Kalunga segura expansão de lojas e quer retomar projeto de IPO para reduzir dívida


Empresa havia tentado a abertura de capital na Bolsa brasileira em 2020, mas volatilidade do mercado barrou seus planos

Por Fernanda Guimarães

Com uma dívida de cerca de R$ 740 milhões e em busca de se recuperar do baque da pandemia de covid-19, a rede de papelarias Kalunga tenta fazer a lição de casa. A empresa segurou planos de expansão e mira uma capitalização bilionária para ajudar a colocar a casa em ordem, por meio de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A ideia é deixar o negócio pronto para uma captação de cerca de R$ 1 bilhão em 2023, segundo fontes.

A Kalunga, hoje com cerca de 220 lojas, chegou a fazer todo o trâmite regulatório para abrir o capital em 2020, momento em que os juros na mínima histórica levaram a uma forte onda de IPOs no Brasil. A volatilidade no mercado, porém, logo freou essa “onda”. Na entressafra de ofertas, a empresa seguiu em contato com investidores para garantir a chega à B3, a Bolsa brasileira, apurou o Estadão.

A Kalunga foi fundada há 50 anos por Damião Garcia, com a primeira loja aberta no bairro da Vila Mariana, zona sul de São Paulo. Anos depois, já nas mãos dos filhos, passou por uma forte expansão. Ainda antes de sair da capital paulista, a marca já era conhecida nacionalmente: mesmo quem nunca tinha ido a uma loja da rede conhecia seu nome como patrocinadora do Corinthians. Procurada, a Kalunga não quis conceder entrevista.

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Roberto Garcia, dono da rede Kalunga, juntamente com o irmão Paulo. Foto: Sergio castro / ESTADAO CONTEUDO

Quando tentou abrir o capital, há dois anos, um dos pontos levantados como problemático por investidores foi um potencial conflito de interesse envolvendo a compra da fabricante Spiral, que produz cadernos e agendas. A questão por trás do imbróglio era que a empresa pertencia aos próprios sócios da companhia, os irmãos Paulo e Roberto Garcia. O negócio já foi concluído.

Com o dinheiro da venda (R$ 106,2 milhões), os sócios pagaram uma dívida da fabricante. Por isso, uma das cobranças do mercado – e das promessas da Kalunga – é a melhora das estruturas de governança da companhia. No potencial IPO, os irmãos devem ser diluídos na nova estrutura de capital.

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A Kalunga não tem um concorrente direto. Eles são um negócio de atacarejo, fazendo um paralelo ao varejo alimentar. Hoje seu maior concorrente é a venda online.”

Alberto Serrentino, consultor em varejo

Outro ponto de atenção entre investidores é a história dos sócios: isso porque a trajetória dos irmãos Garcia não é imune a polêmicas. A dupla comprou, no fim de 2020, por exemplo, a frequência da antiga MTV Brasil, e criou o canal Loading, que tinha como foco o público jovem.

A venda do canal foi recheada de problemas, inclusive na Justiça, já que o Ministério Público tinha entrado com uma ação civil pública. Isso porque uma concessão pública não poderia ser vendida. O canal Loading durou muito pouco, e a batalha jurídica empacou os planos de Jovem Pan ter um canal aberto na TV (o grupo, porém, hoje tem um canal a cabo).

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Por anos, Kalunga estampou camisa do Corinthians Foto: PAULO PINTO/ESTADÃO CONTEÚDO

Pé no freio para arrumar a casa

De olho na rentabilidade e nas margens das lojas, os planos de expansão, que eram agressivos na tentativa de IPO de 2020, mudaram bastante. O foco, no momento, é retomar os números de faturamento do pré-pandemia, ainda não recuperados. Isso porque o setor foi afetado pelo fechamento do comércio, dos escritórios e também das aulas em escolas. Todos esses fatores diminuíram a demanda por artigos de papelaria.

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O especialista em varejo e fundador da Varese Retail, Alberto Serrentino, diz que a boa notícia para a Kalunga é que há poucos concorrentes em seu nicho de atuação, com exceção do Gimba, que tem uma atuação mais direta com as empresas. “A Kalunga não tem concorrente direto. Eles são um negócio de atacarejo, fazendo um paralelo ao varejo alimentar. Hoje seu maior concorrente é a venda online.”

Com uma dívida de cerca de R$ 740 milhões e em busca de se recuperar do baque da pandemia de covid-19, a rede de papelarias Kalunga tenta fazer a lição de casa. A empresa segurou planos de expansão e mira uma capitalização bilionária para ajudar a colocar a casa em ordem, por meio de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A ideia é deixar o negócio pronto para uma captação de cerca de R$ 1 bilhão em 2023, segundo fontes.

A Kalunga, hoje com cerca de 220 lojas, chegou a fazer todo o trâmite regulatório para abrir o capital em 2020, momento em que os juros na mínima histórica levaram a uma forte onda de IPOs no Brasil. A volatilidade no mercado, porém, logo freou essa “onda”. Na entressafra de ofertas, a empresa seguiu em contato com investidores para garantir a chega à B3, a Bolsa brasileira, apurou o Estadão.

A Kalunga foi fundada há 50 anos por Damião Garcia, com a primeira loja aberta no bairro da Vila Mariana, zona sul de São Paulo. Anos depois, já nas mãos dos filhos, passou por uma forte expansão. Ainda antes de sair da capital paulista, a marca já era conhecida nacionalmente: mesmo quem nunca tinha ido a uma loja da rede conhecia seu nome como patrocinadora do Corinthians. Procurada, a Kalunga não quis conceder entrevista.

Roberto Garcia, dono da rede Kalunga, juntamente com o irmão Paulo. Foto: Sergio castro / ESTADAO CONTEUDO

Quando tentou abrir o capital, há dois anos, um dos pontos levantados como problemático por investidores foi um potencial conflito de interesse envolvendo a compra da fabricante Spiral, que produz cadernos e agendas. A questão por trás do imbróglio era que a empresa pertencia aos próprios sócios da companhia, os irmãos Paulo e Roberto Garcia. O negócio já foi concluído.

Com o dinheiro da venda (R$ 106,2 milhões), os sócios pagaram uma dívida da fabricante. Por isso, uma das cobranças do mercado – e das promessas da Kalunga – é a melhora das estruturas de governança da companhia. No potencial IPO, os irmãos devem ser diluídos na nova estrutura de capital.

A Kalunga não tem um concorrente direto. Eles são um negócio de atacarejo, fazendo um paralelo ao varejo alimentar. Hoje seu maior concorrente é a venda online.”

Alberto Serrentino, consultor em varejo

Outro ponto de atenção entre investidores é a história dos sócios: isso porque a trajetória dos irmãos Garcia não é imune a polêmicas. A dupla comprou, no fim de 2020, por exemplo, a frequência da antiga MTV Brasil, e criou o canal Loading, que tinha como foco o público jovem.

A venda do canal foi recheada de problemas, inclusive na Justiça, já que o Ministério Público tinha entrado com uma ação civil pública. Isso porque uma concessão pública não poderia ser vendida. O canal Loading durou muito pouco, e a batalha jurídica empacou os planos de Jovem Pan ter um canal aberto na TV (o grupo, porém, hoje tem um canal a cabo).

Por anos, Kalunga estampou camisa do Corinthians Foto: PAULO PINTO/ESTADÃO CONTEÚDO

Pé no freio para arrumar a casa

De olho na rentabilidade e nas margens das lojas, os planos de expansão, que eram agressivos na tentativa de IPO de 2020, mudaram bastante. O foco, no momento, é retomar os números de faturamento do pré-pandemia, ainda não recuperados. Isso porque o setor foi afetado pelo fechamento do comércio, dos escritórios e também das aulas em escolas. Todos esses fatores diminuíram a demanda por artigos de papelaria.

O especialista em varejo e fundador da Varese Retail, Alberto Serrentino, diz que a boa notícia para a Kalunga é que há poucos concorrentes em seu nicho de atuação, com exceção do Gimba, que tem uma atuação mais direta com as empresas. “A Kalunga não tem concorrente direto. Eles são um negócio de atacarejo, fazendo um paralelo ao varejo alimentar. Hoje seu maior concorrente é a venda online.”

Com uma dívida de cerca de R$ 740 milhões e em busca de se recuperar do baque da pandemia de covid-19, a rede de papelarias Kalunga tenta fazer a lição de casa. A empresa segurou planos de expansão e mira uma capitalização bilionária para ajudar a colocar a casa em ordem, por meio de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A ideia é deixar o negócio pronto para uma captação de cerca de R$ 1 bilhão em 2023, segundo fontes.

A Kalunga, hoje com cerca de 220 lojas, chegou a fazer todo o trâmite regulatório para abrir o capital em 2020, momento em que os juros na mínima histórica levaram a uma forte onda de IPOs no Brasil. A volatilidade no mercado, porém, logo freou essa “onda”. Na entressafra de ofertas, a empresa seguiu em contato com investidores para garantir a chega à B3, a Bolsa brasileira, apurou o Estadão.

A Kalunga foi fundada há 50 anos por Damião Garcia, com a primeira loja aberta no bairro da Vila Mariana, zona sul de São Paulo. Anos depois, já nas mãos dos filhos, passou por uma forte expansão. Ainda antes de sair da capital paulista, a marca já era conhecida nacionalmente: mesmo quem nunca tinha ido a uma loja da rede conhecia seu nome como patrocinadora do Corinthians. Procurada, a Kalunga não quis conceder entrevista.

Roberto Garcia, dono da rede Kalunga, juntamente com o irmão Paulo. Foto: Sergio castro / ESTADAO CONTEUDO

Quando tentou abrir o capital, há dois anos, um dos pontos levantados como problemático por investidores foi um potencial conflito de interesse envolvendo a compra da fabricante Spiral, que produz cadernos e agendas. A questão por trás do imbróglio era que a empresa pertencia aos próprios sócios da companhia, os irmãos Paulo e Roberto Garcia. O negócio já foi concluído.

Com o dinheiro da venda (R$ 106,2 milhões), os sócios pagaram uma dívida da fabricante. Por isso, uma das cobranças do mercado – e das promessas da Kalunga – é a melhora das estruturas de governança da companhia. No potencial IPO, os irmãos devem ser diluídos na nova estrutura de capital.

A Kalunga não tem um concorrente direto. Eles são um negócio de atacarejo, fazendo um paralelo ao varejo alimentar. Hoje seu maior concorrente é a venda online.”

Alberto Serrentino, consultor em varejo

Outro ponto de atenção entre investidores é a história dos sócios: isso porque a trajetória dos irmãos Garcia não é imune a polêmicas. A dupla comprou, no fim de 2020, por exemplo, a frequência da antiga MTV Brasil, e criou o canal Loading, que tinha como foco o público jovem.

A venda do canal foi recheada de problemas, inclusive na Justiça, já que o Ministério Público tinha entrado com uma ação civil pública. Isso porque uma concessão pública não poderia ser vendida. O canal Loading durou muito pouco, e a batalha jurídica empacou os planos de Jovem Pan ter um canal aberto na TV (o grupo, porém, hoje tem um canal a cabo).

Por anos, Kalunga estampou camisa do Corinthians Foto: PAULO PINTO/ESTADÃO CONTEÚDO

Pé no freio para arrumar a casa

De olho na rentabilidade e nas margens das lojas, os planos de expansão, que eram agressivos na tentativa de IPO de 2020, mudaram bastante. O foco, no momento, é retomar os números de faturamento do pré-pandemia, ainda não recuperados. Isso porque o setor foi afetado pelo fechamento do comércio, dos escritórios e também das aulas em escolas. Todos esses fatores diminuíram a demanda por artigos de papelaria.

O especialista em varejo e fundador da Varese Retail, Alberto Serrentino, diz que a boa notícia para a Kalunga é que há poucos concorrentes em seu nicho de atuação, com exceção do Gimba, que tem uma atuação mais direta com as empresas. “A Kalunga não tem concorrente direto. Eles são um negócio de atacarejo, fazendo um paralelo ao varejo alimentar. Hoje seu maior concorrente é a venda online.”

Com uma dívida de cerca de R$ 740 milhões e em busca de se recuperar do baque da pandemia de covid-19, a rede de papelarias Kalunga tenta fazer a lição de casa. A empresa segurou planos de expansão e mira uma capitalização bilionária para ajudar a colocar a casa em ordem, por meio de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A ideia é deixar o negócio pronto para uma captação de cerca de R$ 1 bilhão em 2023, segundo fontes.

A Kalunga, hoje com cerca de 220 lojas, chegou a fazer todo o trâmite regulatório para abrir o capital em 2020, momento em que os juros na mínima histórica levaram a uma forte onda de IPOs no Brasil. A volatilidade no mercado, porém, logo freou essa “onda”. Na entressafra de ofertas, a empresa seguiu em contato com investidores para garantir a chega à B3, a Bolsa brasileira, apurou o Estadão.

A Kalunga foi fundada há 50 anos por Damião Garcia, com a primeira loja aberta no bairro da Vila Mariana, zona sul de São Paulo. Anos depois, já nas mãos dos filhos, passou por uma forte expansão. Ainda antes de sair da capital paulista, a marca já era conhecida nacionalmente: mesmo quem nunca tinha ido a uma loja da rede conhecia seu nome como patrocinadora do Corinthians. Procurada, a Kalunga não quis conceder entrevista.

Roberto Garcia, dono da rede Kalunga, juntamente com o irmão Paulo. Foto: Sergio castro / ESTADAO CONTEUDO

Quando tentou abrir o capital, há dois anos, um dos pontos levantados como problemático por investidores foi um potencial conflito de interesse envolvendo a compra da fabricante Spiral, que produz cadernos e agendas. A questão por trás do imbróglio era que a empresa pertencia aos próprios sócios da companhia, os irmãos Paulo e Roberto Garcia. O negócio já foi concluído.

Com o dinheiro da venda (R$ 106,2 milhões), os sócios pagaram uma dívida da fabricante. Por isso, uma das cobranças do mercado – e das promessas da Kalunga – é a melhora das estruturas de governança da companhia. No potencial IPO, os irmãos devem ser diluídos na nova estrutura de capital.

A Kalunga não tem um concorrente direto. Eles são um negócio de atacarejo, fazendo um paralelo ao varejo alimentar. Hoje seu maior concorrente é a venda online.”

Alberto Serrentino, consultor em varejo

Outro ponto de atenção entre investidores é a história dos sócios: isso porque a trajetória dos irmãos Garcia não é imune a polêmicas. A dupla comprou, no fim de 2020, por exemplo, a frequência da antiga MTV Brasil, e criou o canal Loading, que tinha como foco o público jovem.

A venda do canal foi recheada de problemas, inclusive na Justiça, já que o Ministério Público tinha entrado com uma ação civil pública. Isso porque uma concessão pública não poderia ser vendida. O canal Loading durou muito pouco, e a batalha jurídica empacou os planos de Jovem Pan ter um canal aberto na TV (o grupo, porém, hoje tem um canal a cabo).

Por anos, Kalunga estampou camisa do Corinthians Foto: PAULO PINTO/ESTADÃO CONTEÚDO

Pé no freio para arrumar a casa

De olho na rentabilidade e nas margens das lojas, os planos de expansão, que eram agressivos na tentativa de IPO de 2020, mudaram bastante. O foco, no momento, é retomar os números de faturamento do pré-pandemia, ainda não recuperados. Isso porque o setor foi afetado pelo fechamento do comércio, dos escritórios e também das aulas em escolas. Todos esses fatores diminuíram a demanda por artigos de papelaria.

O especialista em varejo e fundador da Varese Retail, Alberto Serrentino, diz que a boa notícia para a Kalunga é que há poucos concorrentes em seu nicho de atuação, com exceção do Gimba, que tem uma atuação mais direta com as empresas. “A Kalunga não tem concorrente direto. Eles são um negócio de atacarejo, fazendo um paralelo ao varejo alimentar. Hoje seu maior concorrente é a venda online.”

Com uma dívida de cerca de R$ 740 milhões e em busca de se recuperar do baque da pandemia de covid-19, a rede de papelarias Kalunga tenta fazer a lição de casa. A empresa segurou planos de expansão e mira uma capitalização bilionária para ajudar a colocar a casa em ordem, por meio de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A ideia é deixar o negócio pronto para uma captação de cerca de R$ 1 bilhão em 2023, segundo fontes.

A Kalunga, hoje com cerca de 220 lojas, chegou a fazer todo o trâmite regulatório para abrir o capital em 2020, momento em que os juros na mínima histórica levaram a uma forte onda de IPOs no Brasil. A volatilidade no mercado, porém, logo freou essa “onda”. Na entressafra de ofertas, a empresa seguiu em contato com investidores para garantir a chega à B3, a Bolsa brasileira, apurou o Estadão.

A Kalunga foi fundada há 50 anos por Damião Garcia, com a primeira loja aberta no bairro da Vila Mariana, zona sul de São Paulo. Anos depois, já nas mãos dos filhos, passou por uma forte expansão. Ainda antes de sair da capital paulista, a marca já era conhecida nacionalmente: mesmo quem nunca tinha ido a uma loja da rede conhecia seu nome como patrocinadora do Corinthians. Procurada, a Kalunga não quis conceder entrevista.

Roberto Garcia, dono da rede Kalunga, juntamente com o irmão Paulo. Foto: Sergio castro / ESTADAO CONTEUDO

Quando tentou abrir o capital, há dois anos, um dos pontos levantados como problemático por investidores foi um potencial conflito de interesse envolvendo a compra da fabricante Spiral, que produz cadernos e agendas. A questão por trás do imbróglio era que a empresa pertencia aos próprios sócios da companhia, os irmãos Paulo e Roberto Garcia. O negócio já foi concluído.

Com o dinheiro da venda (R$ 106,2 milhões), os sócios pagaram uma dívida da fabricante. Por isso, uma das cobranças do mercado – e das promessas da Kalunga – é a melhora das estruturas de governança da companhia. No potencial IPO, os irmãos devem ser diluídos na nova estrutura de capital.

A Kalunga não tem um concorrente direto. Eles são um negócio de atacarejo, fazendo um paralelo ao varejo alimentar. Hoje seu maior concorrente é a venda online.”

Alberto Serrentino, consultor em varejo

Outro ponto de atenção entre investidores é a história dos sócios: isso porque a trajetória dos irmãos Garcia não é imune a polêmicas. A dupla comprou, no fim de 2020, por exemplo, a frequência da antiga MTV Brasil, e criou o canal Loading, que tinha como foco o público jovem.

A venda do canal foi recheada de problemas, inclusive na Justiça, já que o Ministério Público tinha entrado com uma ação civil pública. Isso porque uma concessão pública não poderia ser vendida. O canal Loading durou muito pouco, e a batalha jurídica empacou os planos de Jovem Pan ter um canal aberto na TV (o grupo, porém, hoje tem um canal a cabo).

Por anos, Kalunga estampou camisa do Corinthians Foto: PAULO PINTO/ESTADÃO CONTEÚDO

Pé no freio para arrumar a casa

De olho na rentabilidade e nas margens das lojas, os planos de expansão, que eram agressivos na tentativa de IPO de 2020, mudaram bastante. O foco, no momento, é retomar os números de faturamento do pré-pandemia, ainda não recuperados. Isso porque o setor foi afetado pelo fechamento do comércio, dos escritórios e também das aulas em escolas. Todos esses fatores diminuíram a demanda por artigos de papelaria.

O especialista em varejo e fundador da Varese Retail, Alberto Serrentino, diz que a boa notícia para a Kalunga é que há poucos concorrentes em seu nicho de atuação, com exceção do Gimba, que tem uma atuação mais direta com as empresas. “A Kalunga não tem concorrente direto. Eles são um negócio de atacarejo, fazendo um paralelo ao varejo alimentar. Hoje seu maior concorrente é a venda online.”

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