Bancos credores da Atvos se reúnem com Mubadala, mas decisão ficará para o fim do mês


Reunião de credores ocorreu nesta sexta-feira, 16, e fundo pode ficar com uma fatia de 31,5% da gigante sucroalcooleira

Por Fernanda Guimarães
Atualização:

O fundo Mubadala Capital, de Abu Dhabi, quer reforçar sua presença no Brasil e está mais perto de ser acionista da gigante sucroalcooleira Atvos (antiga Odebrecht Agroindustrial). A entrada do fundo na empresa foi discutida com os credores da companhia que ocorreu nesta sexta-feira, mas a decisão foi postergada e deverá ficar para o próximo dia 28. Em contrapartida, o Mubadala, se confirmado o negócio, fará um aporte de R$ 500 milhões na empresa, o que seria necessário para garantir sua retomada, na visão das instituições financeiras.

Segundo fontes, essa reunião do dia 28 é a que definirá o destino do controle da Atvos. Na reunião de hoje, o acordo de investimento teria sido reforçado pelos bancos ao Mubadala. Se o negócio for aprovado, a expectativa é de que a mudança do controle ocorra em um prazo de três a seis meses.

Na reunião, conforme informações obtidas pelo Estadão, a administração da Atvos apontou que a empresa não precisa de um aporte de R$ 500 milhões e que estaria apta a cumprir o plano de recuperação judicial sem esse aporte de capital. Por meio de seu representante na reunião, a empresa teria apontado que o “atual plano não serve para o Mubadala” e que o único objetivo seria destituir o atual controlador, no caso o fundo Lone Star.

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Já o BNDES, um dos principais credores da Atvos, teria apontado, na ocasião, que seu entendimento era de que a entrada do Mubadala seria a melhor opção para a empresa.

A reunião foi convocada pelos próprios credores, grupo formado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander. Com isso, os bancos ficarão, ao final do processo, com 60% da empresa. O acordo prevê a entrada do fundo o fundo Agroenergia FIP Multiestratégia, dos sócios Ricardo Knoepfelmacher e Giovanni Forace, da RK Partners, com 5%, como pagamento pela assessoria de reestruturação. Já a Lone Star, que hoje controla a Atvos, e a Novonor (ex-Odebrecht) dividirão a fatia restante, de 3,5%.

Mubadala terá, com acordo firmado com bancos, 31,5% da Atvos. Foto:
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Depois de fechado o negócio, o Mubadala terá a obrigação de injetar R$ 500 milhões na empresa. No entanto, disseram fontes, o total de investimentos necessários seria da ordem de R$ 1,5 bilhão em três anos. Essa seria a razão para o acordo com os credores prever um desconto de mais de R$ 2 bilhões no valor da dívida da Atvos, com um prazo de pagamento do restante em 20 anos – e uma carência de três anos para início dos pagamentos.

O Lone Star, contudo, já reagiu contra a operação e tenta reverter a decisão na Justiça. Solicita que ao menos tenha direito de preferência. Segundo fontes, no entanto, a ação do fundo poderia ser facilmente rebatida porque o plano de recuperação judicial já previa tal acordo e não estabelecia um direito de preferência.

O fundo americano Lone Star chegou ao controle da Atvos em 2020, quando a empresa já estava em recuperação judicial, após uma decisão da Justiça. No mesmo ano, o fundo havia comprado o controle da Atvos do banco Natixis, que tinha executado as ações que os bancos credores da Odebrecht detinham em alienação fiduciária, por meros R$ 5 milhões.

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Procurado, o fundo Mubadala não comentou.

O fundo Mubadala Capital, de Abu Dhabi, quer reforçar sua presença no Brasil e está mais perto de ser acionista da gigante sucroalcooleira Atvos (antiga Odebrecht Agroindustrial). A entrada do fundo na empresa foi discutida com os credores da companhia que ocorreu nesta sexta-feira, mas a decisão foi postergada e deverá ficar para o próximo dia 28. Em contrapartida, o Mubadala, se confirmado o negócio, fará um aporte de R$ 500 milhões na empresa, o que seria necessário para garantir sua retomada, na visão das instituições financeiras.

Segundo fontes, essa reunião do dia 28 é a que definirá o destino do controle da Atvos. Na reunião de hoje, o acordo de investimento teria sido reforçado pelos bancos ao Mubadala. Se o negócio for aprovado, a expectativa é de que a mudança do controle ocorra em um prazo de três a seis meses.

Na reunião, conforme informações obtidas pelo Estadão, a administração da Atvos apontou que a empresa não precisa de um aporte de R$ 500 milhões e que estaria apta a cumprir o plano de recuperação judicial sem esse aporte de capital. Por meio de seu representante na reunião, a empresa teria apontado que o “atual plano não serve para o Mubadala” e que o único objetivo seria destituir o atual controlador, no caso o fundo Lone Star.

Já o BNDES, um dos principais credores da Atvos, teria apontado, na ocasião, que seu entendimento era de que a entrada do Mubadala seria a melhor opção para a empresa.

A reunião foi convocada pelos próprios credores, grupo formado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander. Com isso, os bancos ficarão, ao final do processo, com 60% da empresa. O acordo prevê a entrada do fundo o fundo Agroenergia FIP Multiestratégia, dos sócios Ricardo Knoepfelmacher e Giovanni Forace, da RK Partners, com 5%, como pagamento pela assessoria de reestruturação. Já a Lone Star, que hoje controla a Atvos, e a Novonor (ex-Odebrecht) dividirão a fatia restante, de 3,5%.

Mubadala terá, com acordo firmado com bancos, 31,5% da Atvos. Foto:

Depois de fechado o negócio, o Mubadala terá a obrigação de injetar R$ 500 milhões na empresa. No entanto, disseram fontes, o total de investimentos necessários seria da ordem de R$ 1,5 bilhão em três anos. Essa seria a razão para o acordo com os credores prever um desconto de mais de R$ 2 bilhões no valor da dívida da Atvos, com um prazo de pagamento do restante em 20 anos – e uma carência de três anos para início dos pagamentos.

O Lone Star, contudo, já reagiu contra a operação e tenta reverter a decisão na Justiça. Solicita que ao menos tenha direito de preferência. Segundo fontes, no entanto, a ação do fundo poderia ser facilmente rebatida porque o plano de recuperação judicial já previa tal acordo e não estabelecia um direito de preferência.

O fundo americano Lone Star chegou ao controle da Atvos em 2020, quando a empresa já estava em recuperação judicial, após uma decisão da Justiça. No mesmo ano, o fundo havia comprado o controle da Atvos do banco Natixis, que tinha executado as ações que os bancos credores da Odebrecht detinham em alienação fiduciária, por meros R$ 5 milhões.

Procurado, o fundo Mubadala não comentou.

O fundo Mubadala Capital, de Abu Dhabi, quer reforçar sua presença no Brasil e está mais perto de ser acionista da gigante sucroalcooleira Atvos (antiga Odebrecht Agroindustrial). A entrada do fundo na empresa foi discutida com os credores da companhia que ocorreu nesta sexta-feira, mas a decisão foi postergada e deverá ficar para o próximo dia 28. Em contrapartida, o Mubadala, se confirmado o negócio, fará um aporte de R$ 500 milhões na empresa, o que seria necessário para garantir sua retomada, na visão das instituições financeiras.

Segundo fontes, essa reunião do dia 28 é a que definirá o destino do controle da Atvos. Na reunião de hoje, o acordo de investimento teria sido reforçado pelos bancos ao Mubadala. Se o negócio for aprovado, a expectativa é de que a mudança do controle ocorra em um prazo de três a seis meses.

Na reunião, conforme informações obtidas pelo Estadão, a administração da Atvos apontou que a empresa não precisa de um aporte de R$ 500 milhões e que estaria apta a cumprir o plano de recuperação judicial sem esse aporte de capital. Por meio de seu representante na reunião, a empresa teria apontado que o “atual plano não serve para o Mubadala” e que o único objetivo seria destituir o atual controlador, no caso o fundo Lone Star.

Já o BNDES, um dos principais credores da Atvos, teria apontado, na ocasião, que seu entendimento era de que a entrada do Mubadala seria a melhor opção para a empresa.

A reunião foi convocada pelos próprios credores, grupo formado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander. Com isso, os bancos ficarão, ao final do processo, com 60% da empresa. O acordo prevê a entrada do fundo o fundo Agroenergia FIP Multiestratégia, dos sócios Ricardo Knoepfelmacher e Giovanni Forace, da RK Partners, com 5%, como pagamento pela assessoria de reestruturação. Já a Lone Star, que hoje controla a Atvos, e a Novonor (ex-Odebrecht) dividirão a fatia restante, de 3,5%.

Mubadala terá, com acordo firmado com bancos, 31,5% da Atvos. Foto:

Depois de fechado o negócio, o Mubadala terá a obrigação de injetar R$ 500 milhões na empresa. No entanto, disseram fontes, o total de investimentos necessários seria da ordem de R$ 1,5 bilhão em três anos. Essa seria a razão para o acordo com os credores prever um desconto de mais de R$ 2 bilhões no valor da dívida da Atvos, com um prazo de pagamento do restante em 20 anos – e uma carência de três anos para início dos pagamentos.

O Lone Star, contudo, já reagiu contra a operação e tenta reverter a decisão na Justiça. Solicita que ao menos tenha direito de preferência. Segundo fontes, no entanto, a ação do fundo poderia ser facilmente rebatida porque o plano de recuperação judicial já previa tal acordo e não estabelecia um direito de preferência.

O fundo americano Lone Star chegou ao controle da Atvos em 2020, quando a empresa já estava em recuperação judicial, após uma decisão da Justiça. No mesmo ano, o fundo havia comprado o controle da Atvos do banco Natixis, que tinha executado as ações que os bancos credores da Odebrecht detinham em alienação fiduciária, por meros R$ 5 milhões.

Procurado, o fundo Mubadala não comentou.

O fundo Mubadala Capital, de Abu Dhabi, quer reforçar sua presença no Brasil e está mais perto de ser acionista da gigante sucroalcooleira Atvos (antiga Odebrecht Agroindustrial). A entrada do fundo na empresa foi discutida com os credores da companhia que ocorreu nesta sexta-feira, mas a decisão foi postergada e deverá ficar para o próximo dia 28. Em contrapartida, o Mubadala, se confirmado o negócio, fará um aporte de R$ 500 milhões na empresa, o que seria necessário para garantir sua retomada, na visão das instituições financeiras.

Segundo fontes, essa reunião do dia 28 é a que definirá o destino do controle da Atvos. Na reunião de hoje, o acordo de investimento teria sido reforçado pelos bancos ao Mubadala. Se o negócio for aprovado, a expectativa é de que a mudança do controle ocorra em um prazo de três a seis meses.

Na reunião, conforme informações obtidas pelo Estadão, a administração da Atvos apontou que a empresa não precisa de um aporte de R$ 500 milhões e que estaria apta a cumprir o plano de recuperação judicial sem esse aporte de capital. Por meio de seu representante na reunião, a empresa teria apontado que o “atual plano não serve para o Mubadala” e que o único objetivo seria destituir o atual controlador, no caso o fundo Lone Star.

Já o BNDES, um dos principais credores da Atvos, teria apontado, na ocasião, que seu entendimento era de que a entrada do Mubadala seria a melhor opção para a empresa.

A reunião foi convocada pelos próprios credores, grupo formado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander. Com isso, os bancos ficarão, ao final do processo, com 60% da empresa. O acordo prevê a entrada do fundo o fundo Agroenergia FIP Multiestratégia, dos sócios Ricardo Knoepfelmacher e Giovanni Forace, da RK Partners, com 5%, como pagamento pela assessoria de reestruturação. Já a Lone Star, que hoje controla a Atvos, e a Novonor (ex-Odebrecht) dividirão a fatia restante, de 3,5%.

Mubadala terá, com acordo firmado com bancos, 31,5% da Atvos. Foto:

Depois de fechado o negócio, o Mubadala terá a obrigação de injetar R$ 500 milhões na empresa. No entanto, disseram fontes, o total de investimentos necessários seria da ordem de R$ 1,5 bilhão em três anos. Essa seria a razão para o acordo com os credores prever um desconto de mais de R$ 2 bilhões no valor da dívida da Atvos, com um prazo de pagamento do restante em 20 anos – e uma carência de três anos para início dos pagamentos.

O Lone Star, contudo, já reagiu contra a operação e tenta reverter a decisão na Justiça. Solicita que ao menos tenha direito de preferência. Segundo fontes, no entanto, a ação do fundo poderia ser facilmente rebatida porque o plano de recuperação judicial já previa tal acordo e não estabelecia um direito de preferência.

O fundo americano Lone Star chegou ao controle da Atvos em 2020, quando a empresa já estava em recuperação judicial, após uma decisão da Justiça. No mesmo ano, o fundo havia comprado o controle da Atvos do banco Natixis, que tinha executado as ações que os bancos credores da Odebrecht detinham em alienação fiduciária, por meros R$ 5 milhões.

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