Klabin inaugura fábrica de R$ 1,6 bi e espera retomar participação de 24% no mercado brasileiro


Líder de vendas, companhia perdeu espaço em 2022 e 2023, mas com nova unidade em Piracicaba (SP) expectativa é de recuperação; planta tem capacidade de 240 mil toneladas ao ano

Por Ivo Ribeiro
Atualização:

Maior fabricante brasileira de embalagens de papelão ondulado, a Klabin quer retomar sua participação de mercado brasileiro, depois de perder espaço em 2022 e 2023. Esse reposicionamento virá com a nova fábrica, que começa a operar em Piracicaba, interior de São Paulo, explica a empresa. Lançado em meados de 2022, o projeto, denominado Figueira, teve investimento de R$ 1,6 bilhão.

“Com essa unidade voltaremos à participação de 24% do mercado de caixas de papelão no País, recuperando a perda que tivemos entre 2022 e 2023 porque estávamos no limite da capacidade″, disse ao Estadão o diretor do Negócio de Embalagens da empresa, Douglas Dalmasi. O executivo aponta que a fábrica é uma das mais modernas do Brasil, com inovações tecnológicas. “Isso nos traz ganhos de qualidade e de produtividade”, destaca.

A nova unidade - a sétima da companhia na Região Sudeste, que abarca metade do consumo nacional de embalagens - nasce com capacidade de produzir 240 mil toneladas por ano e com espaço para uma expansão que adicionaria 110 mil toneladas no futuro. A Klabin passa a dispor de capacidade de 1,2 milhão de toneladas por ano de fabricação de caixas de papelão, informa o diretor.

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Nova fábrica de caixas de papelão ondulado da Klabin, em Piracicaba  Foto: Divulgação/Klabin

A companhia importou duas máquinas onduladeiras de última geração alemãs e nove impressoras da França e Japão. “Olhamos tudo que havia de mais moderno em operação na Europa e América do Norte”, comentou o executivo. A previsão é produzir neste ano 70 mil toneladas de caixas de papelão, rodando com uma máquina e quatro impressoras. Até outubro, diz Dalmasi, os 11 equipamentos estarão montados e prontos na fábrica.

A expectativa da empresa é alcançar produção de 190 mil toneladas no próximo ano e atingir a plena capacidade de 240 mil em 2026, informou o executivo. Segundo ele, Figueira irá contribuir para melhor atendimento dos clientes do Sudeste. “A operação nos dá suporte para crescimento na região e até nas vizinhas Centro-Oeste e Sul. E o site dá fôlego às demais fábricas da empresa”, diz Dalmasi.

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Agora, serão sete unidades fabris de embalagens na região: duas em Piracicaba, duas em Jundiaí, uma em Paulínia, uma em Suzano e outra em Betim (MG).

“A nova fábrica chega em um momento oportuno, de aceleração do mercado interno”, afirma Dalmasi. Segundo dados da Empapel, as vendas cresceram 5,7% no primeiro trimestre. A expectativa para o ano, conforme a entidade do setor, é de 2,8% de alta. Ou até 4%, segundo outras fontes de mercado. “É um desempenho muito bom”, afirma.

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O consumo de embalagens de papelão no País soma 4 milhões de toneladas por ano e cerca de 60% do volume é consumido no segundo semestre. Essa sazonalidade é tradicional no setor, devido a maior demanda de vendas de bens que utilizam embalagens no final de ano.

A Klabin, que disputa mercado com concorrentes globais - WestRock e Smurfit, por exemplo - e muitos fabricantes locais, como Irani, Penha e Trombini, detém atualmente 22% do mercado, informou o executivo. Com o projeto Figueira, a empresa prevê saltar dois pontos porcentuais, 24% das vendas totais do País.

A demanda crescente no País, informa o diretor, é puxada, principalmente por atividades do e-commerce, embalagens mais sofisticadas, posicionamento de sustentabilidade (substituição de outros tipos de embalagens e reciclagem), dentre outras.

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O projeto Figueira, na avaliação do executivo, reflete um momento importante de expansão e consolidação da Klabin no setor de embalagens, com aquisições e novos projetos nos últimos cinco anos. A empresa fez aportes bilionários no Paraná, em Ortigueira, nos projetos de celulose e máquinas de papel, chamados Puma I e Puma II, dentro de uma estratégia de integração de suas atividades.

A nova fábrica vai usar matéria-prima oriunda do Projeto Puma II. O papel Eukaliner (desenvolvido pela empresa) tem fibra 100% de eucalipto - florestas plantadas pela companhia. “Com maior eficiência, capacidade e tecnologia vamos fortalecer os segmentos já atendidos e poder buscar novos clientes e mercados”, destaca.

A nova fábrica de Piracicaba está montada em terreno de 1,17 milhão de metros quadrados (m²), adquirido para abrigar o Figueira, cujo retorno aos acionistas, na época (2022) chegou a ser questionado por conselheiro da empresa. “Isso foi superado e o retorno de capital do acionista se mostrou superior ao projetado inicialmente nos estudos para implantação”, afirma Dalmasi.

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Além da expansão em embalagens, atingindo até 350 mil toneladas com mais uma máquina onduladeira, no local poderão ser instaladas unidades para operações de papel reciclado com capacidade de 450 mil toneladas cada máquina. Hoje, a empresa faz material reciclado em Goiana (PE), Paulínia e Piracicaba, com compras de aparas no mercado e de sobras de fabricação das caixas em suas unidades.

Segundo o executivo, durante as obras, “realizadas no prazo recorde de 21 meses”, foram gerados 1,5 mil empregos. Para a operação foram contratadas 425 pessoas. Há ainda os empregos indiretos.

Com 16 fábricas em operação no País, a Klabin vendeu 863 mil toneladas de embalagens de papelão ondulado no ano passado, conforme informações de balanço da companhia. Somando celulose (fibra curta e longa/fluff), papel (cartões e kraftliner) e embalagens, que inclui sacos industriais, a empresa vendeu 3,67 milhões de toneladas, o que gerou receita líquida no ano de R$ 18 bilhões e Ebitda de R$ 6,26 bilhões.

Maior fabricante brasileira de embalagens de papelão ondulado, a Klabin quer retomar sua participação de mercado brasileiro, depois de perder espaço em 2022 e 2023. Esse reposicionamento virá com a nova fábrica, que começa a operar em Piracicaba, interior de São Paulo, explica a empresa. Lançado em meados de 2022, o projeto, denominado Figueira, teve investimento de R$ 1,6 bilhão.

“Com essa unidade voltaremos à participação de 24% do mercado de caixas de papelão no País, recuperando a perda que tivemos entre 2022 e 2023 porque estávamos no limite da capacidade″, disse ao Estadão o diretor do Negócio de Embalagens da empresa, Douglas Dalmasi. O executivo aponta que a fábrica é uma das mais modernas do Brasil, com inovações tecnológicas. “Isso nos traz ganhos de qualidade e de produtividade”, destaca.

A nova unidade - a sétima da companhia na Região Sudeste, que abarca metade do consumo nacional de embalagens - nasce com capacidade de produzir 240 mil toneladas por ano e com espaço para uma expansão que adicionaria 110 mil toneladas no futuro. A Klabin passa a dispor de capacidade de 1,2 milhão de toneladas por ano de fabricação de caixas de papelão, informa o diretor.

Nova fábrica de caixas de papelão ondulado da Klabin, em Piracicaba  Foto: Divulgação/Klabin

A companhia importou duas máquinas onduladeiras de última geração alemãs e nove impressoras da França e Japão. “Olhamos tudo que havia de mais moderno em operação na Europa e América do Norte”, comentou o executivo. A previsão é produzir neste ano 70 mil toneladas de caixas de papelão, rodando com uma máquina e quatro impressoras. Até outubro, diz Dalmasi, os 11 equipamentos estarão montados e prontos na fábrica.

A expectativa da empresa é alcançar produção de 190 mil toneladas no próximo ano e atingir a plena capacidade de 240 mil em 2026, informou o executivo. Segundo ele, Figueira irá contribuir para melhor atendimento dos clientes do Sudeste. “A operação nos dá suporte para crescimento na região e até nas vizinhas Centro-Oeste e Sul. E o site dá fôlego às demais fábricas da empresa”, diz Dalmasi.

Agora, serão sete unidades fabris de embalagens na região: duas em Piracicaba, duas em Jundiaí, uma em Paulínia, uma em Suzano e outra em Betim (MG).

“A nova fábrica chega em um momento oportuno, de aceleração do mercado interno”, afirma Dalmasi. Segundo dados da Empapel, as vendas cresceram 5,7% no primeiro trimestre. A expectativa para o ano, conforme a entidade do setor, é de 2,8% de alta. Ou até 4%, segundo outras fontes de mercado. “É um desempenho muito bom”, afirma.

O consumo de embalagens de papelão no País soma 4 milhões de toneladas por ano e cerca de 60% do volume é consumido no segundo semestre. Essa sazonalidade é tradicional no setor, devido a maior demanda de vendas de bens que utilizam embalagens no final de ano.

A Klabin, que disputa mercado com concorrentes globais - WestRock e Smurfit, por exemplo - e muitos fabricantes locais, como Irani, Penha e Trombini, detém atualmente 22% do mercado, informou o executivo. Com o projeto Figueira, a empresa prevê saltar dois pontos porcentuais, 24% das vendas totais do País.

A demanda crescente no País, informa o diretor, é puxada, principalmente por atividades do e-commerce, embalagens mais sofisticadas, posicionamento de sustentabilidade (substituição de outros tipos de embalagens e reciclagem), dentre outras.

O projeto Figueira, na avaliação do executivo, reflete um momento importante de expansão e consolidação da Klabin no setor de embalagens, com aquisições e novos projetos nos últimos cinco anos. A empresa fez aportes bilionários no Paraná, em Ortigueira, nos projetos de celulose e máquinas de papel, chamados Puma I e Puma II, dentro de uma estratégia de integração de suas atividades.

A nova fábrica vai usar matéria-prima oriunda do Projeto Puma II. O papel Eukaliner (desenvolvido pela empresa) tem fibra 100% de eucalipto - florestas plantadas pela companhia. “Com maior eficiência, capacidade e tecnologia vamos fortalecer os segmentos já atendidos e poder buscar novos clientes e mercados”, destaca.

A nova fábrica de Piracicaba está montada em terreno de 1,17 milhão de metros quadrados (m²), adquirido para abrigar o Figueira, cujo retorno aos acionistas, na época (2022) chegou a ser questionado por conselheiro da empresa. “Isso foi superado e o retorno de capital do acionista se mostrou superior ao projetado inicialmente nos estudos para implantação”, afirma Dalmasi.

Além da expansão em embalagens, atingindo até 350 mil toneladas com mais uma máquina onduladeira, no local poderão ser instaladas unidades para operações de papel reciclado com capacidade de 450 mil toneladas cada máquina. Hoje, a empresa faz material reciclado em Goiana (PE), Paulínia e Piracicaba, com compras de aparas no mercado e de sobras de fabricação das caixas em suas unidades.

Segundo o executivo, durante as obras, “realizadas no prazo recorde de 21 meses”, foram gerados 1,5 mil empregos. Para a operação foram contratadas 425 pessoas. Há ainda os empregos indiretos.

Com 16 fábricas em operação no País, a Klabin vendeu 863 mil toneladas de embalagens de papelão ondulado no ano passado, conforme informações de balanço da companhia. Somando celulose (fibra curta e longa/fluff), papel (cartões e kraftliner) e embalagens, que inclui sacos industriais, a empresa vendeu 3,67 milhões de toneladas, o que gerou receita líquida no ano de R$ 18 bilhões e Ebitda de R$ 6,26 bilhões.

Maior fabricante brasileira de embalagens de papelão ondulado, a Klabin quer retomar sua participação de mercado brasileiro, depois de perder espaço em 2022 e 2023. Esse reposicionamento virá com a nova fábrica, que começa a operar em Piracicaba, interior de São Paulo, explica a empresa. Lançado em meados de 2022, o projeto, denominado Figueira, teve investimento de R$ 1,6 bilhão.

“Com essa unidade voltaremos à participação de 24% do mercado de caixas de papelão no País, recuperando a perda que tivemos entre 2022 e 2023 porque estávamos no limite da capacidade″, disse ao Estadão o diretor do Negócio de Embalagens da empresa, Douglas Dalmasi. O executivo aponta que a fábrica é uma das mais modernas do Brasil, com inovações tecnológicas. “Isso nos traz ganhos de qualidade e de produtividade”, destaca.

A nova unidade - a sétima da companhia na Região Sudeste, que abarca metade do consumo nacional de embalagens - nasce com capacidade de produzir 240 mil toneladas por ano e com espaço para uma expansão que adicionaria 110 mil toneladas no futuro. A Klabin passa a dispor de capacidade de 1,2 milhão de toneladas por ano de fabricação de caixas de papelão, informa o diretor.

Nova fábrica de caixas de papelão ondulado da Klabin, em Piracicaba  Foto: Divulgação/Klabin

A companhia importou duas máquinas onduladeiras de última geração alemãs e nove impressoras da França e Japão. “Olhamos tudo que havia de mais moderno em operação na Europa e América do Norte”, comentou o executivo. A previsão é produzir neste ano 70 mil toneladas de caixas de papelão, rodando com uma máquina e quatro impressoras. Até outubro, diz Dalmasi, os 11 equipamentos estarão montados e prontos na fábrica.

A expectativa da empresa é alcançar produção de 190 mil toneladas no próximo ano e atingir a plena capacidade de 240 mil em 2026, informou o executivo. Segundo ele, Figueira irá contribuir para melhor atendimento dos clientes do Sudeste. “A operação nos dá suporte para crescimento na região e até nas vizinhas Centro-Oeste e Sul. E o site dá fôlego às demais fábricas da empresa”, diz Dalmasi.

Agora, serão sete unidades fabris de embalagens na região: duas em Piracicaba, duas em Jundiaí, uma em Paulínia, uma em Suzano e outra em Betim (MG).

“A nova fábrica chega em um momento oportuno, de aceleração do mercado interno”, afirma Dalmasi. Segundo dados da Empapel, as vendas cresceram 5,7% no primeiro trimestre. A expectativa para o ano, conforme a entidade do setor, é de 2,8% de alta. Ou até 4%, segundo outras fontes de mercado. “É um desempenho muito bom”, afirma.

O consumo de embalagens de papelão no País soma 4 milhões de toneladas por ano e cerca de 60% do volume é consumido no segundo semestre. Essa sazonalidade é tradicional no setor, devido a maior demanda de vendas de bens que utilizam embalagens no final de ano.

A Klabin, que disputa mercado com concorrentes globais - WestRock e Smurfit, por exemplo - e muitos fabricantes locais, como Irani, Penha e Trombini, detém atualmente 22% do mercado, informou o executivo. Com o projeto Figueira, a empresa prevê saltar dois pontos porcentuais, 24% das vendas totais do País.

A demanda crescente no País, informa o diretor, é puxada, principalmente por atividades do e-commerce, embalagens mais sofisticadas, posicionamento de sustentabilidade (substituição de outros tipos de embalagens e reciclagem), dentre outras.

O projeto Figueira, na avaliação do executivo, reflete um momento importante de expansão e consolidação da Klabin no setor de embalagens, com aquisições e novos projetos nos últimos cinco anos. A empresa fez aportes bilionários no Paraná, em Ortigueira, nos projetos de celulose e máquinas de papel, chamados Puma I e Puma II, dentro de uma estratégia de integração de suas atividades.

A nova fábrica vai usar matéria-prima oriunda do Projeto Puma II. O papel Eukaliner (desenvolvido pela empresa) tem fibra 100% de eucalipto - florestas plantadas pela companhia. “Com maior eficiência, capacidade e tecnologia vamos fortalecer os segmentos já atendidos e poder buscar novos clientes e mercados”, destaca.

A nova fábrica de Piracicaba está montada em terreno de 1,17 milhão de metros quadrados (m²), adquirido para abrigar o Figueira, cujo retorno aos acionistas, na época (2022) chegou a ser questionado por conselheiro da empresa. “Isso foi superado e o retorno de capital do acionista se mostrou superior ao projetado inicialmente nos estudos para implantação”, afirma Dalmasi.

Além da expansão em embalagens, atingindo até 350 mil toneladas com mais uma máquina onduladeira, no local poderão ser instaladas unidades para operações de papel reciclado com capacidade de 450 mil toneladas cada máquina. Hoje, a empresa faz material reciclado em Goiana (PE), Paulínia e Piracicaba, com compras de aparas no mercado e de sobras de fabricação das caixas em suas unidades.

Segundo o executivo, durante as obras, “realizadas no prazo recorde de 21 meses”, foram gerados 1,5 mil empregos. Para a operação foram contratadas 425 pessoas. Há ainda os empregos indiretos.

Com 16 fábricas em operação no País, a Klabin vendeu 863 mil toneladas de embalagens de papelão ondulado no ano passado, conforme informações de balanço da companhia. Somando celulose (fibra curta e longa/fluff), papel (cartões e kraftliner) e embalagens, que inclui sacos industriais, a empresa vendeu 3,67 milhões de toneladas, o que gerou receita líquida no ano de R$ 18 bilhões e Ebitda de R$ 6,26 bilhões.

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