Diretor da Petrobras defende dividendos e descarta risco à sustentabilidade financeira


Conselho de administração da empresa aprovou pagamento de R$ 43,7 bilhões a acionistas, com primeira parcela paga já em dezembro

Por Denise Luna e Gabriel Vasconcelos

A distribuição de dividendos bilionários aos acionistas da Petrobras, entre eles o governo federal, não compromete a sustentabilidade da empresa, defendeu na última quinta-feira, 3, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da estatal, Rodrigo Araújo. Ele se colocou à disposição do Tribunal de Contas da União (TCU) para explicar qualquer dúvida sobre o pagamento do benefício referente ao terceiro trimestre do ano, depois que o Ministério Público que atua junto ao TCU sugerir que o órgão avalie uma possível suspensão do pagamento, se for comprovado risco à sustentabilidade financeira e esvaziamento da disponibilidade em caixa da estatal.

“A política de dividendos tem em um dos seus pilares a sustentabilidade financeira de curto, médio e longo prazo da companhia. O anúncio que a gente fez não compromete de forma alguma a sustentabilidade da companhia, a solidez financeira da companhia”, afirmou Araújo em conferência com jornalistas para comentar o resultado da companhia no terceiro trimestre do ano, um lucro de R$ 46 bilhões.

Junto com o balanço, a Petrobras anunciou o pagamento de dividendos da ordem de R$ 43,7 bilhões, que serão pagos aos acionistas em duas parcelas iguais, entre dezembro deste ano e janeiro de 2023. O montante se soma a outros referentes aos dois trimestres anteriores, e totalizam R$ 180 bilhões até o momento.

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Petrobras é questionada por sua política de distribuição de dividendos Foto: Denis Ferreira Netto/Estadão

O executivo informou que a política de dividendos da Petrobras é de responsabilidade do conselho de administração da companhia, a quem cabe fazer qualquer alteração, quando necessária. Ele descartou fazer mudanças na política de dividendos no curto prazo, e ressaltou a eficácia da política, que limita os proventos a até 60% do fluxo de caixa livre gerado no trimestre imediatamente anterior.

“Estaremos sempre à disposição do TCU para prestar todos os esclarecimentos. O pagamento não compromete de forma alguma a sustentabilidade e a solidez financeira da companhia”, disse Araújo.

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O mercado financeiro reagiu imediatamente ao pedido do Ministério Público e as ações da companhia despencaram com a possibilidade da suspensão do pagamento, assim como os bancos começaram a revisar as indicações sobre a companhia. Mesmo que o TCU não aceite a denúncia do MP, o próximo governo eleito já sinalizou que deve alterar a atual política de dividendos, para aumentar os investimentos da companhia.

“É claro que a Petrobras, como companhia de capital aberto, tem responsabilidade com o mercado de capitais. Ainda não temos nenhuma informação com relação ao processo de transição, que acontece no nível do acionista controlador, a União federal, mas vamos atuar como sempre atuamos, respeitando todas as regras, de maneira efetiva, contribuindo para que a gente tenha uma transição efetiva”, concluiu Araújo.

A distribuição de dividendos bilionários aos acionistas da Petrobras, entre eles o governo federal, não compromete a sustentabilidade da empresa, defendeu na última quinta-feira, 3, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da estatal, Rodrigo Araújo. Ele se colocou à disposição do Tribunal de Contas da União (TCU) para explicar qualquer dúvida sobre o pagamento do benefício referente ao terceiro trimestre do ano, depois que o Ministério Público que atua junto ao TCU sugerir que o órgão avalie uma possível suspensão do pagamento, se for comprovado risco à sustentabilidade financeira e esvaziamento da disponibilidade em caixa da estatal.

“A política de dividendos tem em um dos seus pilares a sustentabilidade financeira de curto, médio e longo prazo da companhia. O anúncio que a gente fez não compromete de forma alguma a sustentabilidade da companhia, a solidez financeira da companhia”, afirmou Araújo em conferência com jornalistas para comentar o resultado da companhia no terceiro trimestre do ano, um lucro de R$ 46 bilhões.

Junto com o balanço, a Petrobras anunciou o pagamento de dividendos da ordem de R$ 43,7 bilhões, que serão pagos aos acionistas em duas parcelas iguais, entre dezembro deste ano e janeiro de 2023. O montante se soma a outros referentes aos dois trimestres anteriores, e totalizam R$ 180 bilhões até o momento.

Petrobras é questionada por sua política de distribuição de dividendos Foto: Denis Ferreira Netto/Estadão

O executivo informou que a política de dividendos da Petrobras é de responsabilidade do conselho de administração da companhia, a quem cabe fazer qualquer alteração, quando necessária. Ele descartou fazer mudanças na política de dividendos no curto prazo, e ressaltou a eficácia da política, que limita os proventos a até 60% do fluxo de caixa livre gerado no trimestre imediatamente anterior.

“Estaremos sempre à disposição do TCU para prestar todos os esclarecimentos. O pagamento não compromete de forma alguma a sustentabilidade e a solidez financeira da companhia”, disse Araújo.

O mercado financeiro reagiu imediatamente ao pedido do Ministério Público e as ações da companhia despencaram com a possibilidade da suspensão do pagamento, assim como os bancos começaram a revisar as indicações sobre a companhia. Mesmo que o TCU não aceite a denúncia do MP, o próximo governo eleito já sinalizou que deve alterar a atual política de dividendos, para aumentar os investimentos da companhia.

“É claro que a Petrobras, como companhia de capital aberto, tem responsabilidade com o mercado de capitais. Ainda não temos nenhuma informação com relação ao processo de transição, que acontece no nível do acionista controlador, a União federal, mas vamos atuar como sempre atuamos, respeitando todas as regras, de maneira efetiva, contribuindo para que a gente tenha uma transição efetiva”, concluiu Araújo.

A distribuição de dividendos bilionários aos acionistas da Petrobras, entre eles o governo federal, não compromete a sustentabilidade da empresa, defendeu na última quinta-feira, 3, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da estatal, Rodrigo Araújo. Ele se colocou à disposição do Tribunal de Contas da União (TCU) para explicar qualquer dúvida sobre o pagamento do benefício referente ao terceiro trimestre do ano, depois que o Ministério Público que atua junto ao TCU sugerir que o órgão avalie uma possível suspensão do pagamento, se for comprovado risco à sustentabilidade financeira e esvaziamento da disponibilidade em caixa da estatal.

“A política de dividendos tem em um dos seus pilares a sustentabilidade financeira de curto, médio e longo prazo da companhia. O anúncio que a gente fez não compromete de forma alguma a sustentabilidade da companhia, a solidez financeira da companhia”, afirmou Araújo em conferência com jornalistas para comentar o resultado da companhia no terceiro trimestre do ano, um lucro de R$ 46 bilhões.

Junto com o balanço, a Petrobras anunciou o pagamento de dividendos da ordem de R$ 43,7 bilhões, que serão pagos aos acionistas em duas parcelas iguais, entre dezembro deste ano e janeiro de 2023. O montante se soma a outros referentes aos dois trimestres anteriores, e totalizam R$ 180 bilhões até o momento.

Petrobras é questionada por sua política de distribuição de dividendos Foto: Denis Ferreira Netto/Estadão

O executivo informou que a política de dividendos da Petrobras é de responsabilidade do conselho de administração da companhia, a quem cabe fazer qualquer alteração, quando necessária. Ele descartou fazer mudanças na política de dividendos no curto prazo, e ressaltou a eficácia da política, que limita os proventos a até 60% do fluxo de caixa livre gerado no trimestre imediatamente anterior.

“Estaremos sempre à disposição do TCU para prestar todos os esclarecimentos. O pagamento não compromete de forma alguma a sustentabilidade e a solidez financeira da companhia”, disse Araújo.

O mercado financeiro reagiu imediatamente ao pedido do Ministério Público e as ações da companhia despencaram com a possibilidade da suspensão do pagamento, assim como os bancos começaram a revisar as indicações sobre a companhia. Mesmo que o TCU não aceite a denúncia do MP, o próximo governo eleito já sinalizou que deve alterar a atual política de dividendos, para aumentar os investimentos da companhia.

“É claro que a Petrobras, como companhia de capital aberto, tem responsabilidade com o mercado de capitais. Ainda não temos nenhuma informação com relação ao processo de transição, que acontece no nível do acionista controlador, a União federal, mas vamos atuar como sempre atuamos, respeitando todas as regras, de maneira efetiva, contribuindo para que a gente tenha uma transição efetiva”, concluiu Araújo.

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