Petrobras: ‘Estou otimista em conseguir licença para perfurar na Foz do Amazonas’, diz diretora


Sylvia dos Anjos diz confiar que a estatal obtenha o direito a perfurar poço exploratório no litoral do Amapá, na Margem Equatorial; a Petrobras tenta sem sucesso reverter a negativa do Ibama há um ano e meio

Por Gabriel Vasconcelos
Atualização:

RIO – A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia dos Anjos, reiterou nesta quinta-feira, 31, a confiança de que a estatal vai obter a licença ambiental junto ao Ibama para perfurar um poço exploratório no litoral do Amapá, na Bacia da Foz do Amazonas, na chamada Margem Equatorial. A Petrobras tenta sem sucesso reverter a negativa da autarquia ambiental há um ano e meio, desde maio de 2023.

Essa é a primeira declaração de um executivo da estatal após o Ibama solicitar esclarecimentos adicionais na sequência de um parecer técnico em que analistas do órgão recomendam arquivamento do processo e indeferimento da licença requerida. O pedido de mais dados foi uma decisão do presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho.

“Estou muito otimista. Creio que não vai demorar muito para conseguirmos a licença. Estamos respondendo a todos os pedidos do Ibama”, disse Anjos na mesa de encerramento do Brazilian Petroleum Conference, evento organizado pela Associação Brasileira de Geólogos de Petróleo (ABGP).

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Sylvia dos Anjos afirmou que a Petrobras não abre mão da Margem Equatorial por acreditar no potencial da área de já ter percorrido uma série de etapas do processo de exploração Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Na ocasião, Anjos disse que a Petrobras planeja definir o quanto antes o potencial da província petrolífera, o que normalmente não acontece com a perfuração de um único poço.

“Não vai ser um poço na Margem que vai definir (o potencial). Vamos perfurar o poço, definir área e fazer uma grande descoberta, que é o que a gente espera”, disse Sylvia dos Anjos.

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A diretora afirmou que a Petrobras não abre mão da Margem Equatorial por acreditar no potencial da área de já ter percorrido uma série de etapas do processo de exploração, que ainda não foram cumpridas para bocós recém adquiridos, como é o caso da Bacia de Pelotas, no litoral sul do País.

“Em Pelotas adquirimos 29 blocos, estamos fazendo a sísmica, e isso leva tempo para interpretação, verificação dos plays, pedido de licença. Na Margem Equatorial já fizemos tudo isso. E ainda pesa as grandes descobertas da Guiana e também da África (em áreas correspondentes)”, disse.

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A diretora da Petrobras afirmou ainda que a Petrobras vai sim buscar alternativas para renovar reservas, esforço no qual se insere uma ida à África, na Namíbia.

Vamos retomar sim a atividade fora do País. Já retomamos em duas áreas, estamos indo para a África, um conhecimento que já dominamos. Somos campeões dos turbiditos (tipo de rocha), encontramos turbiditos na Margem Equatorial, em Pelotas e também na África. Estamos dando uma pequena chegada lá (na África), mas sabendo que a prioridade é o Brasil

RIO – A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia dos Anjos, reiterou nesta quinta-feira, 31, a confiança de que a estatal vai obter a licença ambiental junto ao Ibama para perfurar um poço exploratório no litoral do Amapá, na Bacia da Foz do Amazonas, na chamada Margem Equatorial. A Petrobras tenta sem sucesso reverter a negativa da autarquia ambiental há um ano e meio, desde maio de 2023.

Essa é a primeira declaração de um executivo da estatal após o Ibama solicitar esclarecimentos adicionais na sequência de um parecer técnico em que analistas do órgão recomendam arquivamento do processo e indeferimento da licença requerida. O pedido de mais dados foi uma decisão do presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho.

“Estou muito otimista. Creio que não vai demorar muito para conseguirmos a licença. Estamos respondendo a todos os pedidos do Ibama”, disse Anjos na mesa de encerramento do Brazilian Petroleum Conference, evento organizado pela Associação Brasileira de Geólogos de Petróleo (ABGP).

Sylvia dos Anjos afirmou que a Petrobras não abre mão da Margem Equatorial por acreditar no potencial da área de já ter percorrido uma série de etapas do processo de exploração Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Na ocasião, Anjos disse que a Petrobras planeja definir o quanto antes o potencial da província petrolífera, o que normalmente não acontece com a perfuração de um único poço.

“Não vai ser um poço na Margem que vai definir (o potencial). Vamos perfurar o poço, definir área e fazer uma grande descoberta, que é o que a gente espera”, disse Sylvia dos Anjos.

A diretora afirmou que a Petrobras não abre mão da Margem Equatorial por acreditar no potencial da área de já ter percorrido uma série de etapas do processo de exploração, que ainda não foram cumpridas para bocós recém adquiridos, como é o caso da Bacia de Pelotas, no litoral sul do País.

“Em Pelotas adquirimos 29 blocos, estamos fazendo a sísmica, e isso leva tempo para interpretação, verificação dos plays, pedido de licença. Na Margem Equatorial já fizemos tudo isso. E ainda pesa as grandes descobertas da Guiana e também da África (em áreas correspondentes)”, disse.

A diretora da Petrobras afirmou ainda que a Petrobras vai sim buscar alternativas para renovar reservas, esforço no qual se insere uma ida à África, na Namíbia.

Vamos retomar sim a atividade fora do País. Já retomamos em duas áreas, estamos indo para a África, um conhecimento que já dominamos. Somos campeões dos turbiditos (tipo de rocha), encontramos turbiditos na Margem Equatorial, em Pelotas e também na África. Estamos dando uma pequena chegada lá (na África), mas sabendo que a prioridade é o Brasil

RIO – A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia dos Anjos, reiterou nesta quinta-feira, 31, a confiança de que a estatal vai obter a licença ambiental junto ao Ibama para perfurar um poço exploratório no litoral do Amapá, na Bacia da Foz do Amazonas, na chamada Margem Equatorial. A Petrobras tenta sem sucesso reverter a negativa da autarquia ambiental há um ano e meio, desde maio de 2023.

Essa é a primeira declaração de um executivo da estatal após o Ibama solicitar esclarecimentos adicionais na sequência de um parecer técnico em que analistas do órgão recomendam arquivamento do processo e indeferimento da licença requerida. O pedido de mais dados foi uma decisão do presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho.

“Estou muito otimista. Creio que não vai demorar muito para conseguirmos a licença. Estamos respondendo a todos os pedidos do Ibama”, disse Anjos na mesa de encerramento do Brazilian Petroleum Conference, evento organizado pela Associação Brasileira de Geólogos de Petróleo (ABGP).

Sylvia dos Anjos afirmou que a Petrobras não abre mão da Margem Equatorial por acreditar no potencial da área de já ter percorrido uma série de etapas do processo de exploração Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Na ocasião, Anjos disse que a Petrobras planeja definir o quanto antes o potencial da província petrolífera, o que normalmente não acontece com a perfuração de um único poço.

“Não vai ser um poço na Margem que vai definir (o potencial). Vamos perfurar o poço, definir área e fazer uma grande descoberta, que é o que a gente espera”, disse Sylvia dos Anjos.

A diretora afirmou que a Petrobras não abre mão da Margem Equatorial por acreditar no potencial da área de já ter percorrido uma série de etapas do processo de exploração, que ainda não foram cumpridas para bocós recém adquiridos, como é o caso da Bacia de Pelotas, no litoral sul do País.

“Em Pelotas adquirimos 29 blocos, estamos fazendo a sísmica, e isso leva tempo para interpretação, verificação dos plays, pedido de licença. Na Margem Equatorial já fizemos tudo isso. E ainda pesa as grandes descobertas da Guiana e também da África (em áreas correspondentes)”, disse.

A diretora da Petrobras afirmou ainda que a Petrobras vai sim buscar alternativas para renovar reservas, esforço no qual se insere uma ida à África, na Namíbia.

Vamos retomar sim a atividade fora do País. Já retomamos em duas áreas, estamos indo para a África, um conhecimento que já dominamos. Somos campeões dos turbiditos (tipo de rocha), encontramos turbiditos na Margem Equatorial, em Pelotas e também na África. Estamos dando uma pequena chegada lá (na África), mas sabendo que a prioridade é o Brasil

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