PIB da construção deve fechar ano em queda, mas se recuperar em 2024, prevê CBIC


Previsão inicial era que o setor crescesse 2,5% em 2023, após alta de 6,8% no ano passado

Por Circe Bonatelli
Atualização:

O Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil deve fechar o ano de 2023 com uma queda de 0,5%, e se recuperar em 2024, com alta de 1,3%, de acordo com projeções divulgadas pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

A nova projeção para o ano aponta piora no desempenho do setor e uma reversão relevante das expectativas. Em 2022, o PIB da construção cresceu 6,8%. No fim do ano passado, a CBIC havia projetado alta de 2,5% para o PIB da construção em 2023. E na metade deste ano, a projeção acabou cortada para 1,5%.

Em sua apresentação, a CBIC explicou que o setor sofreu com os reflexos de uma economia marcada pelas elevadas taxas de juros, pela demora da divulgação das novas condições do Minha Casa Minha Vida e pela desaceleração das obras e reformas domésticas.

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Tanto que o PIB da construção recuou 3,8% no terceiro trimestre de 2023 em relação ao segundo trimestre, de acordo com dados divulgados há alguns dias pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este foi o pior resultado do setor, nessa base de comparação, desde que a pandemia chegou ao Brasil, frisou a CBIC.

Cbic atribui queda no PIB do setor aos juros ainda elevados e indefinições nos lançamentos do Minha Casa Minha Vida Foto: Werther Santana

A CBIC afirmou também que a taxa de investimentos no Brasil preocupa, pois está em patamar muito baixo. Quanto menor o investimento, mais dificuldades o País terá para crescer de forma sustentada, apontou a instituição.

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Já para o ano que vem é esperada uma melhora. Isso deve acontecer em função da continuidade do ciclo de corte de juros pelo Banco Central, ajudando a reaquecer a economia como um todo. Também é esperada uma recuperação dos lançamentos de imóveis residenciais, puxado pelo segmento do MCMV.

No segmento de obras públicas, a expectativa é de continuidade de projetos oriundos das concessões de portos, aeroportos, rodovias e ferrovias, bem como novos investimentos decorrentes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O ano eleitoral também deve fazer as prefeituras ampliarem os investimentos.

Sinduscon

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Os números da CBIC para o PIB da construção foram menos otimistas que os divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), que falaram em alta de 1,2% em 2023 e crescimento de 2,9% em 2024, como mostrou o Estadão/Broadcast.

A perspectiva de um ano melhor para o setor está baseada em um conjunto de fatores, conforme explicou a coordenadora de estudos da construção da FGV, Ana Maria Castelo. “Vislumbramos crescimento de consumo de materiais pelas famílias e pelas empresas.”

Um dos principais pontos é a esperada continuidade na redução da taxa Selic, o que deverá se traduzir em queda nos juros dos financiamentos tanto para a construção quanto para aquisição de imóveis em algum momento dos próximos meses, ajudando a revigorar o mercado.

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Segundo Castelo, também há uma expectativa de recuperação dos lançamentos de empreendimentos residenciais, puxado principalmente pela melhora nas condições do MCMV, cujas novas regras entraram em vigor em julho. “Há um novo ciclo imobiliário que está claramente se desenhando, alavancado pelo programa”, destacou ela.

Na parte de obras de infraestrutura, também há uma previsão de recuperação, baseada nos projetos já contratados dentro das concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. Por fim, as eleições municipais tendem a acelerar investimentos das prefeituras em obras públicas.

“Depois de dois anos sucessivos de queda no consumo das famílias, agora vemos queda nos juros, inflação sob controle e possibilidade de volta do financiamento. Tudo isso deve ter um efeito positivo”, contou. “Mas estamos falando de um crescimento ainda pequeno, sobre um base fraca”, ponderou.

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O vice-presidente de economia do Sinduscon-SP, Eduardo Zaidan, também disse esperar melhora no consumo de materiais pelas famílias. “Estamos vendo crescimento de emprego, o que contribui na recuperação da renda de forma geral. Isso vai ajudar”, afirmou ele. “Tanto que o PIB nacional esta sendo bastante sustentando pelo consumo das famílias, o que nos faz olhar com um pouco mais de otimismo.”

O Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil deve fechar o ano de 2023 com uma queda de 0,5%, e se recuperar em 2024, com alta de 1,3%, de acordo com projeções divulgadas pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

A nova projeção para o ano aponta piora no desempenho do setor e uma reversão relevante das expectativas. Em 2022, o PIB da construção cresceu 6,8%. No fim do ano passado, a CBIC havia projetado alta de 2,5% para o PIB da construção em 2023. E na metade deste ano, a projeção acabou cortada para 1,5%.

Em sua apresentação, a CBIC explicou que o setor sofreu com os reflexos de uma economia marcada pelas elevadas taxas de juros, pela demora da divulgação das novas condições do Minha Casa Minha Vida e pela desaceleração das obras e reformas domésticas.

Tanto que o PIB da construção recuou 3,8% no terceiro trimestre de 2023 em relação ao segundo trimestre, de acordo com dados divulgados há alguns dias pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este foi o pior resultado do setor, nessa base de comparação, desde que a pandemia chegou ao Brasil, frisou a CBIC.

Cbic atribui queda no PIB do setor aos juros ainda elevados e indefinições nos lançamentos do Minha Casa Minha Vida Foto: Werther Santana

A CBIC afirmou também que a taxa de investimentos no Brasil preocupa, pois está em patamar muito baixo. Quanto menor o investimento, mais dificuldades o País terá para crescer de forma sustentada, apontou a instituição.

Já para o ano que vem é esperada uma melhora. Isso deve acontecer em função da continuidade do ciclo de corte de juros pelo Banco Central, ajudando a reaquecer a economia como um todo. Também é esperada uma recuperação dos lançamentos de imóveis residenciais, puxado pelo segmento do MCMV.

No segmento de obras públicas, a expectativa é de continuidade de projetos oriundos das concessões de portos, aeroportos, rodovias e ferrovias, bem como novos investimentos decorrentes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O ano eleitoral também deve fazer as prefeituras ampliarem os investimentos.

Sinduscon

Os números da CBIC para o PIB da construção foram menos otimistas que os divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), que falaram em alta de 1,2% em 2023 e crescimento de 2,9% em 2024, como mostrou o Estadão/Broadcast.

A perspectiva de um ano melhor para o setor está baseada em um conjunto de fatores, conforme explicou a coordenadora de estudos da construção da FGV, Ana Maria Castelo. “Vislumbramos crescimento de consumo de materiais pelas famílias e pelas empresas.”

Um dos principais pontos é a esperada continuidade na redução da taxa Selic, o que deverá se traduzir em queda nos juros dos financiamentos tanto para a construção quanto para aquisição de imóveis em algum momento dos próximos meses, ajudando a revigorar o mercado.

Segundo Castelo, também há uma expectativa de recuperação dos lançamentos de empreendimentos residenciais, puxado principalmente pela melhora nas condições do MCMV, cujas novas regras entraram em vigor em julho. “Há um novo ciclo imobiliário que está claramente se desenhando, alavancado pelo programa”, destacou ela.

Na parte de obras de infraestrutura, também há uma previsão de recuperação, baseada nos projetos já contratados dentro das concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. Por fim, as eleições municipais tendem a acelerar investimentos das prefeituras em obras públicas.

“Depois de dois anos sucessivos de queda no consumo das famílias, agora vemos queda nos juros, inflação sob controle e possibilidade de volta do financiamento. Tudo isso deve ter um efeito positivo”, contou. “Mas estamos falando de um crescimento ainda pequeno, sobre um base fraca”, ponderou.

O vice-presidente de economia do Sinduscon-SP, Eduardo Zaidan, também disse esperar melhora no consumo de materiais pelas famílias. “Estamos vendo crescimento de emprego, o que contribui na recuperação da renda de forma geral. Isso vai ajudar”, afirmou ele. “Tanto que o PIB nacional esta sendo bastante sustentando pelo consumo das famílias, o que nos faz olhar com um pouco mais de otimismo.”

O Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil deve fechar o ano de 2023 com uma queda de 0,5%, e se recuperar em 2024, com alta de 1,3%, de acordo com projeções divulgadas pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

A nova projeção para o ano aponta piora no desempenho do setor e uma reversão relevante das expectativas. Em 2022, o PIB da construção cresceu 6,8%. No fim do ano passado, a CBIC havia projetado alta de 2,5% para o PIB da construção em 2023. E na metade deste ano, a projeção acabou cortada para 1,5%.

Em sua apresentação, a CBIC explicou que o setor sofreu com os reflexos de uma economia marcada pelas elevadas taxas de juros, pela demora da divulgação das novas condições do Minha Casa Minha Vida e pela desaceleração das obras e reformas domésticas.

Tanto que o PIB da construção recuou 3,8% no terceiro trimestre de 2023 em relação ao segundo trimestre, de acordo com dados divulgados há alguns dias pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este foi o pior resultado do setor, nessa base de comparação, desde que a pandemia chegou ao Brasil, frisou a CBIC.

Cbic atribui queda no PIB do setor aos juros ainda elevados e indefinições nos lançamentos do Minha Casa Minha Vida Foto: Werther Santana

A CBIC afirmou também que a taxa de investimentos no Brasil preocupa, pois está em patamar muito baixo. Quanto menor o investimento, mais dificuldades o País terá para crescer de forma sustentada, apontou a instituição.

Já para o ano que vem é esperada uma melhora. Isso deve acontecer em função da continuidade do ciclo de corte de juros pelo Banco Central, ajudando a reaquecer a economia como um todo. Também é esperada uma recuperação dos lançamentos de imóveis residenciais, puxado pelo segmento do MCMV.

No segmento de obras públicas, a expectativa é de continuidade de projetos oriundos das concessões de portos, aeroportos, rodovias e ferrovias, bem como novos investimentos decorrentes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O ano eleitoral também deve fazer as prefeituras ampliarem os investimentos.

Sinduscon

Os números da CBIC para o PIB da construção foram menos otimistas que os divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), que falaram em alta de 1,2% em 2023 e crescimento de 2,9% em 2024, como mostrou o Estadão/Broadcast.

A perspectiva de um ano melhor para o setor está baseada em um conjunto de fatores, conforme explicou a coordenadora de estudos da construção da FGV, Ana Maria Castelo. “Vislumbramos crescimento de consumo de materiais pelas famílias e pelas empresas.”

Um dos principais pontos é a esperada continuidade na redução da taxa Selic, o que deverá se traduzir em queda nos juros dos financiamentos tanto para a construção quanto para aquisição de imóveis em algum momento dos próximos meses, ajudando a revigorar o mercado.

Segundo Castelo, também há uma expectativa de recuperação dos lançamentos de empreendimentos residenciais, puxado principalmente pela melhora nas condições do MCMV, cujas novas regras entraram em vigor em julho. “Há um novo ciclo imobiliário que está claramente se desenhando, alavancado pelo programa”, destacou ela.

Na parte de obras de infraestrutura, também há uma previsão de recuperação, baseada nos projetos já contratados dentro das concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. Por fim, as eleições municipais tendem a acelerar investimentos das prefeituras em obras públicas.

“Depois de dois anos sucessivos de queda no consumo das famílias, agora vemos queda nos juros, inflação sob controle e possibilidade de volta do financiamento. Tudo isso deve ter um efeito positivo”, contou. “Mas estamos falando de um crescimento ainda pequeno, sobre um base fraca”, ponderou.

O vice-presidente de economia do Sinduscon-SP, Eduardo Zaidan, também disse esperar melhora no consumo de materiais pelas famílias. “Estamos vendo crescimento de emprego, o que contribui na recuperação da renda de forma geral. Isso vai ajudar”, afirmou ele. “Tanto que o PIB nacional esta sendo bastante sustentando pelo consumo das famílias, o que nos faz olhar com um pouco mais de otimismo.”

O Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil deve fechar o ano de 2023 com uma queda de 0,5%, e se recuperar em 2024, com alta de 1,3%, de acordo com projeções divulgadas pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

A nova projeção para o ano aponta piora no desempenho do setor e uma reversão relevante das expectativas. Em 2022, o PIB da construção cresceu 6,8%. No fim do ano passado, a CBIC havia projetado alta de 2,5% para o PIB da construção em 2023. E na metade deste ano, a projeção acabou cortada para 1,5%.

Em sua apresentação, a CBIC explicou que o setor sofreu com os reflexos de uma economia marcada pelas elevadas taxas de juros, pela demora da divulgação das novas condições do Minha Casa Minha Vida e pela desaceleração das obras e reformas domésticas.

Tanto que o PIB da construção recuou 3,8% no terceiro trimestre de 2023 em relação ao segundo trimestre, de acordo com dados divulgados há alguns dias pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este foi o pior resultado do setor, nessa base de comparação, desde que a pandemia chegou ao Brasil, frisou a CBIC.

Cbic atribui queda no PIB do setor aos juros ainda elevados e indefinições nos lançamentos do Minha Casa Minha Vida Foto: Werther Santana

A CBIC afirmou também que a taxa de investimentos no Brasil preocupa, pois está em patamar muito baixo. Quanto menor o investimento, mais dificuldades o País terá para crescer de forma sustentada, apontou a instituição.

Já para o ano que vem é esperada uma melhora. Isso deve acontecer em função da continuidade do ciclo de corte de juros pelo Banco Central, ajudando a reaquecer a economia como um todo. Também é esperada uma recuperação dos lançamentos de imóveis residenciais, puxado pelo segmento do MCMV.

No segmento de obras públicas, a expectativa é de continuidade de projetos oriundos das concessões de portos, aeroportos, rodovias e ferrovias, bem como novos investimentos decorrentes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O ano eleitoral também deve fazer as prefeituras ampliarem os investimentos.

Sinduscon

Os números da CBIC para o PIB da construção foram menos otimistas que os divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), que falaram em alta de 1,2% em 2023 e crescimento de 2,9% em 2024, como mostrou o Estadão/Broadcast.

A perspectiva de um ano melhor para o setor está baseada em um conjunto de fatores, conforme explicou a coordenadora de estudos da construção da FGV, Ana Maria Castelo. “Vislumbramos crescimento de consumo de materiais pelas famílias e pelas empresas.”

Um dos principais pontos é a esperada continuidade na redução da taxa Selic, o que deverá se traduzir em queda nos juros dos financiamentos tanto para a construção quanto para aquisição de imóveis em algum momento dos próximos meses, ajudando a revigorar o mercado.

Segundo Castelo, também há uma expectativa de recuperação dos lançamentos de empreendimentos residenciais, puxado principalmente pela melhora nas condições do MCMV, cujas novas regras entraram em vigor em julho. “Há um novo ciclo imobiliário que está claramente se desenhando, alavancado pelo programa”, destacou ela.

Na parte de obras de infraestrutura, também há uma previsão de recuperação, baseada nos projetos já contratados dentro das concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. Por fim, as eleições municipais tendem a acelerar investimentos das prefeituras em obras públicas.

“Depois de dois anos sucessivos de queda no consumo das famílias, agora vemos queda nos juros, inflação sob controle e possibilidade de volta do financiamento. Tudo isso deve ter um efeito positivo”, contou. “Mas estamos falando de um crescimento ainda pequeno, sobre um base fraca”, ponderou.

O vice-presidente de economia do Sinduscon-SP, Eduardo Zaidan, também disse esperar melhora no consumo de materiais pelas famílias. “Estamos vendo crescimento de emprego, o que contribui na recuperação da renda de forma geral. Isso vai ajudar”, afirmou ele. “Tanto que o PIB nacional esta sendo bastante sustentando pelo consumo das famílias, o que nos faz olhar com um pouco mais de otimismo.”

O Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil deve fechar o ano de 2023 com uma queda de 0,5%, e se recuperar em 2024, com alta de 1,3%, de acordo com projeções divulgadas pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

A nova projeção para o ano aponta piora no desempenho do setor e uma reversão relevante das expectativas. Em 2022, o PIB da construção cresceu 6,8%. No fim do ano passado, a CBIC havia projetado alta de 2,5% para o PIB da construção em 2023. E na metade deste ano, a projeção acabou cortada para 1,5%.

Em sua apresentação, a CBIC explicou que o setor sofreu com os reflexos de uma economia marcada pelas elevadas taxas de juros, pela demora da divulgação das novas condições do Minha Casa Minha Vida e pela desaceleração das obras e reformas domésticas.

Tanto que o PIB da construção recuou 3,8% no terceiro trimestre de 2023 em relação ao segundo trimestre, de acordo com dados divulgados há alguns dias pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este foi o pior resultado do setor, nessa base de comparação, desde que a pandemia chegou ao Brasil, frisou a CBIC.

Cbic atribui queda no PIB do setor aos juros ainda elevados e indefinições nos lançamentos do Minha Casa Minha Vida Foto: Werther Santana

A CBIC afirmou também que a taxa de investimentos no Brasil preocupa, pois está em patamar muito baixo. Quanto menor o investimento, mais dificuldades o País terá para crescer de forma sustentada, apontou a instituição.

Já para o ano que vem é esperada uma melhora. Isso deve acontecer em função da continuidade do ciclo de corte de juros pelo Banco Central, ajudando a reaquecer a economia como um todo. Também é esperada uma recuperação dos lançamentos de imóveis residenciais, puxado pelo segmento do MCMV.

No segmento de obras públicas, a expectativa é de continuidade de projetos oriundos das concessões de portos, aeroportos, rodovias e ferrovias, bem como novos investimentos decorrentes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O ano eleitoral também deve fazer as prefeituras ampliarem os investimentos.

Sinduscon

Os números da CBIC para o PIB da construção foram menos otimistas que os divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), que falaram em alta de 1,2% em 2023 e crescimento de 2,9% em 2024, como mostrou o Estadão/Broadcast.

A perspectiva de um ano melhor para o setor está baseada em um conjunto de fatores, conforme explicou a coordenadora de estudos da construção da FGV, Ana Maria Castelo. “Vislumbramos crescimento de consumo de materiais pelas famílias e pelas empresas.”

Um dos principais pontos é a esperada continuidade na redução da taxa Selic, o que deverá se traduzir em queda nos juros dos financiamentos tanto para a construção quanto para aquisição de imóveis em algum momento dos próximos meses, ajudando a revigorar o mercado.

Segundo Castelo, também há uma expectativa de recuperação dos lançamentos de empreendimentos residenciais, puxado principalmente pela melhora nas condições do MCMV, cujas novas regras entraram em vigor em julho. “Há um novo ciclo imobiliário que está claramente se desenhando, alavancado pelo programa”, destacou ela.

Na parte de obras de infraestrutura, também há uma previsão de recuperação, baseada nos projetos já contratados dentro das concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. Por fim, as eleições municipais tendem a acelerar investimentos das prefeituras em obras públicas.

“Depois de dois anos sucessivos de queda no consumo das famílias, agora vemos queda nos juros, inflação sob controle e possibilidade de volta do financiamento. Tudo isso deve ter um efeito positivo”, contou. “Mas estamos falando de um crescimento ainda pequeno, sobre um base fraca”, ponderou.

O vice-presidente de economia do Sinduscon-SP, Eduardo Zaidan, também disse esperar melhora no consumo de materiais pelas famílias. “Estamos vendo crescimento de emprego, o que contribui na recuperação da renda de forma geral. Isso vai ajudar”, afirmou ele. “Tanto que o PIB nacional esta sendo bastante sustentando pelo consumo das famílias, o que nos faz olhar com um pouco mais de otimismo.”

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