Positivo se volta ao setor corporativo e ao governo para compensar queda de venda de PCs


Conhecida por seus computadores e notebooks para classe C, empresa curitibana amplia faturamento e lucro apesar da queda na venda de seus produtos no varejo

Por Lucas Agrela

A Positivo Tecnologia sempre foi conhecida pela venda de computadores para consumidores no varejo, apesar de ter tradição no comércio para governos desde a sua fundação, em 1989. Nos resultados do segundo trimestre de 2022, a companhia atingiu 59% da receita vinda da divisão que chama de corporate, que abarca empresas e instituições públicas. As vendas no varejo foram apenas 20% do faturamento, enquanto a venda de urnas eletrônicas para o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) representou 21%.

A companhia tenta deixar de ser refém do varejo desde 2018, quando passou a apostar nas maquininhas de cartão para estabelecimentos comerciais e nos servidores, além de aumentar a divisão de aluguel de computadores para empresas – área que cresceu 126%. No passado, a empresa já se viu em apuros por causa da oscilação do varejo.

Segundo a consultoria IDC, o número de vendas do mercado de PCs no País caiu de 15,8 milhões de unidades em 2011 para apenas 5,5 milhões em 2018. Em 2021, o número foi de 8,7 milhões de máquinas comercializadas, mas a estimativa para este ano é de que o mercado tenha queda de 3,2% nas vendas. “A não dependência de produtos e mercados foi vital para nós. Mas não abandonamos o mercado de consumo, continuamos fortes com as marcas de notebooks Compaq e de celulares Infinix, que são novas”, diz Hélio Rotenberg, presidente da Positivo.

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Hélio Rotenberg, presidente da Positivo Tecnologia, executa plano de negócios para deixar a empresa menos exposta às oscilações do varejo de eletrônicos  Foto: Divulgação/Positivo/Ito Cornelsen

Globalmente, as empresas que mais vendem computadores e notebooks são a chinesa Lenovo, e as americanas HP e Dell. A taiwanesa Acer a americana Apple ficaram, respectivamente, na quarta e quinta colocação, segundo a IDC, conforme dados do segundo trimestre de 2022.

Diante da competição de multinacionais bilionárias do segmento de eletrônicos de consumo, a Positivo se volta cada vez mais ao mercado corporativo em busca de fontes de receitas mais perenes, ao mesmo tempo, escapando da concorrência de gigantes do exterior no varejo.

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Resultados positivos

No segundo trimestre deste ano, o faturamento da Positivo Tecnologia subiu 104% em relação ao mesmo período em 2021, atingindo R$ 1,92 bilhão. No primeiro semestre, o número foi de R$ 3,1 bilhões, uma alta de 78%. O lucro líquido da empresa foi de R$ 90 milhões, um salto anual de 82%.

“A não dependência de produtos e mercados foi vital para nós.”

Hélio Rotenberg

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O segmento que mais cresceu no período foi o de máquinas de pagamento, que teve faturamento 259 vezes maior do que no segundo trimestre do ano passado. O resultado foi puxado não só pela venda de aparelhos para clientes existentes e novos, como também por serviços de manutenção para esses equipamentos.

Em termos porcentuais, o maior crescimento de unidade de negócios da Positivo foi em servidores. O salto foi de 616% e, segundo Rotenberg, a tendência de alta vai continuar. “Nós vemos uma oportunidade ainda maior em servidores, com serviços de computação de borda para empresas, devido à chegada da internet 5G”, afirma.

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Com o crescimento registrado no segundo trimestre, a Positivo anunciou aumento de expectativa de receita anual para um intervalo entre R$ 5,5 bilhões a R$ 6,5 bilhões.

A Positivo Tecnologia sempre foi conhecida pela venda de computadores para consumidores no varejo, apesar de ter tradição no comércio para governos desde a sua fundação, em 1989. Nos resultados do segundo trimestre de 2022, a companhia atingiu 59% da receita vinda da divisão que chama de corporate, que abarca empresas e instituições públicas. As vendas no varejo foram apenas 20% do faturamento, enquanto a venda de urnas eletrônicas para o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) representou 21%.

A companhia tenta deixar de ser refém do varejo desde 2018, quando passou a apostar nas maquininhas de cartão para estabelecimentos comerciais e nos servidores, além de aumentar a divisão de aluguel de computadores para empresas – área que cresceu 126%. No passado, a empresa já se viu em apuros por causa da oscilação do varejo.

Segundo a consultoria IDC, o número de vendas do mercado de PCs no País caiu de 15,8 milhões de unidades em 2011 para apenas 5,5 milhões em 2018. Em 2021, o número foi de 8,7 milhões de máquinas comercializadas, mas a estimativa para este ano é de que o mercado tenha queda de 3,2% nas vendas. “A não dependência de produtos e mercados foi vital para nós. Mas não abandonamos o mercado de consumo, continuamos fortes com as marcas de notebooks Compaq e de celulares Infinix, que são novas”, diz Hélio Rotenberg, presidente da Positivo.

Hélio Rotenberg, presidente da Positivo Tecnologia, executa plano de negócios para deixar a empresa menos exposta às oscilações do varejo de eletrônicos  Foto: Divulgação/Positivo/Ito Cornelsen

Globalmente, as empresas que mais vendem computadores e notebooks são a chinesa Lenovo, e as americanas HP e Dell. A taiwanesa Acer a americana Apple ficaram, respectivamente, na quarta e quinta colocação, segundo a IDC, conforme dados do segundo trimestre de 2022.

Diante da competição de multinacionais bilionárias do segmento de eletrônicos de consumo, a Positivo se volta cada vez mais ao mercado corporativo em busca de fontes de receitas mais perenes, ao mesmo tempo, escapando da concorrência de gigantes do exterior no varejo.

Resultados positivos

No segundo trimestre deste ano, o faturamento da Positivo Tecnologia subiu 104% em relação ao mesmo período em 2021, atingindo R$ 1,92 bilhão. No primeiro semestre, o número foi de R$ 3,1 bilhões, uma alta de 78%. O lucro líquido da empresa foi de R$ 90 milhões, um salto anual de 82%.

“A não dependência de produtos e mercados foi vital para nós.”

Hélio Rotenberg


O segmento que mais cresceu no período foi o de máquinas de pagamento, que teve faturamento 259 vezes maior do que no segundo trimestre do ano passado. O resultado foi puxado não só pela venda de aparelhos para clientes existentes e novos, como também por serviços de manutenção para esses equipamentos.

Em termos porcentuais, o maior crescimento de unidade de negócios da Positivo foi em servidores. O salto foi de 616% e, segundo Rotenberg, a tendência de alta vai continuar. “Nós vemos uma oportunidade ainda maior em servidores, com serviços de computação de borda para empresas, devido à chegada da internet 5G”, afirma.

Com o crescimento registrado no segundo trimestre, a Positivo anunciou aumento de expectativa de receita anual para um intervalo entre R$ 5,5 bilhões a R$ 6,5 bilhões.

A Positivo Tecnologia sempre foi conhecida pela venda de computadores para consumidores no varejo, apesar de ter tradição no comércio para governos desde a sua fundação, em 1989. Nos resultados do segundo trimestre de 2022, a companhia atingiu 59% da receita vinda da divisão que chama de corporate, que abarca empresas e instituições públicas. As vendas no varejo foram apenas 20% do faturamento, enquanto a venda de urnas eletrônicas para o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) representou 21%.

A companhia tenta deixar de ser refém do varejo desde 2018, quando passou a apostar nas maquininhas de cartão para estabelecimentos comerciais e nos servidores, além de aumentar a divisão de aluguel de computadores para empresas – área que cresceu 126%. No passado, a empresa já se viu em apuros por causa da oscilação do varejo.

Segundo a consultoria IDC, o número de vendas do mercado de PCs no País caiu de 15,8 milhões de unidades em 2011 para apenas 5,5 milhões em 2018. Em 2021, o número foi de 8,7 milhões de máquinas comercializadas, mas a estimativa para este ano é de que o mercado tenha queda de 3,2% nas vendas. “A não dependência de produtos e mercados foi vital para nós. Mas não abandonamos o mercado de consumo, continuamos fortes com as marcas de notebooks Compaq e de celulares Infinix, que são novas”, diz Hélio Rotenberg, presidente da Positivo.

Hélio Rotenberg, presidente da Positivo Tecnologia, executa plano de negócios para deixar a empresa menos exposta às oscilações do varejo de eletrônicos  Foto: Divulgação/Positivo/Ito Cornelsen

Globalmente, as empresas que mais vendem computadores e notebooks são a chinesa Lenovo, e as americanas HP e Dell. A taiwanesa Acer a americana Apple ficaram, respectivamente, na quarta e quinta colocação, segundo a IDC, conforme dados do segundo trimestre de 2022.

Diante da competição de multinacionais bilionárias do segmento de eletrônicos de consumo, a Positivo se volta cada vez mais ao mercado corporativo em busca de fontes de receitas mais perenes, ao mesmo tempo, escapando da concorrência de gigantes do exterior no varejo.

Resultados positivos

No segundo trimestre deste ano, o faturamento da Positivo Tecnologia subiu 104% em relação ao mesmo período em 2021, atingindo R$ 1,92 bilhão. No primeiro semestre, o número foi de R$ 3,1 bilhões, uma alta de 78%. O lucro líquido da empresa foi de R$ 90 milhões, um salto anual de 82%.

“A não dependência de produtos e mercados foi vital para nós.”

Hélio Rotenberg


O segmento que mais cresceu no período foi o de máquinas de pagamento, que teve faturamento 259 vezes maior do que no segundo trimestre do ano passado. O resultado foi puxado não só pela venda de aparelhos para clientes existentes e novos, como também por serviços de manutenção para esses equipamentos.

Em termos porcentuais, o maior crescimento de unidade de negócios da Positivo foi em servidores. O salto foi de 616% e, segundo Rotenberg, a tendência de alta vai continuar. “Nós vemos uma oportunidade ainda maior em servidores, com serviços de computação de borda para empresas, devido à chegada da internet 5G”, afirma.

Com o crescimento registrado no segundo trimestre, a Positivo anunciou aumento de expectativa de receita anual para um intervalo entre R$ 5,5 bilhões a R$ 6,5 bilhões.

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