Magazine Luiza lucra R$ 102,4 milhões e reverte prejuízo em relação ao 3º trimestre de 2023


A empresa reduziu as despesas financeiras, com queda de 21% frente ao apresentado um ano antes, para sentir menos os efeitos dos juros altos em seu balanço, explica o diretor financeiro

Por Júlia Pestana e Talita Nascimento

O Magazine Luiza alcançou lucro líquido contábil de R$ 102,4 milhões no terceiro trimestre de 2024, o que reverteu o resultado negativo de R$ 498,3 milhões visto no mesmo período de 2023. Já o lucro líquido ajustado foi de R$ 70 milhões no período, revertendo o prejuízo de R$ 143 milhões.

O diretor financeiro da companhia, Roberto Belissimo, explica que os ajustes foram feitos para excluir efeitos não recorrentes como a marcação a mercado de valores a serem pagos a acionistas de empresas adquiridas no passado.

O Ebitda (os lucros da empresa antes de subtrair os juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 713,5 milhões, revertendo número negativo de R$ 286 milhões um ano antes. O Ebitda ajustado, por sua vez, também foi positivo em R$ 171,6 milhões, com alta de 47,2%. A margem Ebitda ajustada atingiu 8%, um aumento de 2,3 pontos porcentuais em relação ao ano anterior.

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Segundo Bellissimo, a margem Ebitda alcançou patamar histórico, voltando ao nível de resultados vistos antes do período pandêmico. “A evolução do Ebitda foi influenciada pelo aumento da margem bruta de mercadorias e pela diluição das despesas operacionais, incluindo uma melhora dos resultados da Luizacred”, diz.

Magazine Luiza busca margens mais altas para se manter rentável nesse cenário Foto: Felipe Rau / Estadão

A receita líquida, por sua vez, avançou 4,9% ante um ano antes, totalizando R$ 9 bilhões.

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‘À prova de Selic’

Segundo a diretoria da empresa, a Magalu está se transformando em um negócio “à prova de Selic”. Belissimo explica que a empresa tem reduzido suas despesas financeiras, com queda de 21% frente ao apresentado um ano antes, para sentir menos os efeitos dos juros altos em seu balanço. Além disso, a companhia busca margens mais altas para se manter rentável nesse cenário. A margem bruta atingiu 31,5%, alta anual de 1,1 ponto porcentual.

“Se os juros estivessem mais baixos, certamente estaríamos crescendo mais. No contexto de juros altos, focamos no crescimento sustentável, com rentabilidade”, afirmou ao Estadão/Broadcast.

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Isso ajuda a explicar o crescimento das vendas da empresa. No total, o avanço foi de 4,5%, já que o digital tem crescido menos em virtude do repasse dos custos que a empresa tem com a mudança da regra da diferença entre as alíquotas interna e interestadual (difal). O avanço das vendas do shopping virtual foi de 1,4%, enquanto o comércio digital de estoque próprio cresceu 1,2%.

Por outro lado, as lojas físicas se beneficiaram de fechamentos de lojas de concorrentes e cresceram 13,3% no total, sendo 15,2% no conceito “mesmas lojas” (que leva em consideração apenas as lojas que continuam abertas no período de um ano).

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“Para o fim do ano, BlackFriday e Natal vamos manter a estratégia do ano todo. É difícil aumentar a rentabilidade, nível de serviço e, ao mesmo tempo, crescer de forma exponencial. Temos crescido em linha com o mercado, que ainda sente taxas de juros elevadas”, explicou Belissimo.

Na parte de concessão de crédito, a empresa tem dado passos importantes, como o lançamento do crediário digital, mas Belissimo garante que o processo ainda tem sido conservador na concessão, focando em clientes com crédito pré-aprovado.

O Magazine Luiza alcançou lucro líquido contábil de R$ 102,4 milhões no terceiro trimestre de 2024, o que reverteu o resultado negativo de R$ 498,3 milhões visto no mesmo período de 2023. Já o lucro líquido ajustado foi de R$ 70 milhões no período, revertendo o prejuízo de R$ 143 milhões.

O diretor financeiro da companhia, Roberto Belissimo, explica que os ajustes foram feitos para excluir efeitos não recorrentes como a marcação a mercado de valores a serem pagos a acionistas de empresas adquiridas no passado.

O Ebitda (os lucros da empresa antes de subtrair os juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 713,5 milhões, revertendo número negativo de R$ 286 milhões um ano antes. O Ebitda ajustado, por sua vez, também foi positivo em R$ 171,6 milhões, com alta de 47,2%. A margem Ebitda ajustada atingiu 8%, um aumento de 2,3 pontos porcentuais em relação ao ano anterior.

Segundo Bellissimo, a margem Ebitda alcançou patamar histórico, voltando ao nível de resultados vistos antes do período pandêmico. “A evolução do Ebitda foi influenciada pelo aumento da margem bruta de mercadorias e pela diluição das despesas operacionais, incluindo uma melhora dos resultados da Luizacred”, diz.

Magazine Luiza busca margens mais altas para se manter rentável nesse cenário Foto: Felipe Rau / Estadão

A receita líquida, por sua vez, avançou 4,9% ante um ano antes, totalizando R$ 9 bilhões.

‘À prova de Selic’

Segundo a diretoria da empresa, a Magalu está se transformando em um negócio “à prova de Selic”. Belissimo explica que a empresa tem reduzido suas despesas financeiras, com queda de 21% frente ao apresentado um ano antes, para sentir menos os efeitos dos juros altos em seu balanço. Além disso, a companhia busca margens mais altas para se manter rentável nesse cenário. A margem bruta atingiu 31,5%, alta anual de 1,1 ponto porcentual.

“Se os juros estivessem mais baixos, certamente estaríamos crescendo mais. No contexto de juros altos, focamos no crescimento sustentável, com rentabilidade”, afirmou ao Estadão/Broadcast.

Isso ajuda a explicar o crescimento das vendas da empresa. No total, o avanço foi de 4,5%, já que o digital tem crescido menos em virtude do repasse dos custos que a empresa tem com a mudança da regra da diferença entre as alíquotas interna e interestadual (difal). O avanço das vendas do shopping virtual foi de 1,4%, enquanto o comércio digital de estoque próprio cresceu 1,2%.

Por outro lado, as lojas físicas se beneficiaram de fechamentos de lojas de concorrentes e cresceram 13,3% no total, sendo 15,2% no conceito “mesmas lojas” (que leva em consideração apenas as lojas que continuam abertas no período de um ano).

“Para o fim do ano, BlackFriday e Natal vamos manter a estratégia do ano todo. É difícil aumentar a rentabilidade, nível de serviço e, ao mesmo tempo, crescer de forma exponencial. Temos crescido em linha com o mercado, que ainda sente taxas de juros elevadas”, explicou Belissimo.

Na parte de concessão de crédito, a empresa tem dado passos importantes, como o lançamento do crediário digital, mas Belissimo garante que o processo ainda tem sido conservador na concessão, focando em clientes com crédito pré-aprovado.

O Magazine Luiza alcançou lucro líquido contábil de R$ 102,4 milhões no terceiro trimestre de 2024, o que reverteu o resultado negativo de R$ 498,3 milhões visto no mesmo período de 2023. Já o lucro líquido ajustado foi de R$ 70 milhões no período, revertendo o prejuízo de R$ 143 milhões.

O diretor financeiro da companhia, Roberto Belissimo, explica que os ajustes foram feitos para excluir efeitos não recorrentes como a marcação a mercado de valores a serem pagos a acionistas de empresas adquiridas no passado.

O Ebitda (os lucros da empresa antes de subtrair os juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 713,5 milhões, revertendo número negativo de R$ 286 milhões um ano antes. O Ebitda ajustado, por sua vez, também foi positivo em R$ 171,6 milhões, com alta de 47,2%. A margem Ebitda ajustada atingiu 8%, um aumento de 2,3 pontos porcentuais em relação ao ano anterior.

Segundo Bellissimo, a margem Ebitda alcançou patamar histórico, voltando ao nível de resultados vistos antes do período pandêmico. “A evolução do Ebitda foi influenciada pelo aumento da margem bruta de mercadorias e pela diluição das despesas operacionais, incluindo uma melhora dos resultados da Luizacred”, diz.

Magazine Luiza busca margens mais altas para se manter rentável nesse cenário Foto: Felipe Rau / Estadão

A receita líquida, por sua vez, avançou 4,9% ante um ano antes, totalizando R$ 9 bilhões.

‘À prova de Selic’

Segundo a diretoria da empresa, a Magalu está se transformando em um negócio “à prova de Selic”. Belissimo explica que a empresa tem reduzido suas despesas financeiras, com queda de 21% frente ao apresentado um ano antes, para sentir menos os efeitos dos juros altos em seu balanço. Além disso, a companhia busca margens mais altas para se manter rentável nesse cenário. A margem bruta atingiu 31,5%, alta anual de 1,1 ponto porcentual.

“Se os juros estivessem mais baixos, certamente estaríamos crescendo mais. No contexto de juros altos, focamos no crescimento sustentável, com rentabilidade”, afirmou ao Estadão/Broadcast.

Isso ajuda a explicar o crescimento das vendas da empresa. No total, o avanço foi de 4,5%, já que o digital tem crescido menos em virtude do repasse dos custos que a empresa tem com a mudança da regra da diferença entre as alíquotas interna e interestadual (difal). O avanço das vendas do shopping virtual foi de 1,4%, enquanto o comércio digital de estoque próprio cresceu 1,2%.

Por outro lado, as lojas físicas se beneficiaram de fechamentos de lojas de concorrentes e cresceram 13,3% no total, sendo 15,2% no conceito “mesmas lojas” (que leva em consideração apenas as lojas que continuam abertas no período de um ano).

“Para o fim do ano, BlackFriday e Natal vamos manter a estratégia do ano todo. É difícil aumentar a rentabilidade, nível de serviço e, ao mesmo tempo, crescer de forma exponencial. Temos crescido em linha com o mercado, que ainda sente taxas de juros elevadas”, explicou Belissimo.

Na parte de concessão de crédito, a empresa tem dado passos importantes, como o lançamento do crediário digital, mas Belissimo garante que o processo ainda tem sido conservador na concessão, focando em clientes com crédito pré-aprovado.

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