Kabum: irmãos dizem que não foram informados de ‘relação íntima’ entre assessor financeiro e Magalu


Fundadores afirmam ter descoberto que diretor-presidente do Magalu e executivo do Itaú BBA que os assessorou são cunhados; banco diz que acusações são ‘absolutamente inverídicas’ e que negócio foi conduzido por um ‘time grande de assessores’

Por Marcela Villar
Atualização:

Os fundadores e ex-controladores da Kabum, Thiago e Leandro Ramos, disseram haver “muitos indícios” de que a Magazine Luiza foi favorecida no processo de compra da empresa, em 2021. Segundo eles, o assessor financeiro e o Itaú BBA, que aconselharam a compra da Kabum pela varejista, foram “menos dedicados” a eles “do que à compradora”.

De acordo com o documento enviado à Justiça no início de fevereiro, os irmãos Ramos dizem ter descoberto que Frederico Trajano, diretor-presidente e membro da família controladora do Magazine Luiza, e Ubiratan Machado, que assessorou a compra da Kabum pela varejista, são cunhados. “Frederico era “briefado” nos almoços de família no domingo”, diz o documento.

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“As esposas de Ubiratan Machado e Frederico Trajano são irmãs. É de uma torpeza sem tamanho que o Sr. Ubiratan Machado, nos 18 meses em que, na qualidade de diretor de M&A do Itaú BBA, assessorou e representou os autores na negociação com o Magazine Luiza, não tenha informado da circunstância de que ele era cunhado do homem que estava do outro lado da mesa”, completa.

Nesta semana, os irmãos Ramos entraram na Justiça para pedir a produção antecipada de provas contra o Itaú BBA. Eles acreditam que o banco de investimentos e o executivo da área de fusões e aquisições que os assessorava, Ubiratan Machado, favoreceram o Magazine Luiza no processo de venda, em 2021.

Proximidade

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Em um comunicado à imprensa emitido nesta quinta-feira, 2, os fundadores da Kabum afirmaram não terem sido informados “da relação íntima” entre o assessor financeiro e o controlador da companhia.

“Nós confiamos cegamente em nosso assessor financeiro e, sobretudo, na instituição que o emprega. Ele (o assessor) e ela (a instituição) ocultaram de nós um manifesto conflito de interesses, que não decorria apenas da já referida relação de parentesco, entre assessor e comprador, mas também do fato que o controlador da compradora era e é administrador da instituição financeira que nos assessorou”, afirmam, em nota.

Eles ainda dizem que o Itaú ocultou deles que, ao mesmo tempo que os assessorava na venda da Kabum, atuava como coordenadora líder de uma Oferta Pública de ações da compradora, que seria realizada no dia seguinte à aquisição da empresa, e que tinha como objetivo justamente levantar recursos para financiar essa aquisição. A venda da Kabum ao Magazine Luiza foi financiada pela varejista através de uma oferta de ações. O BBA, que assessorava a Kabum na busca por um comprador, também assessorou a oferta.

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‘Duas pontas’

“No dia seguinte à assinatura do contrato de venda da empresa, a instituição financeira que atuava como assessora da parte vendedora (ou seja, nossa assessora) recebeu da parte compradora dezenas de milhões de reais em comissões. Em outras palavras, a instituição financeira, em uma mesma operação combinada, recebeu simultaneamente das duas pontas, vendedora e compradora”, dizem os irmãos, no comunicado.

Thiago Ramos e Leandro Ramos, fundadores e ex-controladores da KaBuM.  Foto: Divulgação/Kabum
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Eles afirmam ainda que “não há um dia sem que nos passe pela cabeça a hipótese” de foram prejudicados no processo e que o “assessor financeiro e a instituição em que trabalha tenham sido menos dedicados a nós do que à compradora”. Segundo eles, os aconselharam “a aceitar condições contrárias ao nosso interesse e favoráveis aos interesses da compradora” e que os dirigiram “para um destino e não para outro ao sabor de suas próprias conveniências e não das nossas, como nos prometeram que fariam”.

Para os irmãos, “há muitos indícios de que isso tenha acontecido” e eles vão investigar se de fato isso aconteceu e “buscar sob as leis do País a imputação de responsabilidade daqueles que faltaram conosco”.

Sobre as acusações dos fundadores do Kabum, o Itaú BBA respondeu que “todas as acusações imputadas ao banco são absolutamente inverídicas”. Em nota, o banco afirmou que os os acionistas do Kabum sempre estiveram à frente das negociações e tomaram todas as decisões ao longo do processo, especialmente em relação aos valores e condições da transação. “O Itaú BBA esclarece que a venda da empresa à varejista foi conduzida por um time grande de assessores e nunca por um executivo individualmente, e foi concluída após um processo competitivo, diligente e transparente, para o qual foram convidados mais de 20 players”, afirmou no comunicado.

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Sobre a proximidade entre membros do banco e da varejista, o Itaú BBA disse que a ação é “descabida”, ao colocar suspeita sobre a parceria mantida ente o banco e o Magalu. “Ambos são fatos públicos e notórios, de total conhecimento não apenas dos acionistas do Kabum, mas do público em geral”, afirmou. Procurada, Magazine Luiza disse que não vai comentar o assunto.

Leia a nota do Itaú BBA, na íntegra:

Todas as acusações imputadas ao banco são absolutamente inverídicas. O Itaú BBA esclarece que a venda da empresa (Kabum) à varejista (Magalu) foi conduzida por um time grande de assessores e nunca por um executivo individualmente, e foi concluída após um processo competitivo, diligente e transparente, para o qual foram convidados mais de 20 players. Os acionistas do Kabum sempre estiveram à frente das negociações e tomaram todas as decisões ao longo do processo, especialmente em relação aos valores e condições da transação.

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É de igual relevância esclarecer que a oferta de ações aconteceria independentemente da operação de compra e venda. O follow on foi uma transação de cerca de R$ 4,0 bilhões, executada por 10 bancos coordenadores, levantando recursos que foram destinados a investimentos em tecnologia e logística. O pagamento aos acionistas do Kabum representava apenas 25% do volume da oferta. O banco recebeu remuneração similar pelas duas operações e, ressalta-se, similar também à das demais instituições financeiras que participaram do follow on. Não há, portanto, qualquer elemento que valide a tese de vínculo entre as transações.

Finalmente, a ação se apresenta ainda mais descabida quando coloca suspeita sobre a parceria mantida há anos entre o Itaú e o Magalu e a participação do presidente da varejista no conselho de administração da instituição. Ambos são fatos públicos e notórios, de total conhecimento não apenas dos acionistas do Kabum, mas do público em geral.

Os fundadores e ex-controladores da Kabum, Thiago e Leandro Ramos, disseram haver “muitos indícios” de que a Magazine Luiza foi favorecida no processo de compra da empresa, em 2021. Segundo eles, o assessor financeiro e o Itaú BBA, que aconselharam a compra da Kabum pela varejista, foram “menos dedicados” a eles “do que à compradora”.

De acordo com o documento enviado à Justiça no início de fevereiro, os irmãos Ramos dizem ter descoberto que Frederico Trajano, diretor-presidente e membro da família controladora do Magazine Luiza, e Ubiratan Machado, que assessorou a compra da Kabum pela varejista, são cunhados. “Frederico era “briefado” nos almoços de família no domingo”, diz o documento.

“As esposas de Ubiratan Machado e Frederico Trajano são irmãs. É de uma torpeza sem tamanho que o Sr. Ubiratan Machado, nos 18 meses em que, na qualidade de diretor de M&A do Itaú BBA, assessorou e representou os autores na negociação com o Magazine Luiza, não tenha informado da circunstância de que ele era cunhado do homem que estava do outro lado da mesa”, completa.

Nesta semana, os irmãos Ramos entraram na Justiça para pedir a produção antecipada de provas contra o Itaú BBA. Eles acreditam que o banco de investimentos e o executivo da área de fusões e aquisições que os assessorava, Ubiratan Machado, favoreceram o Magazine Luiza no processo de venda, em 2021.

Proximidade

Em um comunicado à imprensa emitido nesta quinta-feira, 2, os fundadores da Kabum afirmaram não terem sido informados “da relação íntima” entre o assessor financeiro e o controlador da companhia.

“Nós confiamos cegamente em nosso assessor financeiro e, sobretudo, na instituição que o emprega. Ele (o assessor) e ela (a instituição) ocultaram de nós um manifesto conflito de interesses, que não decorria apenas da já referida relação de parentesco, entre assessor e comprador, mas também do fato que o controlador da compradora era e é administrador da instituição financeira que nos assessorou”, afirmam, em nota.

Eles ainda dizem que o Itaú ocultou deles que, ao mesmo tempo que os assessorava na venda da Kabum, atuava como coordenadora líder de uma Oferta Pública de ações da compradora, que seria realizada no dia seguinte à aquisição da empresa, e que tinha como objetivo justamente levantar recursos para financiar essa aquisição. A venda da Kabum ao Magazine Luiza foi financiada pela varejista através de uma oferta de ações. O BBA, que assessorava a Kabum na busca por um comprador, também assessorou a oferta.

‘Duas pontas’

“No dia seguinte à assinatura do contrato de venda da empresa, a instituição financeira que atuava como assessora da parte vendedora (ou seja, nossa assessora) recebeu da parte compradora dezenas de milhões de reais em comissões. Em outras palavras, a instituição financeira, em uma mesma operação combinada, recebeu simultaneamente das duas pontas, vendedora e compradora”, dizem os irmãos, no comunicado.

Thiago Ramos e Leandro Ramos, fundadores e ex-controladores da KaBuM.  Foto: Divulgação/Kabum

Eles afirmam ainda que “não há um dia sem que nos passe pela cabeça a hipótese” de foram prejudicados no processo e que o “assessor financeiro e a instituição em que trabalha tenham sido menos dedicados a nós do que à compradora”. Segundo eles, os aconselharam “a aceitar condições contrárias ao nosso interesse e favoráveis aos interesses da compradora” e que os dirigiram “para um destino e não para outro ao sabor de suas próprias conveniências e não das nossas, como nos prometeram que fariam”.

Para os irmãos, “há muitos indícios de que isso tenha acontecido” e eles vão investigar se de fato isso aconteceu e “buscar sob as leis do País a imputação de responsabilidade daqueles que faltaram conosco”.

Sobre as acusações dos fundadores do Kabum, o Itaú BBA respondeu que “todas as acusações imputadas ao banco são absolutamente inverídicas”. Em nota, o banco afirmou que os os acionistas do Kabum sempre estiveram à frente das negociações e tomaram todas as decisões ao longo do processo, especialmente em relação aos valores e condições da transação. “O Itaú BBA esclarece que a venda da empresa à varejista foi conduzida por um time grande de assessores e nunca por um executivo individualmente, e foi concluída após um processo competitivo, diligente e transparente, para o qual foram convidados mais de 20 players”, afirmou no comunicado.

Sobre a proximidade entre membros do banco e da varejista, o Itaú BBA disse que a ação é “descabida”, ao colocar suspeita sobre a parceria mantida ente o banco e o Magalu. “Ambos são fatos públicos e notórios, de total conhecimento não apenas dos acionistas do Kabum, mas do público em geral”, afirmou. Procurada, Magazine Luiza disse que não vai comentar o assunto.

Leia a nota do Itaú BBA, na íntegra:

Todas as acusações imputadas ao banco são absolutamente inverídicas. O Itaú BBA esclarece que a venda da empresa (Kabum) à varejista (Magalu) foi conduzida por um time grande de assessores e nunca por um executivo individualmente, e foi concluída após um processo competitivo, diligente e transparente, para o qual foram convidados mais de 20 players. Os acionistas do Kabum sempre estiveram à frente das negociações e tomaram todas as decisões ao longo do processo, especialmente em relação aos valores e condições da transação.

É de igual relevância esclarecer que a oferta de ações aconteceria independentemente da operação de compra e venda. O follow on foi uma transação de cerca de R$ 4,0 bilhões, executada por 10 bancos coordenadores, levantando recursos que foram destinados a investimentos em tecnologia e logística. O pagamento aos acionistas do Kabum representava apenas 25% do volume da oferta. O banco recebeu remuneração similar pelas duas operações e, ressalta-se, similar também à das demais instituições financeiras que participaram do follow on. Não há, portanto, qualquer elemento que valide a tese de vínculo entre as transações.

Finalmente, a ação se apresenta ainda mais descabida quando coloca suspeita sobre a parceria mantida há anos entre o Itaú e o Magalu e a participação do presidente da varejista no conselho de administração da instituição. Ambos são fatos públicos e notórios, de total conhecimento não apenas dos acionistas do Kabum, mas do público em geral.

Os fundadores e ex-controladores da Kabum, Thiago e Leandro Ramos, disseram haver “muitos indícios” de que a Magazine Luiza foi favorecida no processo de compra da empresa, em 2021. Segundo eles, o assessor financeiro e o Itaú BBA, que aconselharam a compra da Kabum pela varejista, foram “menos dedicados” a eles “do que à compradora”.

De acordo com o documento enviado à Justiça no início de fevereiro, os irmãos Ramos dizem ter descoberto que Frederico Trajano, diretor-presidente e membro da família controladora do Magazine Luiza, e Ubiratan Machado, que assessorou a compra da Kabum pela varejista, são cunhados. “Frederico era “briefado” nos almoços de família no domingo”, diz o documento.

“As esposas de Ubiratan Machado e Frederico Trajano são irmãs. É de uma torpeza sem tamanho que o Sr. Ubiratan Machado, nos 18 meses em que, na qualidade de diretor de M&A do Itaú BBA, assessorou e representou os autores na negociação com o Magazine Luiza, não tenha informado da circunstância de que ele era cunhado do homem que estava do outro lado da mesa”, completa.

Nesta semana, os irmãos Ramos entraram na Justiça para pedir a produção antecipada de provas contra o Itaú BBA. Eles acreditam que o banco de investimentos e o executivo da área de fusões e aquisições que os assessorava, Ubiratan Machado, favoreceram o Magazine Luiza no processo de venda, em 2021.

Proximidade

Em um comunicado à imprensa emitido nesta quinta-feira, 2, os fundadores da Kabum afirmaram não terem sido informados “da relação íntima” entre o assessor financeiro e o controlador da companhia.

“Nós confiamos cegamente em nosso assessor financeiro e, sobretudo, na instituição que o emprega. Ele (o assessor) e ela (a instituição) ocultaram de nós um manifesto conflito de interesses, que não decorria apenas da já referida relação de parentesco, entre assessor e comprador, mas também do fato que o controlador da compradora era e é administrador da instituição financeira que nos assessorou”, afirmam, em nota.

Eles ainda dizem que o Itaú ocultou deles que, ao mesmo tempo que os assessorava na venda da Kabum, atuava como coordenadora líder de uma Oferta Pública de ações da compradora, que seria realizada no dia seguinte à aquisição da empresa, e que tinha como objetivo justamente levantar recursos para financiar essa aquisição. A venda da Kabum ao Magazine Luiza foi financiada pela varejista através de uma oferta de ações. O BBA, que assessorava a Kabum na busca por um comprador, também assessorou a oferta.

‘Duas pontas’

“No dia seguinte à assinatura do contrato de venda da empresa, a instituição financeira que atuava como assessora da parte vendedora (ou seja, nossa assessora) recebeu da parte compradora dezenas de milhões de reais em comissões. Em outras palavras, a instituição financeira, em uma mesma operação combinada, recebeu simultaneamente das duas pontas, vendedora e compradora”, dizem os irmãos, no comunicado.

Thiago Ramos e Leandro Ramos, fundadores e ex-controladores da KaBuM.  Foto: Divulgação/Kabum

Eles afirmam ainda que “não há um dia sem que nos passe pela cabeça a hipótese” de foram prejudicados no processo e que o “assessor financeiro e a instituição em que trabalha tenham sido menos dedicados a nós do que à compradora”. Segundo eles, os aconselharam “a aceitar condições contrárias ao nosso interesse e favoráveis aos interesses da compradora” e que os dirigiram “para um destino e não para outro ao sabor de suas próprias conveniências e não das nossas, como nos prometeram que fariam”.

Para os irmãos, “há muitos indícios de que isso tenha acontecido” e eles vão investigar se de fato isso aconteceu e “buscar sob as leis do País a imputação de responsabilidade daqueles que faltaram conosco”.

Sobre as acusações dos fundadores do Kabum, o Itaú BBA respondeu que “todas as acusações imputadas ao banco são absolutamente inverídicas”. Em nota, o banco afirmou que os os acionistas do Kabum sempre estiveram à frente das negociações e tomaram todas as decisões ao longo do processo, especialmente em relação aos valores e condições da transação. “O Itaú BBA esclarece que a venda da empresa à varejista foi conduzida por um time grande de assessores e nunca por um executivo individualmente, e foi concluída após um processo competitivo, diligente e transparente, para o qual foram convidados mais de 20 players”, afirmou no comunicado.

Sobre a proximidade entre membros do banco e da varejista, o Itaú BBA disse que a ação é “descabida”, ao colocar suspeita sobre a parceria mantida ente o banco e o Magalu. “Ambos são fatos públicos e notórios, de total conhecimento não apenas dos acionistas do Kabum, mas do público em geral”, afirmou. Procurada, Magazine Luiza disse que não vai comentar o assunto.

Leia a nota do Itaú BBA, na íntegra:

Todas as acusações imputadas ao banco são absolutamente inverídicas. O Itaú BBA esclarece que a venda da empresa (Kabum) à varejista (Magalu) foi conduzida por um time grande de assessores e nunca por um executivo individualmente, e foi concluída após um processo competitivo, diligente e transparente, para o qual foram convidados mais de 20 players. Os acionistas do Kabum sempre estiveram à frente das negociações e tomaram todas as decisões ao longo do processo, especialmente em relação aos valores e condições da transação.

É de igual relevância esclarecer que a oferta de ações aconteceria independentemente da operação de compra e venda. O follow on foi uma transação de cerca de R$ 4,0 bilhões, executada por 10 bancos coordenadores, levantando recursos que foram destinados a investimentos em tecnologia e logística. O pagamento aos acionistas do Kabum representava apenas 25% do volume da oferta. O banco recebeu remuneração similar pelas duas operações e, ressalta-se, similar também à das demais instituições financeiras que participaram do follow on. Não há, portanto, qualquer elemento que valide a tese de vínculo entre as transações.

Finalmente, a ação se apresenta ainda mais descabida quando coloca suspeita sobre a parceria mantida há anos entre o Itaú e o Magalu e a participação do presidente da varejista no conselho de administração da instituição. Ambos são fatos públicos e notórios, de total conhecimento não apenas dos acionistas do Kabum, mas do público em geral.

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