Juros baixos e soluções arquitetônicas inovadoras valorizam imóveis em tempos de pandemia


Coelho da Fonseca espera retomada de investimentos para o segundo semestre. Ambiente específico para higienização será realidade dos novos projetos residenciais, aponta o arquiteto Arthur Casas

Por Coelho da Fonseca

A crise mundial causada pelo novo coronavírus trouxe medo e incertezas para o mercado imobiliário. Mas especialistas em um dos setores mais importantes da economia já começam a respirar aliviados e estão otimistas quanto à alavancada dos negócios neste segundo semestre. “A tendência é de o imóvel se valorizar e não o contrário”, afirma Álvaro Coelho da Fonseca, presidente da Coelho da Fonseca Empreendimentos Imobiliários. “Todo mundo já entendeu, por exemplo, que ninguém saiu vendendo imóvel pela metade do valor por causa da pandemia. Além disso, os juros nunca foram tão baixos”, completa.

Live realizada no dia 18 de junho e transmitida pelas redes sociaisdo Estadão 

Ao lado de Stefan Neuding, vice-presidente da Stan Incorporadora, e Arthur Casas, diretor do Studio Arthur Casas, Fonseca participou da live De Olho no Mercado Imobiliário na Pandemia, promovida pelo Estadão Imóveis, na quinta-feira (18). No encontro, os empresários falaram sobre como a tecnologia contribuiu para a estabilidade do setor, como o investimento em imóveis segue como opção de investimento seguro na crise e sobre as inovações que serão parte do “novo normal” no jeito de morar.

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Nas primeiras semanas da pandemia, o trio de empresários se viu obrigado a desenvolver formas de continuar na ativa sem colocar seus funcionários em risco. Para isso, a ajuda da tecnologia foi essencial. “Foi um sofrimento maior nos empreendimentos novos. Neles, o negócio é receber o cliente no stand de vendas, onde você mostra toda a perspectiva do que ainda está no chão”, contou Fonseca. “Mas com os protocolos de abertura gradual agora, há um bom alento. Reabrimos nossos escritórios para receber público por 4 horas diárias.”

Já no mercado de imóveis usados, os vendedores e corretores recorreram a dinâmicas diferentes, como explicou Fonseca. “Para ficar em um exemplo mais simples, hoje é bastante comum um vendedor mostrar o imóvel para um comprador por meio de uma ligação em vídeo, andando pela casa ou apartamento. O comprador passeia pelos ambientes, tirando suas dúvidas”. Para Casas, esse método de venda veio para ficar porque garante ao comprador uma bela economia de tempo. “O passeio virtual pelo imóvel ajuda a fazer uma triagem antes de sair de casa.”

Neuding afirmou que, mesmo com a pandemia, não houve atrasos nas obras de novos empreendimentos. “Claro que seguimos ao máximo os protocolos de segurança, como distanciamento maior em ambientes como refeitórios e cremalheiras, medição de temperatura na entrada”, explicou.

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O vice-presidente da Stan Incorporadora também é otimista quanto a uma retomada dos negócios neste segundo semestre. “  Estamos vivendo um momento de juros muito baixos, essa semana mesmo tivemos mais um corte de taxa Selic. O imóvel sempre foi um porto seguro, um ativo real de valor agregado”, defendeu Neuding. “Em um cenário de perpetuidade de dois anos de juros baixos e com essa situação da pandemia melhorando, o imóvel tende a ganhar ainda mais força como investimento.”

Hall de higienização

Os novos hábitos de higiene adquiridos durante a pandemia terão reflexos nos lares do futuro. Para Arthur Casas, uma das tendências que vieram para ficar nos novos projetos arquitetônicos é o “mudroom” espécie de hall de entrada pensado para o morador se livrar da sujeira e dos germes da rua, evitando assim contaminação dos outros ambientes. “Nos Estados Unidos essa área geralmente é usada para deixar a bota suja de neve, pendurar bolsas e, quando o lavabo está mais distante, inclui até uma pia”, explica Casas.

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Em tempos de pandemia, o “mudroom” seria o lugar ideal para dar aquele banho de álcool nas compras do supermercado, deixar os sapatos e a máscara usada no mundo exterior. “É um espaço onde a gente deixa a rua para fora. Essa é uma novidade que veio para ficar”, conclui o arquiteto.

A crise mundial causada pelo novo coronavírus trouxe medo e incertezas para o mercado imobiliário. Mas especialistas em um dos setores mais importantes da economia já começam a respirar aliviados e estão otimistas quanto à alavancada dos negócios neste segundo semestre. “A tendência é de o imóvel se valorizar e não o contrário”, afirma Álvaro Coelho da Fonseca, presidente da Coelho da Fonseca Empreendimentos Imobiliários. “Todo mundo já entendeu, por exemplo, que ninguém saiu vendendo imóvel pela metade do valor por causa da pandemia. Além disso, os juros nunca foram tão baixos”, completa.

Live realizada no dia 18 de junho e transmitida pelas redes sociaisdo Estadão 

Ao lado de Stefan Neuding, vice-presidente da Stan Incorporadora, e Arthur Casas, diretor do Studio Arthur Casas, Fonseca participou da live De Olho no Mercado Imobiliário na Pandemia, promovida pelo Estadão Imóveis, na quinta-feira (18). No encontro, os empresários falaram sobre como a tecnologia contribuiu para a estabilidade do setor, como o investimento em imóveis segue como opção de investimento seguro na crise e sobre as inovações que serão parte do “novo normal” no jeito de morar.

Nas primeiras semanas da pandemia, o trio de empresários se viu obrigado a desenvolver formas de continuar na ativa sem colocar seus funcionários em risco. Para isso, a ajuda da tecnologia foi essencial. “Foi um sofrimento maior nos empreendimentos novos. Neles, o negócio é receber o cliente no stand de vendas, onde você mostra toda a perspectiva do que ainda está no chão”, contou Fonseca. “Mas com os protocolos de abertura gradual agora, há um bom alento. Reabrimos nossos escritórios para receber público por 4 horas diárias.”

Já no mercado de imóveis usados, os vendedores e corretores recorreram a dinâmicas diferentes, como explicou Fonseca. “Para ficar em um exemplo mais simples, hoje é bastante comum um vendedor mostrar o imóvel para um comprador por meio de uma ligação em vídeo, andando pela casa ou apartamento. O comprador passeia pelos ambientes, tirando suas dúvidas”. Para Casas, esse método de venda veio para ficar porque garante ao comprador uma bela economia de tempo. “O passeio virtual pelo imóvel ajuda a fazer uma triagem antes de sair de casa.”

Neuding afirmou que, mesmo com a pandemia, não houve atrasos nas obras de novos empreendimentos. “Claro que seguimos ao máximo os protocolos de segurança, como distanciamento maior em ambientes como refeitórios e cremalheiras, medição de temperatura na entrada”, explicou.

O vice-presidente da Stan Incorporadora também é otimista quanto a uma retomada dos negócios neste segundo semestre. “  Estamos vivendo um momento de juros muito baixos, essa semana mesmo tivemos mais um corte de taxa Selic. O imóvel sempre foi um porto seguro, um ativo real de valor agregado”, defendeu Neuding. “Em um cenário de perpetuidade de dois anos de juros baixos e com essa situação da pandemia melhorando, o imóvel tende a ganhar ainda mais força como investimento.”

Hall de higienização

Os novos hábitos de higiene adquiridos durante a pandemia terão reflexos nos lares do futuro. Para Arthur Casas, uma das tendências que vieram para ficar nos novos projetos arquitetônicos é o “mudroom” espécie de hall de entrada pensado para o morador se livrar da sujeira e dos germes da rua, evitando assim contaminação dos outros ambientes. “Nos Estados Unidos essa área geralmente é usada para deixar a bota suja de neve, pendurar bolsas e, quando o lavabo está mais distante, inclui até uma pia”, explica Casas.

Em tempos de pandemia, o “mudroom” seria o lugar ideal para dar aquele banho de álcool nas compras do supermercado, deixar os sapatos e a máscara usada no mundo exterior. “É um espaço onde a gente deixa a rua para fora. Essa é uma novidade que veio para ficar”, conclui o arquiteto.

A crise mundial causada pelo novo coronavírus trouxe medo e incertezas para o mercado imobiliário. Mas especialistas em um dos setores mais importantes da economia já começam a respirar aliviados e estão otimistas quanto à alavancada dos negócios neste segundo semestre. “A tendência é de o imóvel se valorizar e não o contrário”, afirma Álvaro Coelho da Fonseca, presidente da Coelho da Fonseca Empreendimentos Imobiliários. “Todo mundo já entendeu, por exemplo, que ninguém saiu vendendo imóvel pela metade do valor por causa da pandemia. Além disso, os juros nunca foram tão baixos”, completa.

Live realizada no dia 18 de junho e transmitida pelas redes sociaisdo Estadão 

Ao lado de Stefan Neuding, vice-presidente da Stan Incorporadora, e Arthur Casas, diretor do Studio Arthur Casas, Fonseca participou da live De Olho no Mercado Imobiliário na Pandemia, promovida pelo Estadão Imóveis, na quinta-feira (18). No encontro, os empresários falaram sobre como a tecnologia contribuiu para a estabilidade do setor, como o investimento em imóveis segue como opção de investimento seguro na crise e sobre as inovações que serão parte do “novo normal” no jeito de morar.

Nas primeiras semanas da pandemia, o trio de empresários se viu obrigado a desenvolver formas de continuar na ativa sem colocar seus funcionários em risco. Para isso, a ajuda da tecnologia foi essencial. “Foi um sofrimento maior nos empreendimentos novos. Neles, o negócio é receber o cliente no stand de vendas, onde você mostra toda a perspectiva do que ainda está no chão”, contou Fonseca. “Mas com os protocolos de abertura gradual agora, há um bom alento. Reabrimos nossos escritórios para receber público por 4 horas diárias.”

Já no mercado de imóveis usados, os vendedores e corretores recorreram a dinâmicas diferentes, como explicou Fonseca. “Para ficar em um exemplo mais simples, hoje é bastante comum um vendedor mostrar o imóvel para um comprador por meio de uma ligação em vídeo, andando pela casa ou apartamento. O comprador passeia pelos ambientes, tirando suas dúvidas”. Para Casas, esse método de venda veio para ficar porque garante ao comprador uma bela economia de tempo. “O passeio virtual pelo imóvel ajuda a fazer uma triagem antes de sair de casa.”

Neuding afirmou que, mesmo com a pandemia, não houve atrasos nas obras de novos empreendimentos. “Claro que seguimos ao máximo os protocolos de segurança, como distanciamento maior em ambientes como refeitórios e cremalheiras, medição de temperatura na entrada”, explicou.

O vice-presidente da Stan Incorporadora também é otimista quanto a uma retomada dos negócios neste segundo semestre. “  Estamos vivendo um momento de juros muito baixos, essa semana mesmo tivemos mais um corte de taxa Selic. O imóvel sempre foi um porto seguro, um ativo real de valor agregado”, defendeu Neuding. “Em um cenário de perpetuidade de dois anos de juros baixos e com essa situação da pandemia melhorando, o imóvel tende a ganhar ainda mais força como investimento.”

Hall de higienização

Os novos hábitos de higiene adquiridos durante a pandemia terão reflexos nos lares do futuro. Para Arthur Casas, uma das tendências que vieram para ficar nos novos projetos arquitetônicos é o “mudroom” espécie de hall de entrada pensado para o morador se livrar da sujeira e dos germes da rua, evitando assim contaminação dos outros ambientes. “Nos Estados Unidos essa área geralmente é usada para deixar a bota suja de neve, pendurar bolsas e, quando o lavabo está mais distante, inclui até uma pia”, explica Casas.

Em tempos de pandemia, o “mudroom” seria o lugar ideal para dar aquele banho de álcool nas compras do supermercado, deixar os sapatos e a máscara usada no mundo exterior. “É um espaço onde a gente deixa a rua para fora. Essa é uma novidade que veio para ficar”, conclui o arquiteto.

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