Mesmo com aval da OMC, Brasil não aplicará agora sanções aos EUA


Segundo chefe do Departamento Econômico do Itamaraty, americanos prometeram novo prazo para obter a liberação sanitária da carne de porco brasileira

Por Eduardo Rodrigues e da Agência Estado

Apesar de os Estados Unidos terem descumprido alguns dos itens do acordo que evitou que o Brasil retaliasse bens e patentes norte-americanas, possibilidade que foi estabelecida pela Organização Mundial do Comércio (OMC) no caso do contencioso do algodão, o governo brasileiro não deve aplicar de imediato as sanções a que tem direito.

O chefe do Departamento Econômico do Itamaraty, Carlos Márcio Cozendey, disse nesta sexta-feira, 22, à Agência Estado que os negociadores americanos prometeram, na reunião da última quarta-feira em Washington, definir nos próximos dias um novo prazo para tentarem obter a liberação sanitária. "Eles indicaram empenho em resolver o mais rápido possível. A nossa expectativa é de que eles informem um novo prazo em breve", afirmou. O Brasil decidiu, portanto, esperar um pouco mais.

Reportagem publicada ontem pelo jornal O Estado de S.Paulo mostrou que os americanos estariam vulneráveis a uma possível retaliação comercial por parte do Brasil, devido ao fato de não terem cumprido a promessa de abrir o mercado para a carne de porco produzida em Santa Catarina até o dia 30 de setembro.

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Para o diplomata, a possibilidade de retaliação existe, porque a questão da carne suína de Santa Catarina, apesar de não constar no acordo principal entre os dois países, que até o momento teria sido cumprido satisfatoriamente, é encarada pelo governo brasileiro como um compromisso político dos americanos. Caso não haja uma resposta positiva até a próxima reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex), em 17 de novembro, o assunto deverá ser discutido pelos ministros do conselho.

No entanto, ponderou Cozendey, desde o início do contencioso do algodão as autoridades brasileiras optaram por buscar um acordo antes de efetivamente aplicar sobretaxas ou quebrar patentes de produtos americanos. "De qualquer maneira, nunca houve a necessidade de retaliar, até porque esse nunca foi o objetivo, mas sim resolver a questão do algodão", disse.

Apesar de os Estados Unidos terem descumprido alguns dos itens do acordo que evitou que o Brasil retaliasse bens e patentes norte-americanas, possibilidade que foi estabelecida pela Organização Mundial do Comércio (OMC) no caso do contencioso do algodão, o governo brasileiro não deve aplicar de imediato as sanções a que tem direito.

O chefe do Departamento Econômico do Itamaraty, Carlos Márcio Cozendey, disse nesta sexta-feira, 22, à Agência Estado que os negociadores americanos prometeram, na reunião da última quarta-feira em Washington, definir nos próximos dias um novo prazo para tentarem obter a liberação sanitária. "Eles indicaram empenho em resolver o mais rápido possível. A nossa expectativa é de que eles informem um novo prazo em breve", afirmou. O Brasil decidiu, portanto, esperar um pouco mais.

Reportagem publicada ontem pelo jornal O Estado de S.Paulo mostrou que os americanos estariam vulneráveis a uma possível retaliação comercial por parte do Brasil, devido ao fato de não terem cumprido a promessa de abrir o mercado para a carne de porco produzida em Santa Catarina até o dia 30 de setembro.

Para o diplomata, a possibilidade de retaliação existe, porque a questão da carne suína de Santa Catarina, apesar de não constar no acordo principal entre os dois países, que até o momento teria sido cumprido satisfatoriamente, é encarada pelo governo brasileiro como um compromisso político dos americanos. Caso não haja uma resposta positiva até a próxima reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex), em 17 de novembro, o assunto deverá ser discutido pelos ministros do conselho.

No entanto, ponderou Cozendey, desde o início do contencioso do algodão as autoridades brasileiras optaram por buscar um acordo antes de efetivamente aplicar sobretaxas ou quebrar patentes de produtos americanos. "De qualquer maneira, nunca houve a necessidade de retaliar, até porque esse nunca foi o objetivo, mas sim resolver a questão do algodão", disse.

Apesar de os Estados Unidos terem descumprido alguns dos itens do acordo que evitou que o Brasil retaliasse bens e patentes norte-americanas, possibilidade que foi estabelecida pela Organização Mundial do Comércio (OMC) no caso do contencioso do algodão, o governo brasileiro não deve aplicar de imediato as sanções a que tem direito.

O chefe do Departamento Econômico do Itamaraty, Carlos Márcio Cozendey, disse nesta sexta-feira, 22, à Agência Estado que os negociadores americanos prometeram, na reunião da última quarta-feira em Washington, definir nos próximos dias um novo prazo para tentarem obter a liberação sanitária. "Eles indicaram empenho em resolver o mais rápido possível. A nossa expectativa é de que eles informem um novo prazo em breve", afirmou. O Brasil decidiu, portanto, esperar um pouco mais.

Reportagem publicada ontem pelo jornal O Estado de S.Paulo mostrou que os americanos estariam vulneráveis a uma possível retaliação comercial por parte do Brasil, devido ao fato de não terem cumprido a promessa de abrir o mercado para a carne de porco produzida em Santa Catarina até o dia 30 de setembro.

Para o diplomata, a possibilidade de retaliação existe, porque a questão da carne suína de Santa Catarina, apesar de não constar no acordo principal entre os dois países, que até o momento teria sido cumprido satisfatoriamente, é encarada pelo governo brasileiro como um compromisso político dos americanos. Caso não haja uma resposta positiva até a próxima reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex), em 17 de novembro, o assunto deverá ser discutido pelos ministros do conselho.

No entanto, ponderou Cozendey, desde o início do contencioso do algodão as autoridades brasileiras optaram por buscar um acordo antes de efetivamente aplicar sobretaxas ou quebrar patentes de produtos americanos. "De qualquer maneira, nunca houve a necessidade de retaliar, até porque esse nunca foi o objetivo, mas sim resolver a questão do algodão", disse.

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