Penúltima fábrica do Grupo Matarazzo fecha as portas


Cooperativa de antigos funcionários que mantinha a única fabricante de celofanes da América Latina enfrenta dificuldades financeiras

Por Danielle Villela

SÃO PAULO - Única produtora de celofanes da América Latina e penúltima fábrica em funcionamento pertencente ao Grupo Matarazzo, a Celosul teve suas portas fechadas na última sexta-feira, 28, por determinação da 3ª Vara Cível de São Miguel Paulista. A disputa judicial envolve uma dívida da Cooperativa de Produção dos Trabalhadores da Indústria de Papel Celofone (Coopercel) com o Grupo Matarazzo, referente ao aluguel do conjunto industrial localizado em Ermelino Matarazzo, na zona leste de São Paulo.

Formada por antigos funcionários da própria Matarazzo, a Coopercel vinha mantendo a fábrica de celofanes em atividade desde 1994, após acordo com as Indústrias Matarazzo de Embalagens Ltda (IMESA). "Eles foram à concordata e não tinham mais como tocar a fábrica, nem como pagar as indenizações", afirma Nissivaldo Lopes, um dos diretores da cooperativa. Com o objetivo de manter a produção e os postos de trabalho, a Coopercel assumiu o passivo trabalhista da antiga IMESA e os débitos de eletricidade que a Matarazzo tinha com a Eletropaulo. "Conseguimos reerguer a fábrica e pagar R$ 4 milhões em dívida com diversos credores", diz o diretor da cooperativa.

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Desde então, outros R$ 10 milhões foram investidos na compra de maquinário e na construção de dois novos prédios no terreno, segundo dados da Coopercel. Um novo acordo, firmado em 2011, determinava o pagamento mensal de R$ 60 mil ao Grupo Matarazzo pelo aluguel do conjunto industrial. Segundo Lopes, a cooperativa atrasou o débito referente ao mês de março. "Tivemos prejuízos na produção", justifica. A Celosul produzia uma média de 60 toneladas de celofane por mês, sendo a única fornecedora do material na América Latina. Cerca de 150 cooperados trabalhavam na fábrica, além de profissionais terceirizados, como seguranças e jardineiros. "Nos pegaram de surpresa, estamos com material comprado preso no galpão", afirma o diretor da Coopercel. Entre celulose e químicos, seriam mais de R$ 200 mil retidos na fábrica desde sexta-feira, após o cumprimento da decisão judicial. Com o fechamento da Celosul, se torna ainda mais próximo do fim o ciclo da família Matarazzo, detentora do maior grupo industrial existente na América Latina no século XX. Com cerca de 200 fábricas e 30 mil funcionários, os empreendimentos da Família Matarazzo produziam sabonetes, banha de porco, farinha de trigo, biscoitos e louça, entre outros itens. Atualmente, a última unidade com administração direta do Grupo Matarazzo é a Matflex, fabricante de tecido não tramado (TNT), localizada no mesmo pólo industrial em Ermelino Matarazzo, na zona leste de São Paulo.

SÃO PAULO - Única produtora de celofanes da América Latina e penúltima fábrica em funcionamento pertencente ao Grupo Matarazzo, a Celosul teve suas portas fechadas na última sexta-feira, 28, por determinação da 3ª Vara Cível de São Miguel Paulista. A disputa judicial envolve uma dívida da Cooperativa de Produção dos Trabalhadores da Indústria de Papel Celofone (Coopercel) com o Grupo Matarazzo, referente ao aluguel do conjunto industrial localizado em Ermelino Matarazzo, na zona leste de São Paulo.

Formada por antigos funcionários da própria Matarazzo, a Coopercel vinha mantendo a fábrica de celofanes em atividade desde 1994, após acordo com as Indústrias Matarazzo de Embalagens Ltda (IMESA). "Eles foram à concordata e não tinham mais como tocar a fábrica, nem como pagar as indenizações", afirma Nissivaldo Lopes, um dos diretores da cooperativa. Com o objetivo de manter a produção e os postos de trabalho, a Coopercel assumiu o passivo trabalhista da antiga IMESA e os débitos de eletricidade que a Matarazzo tinha com a Eletropaulo. "Conseguimos reerguer a fábrica e pagar R$ 4 milhões em dívida com diversos credores", diz o diretor da cooperativa.

Desde então, outros R$ 10 milhões foram investidos na compra de maquinário e na construção de dois novos prédios no terreno, segundo dados da Coopercel. Um novo acordo, firmado em 2011, determinava o pagamento mensal de R$ 60 mil ao Grupo Matarazzo pelo aluguel do conjunto industrial. Segundo Lopes, a cooperativa atrasou o débito referente ao mês de março. "Tivemos prejuízos na produção", justifica. A Celosul produzia uma média de 60 toneladas de celofane por mês, sendo a única fornecedora do material na América Latina. Cerca de 150 cooperados trabalhavam na fábrica, além de profissionais terceirizados, como seguranças e jardineiros. "Nos pegaram de surpresa, estamos com material comprado preso no galpão", afirma o diretor da Coopercel. Entre celulose e químicos, seriam mais de R$ 200 mil retidos na fábrica desde sexta-feira, após o cumprimento da decisão judicial. Com o fechamento da Celosul, se torna ainda mais próximo do fim o ciclo da família Matarazzo, detentora do maior grupo industrial existente na América Latina no século XX. Com cerca de 200 fábricas e 30 mil funcionários, os empreendimentos da Família Matarazzo produziam sabonetes, banha de porco, farinha de trigo, biscoitos e louça, entre outros itens. Atualmente, a última unidade com administração direta do Grupo Matarazzo é a Matflex, fabricante de tecido não tramado (TNT), localizada no mesmo pólo industrial em Ermelino Matarazzo, na zona leste de São Paulo.

SÃO PAULO - Única produtora de celofanes da América Latina e penúltima fábrica em funcionamento pertencente ao Grupo Matarazzo, a Celosul teve suas portas fechadas na última sexta-feira, 28, por determinação da 3ª Vara Cível de São Miguel Paulista. A disputa judicial envolve uma dívida da Cooperativa de Produção dos Trabalhadores da Indústria de Papel Celofone (Coopercel) com o Grupo Matarazzo, referente ao aluguel do conjunto industrial localizado em Ermelino Matarazzo, na zona leste de São Paulo.

Formada por antigos funcionários da própria Matarazzo, a Coopercel vinha mantendo a fábrica de celofanes em atividade desde 1994, após acordo com as Indústrias Matarazzo de Embalagens Ltda (IMESA). "Eles foram à concordata e não tinham mais como tocar a fábrica, nem como pagar as indenizações", afirma Nissivaldo Lopes, um dos diretores da cooperativa. Com o objetivo de manter a produção e os postos de trabalho, a Coopercel assumiu o passivo trabalhista da antiga IMESA e os débitos de eletricidade que a Matarazzo tinha com a Eletropaulo. "Conseguimos reerguer a fábrica e pagar R$ 4 milhões em dívida com diversos credores", diz o diretor da cooperativa.

Desde então, outros R$ 10 milhões foram investidos na compra de maquinário e na construção de dois novos prédios no terreno, segundo dados da Coopercel. Um novo acordo, firmado em 2011, determinava o pagamento mensal de R$ 60 mil ao Grupo Matarazzo pelo aluguel do conjunto industrial. Segundo Lopes, a cooperativa atrasou o débito referente ao mês de março. "Tivemos prejuízos na produção", justifica. A Celosul produzia uma média de 60 toneladas de celofane por mês, sendo a única fornecedora do material na América Latina. Cerca de 150 cooperados trabalhavam na fábrica, além de profissionais terceirizados, como seguranças e jardineiros. "Nos pegaram de surpresa, estamos com material comprado preso no galpão", afirma o diretor da Coopercel. Entre celulose e químicos, seriam mais de R$ 200 mil retidos na fábrica desde sexta-feira, após o cumprimento da decisão judicial. Com o fechamento da Celosul, se torna ainda mais próximo do fim o ciclo da família Matarazzo, detentora do maior grupo industrial existente na América Latina no século XX. Com cerca de 200 fábricas e 30 mil funcionários, os empreendimentos da Família Matarazzo produziam sabonetes, banha de porco, farinha de trigo, biscoitos e louça, entre outros itens. Atualmente, a última unidade com administração direta do Grupo Matarazzo é a Matflex, fabricante de tecido não tramado (TNT), localizada no mesmo pólo industrial em Ermelino Matarazzo, na zona leste de São Paulo.

SÃO PAULO - Única produtora de celofanes da América Latina e penúltima fábrica em funcionamento pertencente ao Grupo Matarazzo, a Celosul teve suas portas fechadas na última sexta-feira, 28, por determinação da 3ª Vara Cível de São Miguel Paulista. A disputa judicial envolve uma dívida da Cooperativa de Produção dos Trabalhadores da Indústria de Papel Celofone (Coopercel) com o Grupo Matarazzo, referente ao aluguel do conjunto industrial localizado em Ermelino Matarazzo, na zona leste de São Paulo.

Formada por antigos funcionários da própria Matarazzo, a Coopercel vinha mantendo a fábrica de celofanes em atividade desde 1994, após acordo com as Indústrias Matarazzo de Embalagens Ltda (IMESA). "Eles foram à concordata e não tinham mais como tocar a fábrica, nem como pagar as indenizações", afirma Nissivaldo Lopes, um dos diretores da cooperativa. Com o objetivo de manter a produção e os postos de trabalho, a Coopercel assumiu o passivo trabalhista da antiga IMESA e os débitos de eletricidade que a Matarazzo tinha com a Eletropaulo. "Conseguimos reerguer a fábrica e pagar R$ 4 milhões em dívida com diversos credores", diz o diretor da cooperativa.

Desde então, outros R$ 10 milhões foram investidos na compra de maquinário e na construção de dois novos prédios no terreno, segundo dados da Coopercel. Um novo acordo, firmado em 2011, determinava o pagamento mensal de R$ 60 mil ao Grupo Matarazzo pelo aluguel do conjunto industrial. Segundo Lopes, a cooperativa atrasou o débito referente ao mês de março. "Tivemos prejuízos na produção", justifica. A Celosul produzia uma média de 60 toneladas de celofane por mês, sendo a única fornecedora do material na América Latina. Cerca de 150 cooperados trabalhavam na fábrica, além de profissionais terceirizados, como seguranças e jardineiros. "Nos pegaram de surpresa, estamos com material comprado preso no galpão", afirma o diretor da Coopercel. Entre celulose e químicos, seriam mais de R$ 200 mil retidos na fábrica desde sexta-feira, após o cumprimento da decisão judicial. Com o fechamento da Celosul, se torna ainda mais próximo do fim o ciclo da família Matarazzo, detentora do maior grupo industrial existente na América Latina no século XX. Com cerca de 200 fábricas e 30 mil funcionários, os empreendimentos da Família Matarazzo produziam sabonetes, banha de porco, farinha de trigo, biscoitos e louça, entre outros itens. Atualmente, a última unidade com administração direta do Grupo Matarazzo é a Matflex, fabricante de tecido não tramado (TNT), localizada no mesmo pólo industrial em Ermelino Matarazzo, na zona leste de São Paulo.

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