Plano estratégico da Petrobras prevê US$ 102 bi de investimento entre 2024 e 2028, alta de 30%


Empresa planeja investimentos inéditos de US$ 11,5 bilhões em energias renováveis e descarbonização

Por Denise Luna e Gabriel Vasconcelos
Atualização:

RIO – Após uma reunião de duas horas e meia do Conselho de Administração, a Petrobras divulgou hoje seu novo plano estratégico, que terá investimento de US$ 102 bilhões, cifra que corresponde a R$ 500,8 bilhões para o período 2024 e 2028. A principal novidade são os aportes em energias renováveis e descarbonização, US$ 11,5 bilhões.

O anúncio representa uma ampliação de 30,7% frente ao plano de negócios em vigor atualmente, que soma US$ 78 bilhões (R$ 382,7 bilhões) para o período 2023/2027. Considerado expressivo pelo mercado, o aumento atende a pedidos do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que enxerga no incremento dos negócios da Petrobras um vetor do crescimento econômico nos próximos anos.

Segundo fontes, a reunião do conselho teve um clima ameno e deixou de lado as tensões dos últimos dias, que chegaram a aumentar os rumores de uma troca no comando da estatal. A sensação é que o puxão de orelha dado por Lula em duas reuniões em Brasília teve efeito. O presidente deixou claro que estava incomodado com as discussões públicas feitas pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

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No plano, a maior parte dos investimentos, 73% ou US$ 73 bilhões, segue voltada à exploração e produção de petróleo e gás (E&P). O grosso desse montante será aplicado em atividades relacionadas ao pré-sal, no litoral do sudeste. Segundo a Petrobras, em 2028, o pré-sal vai representar 79% da produção total da empresa.

Exploração e produção terão US$ 73 bilhões Foto: Pedro Kirilos/Estadão

No comunicado, a companhia informou que o plano visa preparar a Petrobras para o futuro e fortalecer a estatal num processo de integração de fontes limpas essencial para uma transição energéticas justa e responsável. “O novo Plano será implementado com atenção total às pessoas, à segurança e com respeito ao meio-ambiente, perpetuando valor para as gerações futuras, com foco na disciplina de capital e no compromisso de manter o endividamento da companhia sob controle.”

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Renováveis

Previsão mais aguardada pelo mercado, os US$ 11,5 bilhões para novos negócios de energias renováveis e iniciativas de descarbonização em cinco anos representam 11,2% do volume total e vão subir gradualmente até 16% em 2028.

O investimento em renováveis foi um dos pontos mais sensíveis para a aprovação do plano estratégico tanto dentro do governo, que representa o controlador, a União, quanto com os acionistas minoritários, representados por 4 dos 11 integrantes do Conselho de Administração da companhia.

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Imprescindíveis aos planos do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, de transformar a petroleira em empresa integrada de energia, a inclinação da gestão a renováveis vinha sendo considerada excessiva pelos conselheiros minoritários e mesmo por conselheiros ligados ao ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira. Nas discussões, parte do governo chegou a questionar a previsão de investimentos desse tipo fora do País, sob o argumento de que era feito para aprendizagem, apresentado pela diretoria.

Refino

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O investimento previsto para o parque de refino e gás natural da Petrobras até 2028 é de US$ 17 bilhões. Desse total. Ao longo de todo ano de 2023, a Petrobras tem empreendido esforços para elevar o fator de utilização de refinarias a fim de aumentar produção e venda de derivados e compensar os efeitos de caixa da nova política de preços do negócio, que abandonou em março o preço de paridade de importações (PPI). A expansão e aumento de eficiência de refinarias existentes incrementam a estratégia.

RIO – Após uma reunião de duas horas e meia do Conselho de Administração, a Petrobras divulgou hoje seu novo plano estratégico, que terá investimento de US$ 102 bilhões, cifra que corresponde a R$ 500,8 bilhões para o período 2024 e 2028. A principal novidade são os aportes em energias renováveis e descarbonização, US$ 11,5 bilhões.

O anúncio representa uma ampliação de 30,7% frente ao plano de negócios em vigor atualmente, que soma US$ 78 bilhões (R$ 382,7 bilhões) para o período 2023/2027. Considerado expressivo pelo mercado, o aumento atende a pedidos do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que enxerga no incremento dos negócios da Petrobras um vetor do crescimento econômico nos próximos anos.

Segundo fontes, a reunião do conselho teve um clima ameno e deixou de lado as tensões dos últimos dias, que chegaram a aumentar os rumores de uma troca no comando da estatal. A sensação é que o puxão de orelha dado por Lula em duas reuniões em Brasília teve efeito. O presidente deixou claro que estava incomodado com as discussões públicas feitas pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

No plano, a maior parte dos investimentos, 73% ou US$ 73 bilhões, segue voltada à exploração e produção de petróleo e gás (E&P). O grosso desse montante será aplicado em atividades relacionadas ao pré-sal, no litoral do sudeste. Segundo a Petrobras, em 2028, o pré-sal vai representar 79% da produção total da empresa.

Exploração e produção terão US$ 73 bilhões Foto: Pedro Kirilos/Estadão

No comunicado, a companhia informou que o plano visa preparar a Petrobras para o futuro e fortalecer a estatal num processo de integração de fontes limpas essencial para uma transição energéticas justa e responsável. “O novo Plano será implementado com atenção total às pessoas, à segurança e com respeito ao meio-ambiente, perpetuando valor para as gerações futuras, com foco na disciplina de capital e no compromisso de manter o endividamento da companhia sob controle.”

Renováveis

Previsão mais aguardada pelo mercado, os US$ 11,5 bilhões para novos negócios de energias renováveis e iniciativas de descarbonização em cinco anos representam 11,2% do volume total e vão subir gradualmente até 16% em 2028.

O investimento em renováveis foi um dos pontos mais sensíveis para a aprovação do plano estratégico tanto dentro do governo, que representa o controlador, a União, quanto com os acionistas minoritários, representados por 4 dos 11 integrantes do Conselho de Administração da companhia.

Imprescindíveis aos planos do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, de transformar a petroleira em empresa integrada de energia, a inclinação da gestão a renováveis vinha sendo considerada excessiva pelos conselheiros minoritários e mesmo por conselheiros ligados ao ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira. Nas discussões, parte do governo chegou a questionar a previsão de investimentos desse tipo fora do País, sob o argumento de que era feito para aprendizagem, apresentado pela diretoria.

Refino

O investimento previsto para o parque de refino e gás natural da Petrobras até 2028 é de US$ 17 bilhões. Desse total. Ao longo de todo ano de 2023, a Petrobras tem empreendido esforços para elevar o fator de utilização de refinarias a fim de aumentar produção e venda de derivados e compensar os efeitos de caixa da nova política de preços do negócio, que abandonou em março o preço de paridade de importações (PPI). A expansão e aumento de eficiência de refinarias existentes incrementam a estratégia.

RIO – Após uma reunião de duas horas e meia do Conselho de Administração, a Petrobras divulgou hoje seu novo plano estratégico, que terá investimento de US$ 102 bilhões, cifra que corresponde a R$ 500,8 bilhões para o período 2024 e 2028. A principal novidade são os aportes em energias renováveis e descarbonização, US$ 11,5 bilhões.

O anúncio representa uma ampliação de 30,7% frente ao plano de negócios em vigor atualmente, que soma US$ 78 bilhões (R$ 382,7 bilhões) para o período 2023/2027. Considerado expressivo pelo mercado, o aumento atende a pedidos do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que enxerga no incremento dos negócios da Petrobras um vetor do crescimento econômico nos próximos anos.

Segundo fontes, a reunião do conselho teve um clima ameno e deixou de lado as tensões dos últimos dias, que chegaram a aumentar os rumores de uma troca no comando da estatal. A sensação é que o puxão de orelha dado por Lula em duas reuniões em Brasília teve efeito. O presidente deixou claro que estava incomodado com as discussões públicas feitas pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

No plano, a maior parte dos investimentos, 73% ou US$ 73 bilhões, segue voltada à exploração e produção de petróleo e gás (E&P). O grosso desse montante será aplicado em atividades relacionadas ao pré-sal, no litoral do sudeste. Segundo a Petrobras, em 2028, o pré-sal vai representar 79% da produção total da empresa.

Exploração e produção terão US$ 73 bilhões Foto: Pedro Kirilos/Estadão

No comunicado, a companhia informou que o plano visa preparar a Petrobras para o futuro e fortalecer a estatal num processo de integração de fontes limpas essencial para uma transição energéticas justa e responsável. “O novo Plano será implementado com atenção total às pessoas, à segurança e com respeito ao meio-ambiente, perpetuando valor para as gerações futuras, com foco na disciplina de capital e no compromisso de manter o endividamento da companhia sob controle.”

Renováveis

Previsão mais aguardada pelo mercado, os US$ 11,5 bilhões para novos negócios de energias renováveis e iniciativas de descarbonização em cinco anos representam 11,2% do volume total e vão subir gradualmente até 16% em 2028.

O investimento em renováveis foi um dos pontos mais sensíveis para a aprovação do plano estratégico tanto dentro do governo, que representa o controlador, a União, quanto com os acionistas minoritários, representados por 4 dos 11 integrantes do Conselho de Administração da companhia.

Imprescindíveis aos planos do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, de transformar a petroleira em empresa integrada de energia, a inclinação da gestão a renováveis vinha sendo considerada excessiva pelos conselheiros minoritários e mesmo por conselheiros ligados ao ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira. Nas discussões, parte do governo chegou a questionar a previsão de investimentos desse tipo fora do País, sob o argumento de que era feito para aprendizagem, apresentado pela diretoria.

Refino

O investimento previsto para o parque de refino e gás natural da Petrobras até 2028 é de US$ 17 bilhões. Desse total. Ao longo de todo ano de 2023, a Petrobras tem empreendido esforços para elevar o fator de utilização de refinarias a fim de aumentar produção e venda de derivados e compensar os efeitos de caixa da nova política de preços do negócio, que abandonou em março o preço de paridade de importações (PPI). A expansão e aumento de eficiência de refinarias existentes incrementam a estratégia.

RIO – Após uma reunião de duas horas e meia do Conselho de Administração, a Petrobras divulgou hoje seu novo plano estratégico, que terá investimento de US$ 102 bilhões, cifra que corresponde a R$ 500,8 bilhões para o período 2024 e 2028. A principal novidade são os aportes em energias renováveis e descarbonização, US$ 11,5 bilhões.

O anúncio representa uma ampliação de 30,7% frente ao plano de negócios em vigor atualmente, que soma US$ 78 bilhões (R$ 382,7 bilhões) para o período 2023/2027. Considerado expressivo pelo mercado, o aumento atende a pedidos do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que enxerga no incremento dos negócios da Petrobras um vetor do crescimento econômico nos próximos anos.

Segundo fontes, a reunião do conselho teve um clima ameno e deixou de lado as tensões dos últimos dias, que chegaram a aumentar os rumores de uma troca no comando da estatal. A sensação é que o puxão de orelha dado por Lula em duas reuniões em Brasília teve efeito. O presidente deixou claro que estava incomodado com as discussões públicas feitas pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

No plano, a maior parte dos investimentos, 73% ou US$ 73 bilhões, segue voltada à exploração e produção de petróleo e gás (E&P). O grosso desse montante será aplicado em atividades relacionadas ao pré-sal, no litoral do sudeste. Segundo a Petrobras, em 2028, o pré-sal vai representar 79% da produção total da empresa.

Exploração e produção terão US$ 73 bilhões Foto: Pedro Kirilos/Estadão

No comunicado, a companhia informou que o plano visa preparar a Petrobras para o futuro e fortalecer a estatal num processo de integração de fontes limpas essencial para uma transição energéticas justa e responsável. “O novo Plano será implementado com atenção total às pessoas, à segurança e com respeito ao meio-ambiente, perpetuando valor para as gerações futuras, com foco na disciplina de capital e no compromisso de manter o endividamento da companhia sob controle.”

Renováveis

Previsão mais aguardada pelo mercado, os US$ 11,5 bilhões para novos negócios de energias renováveis e iniciativas de descarbonização em cinco anos representam 11,2% do volume total e vão subir gradualmente até 16% em 2028.

O investimento em renováveis foi um dos pontos mais sensíveis para a aprovação do plano estratégico tanto dentro do governo, que representa o controlador, a União, quanto com os acionistas minoritários, representados por 4 dos 11 integrantes do Conselho de Administração da companhia.

Imprescindíveis aos planos do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, de transformar a petroleira em empresa integrada de energia, a inclinação da gestão a renováveis vinha sendo considerada excessiva pelos conselheiros minoritários e mesmo por conselheiros ligados ao ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira. Nas discussões, parte do governo chegou a questionar a previsão de investimentos desse tipo fora do País, sob o argumento de que era feito para aprendizagem, apresentado pela diretoria.

Refino

O investimento previsto para o parque de refino e gás natural da Petrobras até 2028 é de US$ 17 bilhões. Desse total. Ao longo de todo ano de 2023, a Petrobras tem empreendido esforços para elevar o fator de utilização de refinarias a fim de aumentar produção e venda de derivados e compensar os efeitos de caixa da nova política de preços do negócio, que abandonou em março o preço de paridade de importações (PPI). A expansão e aumento de eficiência de refinarias existentes incrementam a estratégia.

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