Quem é a brasileira que encontrou emprego na lista telefônica e se tornou vice-presidente da Dell


Rosandra Silveira conta ter aprendido a falar inglês depois de adulta e que desbravar mercado de tecnologia não foi fácil; hoje, porém, ela sente que não é mais ‘a única mulher na sala’

Por Lucas Agrela

Rosandra Silveira, vice-presidente sênior global de varejo da Dell, sempre sonhou em ser executiva de uma grande empresa de tecnologia. O plano começou a sair do papel quando ainda estava na faculdade, no começo dos anos 1990, em Santa Maria (RS). Ela pegou uma lista telefônica e começou a ligar para grandes empresas atrás de uma oportunidade.

“Na época, foi na Xerox do Brasil onde tudo aconteceu. Quando consegui minha primeira entrevista, eu estava a quatro horas de distância da empresa. Ao fim dos anos 1990, quando a Dell começou a operação no Brasil, vi que eu precisava vir trabalhar aqui. Era uma oportunidade única de começar na nova operação de uma empresa desse porte no ramo de tecnologia. Foi uma sucessão de aspirações minhas que deram certo”, diz.

Com formação em administração de empresas e especialização em marketing, Rosandra chegou a dar aulas em universidades durante as noites e trabalhar na Dell durante os dias. A vontade de trabalhar em empresas de tecnologia, um ambiente historicamente dominado por homens, veio, segundo ela, do potencial transformador da tecnologia, que dá novas oportunidades para as pessoas e leva ao progresso da humanidade.

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Rosandra Silveira, vice-presidente global de varejo da Dell, buscou o primeiro emprego em lista telefônica Foto: Alex Silva/Estadão

“O mercado hoje é menos masculino. Hoje, tenho mais três colegas diretas globalmente, no mesmo cargo que o meu, que são mulheres. Eu não sou mais a única mulher na sala, existem várias outras. Em 2003, na minha primeira posição de liderança na carreira, normalmente era eu e um grupo de homens. Eu nem percebia isso, porque era o normal”, conta a executiva.

Precisamos ter mais pessoas no meu papel que mostrem que é possível trabalhar em tecnologia, sendo executiva, e ter uma família.”

Rosandra Silveira

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Falar inglês, um dos pré-requisitos para trabalhar em uma multinacional, foi algo que Rosandra aprendeu depois de adulta, quando já trabalhava e podia pagar pelo cursinho. De origem humilde, não cresceu com uma família que falava o idioma. Por isso, até hoje, continua a se aprimorar no inglês, especialmente a partir de 2017, quando se mudou com o marido, os filhos e o cachorro para Austin (Texas), para liderar a operação da Dell.com nos Estados Unidos e Canadá. Hoje, a executiva está à frente de 14 mercados prioritários para a companhia, incluindo o Brasil.

Como uma executiva de origem latina, Rosandra faz mentoria com mulheres da mesma origem para ajudá-las a avançar na carreira e conquistar posições relevantes no mercado de trabalho. “Precisamos ter mais pessoas no meu papel que mostrem que é possível trabalhar em tecnologia, sendo executiva, e ter uma família”, diz.

Varejo

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Para a executiva, o mercado de computadores está maior do que nos níveis pré-pandemia, ainda que seja esperada uma retração global do setor de tecnologia em 2022. Para ela, o consumidor viu que as coisas que o computador permite fazer não têm alternativas melhores em outros dispositivos, como participar de uma videochamada.

De agora em diante, a Dell vai ampliar a oferta de produtos que complementam a experiência de uso do computador, como headsets, teclados e monitores, sem deixar de lado os notebooks premium.

Após o boom de vendas online na pandemia, Rosandra diz que o desafio para os varejistas agora é remodelar as lojas físicas para permitir uma integração maior com as vendas online. “A loja passa a ser um ponto de experiência, de lazer. É preciso haver uma razão para o cliente estar lá”, afirma.

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Rosandra Silveira, vice-presidente sênior global de varejo da Dell, sempre sonhou em ser executiva de uma grande empresa de tecnologia. O plano começou a sair do papel quando ainda estava na faculdade, no começo dos anos 1990, em Santa Maria (RS). Ela pegou uma lista telefônica e começou a ligar para grandes empresas atrás de uma oportunidade.

“Na época, foi na Xerox do Brasil onde tudo aconteceu. Quando consegui minha primeira entrevista, eu estava a quatro horas de distância da empresa. Ao fim dos anos 1990, quando a Dell começou a operação no Brasil, vi que eu precisava vir trabalhar aqui. Era uma oportunidade única de começar na nova operação de uma empresa desse porte no ramo de tecnologia. Foi uma sucessão de aspirações minhas que deram certo”, diz.

Com formação em administração de empresas e especialização em marketing, Rosandra chegou a dar aulas em universidades durante as noites e trabalhar na Dell durante os dias. A vontade de trabalhar em empresas de tecnologia, um ambiente historicamente dominado por homens, veio, segundo ela, do potencial transformador da tecnologia, que dá novas oportunidades para as pessoas e leva ao progresso da humanidade.

Rosandra Silveira, vice-presidente global de varejo da Dell, buscou o primeiro emprego em lista telefônica Foto: Alex Silva/Estadão

“O mercado hoje é menos masculino. Hoje, tenho mais três colegas diretas globalmente, no mesmo cargo que o meu, que são mulheres. Eu não sou mais a única mulher na sala, existem várias outras. Em 2003, na minha primeira posição de liderança na carreira, normalmente era eu e um grupo de homens. Eu nem percebia isso, porque era o normal”, conta a executiva.

Precisamos ter mais pessoas no meu papel que mostrem que é possível trabalhar em tecnologia, sendo executiva, e ter uma família.”

Rosandra Silveira

Falar inglês, um dos pré-requisitos para trabalhar em uma multinacional, foi algo que Rosandra aprendeu depois de adulta, quando já trabalhava e podia pagar pelo cursinho. De origem humilde, não cresceu com uma família que falava o idioma. Por isso, até hoje, continua a se aprimorar no inglês, especialmente a partir de 2017, quando se mudou com o marido, os filhos e o cachorro para Austin (Texas), para liderar a operação da Dell.com nos Estados Unidos e Canadá. Hoje, a executiva está à frente de 14 mercados prioritários para a companhia, incluindo o Brasil.

Como uma executiva de origem latina, Rosandra faz mentoria com mulheres da mesma origem para ajudá-las a avançar na carreira e conquistar posições relevantes no mercado de trabalho. “Precisamos ter mais pessoas no meu papel que mostrem que é possível trabalhar em tecnologia, sendo executiva, e ter uma família”, diz.

Varejo

Para a executiva, o mercado de computadores está maior do que nos níveis pré-pandemia, ainda que seja esperada uma retração global do setor de tecnologia em 2022. Para ela, o consumidor viu que as coisas que o computador permite fazer não têm alternativas melhores em outros dispositivos, como participar de uma videochamada.

De agora em diante, a Dell vai ampliar a oferta de produtos que complementam a experiência de uso do computador, como headsets, teclados e monitores, sem deixar de lado os notebooks premium.

Após o boom de vendas online na pandemia, Rosandra diz que o desafio para os varejistas agora é remodelar as lojas físicas para permitir uma integração maior com as vendas online. “A loja passa a ser um ponto de experiência, de lazer. É preciso haver uma razão para o cliente estar lá”, afirma.

Rosandra Silveira, vice-presidente sênior global de varejo da Dell, sempre sonhou em ser executiva de uma grande empresa de tecnologia. O plano começou a sair do papel quando ainda estava na faculdade, no começo dos anos 1990, em Santa Maria (RS). Ela pegou uma lista telefônica e começou a ligar para grandes empresas atrás de uma oportunidade.

“Na época, foi na Xerox do Brasil onde tudo aconteceu. Quando consegui minha primeira entrevista, eu estava a quatro horas de distância da empresa. Ao fim dos anos 1990, quando a Dell começou a operação no Brasil, vi que eu precisava vir trabalhar aqui. Era uma oportunidade única de começar na nova operação de uma empresa desse porte no ramo de tecnologia. Foi uma sucessão de aspirações minhas que deram certo”, diz.

Com formação em administração de empresas e especialização em marketing, Rosandra chegou a dar aulas em universidades durante as noites e trabalhar na Dell durante os dias. A vontade de trabalhar em empresas de tecnologia, um ambiente historicamente dominado por homens, veio, segundo ela, do potencial transformador da tecnologia, que dá novas oportunidades para as pessoas e leva ao progresso da humanidade.

Rosandra Silveira, vice-presidente global de varejo da Dell, buscou o primeiro emprego em lista telefônica Foto: Alex Silva/Estadão

“O mercado hoje é menos masculino. Hoje, tenho mais três colegas diretas globalmente, no mesmo cargo que o meu, que são mulheres. Eu não sou mais a única mulher na sala, existem várias outras. Em 2003, na minha primeira posição de liderança na carreira, normalmente era eu e um grupo de homens. Eu nem percebia isso, porque era o normal”, conta a executiva.

Precisamos ter mais pessoas no meu papel que mostrem que é possível trabalhar em tecnologia, sendo executiva, e ter uma família.”

Rosandra Silveira

Falar inglês, um dos pré-requisitos para trabalhar em uma multinacional, foi algo que Rosandra aprendeu depois de adulta, quando já trabalhava e podia pagar pelo cursinho. De origem humilde, não cresceu com uma família que falava o idioma. Por isso, até hoje, continua a se aprimorar no inglês, especialmente a partir de 2017, quando se mudou com o marido, os filhos e o cachorro para Austin (Texas), para liderar a operação da Dell.com nos Estados Unidos e Canadá. Hoje, a executiva está à frente de 14 mercados prioritários para a companhia, incluindo o Brasil.

Como uma executiva de origem latina, Rosandra faz mentoria com mulheres da mesma origem para ajudá-las a avançar na carreira e conquistar posições relevantes no mercado de trabalho. “Precisamos ter mais pessoas no meu papel que mostrem que é possível trabalhar em tecnologia, sendo executiva, e ter uma família”, diz.

Varejo

Para a executiva, o mercado de computadores está maior do que nos níveis pré-pandemia, ainda que seja esperada uma retração global do setor de tecnologia em 2022. Para ela, o consumidor viu que as coisas que o computador permite fazer não têm alternativas melhores em outros dispositivos, como participar de uma videochamada.

De agora em diante, a Dell vai ampliar a oferta de produtos que complementam a experiência de uso do computador, como headsets, teclados e monitores, sem deixar de lado os notebooks premium.

Após o boom de vendas online na pandemia, Rosandra diz que o desafio para os varejistas agora é remodelar as lojas físicas para permitir uma integração maior com as vendas online. “A loja passa a ser um ponto de experiência, de lazer. É preciso haver uma razão para o cliente estar lá”, afirma.

Rosandra Silveira, vice-presidente sênior global de varejo da Dell, sempre sonhou em ser executiva de uma grande empresa de tecnologia. O plano começou a sair do papel quando ainda estava na faculdade, no começo dos anos 1990, em Santa Maria (RS). Ela pegou uma lista telefônica e começou a ligar para grandes empresas atrás de uma oportunidade.

“Na época, foi na Xerox do Brasil onde tudo aconteceu. Quando consegui minha primeira entrevista, eu estava a quatro horas de distância da empresa. Ao fim dos anos 1990, quando a Dell começou a operação no Brasil, vi que eu precisava vir trabalhar aqui. Era uma oportunidade única de começar na nova operação de uma empresa desse porte no ramo de tecnologia. Foi uma sucessão de aspirações minhas que deram certo”, diz.

Com formação em administração de empresas e especialização em marketing, Rosandra chegou a dar aulas em universidades durante as noites e trabalhar na Dell durante os dias. A vontade de trabalhar em empresas de tecnologia, um ambiente historicamente dominado por homens, veio, segundo ela, do potencial transformador da tecnologia, que dá novas oportunidades para as pessoas e leva ao progresso da humanidade.

Rosandra Silveira, vice-presidente global de varejo da Dell, buscou o primeiro emprego em lista telefônica Foto: Alex Silva/Estadão

“O mercado hoje é menos masculino. Hoje, tenho mais três colegas diretas globalmente, no mesmo cargo que o meu, que são mulheres. Eu não sou mais a única mulher na sala, existem várias outras. Em 2003, na minha primeira posição de liderança na carreira, normalmente era eu e um grupo de homens. Eu nem percebia isso, porque era o normal”, conta a executiva.

Precisamos ter mais pessoas no meu papel que mostrem que é possível trabalhar em tecnologia, sendo executiva, e ter uma família.”

Rosandra Silveira

Falar inglês, um dos pré-requisitos para trabalhar em uma multinacional, foi algo que Rosandra aprendeu depois de adulta, quando já trabalhava e podia pagar pelo cursinho. De origem humilde, não cresceu com uma família que falava o idioma. Por isso, até hoje, continua a se aprimorar no inglês, especialmente a partir de 2017, quando se mudou com o marido, os filhos e o cachorro para Austin (Texas), para liderar a operação da Dell.com nos Estados Unidos e Canadá. Hoje, a executiva está à frente de 14 mercados prioritários para a companhia, incluindo o Brasil.

Como uma executiva de origem latina, Rosandra faz mentoria com mulheres da mesma origem para ajudá-las a avançar na carreira e conquistar posições relevantes no mercado de trabalho. “Precisamos ter mais pessoas no meu papel que mostrem que é possível trabalhar em tecnologia, sendo executiva, e ter uma família”, diz.

Varejo

Para a executiva, o mercado de computadores está maior do que nos níveis pré-pandemia, ainda que seja esperada uma retração global do setor de tecnologia em 2022. Para ela, o consumidor viu que as coisas que o computador permite fazer não têm alternativas melhores em outros dispositivos, como participar de uma videochamada.

De agora em diante, a Dell vai ampliar a oferta de produtos que complementam a experiência de uso do computador, como headsets, teclados e monitores, sem deixar de lado os notebooks premium.

Após o boom de vendas online na pandemia, Rosandra diz que o desafio para os varejistas agora é remodelar as lojas físicas para permitir uma integração maior com as vendas online. “A loja passa a ser um ponto de experiência, de lazer. É preciso haver uma razão para o cliente estar lá”, afirma.

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