Magazine Luiza fecha parceria com AliExpress para venda de produtos online


Negócio é inédito para ambas as plataformas, que juntas têm mais de 700 milhões de visitas mensais

Por Beatriz Capirazi, Carolina Maingué Pires, Beth Moreira e Lucas Agrela
Atualização:

O Magazine Luiza informou nesta segunda-feira, 24, que firmou parceria com o AliExpress, plataforma de marketplace internacional do grupo chinês Alibaba, para a listagem e venda de seus produtos em ambos os marketplaces.

A plataforma chinesa passará a vender como seller (vendedor) do marketplace do Magalu, oferecendo milhares de itens da sua linha Choice - serviço de compras premium, que são produtos de maior qualidade, destaca a empresa em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). “São produtos que têm tempo de entrega bem mais curto do que o comum, nível de serviço melhor e a qualidade garantida do AliExpress. É um serviço diferenciado que traremos para essa parceria. O sortimento é complementar”, afirma Briza Bueno, diretora do AliExpress na América Latina.

“Um acordo desse tipo é inédito para ambas as empresas. É a primeira vez que o Alibaba, por meio do AliExpress - uma das maiores empresas de e-commerce do mundo - faz um acordo estratégico com uma empresa fora da China. Para o Magalu, é a primeira vez que seus produtos serão listados e vendidos por meio de outra plataforma de marketplace”, ressalta o Magazine Luiza.

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A divisão das receitas de vendas foi resultado de um negociação de sete meses. A cada produto comercializado pelo Magalu, o AliExpress paga um porcentual (take rate), e vice-versa. Porém, o valor não foi informado e pode variar de produto para produto.

Pedidos realizados no Magalu serão importados por meio do programa Remessa Conforme Foto: Felipe Rau/Estadão

O CEO do Magazine Luiza, Frederico Trajano, disse que a parceria deve estar no ar já no terceiro trimestre deste ano. Segundo ele, os pedidos serão realizados por meio dos certificados do Remessa Conforme adquiridos pelo Magazine Luiza, tirado em 8 de dezembro, e estarão “de acordo com todas as leis e taxas recentemente aprovadas”.

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Segundo a empresa, serão vendidos produtos das mais diversas categorias, totalmente complementares às disponíveis atualmente no e-commerce do Magalu. “Com isso, a companhia amplia de forma significativa o sortimento oferecido, acelerando a sua estratégia de diversificação de categorias e de aumento da frequência de compra”, afirma.

Na prática, o Magalu poderá vender seus produtos de linha branca e eletrodomésticos no AliExpress e o Magalu poderá vender artigos de informática, roupas e produtos para bebês, que nunca foram o foco da companhia. Trajano afirma que a parceria não influencia nas vendas do KaBuM!, loja online especializada em informática, uma vez que os produtos lá vendidos são de valores mais altos.

“A parceria potencializa duas das maiores audiências do e-commerce brasileiro, com mais de 700 milhões de visitas mensais nas duas empresas, e possibilita que o consumidor final tenha acesso a um amplo portfólio de produtos, com curadoria e serviço de qualidade”, afirma a varejista brasileira.

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A linha de produtos Choice representou cerca de 70% dos pedidos totais do AliExpress até março deste ano. No primeiro trimestre, o faturamento da divisão internacional de vendas de produtos do grupo Alibaba foi de US$ 3,8 bilhões (R$ 20,5 bilhões, em conversão direta). A empresa não reporta dados locais, mas informa que o Brasil está entre os seus cinco maiores mercados globais. No mesmo período, o faturamento de vendas do Magalu no comércio eletrônico foi de R$ 11 bilhões (crescimento de 1% em 12 meses).

Imposto das blusinhas

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O Magazine Luiza diz que irá seguir todos os processos legais, incluindo, se aprovado, o novo imposto de 20% sobre as compras internacionais feitas por brasileiros. A parceria põe panos quentes na batalha do varejo nacional contra as vajeristas asiáticas. “Em nenhum momento o Magalu criticou os marketplaces asiáticos. Faltava isonomia. Com essa taxa, se não acabou, reduziu significativamente, nos dando a confiança de seguir em frente com essa parceria. A venda de produtos do exterior é um fenômeno mundial”, afirmou Trajano.

Segundo Briza, o AliExpress já passa por um processo de fortalecimento do portfólio de mercadorias locais vendidas aos consumidores brasileiros e o comércio de artigos por meio do Magalu é mais um passo nessa direção. “Nos últimos três anos, temos dado grande foco ao marketplace local do AliExpress. Essa parceria amplia isso. Os vendedores locais já são importantes para nós. Como esses produtos já estão no Brasil, há uma velocidade maior de entrega. Estamos bem confortáveis com os itens do Magalu na plataforma”, afirma.

Irregularidades

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Para evitar problemas ligados à venda de mercadorias sem certificação nacional, pirataria ou demais irregularidades, o AliExpress diz ter proteções que evitam esses problemas. “Temos vários filtros de monitoramento de produtos, usando inteligência artificial, para selecionar o que pode ser vendido para o Brasil. Nos itens da linha Choice, ainda temos mais segurança sobre esses produtos”, diz Briza. Trajano reforça que a empresa passará por todos os processos tradicionais de um novo vendedor no seu marketplace, como checagem regular e derruba de termos de pesquisas.

O Magazine Luiza informou nesta segunda-feira, 24, que firmou parceria com o AliExpress, plataforma de marketplace internacional do grupo chinês Alibaba, para a listagem e venda de seus produtos em ambos os marketplaces.

A plataforma chinesa passará a vender como seller (vendedor) do marketplace do Magalu, oferecendo milhares de itens da sua linha Choice - serviço de compras premium, que são produtos de maior qualidade, destaca a empresa em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). “São produtos que têm tempo de entrega bem mais curto do que o comum, nível de serviço melhor e a qualidade garantida do AliExpress. É um serviço diferenciado que traremos para essa parceria. O sortimento é complementar”, afirma Briza Bueno, diretora do AliExpress na América Latina.

“Um acordo desse tipo é inédito para ambas as empresas. É a primeira vez que o Alibaba, por meio do AliExpress - uma das maiores empresas de e-commerce do mundo - faz um acordo estratégico com uma empresa fora da China. Para o Magalu, é a primeira vez que seus produtos serão listados e vendidos por meio de outra plataforma de marketplace”, ressalta o Magazine Luiza.

A divisão das receitas de vendas foi resultado de um negociação de sete meses. A cada produto comercializado pelo Magalu, o AliExpress paga um porcentual (take rate), e vice-versa. Porém, o valor não foi informado e pode variar de produto para produto.

Pedidos realizados no Magalu serão importados por meio do programa Remessa Conforme Foto: Felipe Rau/Estadão

O CEO do Magazine Luiza, Frederico Trajano, disse que a parceria deve estar no ar já no terceiro trimestre deste ano. Segundo ele, os pedidos serão realizados por meio dos certificados do Remessa Conforme adquiridos pelo Magazine Luiza, tirado em 8 de dezembro, e estarão “de acordo com todas as leis e taxas recentemente aprovadas”.

Segundo a empresa, serão vendidos produtos das mais diversas categorias, totalmente complementares às disponíveis atualmente no e-commerce do Magalu. “Com isso, a companhia amplia de forma significativa o sortimento oferecido, acelerando a sua estratégia de diversificação de categorias e de aumento da frequência de compra”, afirma.

Na prática, o Magalu poderá vender seus produtos de linha branca e eletrodomésticos no AliExpress e o Magalu poderá vender artigos de informática, roupas e produtos para bebês, que nunca foram o foco da companhia. Trajano afirma que a parceria não influencia nas vendas do KaBuM!, loja online especializada em informática, uma vez que os produtos lá vendidos são de valores mais altos.

“A parceria potencializa duas das maiores audiências do e-commerce brasileiro, com mais de 700 milhões de visitas mensais nas duas empresas, e possibilita que o consumidor final tenha acesso a um amplo portfólio de produtos, com curadoria e serviço de qualidade”, afirma a varejista brasileira.

A linha de produtos Choice representou cerca de 70% dos pedidos totais do AliExpress até março deste ano. No primeiro trimestre, o faturamento da divisão internacional de vendas de produtos do grupo Alibaba foi de US$ 3,8 bilhões (R$ 20,5 bilhões, em conversão direta). A empresa não reporta dados locais, mas informa que o Brasil está entre os seus cinco maiores mercados globais. No mesmo período, o faturamento de vendas do Magalu no comércio eletrônico foi de R$ 11 bilhões (crescimento de 1% em 12 meses).

Imposto das blusinhas

O Magazine Luiza diz que irá seguir todos os processos legais, incluindo, se aprovado, o novo imposto de 20% sobre as compras internacionais feitas por brasileiros. A parceria põe panos quentes na batalha do varejo nacional contra as vajeristas asiáticas. “Em nenhum momento o Magalu criticou os marketplaces asiáticos. Faltava isonomia. Com essa taxa, se não acabou, reduziu significativamente, nos dando a confiança de seguir em frente com essa parceria. A venda de produtos do exterior é um fenômeno mundial”, afirmou Trajano.

Segundo Briza, o AliExpress já passa por um processo de fortalecimento do portfólio de mercadorias locais vendidas aos consumidores brasileiros e o comércio de artigos por meio do Magalu é mais um passo nessa direção. “Nos últimos três anos, temos dado grande foco ao marketplace local do AliExpress. Essa parceria amplia isso. Os vendedores locais já são importantes para nós. Como esses produtos já estão no Brasil, há uma velocidade maior de entrega. Estamos bem confortáveis com os itens do Magalu na plataforma”, afirma.

Irregularidades

Para evitar problemas ligados à venda de mercadorias sem certificação nacional, pirataria ou demais irregularidades, o AliExpress diz ter proteções que evitam esses problemas. “Temos vários filtros de monitoramento de produtos, usando inteligência artificial, para selecionar o que pode ser vendido para o Brasil. Nos itens da linha Choice, ainda temos mais segurança sobre esses produtos”, diz Briza. Trajano reforça que a empresa passará por todos os processos tradicionais de um novo vendedor no seu marketplace, como checagem regular e derruba de termos de pesquisas.

O Magazine Luiza informou nesta segunda-feira, 24, que firmou parceria com o AliExpress, plataforma de marketplace internacional do grupo chinês Alibaba, para a listagem e venda de seus produtos em ambos os marketplaces.

A plataforma chinesa passará a vender como seller (vendedor) do marketplace do Magalu, oferecendo milhares de itens da sua linha Choice - serviço de compras premium, que são produtos de maior qualidade, destaca a empresa em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). “São produtos que têm tempo de entrega bem mais curto do que o comum, nível de serviço melhor e a qualidade garantida do AliExpress. É um serviço diferenciado que traremos para essa parceria. O sortimento é complementar”, afirma Briza Bueno, diretora do AliExpress na América Latina.

“Um acordo desse tipo é inédito para ambas as empresas. É a primeira vez que o Alibaba, por meio do AliExpress - uma das maiores empresas de e-commerce do mundo - faz um acordo estratégico com uma empresa fora da China. Para o Magalu, é a primeira vez que seus produtos serão listados e vendidos por meio de outra plataforma de marketplace”, ressalta o Magazine Luiza.

A divisão das receitas de vendas foi resultado de um negociação de sete meses. A cada produto comercializado pelo Magalu, o AliExpress paga um porcentual (take rate), e vice-versa. Porém, o valor não foi informado e pode variar de produto para produto.

Pedidos realizados no Magalu serão importados por meio do programa Remessa Conforme Foto: Felipe Rau/Estadão

O CEO do Magazine Luiza, Frederico Trajano, disse que a parceria deve estar no ar já no terceiro trimestre deste ano. Segundo ele, os pedidos serão realizados por meio dos certificados do Remessa Conforme adquiridos pelo Magazine Luiza, tirado em 8 de dezembro, e estarão “de acordo com todas as leis e taxas recentemente aprovadas”.

Segundo a empresa, serão vendidos produtos das mais diversas categorias, totalmente complementares às disponíveis atualmente no e-commerce do Magalu. “Com isso, a companhia amplia de forma significativa o sortimento oferecido, acelerando a sua estratégia de diversificação de categorias e de aumento da frequência de compra”, afirma.

Na prática, o Magalu poderá vender seus produtos de linha branca e eletrodomésticos no AliExpress e o Magalu poderá vender artigos de informática, roupas e produtos para bebês, que nunca foram o foco da companhia. Trajano afirma que a parceria não influencia nas vendas do KaBuM!, loja online especializada em informática, uma vez que os produtos lá vendidos são de valores mais altos.

“A parceria potencializa duas das maiores audiências do e-commerce brasileiro, com mais de 700 milhões de visitas mensais nas duas empresas, e possibilita que o consumidor final tenha acesso a um amplo portfólio de produtos, com curadoria e serviço de qualidade”, afirma a varejista brasileira.

A linha de produtos Choice representou cerca de 70% dos pedidos totais do AliExpress até março deste ano. No primeiro trimestre, o faturamento da divisão internacional de vendas de produtos do grupo Alibaba foi de US$ 3,8 bilhões (R$ 20,5 bilhões, em conversão direta). A empresa não reporta dados locais, mas informa que o Brasil está entre os seus cinco maiores mercados globais. No mesmo período, o faturamento de vendas do Magalu no comércio eletrônico foi de R$ 11 bilhões (crescimento de 1% em 12 meses).

Imposto das blusinhas

O Magazine Luiza diz que irá seguir todos os processos legais, incluindo, se aprovado, o novo imposto de 20% sobre as compras internacionais feitas por brasileiros. A parceria põe panos quentes na batalha do varejo nacional contra as vajeristas asiáticas. “Em nenhum momento o Magalu criticou os marketplaces asiáticos. Faltava isonomia. Com essa taxa, se não acabou, reduziu significativamente, nos dando a confiança de seguir em frente com essa parceria. A venda de produtos do exterior é um fenômeno mundial”, afirmou Trajano.

Segundo Briza, o AliExpress já passa por um processo de fortalecimento do portfólio de mercadorias locais vendidas aos consumidores brasileiros e o comércio de artigos por meio do Magalu é mais um passo nessa direção. “Nos últimos três anos, temos dado grande foco ao marketplace local do AliExpress. Essa parceria amplia isso. Os vendedores locais já são importantes para nós. Como esses produtos já estão no Brasil, há uma velocidade maior de entrega. Estamos bem confortáveis com os itens do Magalu na plataforma”, afirma.

Irregularidades

Para evitar problemas ligados à venda de mercadorias sem certificação nacional, pirataria ou demais irregularidades, o AliExpress diz ter proteções que evitam esses problemas. “Temos vários filtros de monitoramento de produtos, usando inteligência artificial, para selecionar o que pode ser vendido para o Brasil. Nos itens da linha Choice, ainda temos mais segurança sobre esses produtos”, diz Briza. Trajano reforça que a empresa passará por todos os processos tradicionais de um novo vendedor no seu marketplace, como checagem regular e derruba de termos de pesquisas.

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