios de caminhões, máquinas e financeiro.

O objetivo é elevar a produção de 5 mil para 10 mil máquinas no período, informa o executivo. O mercado brasileiro para linha amarela, no ano passado, foi de 31 mil unidades, e a previsão é crescer 5% em 2024. A vendas da JCB no Brasil representam 70% do total da região, e essa participação deverá ser mantida. “O México está bem, vemos perspectivas de melhoria na Argentina e em outros países, como Chile e Colômbia”, diz Merigli.

O plano prevê que a maior parte do dinheiro, R$ 360 milhões, será usada na expansão de suas operações. Desse valor, R$ 150 milhões serão aplicados na modernizada da fábrica localizada em Sorocaba (SP), a 90 km da capital paulista. Para desenvolver novos produtos e nacionalizar alguns equipamentos, R$ 50 milhões. Na rede de distribuição, hoje com 70 filiais, serão gastos mais R$ 50 milhões.

JCB lidera vendas de retroescavadeiras no Brasil, segundo a empresa Foto: JCB via Facebook

“Vemos uma grande oportunidade para dobrar de tamanho, manter a participação de mercado e elevar as vendas de alguns produtos”, afirma Merigli. O carro-chefe da empresa no País é a retroescavadeira, máquina desenvolvida pela JCB em 1953. A empresa lançou também o manipulador telescópico.

“Esse é o terceiro ciclo da companhia no Brasil, que busca se consolidar e ganhar participação de mercado em algumas máquinas, como escavadeiras e pás carregadeiras”, afirma. A fábrica de Sorocaba, onde são fabricados componentes e peças e são montadas as máquinas, foi erguida em 2012.

Merigli explica que o cliente da JCB, por exemplo, de Mato Grosso, recebe o equipamento pronto para operar. A empresa atua com 30 tipos de máquinas, dos quais seis modelos ainda são importados devido à falta de escala local para fabricação. São importados de unidades da Inglaterra, Índia e EUA.

No Brasil, a JCB concorre com as americanas Caterpillar e John Deere, a chinesa XCMG, a japonesa Komatsu e a italiana Case New Holland. Segundo o executivo, a fabricante é líder de vendas de retroescavadeiras, cuja família de produtos responde por um terço do mercado nacional. “O foco do nosso investimento é na linha de máquinas pesadas (pás carregadeiras e escavadeiras), segmentos onde temos participação de 5% cada um”, diz o executivo.

Os grandes mercados de atuação da empresa são a construção pesada (40%), o agronegócio (25%) e empresas de locação de equipamentos (20%), além de vendas para os segmentos florestal e industrial e para o governo (em licitações de prefeituras, estados e ministérios).

A JCB prevê crescimento de vendas de 10% neste ano, atingindo cerca de 3,8 mil máquinas no mercado brasileiro. “Há obras de infraestrutura, como rodovias, e o mercado de locação firme, já respondendo por 20%”, ressalta Merigli. No ano passado, o segundo melhor da companhia, foram comercializadas 2,5 mil máquinas.

Sobre a decisão de investir meio bilhão de reais no país, numa hora em que a economia mostra alguns solavancos e o agronegócio vive uma queda de preços dos grãos, o executivo afirma que o grupo britânico toma decisões de longo prazo. “Já vivemos vários ciclos de altos e baixos na América Latina”, comenta. O investimento será bancado com capital da própria JCB.

Geração de máquinas elétricas

Merigli informa que a companhia está testando máquinas de pequeno porte elétricas no Brasil. “Estamos prontos para trazer ao País.” Na Europa, diz, já existem mais de mil máquinas em operação, em linha com o conceito de descarbonização mundial, partindo para a eletrificação de equipamentos menores.

Para os equipamentos de maior porte, a JCB decidiu optar pelo motor a combustão interna a hidrogênio. Segundo informa, já há 78 modelos de máquinas em validação na Inglaterra com esse tipo de combustível. “Para ganhar escala de produção teremos de contar com infraestrutura de produção e fornecimento do hidrogênio.”

De controle familiar e 78 anos de fundação, a JCB fabrica 300 modelos de máquinas em suas 24 unidades industriais espalhadas em quatro países — 15 na Inglaterra, sete na Índia, onde tem 70% de participação de marcado, uma nos EUA e uma no Brasil.

Em San Antonio, no Texas, a empresa está montando sua segunda fábrica, com investimento de US$ 500 milhões (R$ 2,7 bilhões ao câmbio atual). Essa unidade fabril só será menor que a da sede da JCB, que fica em Rocester, no Reino Unido.

Terceira no ranking mundial de fabricantes de máquinas da linha amarela, a companhia inglesa JCB, que está no Brasil desde 2001, vislumbra um cenário promissor para expandir seus negócios no País até o final da década. Com atuação na América Latina, a subsidiária brasileira anunciou nesta sexta-feira, 14, que vai investir R$ 500 milhões em cinco anos na região para dobrar de tamanho.

“É um dos maiores investimentos que estamos fazendo em nossas operações na região; acabamos de investir R$ 120 milhões de um programa de 2021”, diz Adriano Merigli, presidente da JCB na América Latina, no cargo desde fevereiro de 2023. Ele trouxe para a empresa a experiência de 29 anos de carreira na sueca Volvo, passando pelos negócios de caminhões, máquinas e financeiro.

O objetivo é elevar a produção de 5 mil para 10 mil máquinas no período, informa o executivo. O mercado brasileiro para linha amarela, no ano passado, foi de 31 mil unidades, e a previsão é crescer 5% em 2024. A vendas da JCB no Brasil representam 70% do total da região, e essa participação deverá ser mantida. “O México está bem, vemos perspectivas de melhoria na Argentina e em outros países, como Chile e Colômbia”, diz Merigli.

O plano prevê que a maior parte do dinheiro, R$ 360 milhões, será usada na expansão de suas operações. Desse valor, R$ 150 milhões serão aplicados na modernizada da fábrica localizada em Sorocaba (SP), a 90 km da capital paulista. Para desenvolver novos produtos e nacionalizar alguns equipamentos, R$ 50 milhões. Na rede de distribuição, hoje com 70 filiais, serão gastos mais R$ 50 milhões.

JCB lidera vendas de retroescavadeiras no Brasil, segundo a empresa Foto: JCB via Facebook

“Vemos uma grande oportunidade para dobrar de tamanho, manter a participação de mercado e elevar as vendas de alguns produtos”, afirma Merigli. O carro-chefe da empresa no País é a retroescavadeira, máquina desenvolvida pela JCB em 1953. A empresa lançou também o manipulador telescópico.

“Esse é o terceiro ciclo da companhia no Brasil, que busca se consolidar e ganhar participação de mercado em algumas máquinas, como escavadeiras e pás carregadeiras”, afirma. A fábrica de Sorocaba, onde são fabricados componentes e peças e são montadas as máquinas, foi erguida em 2012.

Merigli explica que o cliente da JCB, por exemplo, de Mato Grosso, recebe o equipamento pronto para operar. A empresa atua com 30 tipos de máquinas, dos quais seis modelos ainda são importados devido à falta de escala local para fabricação. São importados de unidades da Inglaterra, Índia e EUA.

No Brasil, a JCB concorre com as americanas Caterpillar e John Deere, a chinesa XCMG, a japonesa Komatsu e a italiana Case New Holland. Segundo o executivo, a fabricante é líder de vendas de retroescavadeiras, cuja família de produtos responde por um terço do mercado nacional. “O foco do nosso investimento é na linha de máquinas pesadas (pás carregadeiras e escavadeiras), segmentos onde temos participação de 5% cada um”, diz o executivo.

Os grandes mercados de atuação da empresa são a construção pesada (40%), o agronegócio (25%) e empresas de locação de equipamentos (20%), além de vendas para os segmentos florestal e industrial e para o governo (em licitações de prefeituras, estados e ministérios).

A JCB prevê crescimento de vendas de 10% neste ano, atingindo cerca de 3,8 mil máquinas no mercado brasileiro. “Há obras de infraestrutura, como rodovias, e o mercado de locação firme, já respondendo por 20%”, ressalta Merigli. No ano passado, o segundo melhor da companhia, foram comercializadas 2,5 mil máquinas.

Sobre a decisão de investir meio bilhão de reais no país, numa hora em que a economia mostra alguns solavancos e o agronegócio vive uma queda de preços dos grãos, o executivo afirma que o grupo britânico toma decisões de longo prazo. “Já vivemos vários ciclos de altos e baixos na América Latina”, comenta. O investimento será bancado com capital da própria JCB.

Geração de máquinas elétricas

Merigli informa que a companhia está testando máquinas de pequeno porte elétricas no Brasil. “Estamos prontos para trazer ao País.” Na Europa, diz, já existem mais de mil máquinas em operação, em linha com o conceito de descarbonização mundial, partindo para a eletrificação de equipamentos menores.

Para os equipamentos de maior porte, a JCB decidiu optar pelo motor a combustão interna a hidrogênio. Segundo informa, já há 78 modelos de máquinas em validação na Inglaterra com esse tipo de combustível. “Para ganhar escala de produção teremos de contar com infraestrutura de produção e fornecimento do hidrogênio.”

De controle familiar e 78 anos de fundação, a JCB fabrica 300 modelos de máquinas em suas 24 unidades industriais espalhadas em quatro países — 15 na Inglaterra, sete na Índia, onde tem 70% de participação de marcado, uma nos EUA e uma no Brasil.

Em San Antonio, no Texas, a empresa está montando sua segunda fábrica, com investimento de US$ 500 milhões (R$ 2,7 bilhões ao câmbio atual). Essa unidade fabril só será menor que a da sede da JCB, que fica em Rocester, no Reino Unido.

Terceira no ranking mundial de fabricantes de máquinas da linha amarela, a companhia inglesa JCB, que está no Brasil desde 2001, vislumbra um cenário promissor para expandir seus negócios no País até o final da década. Com atuação na América Latina, a subsidiária brasileira anunciou nesta sexta-feira, 14, que vai investir R$ 500 milhões em cinco anos na região para dobrar de tamanho.

“É um dos maiores investimentos que estamos fazendo em nossas operações na região; acabamos de investir R$ 120 milhões de um programa de 2021”, diz Adriano Merigli, presidente da JCB na América Latina, no cargo desde fevereiro de 2023. Ele trouxe para a empresa a experiência de 29 anos de carreira na sueca Volvo, passando pelos negócios de caminhões, máquinas e financeiro.

O objetivo é elevar a produção de 5 mil para 10 mil máquinas no período, informa o executivo. O mercado brasileiro para linha amarela, no ano passado, foi de 31 mil unidades, e a previsão é crescer 5% em 2024. A vendas da JCB no Brasil representam 70% do total da região, e essa participação deverá ser mantida. “O México está bem, vemos perspectivas de melhoria na Argentina e em outros países, como Chile e Colômbia”, diz Merigli.

O plano prevê que a maior parte do dinheiro, R$ 360 milhões, será usada na expansão de suas operações. Desse valor, R$ 150 milhões serão aplicados na modernizada da fábrica localizada em Sorocaba (SP), a 90 km da capital paulista. Para desenvolver novos produtos e nacionalizar alguns equipamentos, R$ 50 milhões. Na rede de distribuição, hoje com 70 filiais, serão gastos mais R$ 50 milhões.

JCB lidera vendas de retroescavadeiras no Brasil, segundo a empresa Foto: JCB via Facebook

“Vemos uma grande oportunidade para dobrar de tamanho, manter a participação de mercado e elevar as vendas de alguns produtos”, afirma Merigli. O carro-chefe da empresa no País é a retroescavadeira, máquina desenvolvida pela JCB em 1953. A empresa lançou também o manipulador telescópico.

“Esse é o terceiro ciclo da companhia no Brasil, que busca se consolidar e ganhar participação de mercado em algumas máquinas, como escavadeiras e pás carregadeiras”, afirma. A fábrica de Sorocaba, onde são fabricados componentes e peças e são montadas as máquinas, foi erguida em 2012.

Merigli explica que o cliente da JCB, por exemplo, de Mato Grosso, recebe o equipamento pronto para operar. A empresa atua com 30 tipos de máquinas, dos quais seis modelos ainda são importados devido à falta de escala local para fabricação. São importados de unidades da Inglaterra, Índia e EUA.

No Brasil, a JCB concorre com as americanas Caterpillar e John Deere, a chinesa XCMG, a japonesa Komatsu e a italiana Case New Holland. Segundo o executivo, a fabricante é líder de vendas de retroescavadeiras, cuja família de produtos responde por um terço do mercado nacional. “O foco do nosso investimento é na linha de máquinas pesadas (pás carregadeiras e escavadeiras), segmentos onde temos participação de 5% cada um”, diz o executivo.

Os grandes mercados de atuação da empresa são a construção pesada (40%), o agronegócio (25%) e empresas de locação de equipamentos (20%), além de vendas para os segmentos florestal e industrial e para o governo (em licitações de prefeituras, estados e ministérios).

A JCB prevê crescimento de vendas de 10% neste ano, atingindo cerca de 3,8 mil máquinas no mercado brasileiro. “Há obras de infraestrutura, como rodovias, e o mercado de locação firme, já respondendo por 20%”, ressalta Merigli. No ano passado, o segundo melhor da companhia, foram comercializadas 2,5 mil máquinas.

Sobre a decisão de investir meio bilhão de reais no país, numa hora em que a economia mostra alguns solavancos e o agronegócio vive uma queda de preços dos grãos, o executivo afirma que o grupo britânico toma decisões de longo prazo. “Já vivemos vários ciclos de altos e baixos na América Latina”, comenta. O investimento será bancado com capital da própria JCB.

Geração de máquinas elétricas

Merigli informa que a companhia está testando máquinas de pequeno porte elétricas no Brasil. “Estamos prontos para trazer ao País.” Na Europa, diz, já existem mais de mil máquinas em operação, em linha com o conceito de descarbonização mundial, partindo para a eletrificação de equipamentos menores.

Para os equipamentos de maior porte, a JCB decidiu optar pelo motor a combustão interna a hidrogênio. Segundo informa, já há 78 modelos de máquinas em validação na Inglaterra com esse tipo de combustível. “Para ganhar escala de produção teremos de contar com infraestrutura de produção e fornecimento do hidrogênio.”

De controle familiar e 78 anos de fundação, a JCB fabrica 300 modelos de máquinas em suas 24 unidades industriais espalhadas em quatro países — 15 na Inglaterra, sete na Índia, onde tem 70% de participação de marcado, uma nos EUA e uma no Brasil.

Em San Antonio, no Texas, a empresa está montando sua segunda fábrica, com investimento de US$ 500 milhões (R$ 2,7 bilhões ao câmbio atual). Essa unidade fabril só será menor que a da sede da JCB, que fica em Rocester, no Reino Unido.

Terceira no ranking mundial de fabricantes de máquinas da linha amarela, a companhia inglesa JCB, que está no Brasil desde 2001, vislumbra um cenário promissor para expandir seus negócios no País até o final da década. Com atuação na América Latina, a subsidiária brasileira anunciou nesta sexta-feira, 14, que vai investir R$ 500 milhões em cinco anos na região para dobrar de tamanho.

“É um dos maiores investimentos que estamos fazendo em nossas operações na região; acabamos de investir R$ 120 milhões de um programa de 2021”, diz Adriano Merigli, presidente da JCB na América Latina, no cargo desde fevereiro de 2023. Ele trouxe para a empresa a experiência de 29 anos de carreira na sueca Volvo, passando pelos negócios de caminhões, máquinas e financeiro.

O objetivo é elevar a produção de 5 mil para 10 mil máquinas no período, informa o executivo. O mercado brasileiro para linha amarela, no ano passado, foi de 31 mil unidades, e a previsão é crescer 5% em 2024. A vendas da JCB no Brasil representam 70% do total da região, e essa participação deverá ser mantida. “O México está bem, vemos perspectivas de melhoria na Argentina e em outros países, como Chile e Colômbia”, diz Merigli.

O plano prevê que a maior parte do dinheiro, R$ 360 milhões, será usada na expansão de suas operações. Desse valor, R$ 150 milhões serão aplicados na modernizada da fábrica localizada em Sorocaba (SP), a 90 km da capital paulista. Para desenvolver novos produtos e nacionalizar alguns equipamentos, R$ 50 milhões. Na rede de distribuição, hoje com 70 filiais, serão gastos mais R$ 50 milhões.

JCB lidera vendas de retroescavadeiras no Brasil, segundo a empresa Foto: JCB via Facebook

“Vemos uma grande oportunidade para dobrar de tamanho, manter a participação de mercado e elevar as vendas de alguns produtos”, afirma Merigli. O carro-chefe da empresa no País é a retroescavadeira, máquina desenvolvida pela JCB em 1953. A empresa lançou também o manipulador telescópico.

“Esse é o terceiro ciclo da companhia no Brasil, que busca se consolidar e ganhar participação de mercado em algumas máquinas, como escavadeiras e pás carregadeiras”, afirma. A fábrica de Sorocaba, onde são fabricados componentes e peças e são montadas as máquinas, foi erguida em 2012.

Merigli explica que o cliente da JCB, por exemplo, de Mato Grosso, recebe o equipamento pronto para operar. A empresa atua com 30 tipos de máquinas, dos quais seis modelos ainda são importados devido à falta de escala local para fabricação. São importados de unidades da Inglaterra, Índia e EUA.

No Brasil, a JCB concorre com as americanas Caterpillar e John Deere, a chinesa XCMG, a japonesa Komatsu e a italiana Case New Holland. Segundo o executivo, a fabricante é líder de vendas de retroescavadeiras, cuja família de produtos responde por um terço do mercado nacional. “O foco do nosso investimento é na linha de máquinas pesadas (pás carregadeiras e escavadeiras), segmentos onde temos participação de 5% cada um”, diz o executivo.

Os grandes mercados de atuação da empresa são a construção pesada (40%), o agronegócio (25%) e empresas de locação de equipamentos (20%), além de vendas para os segmentos florestal e industrial e para o governo (em licitações de prefeituras, estados e ministérios).

A JCB prevê crescimento de vendas de 10% neste ano, atingindo cerca de 3,8 mil máquinas no mercado brasileiro. “Há obras de infraestrutura, como rodovias, e o mercado de locação firme, já respondendo por 20%”, ressalta Merigli. No ano passado, o segundo melhor da companhia, foram comercializadas 2,5 mil máquinas.

Sobre a decisão de investir meio bilhão de reais no país, numa hora em que a economia mostra alguns solavancos e o agronegócio vive uma queda de preços dos grãos, o executivo afirma que o grupo britânico toma decisões de longo prazo. “Já vivemos vários ciclos de altos e baixos na América Latina”, comenta. O investimento será bancado com capital da própria JCB.

Geração de máquinas elétricas

Merigli informa que a companhia está testando máquinas de pequeno porte elétricas no Brasil. “Estamos prontos para trazer ao País.” Na Europa, diz, já existem mais de mil máquinas em operação, em linha com o conceito de descarbonização mundial, partindo para a eletrificação de equipamentos menores.

Para os equipamentos de maior porte, a JCB decidiu optar pelo motor a combustão interna a hidrogênio. Segundo informa, já há 78 modelos de máquinas em validação na Inglaterra com esse tipo de combustível. “Para ganhar escala de produção teremos de contar com infraestrutura de produção e fornecimento do hidrogênio.”

De controle familiar e 78 anos de fundação, a JCB fabrica 300 modelos de máquinas em suas 24 unidades industriais espalhadas em quatro países — 15 na Inglaterra, sete na Índia, onde tem 70% de participação de marcado, uma nos EUA e uma no Brasil.

Em San Antonio, no Texas, a empresa está montando sua segunda fábrica, com investimento de US$ 500 milhões (R$ 2,7 bilhões ao câmbio atual). Essa unidade fabril só será menor que a da sede da JCB, que fica em Rocester, no Reino Unido.

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