Moove suspende IPO em Nova York; entenda o que levou à desistência


A Cosan, dona da fabricante de lubrificantes, explicou que as compras de investidores estrangeiros foram feitas com preços abaixo da faixa proposta; seria a 1ª oferta inicial de ações de uma companhia brasileira em Wall Street em quase três anos

Por Cynthia Decloedt e Altamiro Silva Junior
Atualização:

A Moove, fabricante de lubrificantes da Cosan, decidiu adiar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) que seria fechada na noite desta quarta-feira, 9, em Nova York. A razão é que as ordens de compras de investidores estrangeiros foram feitas com preços abaixo da faixa proposta, que ia de US$ 14,50 a US$ 17,50, conforme apurou o Estadão/Broadcast. A Cosan confirmou a suspensão do IPO por meio de fato relevante, em que atribuiu a desistência a “condições adversas de mercado” e disse ainda que manterá o mercado atualizado a respeito dos desenvolvimentos relacionados a este tema.

A operação era esperada para quebrar um jejum de quase três anos de aberturas de capitais de empresas brasileiras em Wall Street. O mais recente IPO foi o do Nubank, em dezembro de 2021.

Nas reuniões com investidores nos Estados Unidos, segundo participantes das negociações, muito se falou do risco Brasil. Muitos fundos de investimento de mais longo prazo, que ficam com o papel, os chamados “long only” decidiram não continuar na oferta. O livro de ordens teve parte dos pedidos entre US$ 12,50 a US$ 13 por ação, conforme apurou o Estadão/Broadcast. A esse nível, a empresa preferiu esperar um momento melhor para fazer a oferta.

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O processo de “venda” das ações, que acontece por meio da coleta de preços que os investidores estão dispostos a entrar na oferta, foi feito nesta quarta-feira, 9. Uma eventual estreia das ações na Nyse seria na quinta-feira, 10.

Escolha da Moove pela Bolsa de Nova York para abrir o seu capital tem relação com o fato de mais da metade da sua receita ser proveniente do exterior  Foto: Marco Warm/Ado

Na oferta em Nova York, a companhia pretendia vender 25 milhões de ações, em uma operação que poderia movimentar US$ 400 milhões. A empresa esperava ser avaliada em Nova York a US$ 1,8 bilhão. Haveria ainda chance de lote extra. Os vendedores eram a Cosan e o fundo CVC, além de uma emissão de ações pela companhia, em uma tranche menor.

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A captação primária, em que os recursos iam para a própria Moove, ficaria em US$ 100 milhões, a serem usados para pagar parte da aquisição da DIPI Holdings, fabricante brasileira de lubrificantes.

A Moove buscou os EUA para abrir o seu capital pelo fato de mais da metade da sua receita ser proveniente do exterior. O objetivo é captar recursos para aquisições na América do Norte, onde já tem uma rede de 48 centros de distribuição, e na Europa.

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Os coordenadores da oferta são os bancos JP Morgan, Bank of America, Citigroup, Itaú BBA, BTG Pactual e Santander.

A Moove, fabricante de lubrificantes da Cosan, decidiu adiar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) que seria fechada na noite desta quarta-feira, 9, em Nova York. A razão é que as ordens de compras de investidores estrangeiros foram feitas com preços abaixo da faixa proposta, que ia de US$ 14,50 a US$ 17,50, conforme apurou o Estadão/Broadcast. A Cosan confirmou a suspensão do IPO por meio de fato relevante, em que atribuiu a desistência a “condições adversas de mercado” e disse ainda que manterá o mercado atualizado a respeito dos desenvolvimentos relacionados a este tema.

A operação era esperada para quebrar um jejum de quase três anos de aberturas de capitais de empresas brasileiras em Wall Street. O mais recente IPO foi o do Nubank, em dezembro de 2021.

Nas reuniões com investidores nos Estados Unidos, segundo participantes das negociações, muito se falou do risco Brasil. Muitos fundos de investimento de mais longo prazo, que ficam com o papel, os chamados “long only” decidiram não continuar na oferta. O livro de ordens teve parte dos pedidos entre US$ 12,50 a US$ 13 por ação, conforme apurou o Estadão/Broadcast. A esse nível, a empresa preferiu esperar um momento melhor para fazer a oferta.

O processo de “venda” das ações, que acontece por meio da coleta de preços que os investidores estão dispostos a entrar na oferta, foi feito nesta quarta-feira, 9. Uma eventual estreia das ações na Nyse seria na quinta-feira, 10.

Escolha da Moove pela Bolsa de Nova York para abrir o seu capital tem relação com o fato de mais da metade da sua receita ser proveniente do exterior  Foto: Marco Warm/Ado

Na oferta em Nova York, a companhia pretendia vender 25 milhões de ações, em uma operação que poderia movimentar US$ 400 milhões. A empresa esperava ser avaliada em Nova York a US$ 1,8 bilhão. Haveria ainda chance de lote extra. Os vendedores eram a Cosan e o fundo CVC, além de uma emissão de ações pela companhia, em uma tranche menor.

A captação primária, em que os recursos iam para a própria Moove, ficaria em US$ 100 milhões, a serem usados para pagar parte da aquisição da DIPI Holdings, fabricante brasileira de lubrificantes.

A Moove buscou os EUA para abrir o seu capital pelo fato de mais da metade da sua receita ser proveniente do exterior. O objetivo é captar recursos para aquisições na América do Norte, onde já tem uma rede de 48 centros de distribuição, e na Europa.

Os coordenadores da oferta são os bancos JP Morgan, Bank of America, Citigroup, Itaú BBA, BTG Pactual e Santander.

A Moove, fabricante de lubrificantes da Cosan, decidiu adiar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) que seria fechada na noite desta quarta-feira, 9, em Nova York. A razão é que as ordens de compras de investidores estrangeiros foram feitas com preços abaixo da faixa proposta, que ia de US$ 14,50 a US$ 17,50, conforme apurou o Estadão/Broadcast. A Cosan confirmou a suspensão do IPO por meio de fato relevante, em que atribuiu a desistência a “condições adversas de mercado” e disse ainda que manterá o mercado atualizado a respeito dos desenvolvimentos relacionados a este tema.

A operação era esperada para quebrar um jejum de quase três anos de aberturas de capitais de empresas brasileiras em Wall Street. O mais recente IPO foi o do Nubank, em dezembro de 2021.

Nas reuniões com investidores nos Estados Unidos, segundo participantes das negociações, muito se falou do risco Brasil. Muitos fundos de investimento de mais longo prazo, que ficam com o papel, os chamados “long only” decidiram não continuar na oferta. O livro de ordens teve parte dos pedidos entre US$ 12,50 a US$ 13 por ação, conforme apurou o Estadão/Broadcast. A esse nível, a empresa preferiu esperar um momento melhor para fazer a oferta.

O processo de “venda” das ações, que acontece por meio da coleta de preços que os investidores estão dispostos a entrar na oferta, foi feito nesta quarta-feira, 9. Uma eventual estreia das ações na Nyse seria na quinta-feira, 10.

Escolha da Moove pela Bolsa de Nova York para abrir o seu capital tem relação com o fato de mais da metade da sua receita ser proveniente do exterior  Foto: Marco Warm/Ado

Na oferta em Nova York, a companhia pretendia vender 25 milhões de ações, em uma operação que poderia movimentar US$ 400 milhões. A empresa esperava ser avaliada em Nova York a US$ 1,8 bilhão. Haveria ainda chance de lote extra. Os vendedores eram a Cosan e o fundo CVC, além de uma emissão de ações pela companhia, em uma tranche menor.

A captação primária, em que os recursos iam para a própria Moove, ficaria em US$ 100 milhões, a serem usados para pagar parte da aquisição da DIPI Holdings, fabricante brasileira de lubrificantes.

A Moove buscou os EUA para abrir o seu capital pelo fato de mais da metade da sua receita ser proveniente do exterior. O objetivo é captar recursos para aquisições na América do Norte, onde já tem uma rede de 48 centros de distribuição, e na Europa.

Os coordenadores da oferta são os bancos JP Morgan, Bank of America, Citigroup, Itaú BBA, BTG Pactual e Santander.

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