Petrobras negocia com empresas argentinas para trazer gás ao Brasil


Mudanças nas regras permitem aumentar a oferta do insumo no País, diz gerente executivo de Gás e Energia da Petrobras, Álvaro Tupiassú, no Fórum de Energia Rio, da S&P Global

Por Denise Luna

RIO - A Petrobras está conversando com empresas argentinas para encontrar uma forma de trazer gás natural argentino para o Brasil, disse nesta terça-feira, 6, o gerente executivo de Gás e Energia da Petrobras, Álvaro Tupiassú. No início de julho, a presidente da estatal, Magda Chambriard, anunciou a intenção de apostar na sinergia entre Brasil, Bolívia e Argentina, países interligados por gasodutos.

“O gás da Argentina é um potencial a ser considerado. A Argentina tem recursos que podem virar reservas, e há chance de que parte desse gás, de forma flexível, possa fluir em outros países”, disse o executivo durante painel no Fórum de Energia Rio, promovido pela S&P Global.

Para ele, a diversificação dos agentes trazida pelas mudanças nas regras do setor de gás está sendo fundamental para aumentar a oferta do insumo no País. Ele citou a Rota 3, que vai trazer gás dos campos do pré-sal a partir deste ano, e afirmou que o País vai precisar cada vez mais gás para térmicas, à medida que as energias renováveis, intermitentes, não param de crescer no Brasil e precisam de geração firme para suportá-las.

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Conforme anunciado no início de julho pela presidente da estatal, Magda Chambriard, estatal aposta na sinergia entre Brasil, Bolívia e Argentina, países interligados por gasodutos Foto: Fabio Motta/Estadão

“Hoje, quando acordei, a Petrobras estava gerando 500 megawatts (MW). Às duas da tarde já estava em 2,5 gigawatts (GW) e vai ficar gerando isso à noite, mas acordo de novo com 500 MW”, explicou, ressaltando a intermitência das energias renováveis. “Temos informação de retorno de construção de novas usinas térmicas na Arábia Saudita, Estados Unidos, mercado asiático. Isso tende a se intensificar, porque vai entrar mais energia renovável e é o conjunto que funciona”, concluiu.

Também para a vice-presidente de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios da Equinor, Claudia Brun, presente no mesmo painel, a diversificação de agentes do setor tem sido bem vinda, assim como a de novas fontes de gás, mas ainda não é suficiente. “A gente precisa de mais gente para pagar o transporte, que é caro e vai ficar mais caro”, observou Brun.

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Para ela, é preciso aumentar a liquidez do mercado de gás, ou não terá mercado para justificar investimentos. Outra avaliação da executiva é de que chegou a hora de rever os sistemas de leilões no Brasil. “É preciso repensar contratos de Concessão e Partilha no País”, disse Brun, sobre os dois sistemas de ofertas de blocos de petróleo e gás natural.

RIO - A Petrobras está conversando com empresas argentinas para encontrar uma forma de trazer gás natural argentino para o Brasil, disse nesta terça-feira, 6, o gerente executivo de Gás e Energia da Petrobras, Álvaro Tupiassú. No início de julho, a presidente da estatal, Magda Chambriard, anunciou a intenção de apostar na sinergia entre Brasil, Bolívia e Argentina, países interligados por gasodutos.

“O gás da Argentina é um potencial a ser considerado. A Argentina tem recursos que podem virar reservas, e há chance de que parte desse gás, de forma flexível, possa fluir em outros países”, disse o executivo durante painel no Fórum de Energia Rio, promovido pela S&P Global.

Para ele, a diversificação dos agentes trazida pelas mudanças nas regras do setor de gás está sendo fundamental para aumentar a oferta do insumo no País. Ele citou a Rota 3, que vai trazer gás dos campos do pré-sal a partir deste ano, e afirmou que o País vai precisar cada vez mais gás para térmicas, à medida que as energias renováveis, intermitentes, não param de crescer no Brasil e precisam de geração firme para suportá-las.

Conforme anunciado no início de julho pela presidente da estatal, Magda Chambriard, estatal aposta na sinergia entre Brasil, Bolívia e Argentina, países interligados por gasodutos Foto: Fabio Motta/Estadão

“Hoje, quando acordei, a Petrobras estava gerando 500 megawatts (MW). Às duas da tarde já estava em 2,5 gigawatts (GW) e vai ficar gerando isso à noite, mas acordo de novo com 500 MW”, explicou, ressaltando a intermitência das energias renováveis. “Temos informação de retorno de construção de novas usinas térmicas na Arábia Saudita, Estados Unidos, mercado asiático. Isso tende a se intensificar, porque vai entrar mais energia renovável e é o conjunto que funciona”, concluiu.

Também para a vice-presidente de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios da Equinor, Claudia Brun, presente no mesmo painel, a diversificação de agentes do setor tem sido bem vinda, assim como a de novas fontes de gás, mas ainda não é suficiente. “A gente precisa de mais gente para pagar o transporte, que é caro e vai ficar mais caro”, observou Brun.

Para ela, é preciso aumentar a liquidez do mercado de gás, ou não terá mercado para justificar investimentos. Outra avaliação da executiva é de que chegou a hora de rever os sistemas de leilões no Brasil. “É preciso repensar contratos de Concessão e Partilha no País”, disse Brun, sobre os dois sistemas de ofertas de blocos de petróleo e gás natural.

RIO - A Petrobras está conversando com empresas argentinas para encontrar uma forma de trazer gás natural argentino para o Brasil, disse nesta terça-feira, 6, o gerente executivo de Gás e Energia da Petrobras, Álvaro Tupiassú. No início de julho, a presidente da estatal, Magda Chambriard, anunciou a intenção de apostar na sinergia entre Brasil, Bolívia e Argentina, países interligados por gasodutos.

“O gás da Argentina é um potencial a ser considerado. A Argentina tem recursos que podem virar reservas, e há chance de que parte desse gás, de forma flexível, possa fluir em outros países”, disse o executivo durante painel no Fórum de Energia Rio, promovido pela S&P Global.

Para ele, a diversificação dos agentes trazida pelas mudanças nas regras do setor de gás está sendo fundamental para aumentar a oferta do insumo no País. Ele citou a Rota 3, que vai trazer gás dos campos do pré-sal a partir deste ano, e afirmou que o País vai precisar cada vez mais gás para térmicas, à medida que as energias renováveis, intermitentes, não param de crescer no Brasil e precisam de geração firme para suportá-las.

Conforme anunciado no início de julho pela presidente da estatal, Magda Chambriard, estatal aposta na sinergia entre Brasil, Bolívia e Argentina, países interligados por gasodutos Foto: Fabio Motta/Estadão

“Hoje, quando acordei, a Petrobras estava gerando 500 megawatts (MW). Às duas da tarde já estava em 2,5 gigawatts (GW) e vai ficar gerando isso à noite, mas acordo de novo com 500 MW”, explicou, ressaltando a intermitência das energias renováveis. “Temos informação de retorno de construção de novas usinas térmicas na Arábia Saudita, Estados Unidos, mercado asiático. Isso tende a se intensificar, porque vai entrar mais energia renovável e é o conjunto que funciona”, concluiu.

Também para a vice-presidente de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios da Equinor, Claudia Brun, presente no mesmo painel, a diversificação de agentes do setor tem sido bem vinda, assim como a de novas fontes de gás, mas ainda não é suficiente. “A gente precisa de mais gente para pagar o transporte, que é caro e vai ficar mais caro”, observou Brun.

Para ela, é preciso aumentar a liquidez do mercado de gás, ou não terá mercado para justificar investimentos. Outra avaliação da executiva é de que chegou a hora de rever os sistemas de leilões no Brasil. “É preciso repensar contratos de Concessão e Partilha no País”, disse Brun, sobre os dois sistemas de ofertas de blocos de petróleo e gás natural.

RIO - A Petrobras está conversando com empresas argentinas para encontrar uma forma de trazer gás natural argentino para o Brasil, disse nesta terça-feira, 6, o gerente executivo de Gás e Energia da Petrobras, Álvaro Tupiassú. No início de julho, a presidente da estatal, Magda Chambriard, anunciou a intenção de apostar na sinergia entre Brasil, Bolívia e Argentina, países interligados por gasodutos.

“O gás da Argentina é um potencial a ser considerado. A Argentina tem recursos que podem virar reservas, e há chance de que parte desse gás, de forma flexível, possa fluir em outros países”, disse o executivo durante painel no Fórum de Energia Rio, promovido pela S&P Global.

Para ele, a diversificação dos agentes trazida pelas mudanças nas regras do setor de gás está sendo fundamental para aumentar a oferta do insumo no País. Ele citou a Rota 3, que vai trazer gás dos campos do pré-sal a partir deste ano, e afirmou que o País vai precisar cada vez mais gás para térmicas, à medida que as energias renováveis, intermitentes, não param de crescer no Brasil e precisam de geração firme para suportá-las.

Conforme anunciado no início de julho pela presidente da estatal, Magda Chambriard, estatal aposta na sinergia entre Brasil, Bolívia e Argentina, países interligados por gasodutos Foto: Fabio Motta/Estadão

“Hoje, quando acordei, a Petrobras estava gerando 500 megawatts (MW). Às duas da tarde já estava em 2,5 gigawatts (GW) e vai ficar gerando isso à noite, mas acordo de novo com 500 MW”, explicou, ressaltando a intermitência das energias renováveis. “Temos informação de retorno de construção de novas usinas térmicas na Arábia Saudita, Estados Unidos, mercado asiático. Isso tende a se intensificar, porque vai entrar mais energia renovável e é o conjunto que funciona”, concluiu.

Também para a vice-presidente de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios da Equinor, Claudia Brun, presente no mesmo painel, a diversificação de agentes do setor tem sido bem vinda, assim como a de novas fontes de gás, mas ainda não é suficiente. “A gente precisa de mais gente para pagar o transporte, que é caro e vai ficar mais caro”, observou Brun.

Para ela, é preciso aumentar a liquidez do mercado de gás, ou não terá mercado para justificar investimentos. Outra avaliação da executiva é de que chegou a hora de rever os sistemas de leilões no Brasil. “É preciso repensar contratos de Concessão e Partilha no País”, disse Brun, sobre os dois sistemas de ofertas de blocos de petróleo e gás natural.

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