Plurix, do Patria, compra rede Amigão de supermercados e se torna grupo com R$ 10 bi de faturamento


Em seus três anos de vida, Plurix já adquiriu 11 empresas do segmento; rede conta agora com 18 mil funcionários distribuídos em 170 lojas

Por Talita Nascimento
Atualização:

A Plurix, que recebe investimentos do Fundo Patria Private Equity VI, gerido pelo Patria Investimentos, acaba de comprar o controle do Grupo Amigão (antiga CSD), rede supermercadista com 65 lojas nos Estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, com 9 mil funcionários e um faturamento anual próximo a R$ 4 bilhões.

Com 12 aquisições, a Plurix passa a ser agora uma empresa de supermercados com faturamento estimado em R$ 10 bilhões. “A gente começa a ter uma escala, um tamanho que justifica um eventual mercado de capitais”, disse Pedro Faria, sócio e líder de investimentos do Pátria ao Estadão/Broadcast.

Em seus três anos de vida, a Plurix já adquiriu 11 empresas do segmento, agrupadas em seis marcas: Superpão, Boa Supermercados, Supermercados Avenida, Compre Mais, Empório Dom Olívio e Paraná Supermercados.

continua após a publicidade

O CEO da Plurix, Jorge Faiçal, explica que, nessa tese de investimentos, a holding preserva a gestão regional. “Temos os membros da família fundadora, normalmente segunda ou terceira geração, e preservamos essas pessoas na gestão. Essas pessoas têm um conhecimento local muito alto, não só sobre o cliente, mas sobre a comunidade como um todo”, afirma.

Ele explica que seu papel é trazer controles e processos, bem como proporcionar negociações conjuntas e, portanto, mais vantajosas com a indústria. “Uma terceira alavanca é a expansão local. Aportamos caixa para a compra de pequenas redes locais e também para a abertura de novas lojas. E um quarto elemento, não menos importante, é a expansão da tecnologia, aperfeiçoando os sistemas dessas empresas”, explica Faiçal.

continua após a publicidade
Plurix está entre as dez empresas com maior faturamento no ranking nacional da Associação Brasileira de Supermercados Foto: Divulgação/Amigão Supermercados

Além da estimativa de R$ 10 bilhões de faturamento, a Plurix agora conta com 18 mil funcionários distribuídos em 170 lojas, estando entre as dez empresas com maior faturamento no ranking nacional da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Para Marcos Ambrosano, presidente do conselho da Plurix e operating partner do Pátria, o caminho da Plurix daqui em diante é claro: “Nossa estratégia como fundo de investimento é a consolidação de empresas e setores resilientes para formar, de fato, um player relevante para que ele possa ir a mercado no futuro”, afirmou em entrevista ao Estadão/Broadcast.

continua após a publicidade

Próximos passos

Com sua 12ª aquisição, o grupo que passa a ser controlado pela Plurix é grande o bastante para praticamente dobrar o faturamento da empresa. Daqui para frente, há três caminhos para a nova gigante supermercadista: abrir capital na B3, ser comprada por um grupo consolidador estrangeiro e seguir fazendo compras. Apesar de deixar claro que sua tese de investimentos é em competidores regionais, a cúpula da empresa, quando questionada sobre o Grupo Pão de Açúcar, diz que “avaliar negócios é o seu negócio”.

“Não vamos parar por aqui”, disse o CEO da Plurix, Jorge Faiçal, ao Estadão/Broadcast. Ou seja, novas compras devem estar por vir. E os investimentos, como todos os que vêm de fundos de private equity, tem um plano de saída com bons retornos.

continua após a publicidade

“Imaginamos que há um caminho de mercado de capitais bem claro, além do tabuleiro de consolidação do varejo como um todo, que a gente quer jogar como um consolidador e, obviamente, como, eventualmente, um target interessante para grupos de fora ou grupos brasileiros”, afirmou Pedro Faria, sócio e líder de investimentos do Patria.

Dentro dessa tese de supermercados, o único ativo “puro-sangue” disponível na B3 é o Grupo Pão de Açúcar (GPA), que ainda tem uma divisão de mercados de bairro dentro do negócio. Questionado pela reportagem se esse pode ser um possível negócio a ser adquirido, o presidente do Conselho da Plurix e operating partner do Patria, Marcos Ambrosano, deixou o assunto em aberto.

“A natureza do nosso negócio é avaliar negócios. Isso está no nosso DNA. Estamos sempre abertos para observar e conhecer as oportunidades do mercado. Nós somos especialistas, por isso que temos uma estrutura que conta com o Faiçal (ex-CEO do GPA), comigo (ex-CEO do Makro Brasil e do Sam’s Club) e o Pedro (Faria, ex-CEO da BRF). Nós valorizamos muito o conhecimento setorial. Avaliamos todas as oportunidades. Mas, obviamente, também por conhecer o setor, buscamos ser bastante convictos nas nossas escolhas, nas nossas teses. Observamos o mercado o tempo todo e procuramos as melhores oportunidades alinhadas com a nossa tese”, afirmou.

A Plurix, que recebe investimentos do Fundo Patria Private Equity VI, gerido pelo Patria Investimentos, acaba de comprar o controle do Grupo Amigão (antiga CSD), rede supermercadista com 65 lojas nos Estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, com 9 mil funcionários e um faturamento anual próximo a R$ 4 bilhões.

Com 12 aquisições, a Plurix passa a ser agora uma empresa de supermercados com faturamento estimado em R$ 10 bilhões. “A gente começa a ter uma escala, um tamanho que justifica um eventual mercado de capitais”, disse Pedro Faria, sócio e líder de investimentos do Pátria ao Estadão/Broadcast.

Em seus três anos de vida, a Plurix já adquiriu 11 empresas do segmento, agrupadas em seis marcas: Superpão, Boa Supermercados, Supermercados Avenida, Compre Mais, Empório Dom Olívio e Paraná Supermercados.

O CEO da Plurix, Jorge Faiçal, explica que, nessa tese de investimentos, a holding preserva a gestão regional. “Temos os membros da família fundadora, normalmente segunda ou terceira geração, e preservamos essas pessoas na gestão. Essas pessoas têm um conhecimento local muito alto, não só sobre o cliente, mas sobre a comunidade como um todo”, afirma.

Ele explica que seu papel é trazer controles e processos, bem como proporcionar negociações conjuntas e, portanto, mais vantajosas com a indústria. “Uma terceira alavanca é a expansão local. Aportamos caixa para a compra de pequenas redes locais e também para a abertura de novas lojas. E um quarto elemento, não menos importante, é a expansão da tecnologia, aperfeiçoando os sistemas dessas empresas”, explica Faiçal.

Plurix está entre as dez empresas com maior faturamento no ranking nacional da Associação Brasileira de Supermercados Foto: Divulgação/Amigão Supermercados

Além da estimativa de R$ 10 bilhões de faturamento, a Plurix agora conta com 18 mil funcionários distribuídos em 170 lojas, estando entre as dez empresas com maior faturamento no ranking nacional da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Para Marcos Ambrosano, presidente do conselho da Plurix e operating partner do Pátria, o caminho da Plurix daqui em diante é claro: “Nossa estratégia como fundo de investimento é a consolidação de empresas e setores resilientes para formar, de fato, um player relevante para que ele possa ir a mercado no futuro”, afirmou em entrevista ao Estadão/Broadcast.

Próximos passos

Com sua 12ª aquisição, o grupo que passa a ser controlado pela Plurix é grande o bastante para praticamente dobrar o faturamento da empresa. Daqui para frente, há três caminhos para a nova gigante supermercadista: abrir capital na B3, ser comprada por um grupo consolidador estrangeiro e seguir fazendo compras. Apesar de deixar claro que sua tese de investimentos é em competidores regionais, a cúpula da empresa, quando questionada sobre o Grupo Pão de Açúcar, diz que “avaliar negócios é o seu negócio”.

“Não vamos parar por aqui”, disse o CEO da Plurix, Jorge Faiçal, ao Estadão/Broadcast. Ou seja, novas compras devem estar por vir. E os investimentos, como todos os que vêm de fundos de private equity, tem um plano de saída com bons retornos.

“Imaginamos que há um caminho de mercado de capitais bem claro, além do tabuleiro de consolidação do varejo como um todo, que a gente quer jogar como um consolidador e, obviamente, como, eventualmente, um target interessante para grupos de fora ou grupos brasileiros”, afirmou Pedro Faria, sócio e líder de investimentos do Patria.

Dentro dessa tese de supermercados, o único ativo “puro-sangue” disponível na B3 é o Grupo Pão de Açúcar (GPA), que ainda tem uma divisão de mercados de bairro dentro do negócio. Questionado pela reportagem se esse pode ser um possível negócio a ser adquirido, o presidente do Conselho da Plurix e operating partner do Patria, Marcos Ambrosano, deixou o assunto em aberto.

“A natureza do nosso negócio é avaliar negócios. Isso está no nosso DNA. Estamos sempre abertos para observar e conhecer as oportunidades do mercado. Nós somos especialistas, por isso que temos uma estrutura que conta com o Faiçal (ex-CEO do GPA), comigo (ex-CEO do Makro Brasil e do Sam’s Club) e o Pedro (Faria, ex-CEO da BRF). Nós valorizamos muito o conhecimento setorial. Avaliamos todas as oportunidades. Mas, obviamente, também por conhecer o setor, buscamos ser bastante convictos nas nossas escolhas, nas nossas teses. Observamos o mercado o tempo todo e procuramos as melhores oportunidades alinhadas com a nossa tese”, afirmou.

A Plurix, que recebe investimentos do Fundo Patria Private Equity VI, gerido pelo Patria Investimentos, acaba de comprar o controle do Grupo Amigão (antiga CSD), rede supermercadista com 65 lojas nos Estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, com 9 mil funcionários e um faturamento anual próximo a R$ 4 bilhões.

Com 12 aquisições, a Plurix passa a ser agora uma empresa de supermercados com faturamento estimado em R$ 10 bilhões. “A gente começa a ter uma escala, um tamanho que justifica um eventual mercado de capitais”, disse Pedro Faria, sócio e líder de investimentos do Pátria ao Estadão/Broadcast.

Em seus três anos de vida, a Plurix já adquiriu 11 empresas do segmento, agrupadas em seis marcas: Superpão, Boa Supermercados, Supermercados Avenida, Compre Mais, Empório Dom Olívio e Paraná Supermercados.

O CEO da Plurix, Jorge Faiçal, explica que, nessa tese de investimentos, a holding preserva a gestão regional. “Temos os membros da família fundadora, normalmente segunda ou terceira geração, e preservamos essas pessoas na gestão. Essas pessoas têm um conhecimento local muito alto, não só sobre o cliente, mas sobre a comunidade como um todo”, afirma.

Ele explica que seu papel é trazer controles e processos, bem como proporcionar negociações conjuntas e, portanto, mais vantajosas com a indústria. “Uma terceira alavanca é a expansão local. Aportamos caixa para a compra de pequenas redes locais e também para a abertura de novas lojas. E um quarto elemento, não menos importante, é a expansão da tecnologia, aperfeiçoando os sistemas dessas empresas”, explica Faiçal.

Plurix está entre as dez empresas com maior faturamento no ranking nacional da Associação Brasileira de Supermercados Foto: Divulgação/Amigão Supermercados

Além da estimativa de R$ 10 bilhões de faturamento, a Plurix agora conta com 18 mil funcionários distribuídos em 170 lojas, estando entre as dez empresas com maior faturamento no ranking nacional da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Para Marcos Ambrosano, presidente do conselho da Plurix e operating partner do Pátria, o caminho da Plurix daqui em diante é claro: “Nossa estratégia como fundo de investimento é a consolidação de empresas e setores resilientes para formar, de fato, um player relevante para que ele possa ir a mercado no futuro”, afirmou em entrevista ao Estadão/Broadcast.

Próximos passos

Com sua 12ª aquisição, o grupo que passa a ser controlado pela Plurix é grande o bastante para praticamente dobrar o faturamento da empresa. Daqui para frente, há três caminhos para a nova gigante supermercadista: abrir capital na B3, ser comprada por um grupo consolidador estrangeiro e seguir fazendo compras. Apesar de deixar claro que sua tese de investimentos é em competidores regionais, a cúpula da empresa, quando questionada sobre o Grupo Pão de Açúcar, diz que “avaliar negócios é o seu negócio”.

“Não vamos parar por aqui”, disse o CEO da Plurix, Jorge Faiçal, ao Estadão/Broadcast. Ou seja, novas compras devem estar por vir. E os investimentos, como todos os que vêm de fundos de private equity, tem um plano de saída com bons retornos.

“Imaginamos que há um caminho de mercado de capitais bem claro, além do tabuleiro de consolidação do varejo como um todo, que a gente quer jogar como um consolidador e, obviamente, como, eventualmente, um target interessante para grupos de fora ou grupos brasileiros”, afirmou Pedro Faria, sócio e líder de investimentos do Patria.

Dentro dessa tese de supermercados, o único ativo “puro-sangue” disponível na B3 é o Grupo Pão de Açúcar (GPA), que ainda tem uma divisão de mercados de bairro dentro do negócio. Questionado pela reportagem se esse pode ser um possível negócio a ser adquirido, o presidente do Conselho da Plurix e operating partner do Patria, Marcos Ambrosano, deixou o assunto em aberto.

“A natureza do nosso negócio é avaliar negócios. Isso está no nosso DNA. Estamos sempre abertos para observar e conhecer as oportunidades do mercado. Nós somos especialistas, por isso que temos uma estrutura que conta com o Faiçal (ex-CEO do GPA), comigo (ex-CEO do Makro Brasil e do Sam’s Club) e o Pedro (Faria, ex-CEO da BRF). Nós valorizamos muito o conhecimento setorial. Avaliamos todas as oportunidades. Mas, obviamente, também por conhecer o setor, buscamos ser bastante convictos nas nossas escolhas, nas nossas teses. Observamos o mercado o tempo todo e procuramos as melhores oportunidades alinhadas com a nossa tese”, afirmou.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.