Quanto custa comprar e manter um motorhome?


Marcopolo estima que o segmento, identificado com a cultura americana, venda 4 mil unidades no Brasil por ano, situação que a empresa espera mudar com a sua nova divisão

Por Carlos Eduardo Valim
Atualização:

O anúncio da entrada da fabricante gaúcha de ônibus Marcopolo no mercado de motorhomes trouxe mais atenção para esses veículos, mais conhecidos dos brasileiros por conta de filmes americanos do que por sua presença nas estradas. A empresa estima que o segmento vende 4 mil unidades no País por ano, situação que espera mudar com a sua atuação no nicho.

O consumidor que deseja adquirir um motorhome zero, no entanto, precisa levar em conta que os produtos possuem preços significativamente mais altos do que os carros de passeio, podendo variar entre R$ 500 mil e R$ 5 milhões. “A partir da faixa de R$ 600 mil, eles costumam ser bem equipados, com aparelhos internos mais específicos para motorhomes”, diz o empresário Rafael Moscardi, fundador da empresa de compartilhamento desses veículos Park N Live. “Abaixo dessa faixa, a tecnologia é bem inferior, com equipamentos de casa colocados dentro.”

Os equipamentos próprios para motorhome envolvem, por exemplo, aparelhos eletroeletrônicos e até sistemas de ar condicionado que funcionam em 12 ou 24 volts, exigindo muito menos carga elétrica do que os dispositivos encontrados em casas e, portanto, não precisam estar carregados na rede elétrica o tempo todo e consomem menos bateria.

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A Marcopolo entrou no mercado de motorhomes com três configurações para o seu primeiro modelo, batizado de Nomade. A configuração mais simples tem preço R$ 1,65 milhão. A intermediária custa R$ 1,83 milhão; e a de luxo, em que os engenheiros buscaram utilizar a melhor tecnologia para cada espaço, segundo a empresa, sai por R$ 2,3 milhões.

“O público para esse produto pode englobar aquele nômade digital, que trabalha a distância, quem passou dos 40 ou 50 anos e tem capacidade aquisitiva maior e quem gosta de estar em contato com a natureza e de viajar”, afirma Alexandre Cruz, o executivo-chefe da recém-criada divisão Motorhome, da Marcopolo. “Muitos já têm motorhome, ou um veículo 4X4, como o (Land Rover) Defender, ou uma lancha.”

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Os modelos mais comparáveis ao Nomade disponíveis no mercado custam em torno de R$ 1,4 milhão, diz Cruz. “Assim como no mercado de ônibus, a Marcopolo tem um prêmio de precificação, por conta de a marca não abrir mão de qualidade, segurança e prestação de serviços.”

O Nomade se insere na categoria de motorhome integral compacto 4x4. Isso significa que ele é inteiriço, diferentemente dos modelos de vans adaptadas e da categoria chassi e cabine, caracterizada por ser construída com uma cabine com uma casa acoplada atrás. Também se diferencia dos motorhomes integrais de maior tamanho, que muitas vezes acabam sendo produzidos em ônibus adaptados para abrigar uma casa.

Nomade, o modelo de motorhome da Marcopolo, consegue trafegar até com inclinação lateral de 20 graus Foto: GIO_BOFF
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O modelo da Marcopolo inclui central multimídia, para gerenciar todos os sistemas do carro e câmeras no lugar dos retrovisores, exibindo a imagem em duas telas. No salão, há poltronas giratórias, teto solar panorâmico, ar-condicionado, além de uma cozinha completa, que inclui com pia, cuba, fogão a gás de duas bocas, geladeira de 216 litros, micro-ondas e forno 2 em 1. No quarto, há cama, armários, banheiro com ducha, sanitário separado, ar-condicionado e TV.

Opções mais em conta

Para quem não está disposto ou tem condições de pagar por tanto conforto, é possível comprar motorhomes usados por menores preços. Pela internet, os modelos com alguns anos de uso variam de valor entre R$ 200 mil a R$ 600 mil. Como o mercado brasileiro ainda é dominado pela produção de motorhomes informais, a grande maioria dos usados à venda se trata de vans e ônibus adaptados.

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Também já existe a opção de comprar de forma compartilhada esses veículos. A Park N Live foi criada no ano passado e negocia oito cotas por cada motorhome. Assim, cada dono de cota fica com o direito de utilizar o veículo por 40 dias no ano, sendo no máximo 20 consecutivos. “Isso serve bem para a pessoa que trabalha presencialmente e tem apenas 30 dias de férias para curtir com a família. Se fosse dono único de um motorhome, ele ficaria parado em casa e se deteriorando”, diz Moscardi.

Rafael Moscardi, fundador da Park N Live Foto: Adair Santos

No caso desse modelo compartilhado, o proprietário tampouco precisa se preocupar com os custos de manutenção, que combinam o usual para veículos e para residências. Moscardi estima que os custos de manutenção da parte veicular ficam em torno de R$ 4 mil a R$ 5 mil a cada 15 mil quilômetros rodados. Isso envolve as revisões periódicas e trocas de óleo. Há também os custos de combustível, normalmente de diesel, além de seguro e IPVA.

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Já a conta com os equipamentos da parte da casa exigem dispêndios menos periódicos, mas costumam ser de valores mais altos. “As manutenções da casa acontecem só depois de dois ou três anos de uso”, diz o empresário. Mas, se quebra um toldo elétrico, a troca pode exigir R$ 15 mil.

Uma placa de ar-condicionado queimada custa em torno de R$ 3 mil. Se quebrar a bomba da caixa d´água destinada a levar, com pressão, água para as torneiras e chuveiro, a troca pode cobrar entre R$ 2 mil a 5 mil.

O anúncio da entrada da fabricante gaúcha de ônibus Marcopolo no mercado de motorhomes trouxe mais atenção para esses veículos, mais conhecidos dos brasileiros por conta de filmes americanos do que por sua presença nas estradas. A empresa estima que o segmento vende 4 mil unidades no País por ano, situação que espera mudar com a sua atuação no nicho.

O consumidor que deseja adquirir um motorhome zero, no entanto, precisa levar em conta que os produtos possuem preços significativamente mais altos do que os carros de passeio, podendo variar entre R$ 500 mil e R$ 5 milhões. “A partir da faixa de R$ 600 mil, eles costumam ser bem equipados, com aparelhos internos mais específicos para motorhomes”, diz o empresário Rafael Moscardi, fundador da empresa de compartilhamento desses veículos Park N Live. “Abaixo dessa faixa, a tecnologia é bem inferior, com equipamentos de casa colocados dentro.”

Os equipamentos próprios para motorhome envolvem, por exemplo, aparelhos eletroeletrônicos e até sistemas de ar condicionado que funcionam em 12 ou 24 volts, exigindo muito menos carga elétrica do que os dispositivos encontrados em casas e, portanto, não precisam estar carregados na rede elétrica o tempo todo e consomem menos bateria.

A Marcopolo entrou no mercado de motorhomes com três configurações para o seu primeiro modelo, batizado de Nomade. A configuração mais simples tem preço R$ 1,65 milhão. A intermediária custa R$ 1,83 milhão; e a de luxo, em que os engenheiros buscaram utilizar a melhor tecnologia para cada espaço, segundo a empresa, sai por R$ 2,3 milhões.

“O público para esse produto pode englobar aquele nômade digital, que trabalha a distância, quem passou dos 40 ou 50 anos e tem capacidade aquisitiva maior e quem gosta de estar em contato com a natureza e de viajar”, afirma Alexandre Cruz, o executivo-chefe da recém-criada divisão Motorhome, da Marcopolo. “Muitos já têm motorhome, ou um veículo 4X4, como o (Land Rover) Defender, ou uma lancha.”

Os modelos mais comparáveis ao Nomade disponíveis no mercado custam em torno de R$ 1,4 milhão, diz Cruz. “Assim como no mercado de ônibus, a Marcopolo tem um prêmio de precificação, por conta de a marca não abrir mão de qualidade, segurança e prestação de serviços.”

O Nomade se insere na categoria de motorhome integral compacto 4x4. Isso significa que ele é inteiriço, diferentemente dos modelos de vans adaptadas e da categoria chassi e cabine, caracterizada por ser construída com uma cabine com uma casa acoplada atrás. Também se diferencia dos motorhomes integrais de maior tamanho, que muitas vezes acabam sendo produzidos em ônibus adaptados para abrigar uma casa.

Nomade, o modelo de motorhome da Marcopolo, consegue trafegar até com inclinação lateral de 20 graus Foto: GIO_BOFF

O modelo da Marcopolo inclui central multimídia, para gerenciar todos os sistemas do carro e câmeras no lugar dos retrovisores, exibindo a imagem em duas telas. No salão, há poltronas giratórias, teto solar panorâmico, ar-condicionado, além de uma cozinha completa, que inclui com pia, cuba, fogão a gás de duas bocas, geladeira de 216 litros, micro-ondas e forno 2 em 1. No quarto, há cama, armários, banheiro com ducha, sanitário separado, ar-condicionado e TV.

Opções mais em conta

Para quem não está disposto ou tem condições de pagar por tanto conforto, é possível comprar motorhomes usados por menores preços. Pela internet, os modelos com alguns anos de uso variam de valor entre R$ 200 mil a R$ 600 mil. Como o mercado brasileiro ainda é dominado pela produção de motorhomes informais, a grande maioria dos usados à venda se trata de vans e ônibus adaptados.

Também já existe a opção de comprar de forma compartilhada esses veículos. A Park N Live foi criada no ano passado e negocia oito cotas por cada motorhome. Assim, cada dono de cota fica com o direito de utilizar o veículo por 40 dias no ano, sendo no máximo 20 consecutivos. “Isso serve bem para a pessoa que trabalha presencialmente e tem apenas 30 dias de férias para curtir com a família. Se fosse dono único de um motorhome, ele ficaria parado em casa e se deteriorando”, diz Moscardi.

Rafael Moscardi, fundador da Park N Live Foto: Adair Santos

No caso desse modelo compartilhado, o proprietário tampouco precisa se preocupar com os custos de manutenção, que combinam o usual para veículos e para residências. Moscardi estima que os custos de manutenção da parte veicular ficam em torno de R$ 4 mil a R$ 5 mil a cada 15 mil quilômetros rodados. Isso envolve as revisões periódicas e trocas de óleo. Há também os custos de combustível, normalmente de diesel, além de seguro e IPVA.

Já a conta com os equipamentos da parte da casa exigem dispêndios menos periódicos, mas costumam ser de valores mais altos. “As manutenções da casa acontecem só depois de dois ou três anos de uso”, diz o empresário. Mas, se quebra um toldo elétrico, a troca pode exigir R$ 15 mil.

Uma placa de ar-condicionado queimada custa em torno de R$ 3 mil. Se quebrar a bomba da caixa d´água destinada a levar, com pressão, água para as torneiras e chuveiro, a troca pode cobrar entre R$ 2 mil a 5 mil.

O anúncio da entrada da fabricante gaúcha de ônibus Marcopolo no mercado de motorhomes trouxe mais atenção para esses veículos, mais conhecidos dos brasileiros por conta de filmes americanos do que por sua presença nas estradas. A empresa estima que o segmento vende 4 mil unidades no País por ano, situação que espera mudar com a sua atuação no nicho.

O consumidor que deseja adquirir um motorhome zero, no entanto, precisa levar em conta que os produtos possuem preços significativamente mais altos do que os carros de passeio, podendo variar entre R$ 500 mil e R$ 5 milhões. “A partir da faixa de R$ 600 mil, eles costumam ser bem equipados, com aparelhos internos mais específicos para motorhomes”, diz o empresário Rafael Moscardi, fundador da empresa de compartilhamento desses veículos Park N Live. “Abaixo dessa faixa, a tecnologia é bem inferior, com equipamentos de casa colocados dentro.”

Os equipamentos próprios para motorhome envolvem, por exemplo, aparelhos eletroeletrônicos e até sistemas de ar condicionado que funcionam em 12 ou 24 volts, exigindo muito menos carga elétrica do que os dispositivos encontrados em casas e, portanto, não precisam estar carregados na rede elétrica o tempo todo e consomem menos bateria.

A Marcopolo entrou no mercado de motorhomes com três configurações para o seu primeiro modelo, batizado de Nomade. A configuração mais simples tem preço R$ 1,65 milhão. A intermediária custa R$ 1,83 milhão; e a de luxo, em que os engenheiros buscaram utilizar a melhor tecnologia para cada espaço, segundo a empresa, sai por R$ 2,3 milhões.

“O público para esse produto pode englobar aquele nômade digital, que trabalha a distância, quem passou dos 40 ou 50 anos e tem capacidade aquisitiva maior e quem gosta de estar em contato com a natureza e de viajar”, afirma Alexandre Cruz, o executivo-chefe da recém-criada divisão Motorhome, da Marcopolo. “Muitos já têm motorhome, ou um veículo 4X4, como o (Land Rover) Defender, ou uma lancha.”

Os modelos mais comparáveis ao Nomade disponíveis no mercado custam em torno de R$ 1,4 milhão, diz Cruz. “Assim como no mercado de ônibus, a Marcopolo tem um prêmio de precificação, por conta de a marca não abrir mão de qualidade, segurança e prestação de serviços.”

O Nomade se insere na categoria de motorhome integral compacto 4x4. Isso significa que ele é inteiriço, diferentemente dos modelos de vans adaptadas e da categoria chassi e cabine, caracterizada por ser construída com uma cabine com uma casa acoplada atrás. Também se diferencia dos motorhomes integrais de maior tamanho, que muitas vezes acabam sendo produzidos em ônibus adaptados para abrigar uma casa.

Nomade, o modelo de motorhome da Marcopolo, consegue trafegar até com inclinação lateral de 20 graus Foto: GIO_BOFF

O modelo da Marcopolo inclui central multimídia, para gerenciar todos os sistemas do carro e câmeras no lugar dos retrovisores, exibindo a imagem em duas telas. No salão, há poltronas giratórias, teto solar panorâmico, ar-condicionado, além de uma cozinha completa, que inclui com pia, cuba, fogão a gás de duas bocas, geladeira de 216 litros, micro-ondas e forno 2 em 1. No quarto, há cama, armários, banheiro com ducha, sanitário separado, ar-condicionado e TV.

Opções mais em conta

Para quem não está disposto ou tem condições de pagar por tanto conforto, é possível comprar motorhomes usados por menores preços. Pela internet, os modelos com alguns anos de uso variam de valor entre R$ 200 mil a R$ 600 mil. Como o mercado brasileiro ainda é dominado pela produção de motorhomes informais, a grande maioria dos usados à venda se trata de vans e ônibus adaptados.

Também já existe a opção de comprar de forma compartilhada esses veículos. A Park N Live foi criada no ano passado e negocia oito cotas por cada motorhome. Assim, cada dono de cota fica com o direito de utilizar o veículo por 40 dias no ano, sendo no máximo 20 consecutivos. “Isso serve bem para a pessoa que trabalha presencialmente e tem apenas 30 dias de férias para curtir com a família. Se fosse dono único de um motorhome, ele ficaria parado em casa e se deteriorando”, diz Moscardi.

Rafael Moscardi, fundador da Park N Live Foto: Adair Santos

No caso desse modelo compartilhado, o proprietário tampouco precisa se preocupar com os custos de manutenção, que combinam o usual para veículos e para residências. Moscardi estima que os custos de manutenção da parte veicular ficam em torno de R$ 4 mil a R$ 5 mil a cada 15 mil quilômetros rodados. Isso envolve as revisões periódicas e trocas de óleo. Há também os custos de combustível, normalmente de diesel, além de seguro e IPVA.

Já a conta com os equipamentos da parte da casa exigem dispêndios menos periódicos, mas costumam ser de valores mais altos. “As manutenções da casa acontecem só depois de dois ou três anos de uso”, diz o empresário. Mas, se quebra um toldo elétrico, a troca pode exigir R$ 15 mil.

Uma placa de ar-condicionado queimada custa em torno de R$ 3 mil. Se quebrar a bomba da caixa d´água destinada a levar, com pressão, água para as torneiras e chuveiro, a troca pode cobrar entre R$ 2 mil a 5 mil.

O anúncio da entrada da fabricante gaúcha de ônibus Marcopolo no mercado de motorhomes trouxe mais atenção para esses veículos, mais conhecidos dos brasileiros por conta de filmes americanos do que por sua presença nas estradas. A empresa estima que o segmento vende 4 mil unidades no País por ano, situação que espera mudar com a sua atuação no nicho.

O consumidor que deseja adquirir um motorhome zero, no entanto, precisa levar em conta que os produtos possuem preços significativamente mais altos do que os carros de passeio, podendo variar entre R$ 500 mil e R$ 5 milhões. “A partir da faixa de R$ 600 mil, eles costumam ser bem equipados, com aparelhos internos mais específicos para motorhomes”, diz o empresário Rafael Moscardi, fundador da empresa de compartilhamento desses veículos Park N Live. “Abaixo dessa faixa, a tecnologia é bem inferior, com equipamentos de casa colocados dentro.”

Os equipamentos próprios para motorhome envolvem, por exemplo, aparelhos eletroeletrônicos e até sistemas de ar condicionado que funcionam em 12 ou 24 volts, exigindo muito menos carga elétrica do que os dispositivos encontrados em casas e, portanto, não precisam estar carregados na rede elétrica o tempo todo e consomem menos bateria.

A Marcopolo entrou no mercado de motorhomes com três configurações para o seu primeiro modelo, batizado de Nomade. A configuração mais simples tem preço R$ 1,65 milhão. A intermediária custa R$ 1,83 milhão; e a de luxo, em que os engenheiros buscaram utilizar a melhor tecnologia para cada espaço, segundo a empresa, sai por R$ 2,3 milhões.

“O público para esse produto pode englobar aquele nômade digital, que trabalha a distância, quem passou dos 40 ou 50 anos e tem capacidade aquisitiva maior e quem gosta de estar em contato com a natureza e de viajar”, afirma Alexandre Cruz, o executivo-chefe da recém-criada divisão Motorhome, da Marcopolo. “Muitos já têm motorhome, ou um veículo 4X4, como o (Land Rover) Defender, ou uma lancha.”

Os modelos mais comparáveis ao Nomade disponíveis no mercado custam em torno de R$ 1,4 milhão, diz Cruz. “Assim como no mercado de ônibus, a Marcopolo tem um prêmio de precificação, por conta de a marca não abrir mão de qualidade, segurança e prestação de serviços.”

O Nomade se insere na categoria de motorhome integral compacto 4x4. Isso significa que ele é inteiriço, diferentemente dos modelos de vans adaptadas e da categoria chassi e cabine, caracterizada por ser construída com uma cabine com uma casa acoplada atrás. Também se diferencia dos motorhomes integrais de maior tamanho, que muitas vezes acabam sendo produzidos em ônibus adaptados para abrigar uma casa.

Nomade, o modelo de motorhome da Marcopolo, consegue trafegar até com inclinação lateral de 20 graus Foto: GIO_BOFF

O modelo da Marcopolo inclui central multimídia, para gerenciar todos os sistemas do carro e câmeras no lugar dos retrovisores, exibindo a imagem em duas telas. No salão, há poltronas giratórias, teto solar panorâmico, ar-condicionado, além de uma cozinha completa, que inclui com pia, cuba, fogão a gás de duas bocas, geladeira de 216 litros, micro-ondas e forno 2 em 1. No quarto, há cama, armários, banheiro com ducha, sanitário separado, ar-condicionado e TV.

Opções mais em conta

Para quem não está disposto ou tem condições de pagar por tanto conforto, é possível comprar motorhomes usados por menores preços. Pela internet, os modelos com alguns anos de uso variam de valor entre R$ 200 mil a R$ 600 mil. Como o mercado brasileiro ainda é dominado pela produção de motorhomes informais, a grande maioria dos usados à venda se trata de vans e ônibus adaptados.

Também já existe a opção de comprar de forma compartilhada esses veículos. A Park N Live foi criada no ano passado e negocia oito cotas por cada motorhome. Assim, cada dono de cota fica com o direito de utilizar o veículo por 40 dias no ano, sendo no máximo 20 consecutivos. “Isso serve bem para a pessoa que trabalha presencialmente e tem apenas 30 dias de férias para curtir com a família. Se fosse dono único de um motorhome, ele ficaria parado em casa e se deteriorando”, diz Moscardi.

Rafael Moscardi, fundador da Park N Live Foto: Adair Santos

No caso desse modelo compartilhado, o proprietário tampouco precisa se preocupar com os custos de manutenção, que combinam o usual para veículos e para residências. Moscardi estima que os custos de manutenção da parte veicular ficam em torno de R$ 4 mil a R$ 5 mil a cada 15 mil quilômetros rodados. Isso envolve as revisões periódicas e trocas de óleo. Há também os custos de combustível, normalmente de diesel, além de seguro e IPVA.

Já a conta com os equipamentos da parte da casa exigem dispêndios menos periódicos, mas costumam ser de valores mais altos. “As manutenções da casa acontecem só depois de dois ou três anos de uso”, diz o empresário. Mas, se quebra um toldo elétrico, a troca pode exigir R$ 15 mil.

Uma placa de ar-condicionado queimada custa em torno de R$ 3 mil. Se quebrar a bomba da caixa d´água destinada a levar, com pressão, água para as torneiras e chuveiro, a troca pode cobrar entre R$ 2 mil a 5 mil.

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