Klabin aposta na produção de matéria-prima para fabricação de fraldas geriátricas


Empresa enxerga grande potencial de crescimento nesse segmento, impulsionado pelo envelhecimento da população no Brasil

Por Talita Nascimento
Atualização:

PIRACICABA - Nos próximos dois anos, enquanto os investimentos realizados amadurecem, a Klabin planeja reorganizar sua estrutura financeira e diversificar seu portfólio de produtos. Na parte financeira, a meta é reduzir o índice de dívida líquida sobre Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) para algo entre 2,5 vezes e 3,5 vezes. Já em relação à estratégia de negócios, a companhia quer apostar na celulose de “fibra longa”, derivada da madeira pinus, amplamente usada na produção de “fluff”, material absorvente de fraldas geriátricas.

Entre os investimentos mais recentes da Klabin destaca-se o Projeto Puma II, em Ortigueira (PR), que inclui as novas máquinas de papel MP 27 e MP 28. O empreendimento ampliou a capacidade de produção da companhia para 4,6 milhões de toneladas de celulose e papel por ano. Outro destaque é o Projeto Figueira, fábrica de papelão ondulado em Piracicaba (SP), que recebeu aporte de R$ 1,56 bilhão, elevando a capacidade total de conversão de papelão ondulado da Klabin para 1,3 milhão de toneladas por ano.

O diretor-geral da empresa, Cristiano Teixeira, afirmou nesta semana, em Piracicaba, que nos últimos sete anos a companhia trabalhou para alcançar a diversificação atual dos negócios. Hoje, um terço está em fibra de celulose; um terço em papel; e outro terço em embalagens. Agora, porém, o momento é diferente: “Chegou a hora de gerar fluxo de caixa livre e reduzir a alavancagem da companhia”, afirmou.

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Unidade Piracicaba II da Klabin Foto: Klabin/Divulgação

Ele disse ainda que o “DNA da empresa continua sendo de crescimento”. “Circunstancialmente, estamos conservadores”, complementou aos analistas no Investor Day da companhia.

O crescimento, no caso, deve voltar a aparecer após este período, e já tem direcionamento. O diretor financeiro da Klabin, Marcos Ivo, disse que a companhia gosta e ficará sempre na região Sul do País, especialmente no Paraná e Santa Catarina, quando se fala de produção florestal. Ele afirma que, segundo os estudos da empresa, é ali que está o menor risco de mudança climática impactando a produção.

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Os próximos investimentos da Klabin devem focar na produção de “fluff”, material usado em fraldas geriátricas. A empresa enxerga grande potencial de crescimento nesse segmento, impulsionado pelo envelhecimento da população. A gestão estuda a possibilidade de investimento futuro para ampliar a capacidade de produção desse material, com volumes estimados entre 650 mil e 850 mil toneladas. O “fluff” é produzido a partir de fibra longa, extraída da madeira de pinus.

A Klabin vê esse tipo de matéria-prima como estratégica desde 2017. Os últimos grandes investimentos em produção de celulose no mundo vieram da plantação de eucaliptos, que gera a fibra curta, como é o caso do Projeto Cerrado, da Suzano, com capacidade de produção de 2,55 milhões de toneladas. A madeira Pinus, por sua vez, tem um tempo maior de crescimento e gera uma fibra com maior potencial de absorção. Ivo explica que a diferença de preços entre essa fibra e a curta ficou em torno de US$ 300 em períodos recentes.

Máquina onduladeira para fabricação das caixas de papelão na unidade de Piracicaba da Klabin; empresa subiu capacidade de produção do material Foto: Divulgação/Klabin
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O crescimento, no caso, deve voltar a aparecer após este período, e já tem direcionamento. O diretor financeiro da Klabin, Marcos Ivo, disse que a companhia gosta e ficará sempre na região Sul do País, especialmente no Paraná e Santa Catarina, quando se fala de produção florestal. Ele afirma que, segundo os estudos da empresa, é ali que está o menor risco de mudança climática impactando a produção.

Os próximos investimentos da Klabin devem focar na produção de “fluff”, material usado em fraldas geriátricas. A empresa enxerga grande potencial de crescimento nesse segmento, impulsionado pelo envelhecimento da população. A gestão estuda a possibilidade de investimento futuro para ampliar a capacidade de produção desse material, com volumes estimados entre 650 mil e 850 mil toneladas. O “fluff” é produzido a partir de fibra longa, extraída da madeira de pinus.

A Klabin vê esse tipo de matéria-prima como estratégica desde 2017. Os últimos grandes investimentos em produção de celulose no mundo vieram da plantação de eucaliptos, que gera a fibra curta, como é o caso do Projeto Cerrado, da Suzano, com capacidade de produção de 2,55 milhões de toneladas. A madeira Pinus, por sua vez, tem um tempo maior de crescimento e gera uma fibra com maior potencial de absorção. Ivo explica que a diferença de preços entre essa fibra e a curta ficou em torno de US$ 300 em períodos recentes.

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Efeito dólar

Ivo disse também que a cada 10 centavos de avanço do dólar no câmbio, a companhia recebe um impacto positivo de cerca de R$ 160 milhões no Ebitda, segundo os modelos atuais e portfólio da companhia.

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Ele explica que apenas 15% dos custos da companhia são dolarizados, enquanto, como exportadora, sua receita é substancialmente em dólares. Quanto ao momento de preços do setor de celulose, em baixa pelo aumento da capacidade instalada do setor, ele diz que a companhia pode reorganizar seu portfólio de modo mais conveniente com a demanda.

A empresa divulgou na terça-feira, 10, ainda estimativas atualizadas de investimentos (capex), com a projeção de um valor total de R$ 3,3 bilhões em 2024 e igual cifra para 2025.

PIRACICABA - Nos próximos dois anos, enquanto os investimentos realizados amadurecem, a Klabin planeja reorganizar sua estrutura financeira e diversificar seu portfólio de produtos. Na parte financeira, a meta é reduzir o índice de dívida líquida sobre Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) para algo entre 2,5 vezes e 3,5 vezes. Já em relação à estratégia de negócios, a companhia quer apostar na celulose de “fibra longa”, derivada da madeira pinus, amplamente usada na produção de “fluff”, material absorvente de fraldas geriátricas.

Entre os investimentos mais recentes da Klabin destaca-se o Projeto Puma II, em Ortigueira (PR), que inclui as novas máquinas de papel MP 27 e MP 28. O empreendimento ampliou a capacidade de produção da companhia para 4,6 milhões de toneladas de celulose e papel por ano. Outro destaque é o Projeto Figueira, fábrica de papelão ondulado em Piracicaba (SP), que recebeu aporte de R$ 1,56 bilhão, elevando a capacidade total de conversão de papelão ondulado da Klabin para 1,3 milhão de toneladas por ano.

O diretor-geral da empresa, Cristiano Teixeira, afirmou nesta semana, em Piracicaba, que nos últimos sete anos a companhia trabalhou para alcançar a diversificação atual dos negócios. Hoje, um terço está em fibra de celulose; um terço em papel; e outro terço em embalagens. Agora, porém, o momento é diferente: “Chegou a hora de gerar fluxo de caixa livre e reduzir a alavancagem da companhia”, afirmou.

Unidade Piracicaba II da Klabin Foto: Klabin/Divulgação

Ele disse ainda que o “DNA da empresa continua sendo de crescimento”. “Circunstancialmente, estamos conservadores”, complementou aos analistas no Investor Day da companhia.

O crescimento, no caso, deve voltar a aparecer após este período, e já tem direcionamento. O diretor financeiro da Klabin, Marcos Ivo, disse que a companhia gosta e ficará sempre na região Sul do País, especialmente no Paraná e Santa Catarina, quando se fala de produção florestal. Ele afirma que, segundo os estudos da empresa, é ali que está o menor risco de mudança climática impactando a produção.

Os próximos investimentos da Klabin devem focar na produção de “fluff”, material usado em fraldas geriátricas. A empresa enxerga grande potencial de crescimento nesse segmento, impulsionado pelo envelhecimento da população. A gestão estuda a possibilidade de investimento futuro para ampliar a capacidade de produção desse material, com volumes estimados entre 650 mil e 850 mil toneladas. O “fluff” é produzido a partir de fibra longa, extraída da madeira de pinus.

A Klabin vê esse tipo de matéria-prima como estratégica desde 2017. Os últimos grandes investimentos em produção de celulose no mundo vieram da plantação de eucaliptos, que gera a fibra curta, como é o caso do Projeto Cerrado, da Suzano, com capacidade de produção de 2,55 milhões de toneladas. A madeira Pinus, por sua vez, tem um tempo maior de crescimento e gera uma fibra com maior potencial de absorção. Ivo explica que a diferença de preços entre essa fibra e a curta ficou em torno de US$ 300 em períodos recentes.

Máquina onduladeira para fabricação das caixas de papelão na unidade de Piracicaba da Klabin; empresa subiu capacidade de produção do material Foto: Divulgação/Klabin

O crescimento, no caso, deve voltar a aparecer após este período, e já tem direcionamento. O diretor financeiro da Klabin, Marcos Ivo, disse que a companhia gosta e ficará sempre na região Sul do País, especialmente no Paraná e Santa Catarina, quando se fala de produção florestal. Ele afirma que, segundo os estudos da empresa, é ali que está o menor risco de mudança climática impactando a produção.

Os próximos investimentos da Klabin devem focar na produção de “fluff”, material usado em fraldas geriátricas. A empresa enxerga grande potencial de crescimento nesse segmento, impulsionado pelo envelhecimento da população. A gestão estuda a possibilidade de investimento futuro para ampliar a capacidade de produção desse material, com volumes estimados entre 650 mil e 850 mil toneladas. O “fluff” é produzido a partir de fibra longa, extraída da madeira de pinus.

A Klabin vê esse tipo de matéria-prima como estratégica desde 2017. Os últimos grandes investimentos em produção de celulose no mundo vieram da plantação de eucaliptos, que gera a fibra curta, como é o caso do Projeto Cerrado, da Suzano, com capacidade de produção de 2,55 milhões de toneladas. A madeira Pinus, por sua vez, tem um tempo maior de crescimento e gera uma fibra com maior potencial de absorção. Ivo explica que a diferença de preços entre essa fibra e a curta ficou em torno de US$ 300 em períodos recentes.

Efeito dólar

Ivo disse também que a cada 10 centavos de avanço do dólar no câmbio, a companhia recebe um impacto positivo de cerca de R$ 160 milhões no Ebitda, segundo os modelos atuais e portfólio da companhia.

Ele explica que apenas 15% dos custos da companhia são dolarizados, enquanto, como exportadora, sua receita é substancialmente em dólares. Quanto ao momento de preços do setor de celulose, em baixa pelo aumento da capacidade instalada do setor, ele diz que a companhia pode reorganizar seu portfólio de modo mais conveniente com a demanda.

A empresa divulgou na terça-feira, 10, ainda estimativas atualizadas de investimentos (capex), com a projeção de um valor total de R$ 3,3 bilhões em 2024 e igual cifra para 2025.

PIRACICABA - Nos próximos dois anos, enquanto os investimentos realizados amadurecem, a Klabin planeja reorganizar sua estrutura financeira e diversificar seu portfólio de produtos. Na parte financeira, a meta é reduzir o índice de dívida líquida sobre Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) para algo entre 2,5 vezes e 3,5 vezes. Já em relação à estratégia de negócios, a companhia quer apostar na celulose de “fibra longa”, derivada da madeira pinus, amplamente usada na produção de “fluff”, material absorvente de fraldas geriátricas.

Entre os investimentos mais recentes da Klabin destaca-se o Projeto Puma II, em Ortigueira (PR), que inclui as novas máquinas de papel MP 27 e MP 28. O empreendimento ampliou a capacidade de produção da companhia para 4,6 milhões de toneladas de celulose e papel por ano. Outro destaque é o Projeto Figueira, fábrica de papelão ondulado em Piracicaba (SP), que recebeu aporte de R$ 1,56 bilhão, elevando a capacidade total de conversão de papelão ondulado da Klabin para 1,3 milhão de toneladas por ano.

O diretor-geral da empresa, Cristiano Teixeira, afirmou nesta semana, em Piracicaba, que nos últimos sete anos a companhia trabalhou para alcançar a diversificação atual dos negócios. Hoje, um terço está em fibra de celulose; um terço em papel; e outro terço em embalagens. Agora, porém, o momento é diferente: “Chegou a hora de gerar fluxo de caixa livre e reduzir a alavancagem da companhia”, afirmou.

Unidade Piracicaba II da Klabin Foto: Klabin/Divulgação

Ele disse ainda que o “DNA da empresa continua sendo de crescimento”. “Circunstancialmente, estamos conservadores”, complementou aos analistas no Investor Day da companhia.

O crescimento, no caso, deve voltar a aparecer após este período, e já tem direcionamento. O diretor financeiro da Klabin, Marcos Ivo, disse que a companhia gosta e ficará sempre na região Sul do País, especialmente no Paraná e Santa Catarina, quando se fala de produção florestal. Ele afirma que, segundo os estudos da empresa, é ali que está o menor risco de mudança climática impactando a produção.

Os próximos investimentos da Klabin devem focar na produção de “fluff”, material usado em fraldas geriátricas. A empresa enxerga grande potencial de crescimento nesse segmento, impulsionado pelo envelhecimento da população. A gestão estuda a possibilidade de investimento futuro para ampliar a capacidade de produção desse material, com volumes estimados entre 650 mil e 850 mil toneladas. O “fluff” é produzido a partir de fibra longa, extraída da madeira de pinus.

A Klabin vê esse tipo de matéria-prima como estratégica desde 2017. Os últimos grandes investimentos em produção de celulose no mundo vieram da plantação de eucaliptos, que gera a fibra curta, como é o caso do Projeto Cerrado, da Suzano, com capacidade de produção de 2,55 milhões de toneladas. A madeira Pinus, por sua vez, tem um tempo maior de crescimento e gera uma fibra com maior potencial de absorção. Ivo explica que a diferença de preços entre essa fibra e a curta ficou em torno de US$ 300 em períodos recentes.

Máquina onduladeira para fabricação das caixas de papelão na unidade de Piracicaba da Klabin; empresa subiu capacidade de produção do material Foto: Divulgação/Klabin

O crescimento, no caso, deve voltar a aparecer após este período, e já tem direcionamento. O diretor financeiro da Klabin, Marcos Ivo, disse que a companhia gosta e ficará sempre na região Sul do País, especialmente no Paraná e Santa Catarina, quando se fala de produção florestal. Ele afirma que, segundo os estudos da empresa, é ali que está o menor risco de mudança climática impactando a produção.

Os próximos investimentos da Klabin devem focar na produção de “fluff”, material usado em fraldas geriátricas. A empresa enxerga grande potencial de crescimento nesse segmento, impulsionado pelo envelhecimento da população. A gestão estuda a possibilidade de investimento futuro para ampliar a capacidade de produção desse material, com volumes estimados entre 650 mil e 850 mil toneladas. O “fluff” é produzido a partir de fibra longa, extraída da madeira de pinus.

A Klabin vê esse tipo de matéria-prima como estratégica desde 2017. Os últimos grandes investimentos em produção de celulose no mundo vieram da plantação de eucaliptos, que gera a fibra curta, como é o caso do Projeto Cerrado, da Suzano, com capacidade de produção de 2,55 milhões de toneladas. A madeira Pinus, por sua vez, tem um tempo maior de crescimento e gera uma fibra com maior potencial de absorção. Ivo explica que a diferença de preços entre essa fibra e a curta ficou em torno de US$ 300 em períodos recentes.

Efeito dólar

Ivo disse também que a cada 10 centavos de avanço do dólar no câmbio, a companhia recebe um impacto positivo de cerca de R$ 160 milhões no Ebitda, segundo os modelos atuais e portfólio da companhia.

Ele explica que apenas 15% dos custos da companhia são dolarizados, enquanto, como exportadora, sua receita é substancialmente em dólares. Quanto ao momento de preços do setor de celulose, em baixa pelo aumento da capacidade instalada do setor, ele diz que a companhia pode reorganizar seu portfólio de modo mais conveniente com a demanda.

A empresa divulgou na terça-feira, 10, ainda estimativas atualizadas de investimentos (capex), com a projeção de um valor total de R$ 3,3 bilhões em 2024 e igual cifra para 2025.

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