Pátria compra rede baiana Atakarejo e avança no varejo alimentar


Mercado estima que negócio tenha girado entre R$ 700 milhões e R$ 850 milhões; rede baiana faturou no ano passado R$ 3,7 bilhões e é 30ª no ranking do setor de supermercados

Por Márcia De Chiara
Atualização:

A gestora de investimentos Pátria comprou o controle da rede regional Atakarejo, com 28 lojas no Estado da Bahia. Com isso, estreia no setor de atacarejo e na região Nordeste. O valor do negócio não foi revelado, mas o mercado estima que tenha girado entre R$ 700 milhões e R$ 850 milhões.

Fundada por Teobaldo Costa em 1994, a companhia faturou no ano passado R$ 3,7 bilhões, com crescimento de 24% em relação ao ano anterior, segundo o ranking da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). A gestora de investimento ficará com 56% do Atakarejo e Costa, com 44%. O fundador continuará à frente do negócio, tocando o dia a dia da operação, que vai receber uma injeção de capital do fundo.

Luiz Cruz, sócio do Pátria e responsável pelos Novos Investimentos de Private Equity no Brasil, diz que a meta é ter mais 50 lojas com a bandeira Atakarejo nos próximos 4 a 5 anos. “Vamos triplicar o tamanho da rede nesse período”, prevê.

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A expansão tanto poderá ocorrer por meio da abertura de lojas em novas cidades ou nas já existentes, como através de aquisições de outras redes. Hoje, das 28 lojas em operação do Atakarejo, 22 estão em Salvador. O foco das novas lojas será cidades com mais de 200 mil habitantes.

Marcos Ambrosano, Operanting Partner especialista em Varejo do Pátria, observa que a Bahia é a prioridade, mas existe a intenção de expandir a rede para outros Estados vizinhos, à medida que a companhia for crescendo.

Com a aquisição, que ainda precisa receber o sinal verde do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o Pátria amplia a sua exposição ao mercado varejista de alimentos e avança para se tornar um grande grupo do varejo alimentar do País.

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A gestora começou a investir no varejo de supermercados em 2021, quando criou uma plataforma chamada Plurix, que comprou participações em várias redes regionais no Sul e Sudeste.

Com essas aquisições, o faturamento dessa plataforma no ano passado somou R$ 3,9 bilhões. Se fosse uma única empresa, ocuparia a 21ª posição entre as maiores redes do País no ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). “A nossa ambição é estar entre as grandes com faturamento, acima de R$10 bilhões”, diz Ambrosano.

Agora, com esse investimento, por meio de outro fundo, a gestora mira o atacarejo e pretende também estar entre os grandes do setor nos próximos anos.

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Atakarejo ocupa a 60ª posição entre as 300 maiores varejistas em faturamento, segundo o ranking da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo  Foto: Divulgação/Atakarejo

A decisão do Pátria de investir nesse formato de loja veio depois de constatar que o atacarejo vem crescendo na casa de dois dígitos há algum tempo. Neste ano, segundo dados da consultoria Nielsen IQ, o faturamento do atacarejo no total de lojas aumentou 15%, enquanto os supermercados, com mais de quatro caixas registradoras, avançaram 9%. “São dois formatos vencedores”, diz Ambrosano.

Eduardo Terra, presidente da SBVC, avalia como “inteligente e consistente” a estratégia do Pátria de buscar oportunidades no varejo alimentar regional. “Eles estão indo agora para uma aquisição do formato atacarejo, que é o modelo que mais cresce no Brasil.”

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Cruz destaca que a estratégia de identificar oportunidades, como foi a do Atakarejo, e investir sobretudo no varejo alimentar faz parte de um plano maior da gestora de aplicar recursos em setores resilientes e menos dependentes das oscilações da macroeconomia. Normalmente, as gestoras de investimento compram participações em companhias, turbinam o negócio e vendem em um prazo de cinco anos.

A fortaleza das redes regionais

O grupo Atakarejo faz parte do rol de redes regionais que são a fortaleza do varejo brasileiro. Conhecem os hábitos de consumo da população local, faturam bilhões de reais e estão longe dos holofotes dos grandes centros. Por isso, viraram alvo de aquisições de gestoras de investimento que têm optado pela compra desses ativos em detrimento de grandes redes, como GPA e Natural da Terra, da Americanas, por exemplo, que estão à venda.

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A companhia baiana, que ocupa a 30ª posição entre as maiores redes de supermercado em faturamento e é a 60ª entre as 300 maiores varejistas do País em receita, segundo o ranking da SBVC, encerrou o ano passado com 5.891 funcionários e não atua no comércio online. No segmento de atacarejo, é uma das pioneiras e líderes do setor no Estado da Bahia.

O atacarejo é um modelo de negócio que mistura atacado com varejo e que ganhou força nos últimos anos, sobretudo por causa da disparada da inflação. Há hoje mais de 2 mil lojas no País operando nesse formato, segundo dados da Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço (Abaas).

A gestora de investimentos Pátria comprou o controle da rede regional Atakarejo, com 28 lojas no Estado da Bahia. Com isso, estreia no setor de atacarejo e na região Nordeste. O valor do negócio não foi revelado, mas o mercado estima que tenha girado entre R$ 700 milhões e R$ 850 milhões.

Fundada por Teobaldo Costa em 1994, a companhia faturou no ano passado R$ 3,7 bilhões, com crescimento de 24% em relação ao ano anterior, segundo o ranking da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). A gestora de investimento ficará com 56% do Atakarejo e Costa, com 44%. O fundador continuará à frente do negócio, tocando o dia a dia da operação, que vai receber uma injeção de capital do fundo.

Luiz Cruz, sócio do Pátria e responsável pelos Novos Investimentos de Private Equity no Brasil, diz que a meta é ter mais 50 lojas com a bandeira Atakarejo nos próximos 4 a 5 anos. “Vamos triplicar o tamanho da rede nesse período”, prevê.

A expansão tanto poderá ocorrer por meio da abertura de lojas em novas cidades ou nas já existentes, como através de aquisições de outras redes. Hoje, das 28 lojas em operação do Atakarejo, 22 estão em Salvador. O foco das novas lojas será cidades com mais de 200 mil habitantes.

Marcos Ambrosano, Operanting Partner especialista em Varejo do Pátria, observa que a Bahia é a prioridade, mas existe a intenção de expandir a rede para outros Estados vizinhos, à medida que a companhia for crescendo.

Com a aquisição, que ainda precisa receber o sinal verde do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o Pátria amplia a sua exposição ao mercado varejista de alimentos e avança para se tornar um grande grupo do varejo alimentar do País.

A gestora começou a investir no varejo de supermercados em 2021, quando criou uma plataforma chamada Plurix, que comprou participações em várias redes regionais no Sul e Sudeste.

Com essas aquisições, o faturamento dessa plataforma no ano passado somou R$ 3,9 bilhões. Se fosse uma única empresa, ocuparia a 21ª posição entre as maiores redes do País no ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). “A nossa ambição é estar entre as grandes com faturamento, acima de R$10 bilhões”, diz Ambrosano.

Agora, com esse investimento, por meio de outro fundo, a gestora mira o atacarejo e pretende também estar entre os grandes do setor nos próximos anos.

Atakarejo ocupa a 60ª posição entre as 300 maiores varejistas em faturamento, segundo o ranking da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo  Foto: Divulgação/Atakarejo

A decisão do Pátria de investir nesse formato de loja veio depois de constatar que o atacarejo vem crescendo na casa de dois dígitos há algum tempo. Neste ano, segundo dados da consultoria Nielsen IQ, o faturamento do atacarejo no total de lojas aumentou 15%, enquanto os supermercados, com mais de quatro caixas registradoras, avançaram 9%. “São dois formatos vencedores”, diz Ambrosano.

Eduardo Terra, presidente da SBVC, avalia como “inteligente e consistente” a estratégia do Pátria de buscar oportunidades no varejo alimentar regional. “Eles estão indo agora para uma aquisição do formato atacarejo, que é o modelo que mais cresce no Brasil.”

Cruz destaca que a estratégia de identificar oportunidades, como foi a do Atakarejo, e investir sobretudo no varejo alimentar faz parte de um plano maior da gestora de aplicar recursos em setores resilientes e menos dependentes das oscilações da macroeconomia. Normalmente, as gestoras de investimento compram participações em companhias, turbinam o negócio e vendem em um prazo de cinco anos.

A fortaleza das redes regionais

O grupo Atakarejo faz parte do rol de redes regionais que são a fortaleza do varejo brasileiro. Conhecem os hábitos de consumo da população local, faturam bilhões de reais e estão longe dos holofotes dos grandes centros. Por isso, viraram alvo de aquisições de gestoras de investimento que têm optado pela compra desses ativos em detrimento de grandes redes, como GPA e Natural da Terra, da Americanas, por exemplo, que estão à venda.

A companhia baiana, que ocupa a 30ª posição entre as maiores redes de supermercado em faturamento e é a 60ª entre as 300 maiores varejistas do País em receita, segundo o ranking da SBVC, encerrou o ano passado com 5.891 funcionários e não atua no comércio online. No segmento de atacarejo, é uma das pioneiras e líderes do setor no Estado da Bahia.

O atacarejo é um modelo de negócio que mistura atacado com varejo e que ganhou força nos últimos anos, sobretudo por causa da disparada da inflação. Há hoje mais de 2 mil lojas no País operando nesse formato, segundo dados da Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço (Abaas).

A gestora de investimentos Pátria comprou o controle da rede regional Atakarejo, com 28 lojas no Estado da Bahia. Com isso, estreia no setor de atacarejo e na região Nordeste. O valor do negócio não foi revelado, mas o mercado estima que tenha girado entre R$ 700 milhões e R$ 850 milhões.

Fundada por Teobaldo Costa em 1994, a companhia faturou no ano passado R$ 3,7 bilhões, com crescimento de 24% em relação ao ano anterior, segundo o ranking da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). A gestora de investimento ficará com 56% do Atakarejo e Costa, com 44%. O fundador continuará à frente do negócio, tocando o dia a dia da operação, que vai receber uma injeção de capital do fundo.

Luiz Cruz, sócio do Pátria e responsável pelos Novos Investimentos de Private Equity no Brasil, diz que a meta é ter mais 50 lojas com a bandeira Atakarejo nos próximos 4 a 5 anos. “Vamos triplicar o tamanho da rede nesse período”, prevê.

A expansão tanto poderá ocorrer por meio da abertura de lojas em novas cidades ou nas já existentes, como através de aquisições de outras redes. Hoje, das 28 lojas em operação do Atakarejo, 22 estão em Salvador. O foco das novas lojas será cidades com mais de 200 mil habitantes.

Marcos Ambrosano, Operanting Partner especialista em Varejo do Pátria, observa que a Bahia é a prioridade, mas existe a intenção de expandir a rede para outros Estados vizinhos, à medida que a companhia for crescendo.

Com a aquisição, que ainda precisa receber o sinal verde do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o Pátria amplia a sua exposição ao mercado varejista de alimentos e avança para se tornar um grande grupo do varejo alimentar do País.

A gestora começou a investir no varejo de supermercados em 2021, quando criou uma plataforma chamada Plurix, que comprou participações em várias redes regionais no Sul e Sudeste.

Com essas aquisições, o faturamento dessa plataforma no ano passado somou R$ 3,9 bilhões. Se fosse uma única empresa, ocuparia a 21ª posição entre as maiores redes do País no ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). “A nossa ambição é estar entre as grandes com faturamento, acima de R$10 bilhões”, diz Ambrosano.

Agora, com esse investimento, por meio de outro fundo, a gestora mira o atacarejo e pretende também estar entre os grandes do setor nos próximos anos.

Atakarejo ocupa a 60ª posição entre as 300 maiores varejistas em faturamento, segundo o ranking da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo  Foto: Divulgação/Atakarejo

A decisão do Pátria de investir nesse formato de loja veio depois de constatar que o atacarejo vem crescendo na casa de dois dígitos há algum tempo. Neste ano, segundo dados da consultoria Nielsen IQ, o faturamento do atacarejo no total de lojas aumentou 15%, enquanto os supermercados, com mais de quatro caixas registradoras, avançaram 9%. “São dois formatos vencedores”, diz Ambrosano.

Eduardo Terra, presidente da SBVC, avalia como “inteligente e consistente” a estratégia do Pátria de buscar oportunidades no varejo alimentar regional. “Eles estão indo agora para uma aquisição do formato atacarejo, que é o modelo que mais cresce no Brasil.”

Cruz destaca que a estratégia de identificar oportunidades, como foi a do Atakarejo, e investir sobretudo no varejo alimentar faz parte de um plano maior da gestora de aplicar recursos em setores resilientes e menos dependentes das oscilações da macroeconomia. Normalmente, as gestoras de investimento compram participações em companhias, turbinam o negócio e vendem em um prazo de cinco anos.

A fortaleza das redes regionais

O grupo Atakarejo faz parte do rol de redes regionais que são a fortaleza do varejo brasileiro. Conhecem os hábitos de consumo da população local, faturam bilhões de reais e estão longe dos holofotes dos grandes centros. Por isso, viraram alvo de aquisições de gestoras de investimento que têm optado pela compra desses ativos em detrimento de grandes redes, como GPA e Natural da Terra, da Americanas, por exemplo, que estão à venda.

A companhia baiana, que ocupa a 30ª posição entre as maiores redes de supermercado em faturamento e é a 60ª entre as 300 maiores varejistas do País em receita, segundo o ranking da SBVC, encerrou o ano passado com 5.891 funcionários e não atua no comércio online. No segmento de atacarejo, é uma das pioneiras e líderes do setor no Estado da Bahia.

O atacarejo é um modelo de negócio que mistura atacado com varejo e que ganhou força nos últimos anos, sobretudo por causa da disparada da inflação. Há hoje mais de 2 mil lojas no País operando nesse formato, segundo dados da Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço (Abaas).

A gestora de investimentos Pátria comprou o controle da rede regional Atakarejo, com 28 lojas no Estado da Bahia. Com isso, estreia no setor de atacarejo e na região Nordeste. O valor do negócio não foi revelado, mas o mercado estima que tenha girado entre R$ 700 milhões e R$ 850 milhões.

Fundada por Teobaldo Costa em 1994, a companhia faturou no ano passado R$ 3,7 bilhões, com crescimento de 24% em relação ao ano anterior, segundo o ranking da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). A gestora de investimento ficará com 56% do Atakarejo e Costa, com 44%. O fundador continuará à frente do negócio, tocando o dia a dia da operação, que vai receber uma injeção de capital do fundo.

Luiz Cruz, sócio do Pátria e responsável pelos Novos Investimentos de Private Equity no Brasil, diz que a meta é ter mais 50 lojas com a bandeira Atakarejo nos próximos 4 a 5 anos. “Vamos triplicar o tamanho da rede nesse período”, prevê.

A expansão tanto poderá ocorrer por meio da abertura de lojas em novas cidades ou nas já existentes, como através de aquisições de outras redes. Hoje, das 28 lojas em operação do Atakarejo, 22 estão em Salvador. O foco das novas lojas será cidades com mais de 200 mil habitantes.

Marcos Ambrosano, Operanting Partner especialista em Varejo do Pátria, observa que a Bahia é a prioridade, mas existe a intenção de expandir a rede para outros Estados vizinhos, à medida que a companhia for crescendo.

Com a aquisição, que ainda precisa receber o sinal verde do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o Pátria amplia a sua exposição ao mercado varejista de alimentos e avança para se tornar um grande grupo do varejo alimentar do País.

A gestora começou a investir no varejo de supermercados em 2021, quando criou uma plataforma chamada Plurix, que comprou participações em várias redes regionais no Sul e Sudeste.

Com essas aquisições, o faturamento dessa plataforma no ano passado somou R$ 3,9 bilhões. Se fosse uma única empresa, ocuparia a 21ª posição entre as maiores redes do País no ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). “A nossa ambição é estar entre as grandes com faturamento, acima de R$10 bilhões”, diz Ambrosano.

Agora, com esse investimento, por meio de outro fundo, a gestora mira o atacarejo e pretende também estar entre os grandes do setor nos próximos anos.

Atakarejo ocupa a 60ª posição entre as 300 maiores varejistas em faturamento, segundo o ranking da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo  Foto: Divulgação/Atakarejo

A decisão do Pátria de investir nesse formato de loja veio depois de constatar que o atacarejo vem crescendo na casa de dois dígitos há algum tempo. Neste ano, segundo dados da consultoria Nielsen IQ, o faturamento do atacarejo no total de lojas aumentou 15%, enquanto os supermercados, com mais de quatro caixas registradoras, avançaram 9%. “São dois formatos vencedores”, diz Ambrosano.

Eduardo Terra, presidente da SBVC, avalia como “inteligente e consistente” a estratégia do Pátria de buscar oportunidades no varejo alimentar regional. “Eles estão indo agora para uma aquisição do formato atacarejo, que é o modelo que mais cresce no Brasil.”

Cruz destaca que a estratégia de identificar oportunidades, como foi a do Atakarejo, e investir sobretudo no varejo alimentar faz parte de um plano maior da gestora de aplicar recursos em setores resilientes e menos dependentes das oscilações da macroeconomia. Normalmente, as gestoras de investimento compram participações em companhias, turbinam o negócio e vendem em um prazo de cinco anos.

A fortaleza das redes regionais

O grupo Atakarejo faz parte do rol de redes regionais que são a fortaleza do varejo brasileiro. Conhecem os hábitos de consumo da população local, faturam bilhões de reais e estão longe dos holofotes dos grandes centros. Por isso, viraram alvo de aquisições de gestoras de investimento que têm optado pela compra desses ativos em detrimento de grandes redes, como GPA e Natural da Terra, da Americanas, por exemplo, que estão à venda.

A companhia baiana, que ocupa a 30ª posição entre as maiores redes de supermercado em faturamento e é a 60ª entre as 300 maiores varejistas do País em receita, segundo o ranking da SBVC, encerrou o ano passado com 5.891 funcionários e não atua no comércio online. No segmento de atacarejo, é uma das pioneiras e líderes do setor no Estado da Bahia.

O atacarejo é um modelo de negócio que mistura atacado com varejo e que ganhou força nos últimos anos, sobretudo por causa da disparada da inflação. Há hoje mais de 2 mil lojas no País operando nesse formato, segundo dados da Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço (Abaas).

A gestora de investimentos Pátria comprou o controle da rede regional Atakarejo, com 28 lojas no Estado da Bahia. Com isso, estreia no setor de atacarejo e na região Nordeste. O valor do negócio não foi revelado, mas o mercado estima que tenha girado entre R$ 700 milhões e R$ 850 milhões.

Fundada por Teobaldo Costa em 1994, a companhia faturou no ano passado R$ 3,7 bilhões, com crescimento de 24% em relação ao ano anterior, segundo o ranking da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). A gestora de investimento ficará com 56% do Atakarejo e Costa, com 44%. O fundador continuará à frente do negócio, tocando o dia a dia da operação, que vai receber uma injeção de capital do fundo.

Luiz Cruz, sócio do Pátria e responsável pelos Novos Investimentos de Private Equity no Brasil, diz que a meta é ter mais 50 lojas com a bandeira Atakarejo nos próximos 4 a 5 anos. “Vamos triplicar o tamanho da rede nesse período”, prevê.

A expansão tanto poderá ocorrer por meio da abertura de lojas em novas cidades ou nas já existentes, como através de aquisições de outras redes. Hoje, das 28 lojas em operação do Atakarejo, 22 estão em Salvador. O foco das novas lojas será cidades com mais de 200 mil habitantes.

Marcos Ambrosano, Operanting Partner especialista em Varejo do Pátria, observa que a Bahia é a prioridade, mas existe a intenção de expandir a rede para outros Estados vizinhos, à medida que a companhia for crescendo.

Com a aquisição, que ainda precisa receber o sinal verde do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o Pátria amplia a sua exposição ao mercado varejista de alimentos e avança para se tornar um grande grupo do varejo alimentar do País.

A gestora começou a investir no varejo de supermercados em 2021, quando criou uma plataforma chamada Plurix, que comprou participações em várias redes regionais no Sul e Sudeste.

Com essas aquisições, o faturamento dessa plataforma no ano passado somou R$ 3,9 bilhões. Se fosse uma única empresa, ocuparia a 21ª posição entre as maiores redes do País no ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). “A nossa ambição é estar entre as grandes com faturamento, acima de R$10 bilhões”, diz Ambrosano.

Agora, com esse investimento, por meio de outro fundo, a gestora mira o atacarejo e pretende também estar entre os grandes do setor nos próximos anos.

Atakarejo ocupa a 60ª posição entre as 300 maiores varejistas em faturamento, segundo o ranking da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo  Foto: Divulgação/Atakarejo

A decisão do Pátria de investir nesse formato de loja veio depois de constatar que o atacarejo vem crescendo na casa de dois dígitos há algum tempo. Neste ano, segundo dados da consultoria Nielsen IQ, o faturamento do atacarejo no total de lojas aumentou 15%, enquanto os supermercados, com mais de quatro caixas registradoras, avançaram 9%. “São dois formatos vencedores”, diz Ambrosano.

Eduardo Terra, presidente da SBVC, avalia como “inteligente e consistente” a estratégia do Pátria de buscar oportunidades no varejo alimentar regional. “Eles estão indo agora para uma aquisição do formato atacarejo, que é o modelo que mais cresce no Brasil.”

Cruz destaca que a estratégia de identificar oportunidades, como foi a do Atakarejo, e investir sobretudo no varejo alimentar faz parte de um plano maior da gestora de aplicar recursos em setores resilientes e menos dependentes das oscilações da macroeconomia. Normalmente, as gestoras de investimento compram participações em companhias, turbinam o negócio e vendem em um prazo de cinco anos.

A fortaleza das redes regionais

O grupo Atakarejo faz parte do rol de redes regionais que são a fortaleza do varejo brasileiro. Conhecem os hábitos de consumo da população local, faturam bilhões de reais e estão longe dos holofotes dos grandes centros. Por isso, viraram alvo de aquisições de gestoras de investimento que têm optado pela compra desses ativos em detrimento de grandes redes, como GPA e Natural da Terra, da Americanas, por exemplo, que estão à venda.

A companhia baiana, que ocupa a 30ª posição entre as maiores redes de supermercado em faturamento e é a 60ª entre as 300 maiores varejistas do País em receita, segundo o ranking da SBVC, encerrou o ano passado com 5.891 funcionários e não atua no comércio online. No segmento de atacarejo, é uma das pioneiras e líderes do setor no Estado da Bahia.

O atacarejo é um modelo de negócio que mistura atacado com varejo e que ganhou força nos últimos anos, sobretudo por causa da disparada da inflação. Há hoje mais de 2 mil lojas no País operando nesse formato, segundo dados da Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço (Abaas).

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