Como o Quinto Andar pretende crescer na área de venda de imóveis; entenda a estratégia


A plataforma de tecnologia imobiliária ficou conhecida pelo aluguel sem fiador, mas agora reforça sua divisão de compra e venda, que já movimenta R$ 1,2 bilhão ao mês

Por Lucas Agrela

Depois de se consolidar como uma plataforma de aluguéis que não precisam de fiador, o Quinto Andar entrou no negócio de compra e venda de imóveis, focando em unidades usadas com preços de R$ 900 mil a R$ 1 milhão. A operação cresceu 58% em 2024 e, segundo a empresa, deve sustentar em 2025 os números conquistados no ano anterior, apesar do ciclo de alta dos juros, que encarece os financiamentos. Com isso, a plataforma pretende consolidar sua presença no segmento de compra e venda de imóveis, competindo com o Grupo OLX, dono do Zap, e com a startup de tecnologia imobiliária Loft.

Em 2024, o Quinto Andar fechou 2.100 contratos de venda de imóveis por mês, o que se traduz em uma movimentação financeira mensal de R$ 1,2 bilhão. Atualmente, a plataforma tem 170 mil anúncios ativos e a média mensal de visitas a propriedades à venda é de 90 mil.

Lucas Lima, vice-presidente de marketplace da empresa e que lidera a operação brasileira, conta que a ideia é facilitar o processo de compra e venda de imóveis no País. Para isso, a empresa cria anúncios repletos de fotos detalhadas das propriedades e tem um time de corretores que utilizam inteligência de dados para entrar em contato com os clientes mais propícios a fazer aquisições. Desse modo, diz, a empresa busca eficiência, evitando tanto visitas presenciais que não se convertem em vendas quanto contatos indesejados de corretores com pessoas que não estão interessadas nos imóveis disponíveis.

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Lucas Lima, vice-presidente de marketplace do Quinto Andar Foto: Vivian Koblinsky

O modelo de negócio de compra e venda da companhia não cobra pelos anúncios dos imóveis. Com isso, o Quinto Andar se diferencia da maior plataforma imobiliária do País, a Zap, que cobra para anunciar imóveis – os anúncios gratuitos ficam na OLX. Outra diferença é que os anúncios precisam ser exclusivos, ou seja, não podem constar em diversos sites, e as fotos são feitas pela equipe da empresa.

Em vez disso, a remuneração do Quinto Andar é de 6% sobre o valor da venda, sendo que parte desse valor fica com o corretor. A empresa não informa precisamente o porcentual cobrado nas transações. Na prática, isso se traduz em um ganho menor do que a média de mercado para os corretores, que é de 6%, segundo o Creci-SP. Porém, o ganho está na maior velocidade de venda de propriedades.

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“O corretor médio fecha uma venda e meia por mês no Quinto Andar, enquanto, no mercado, essa média é de 0,3 ao mês, ou uma venda a cada três meses”, diz Lima. “Então, nós conseguimos dar uma produtividade cinco vezes maior para o nosso corretor, o que obviamente se traduz em maior renda.”

Na ponta do financiamento, os contratos com instituições financeiras também são uma frente em expansão. O fechamento de contratos, diz Lima, não tem receita proveniente de taxas de intermediação. A parceria com as instituições financeiras, portanto, seria para tornar mais simples a aquisição de um imóvel. Hoje, o Quinto Andar já opera desse modo junto ao Itaú e outros bancos.

O ciclo de alta da taxa de juros, que deve elevar por consequência o custo do financiamento imobiliário, não é algo que preocupa o Quinto Andar em 2025. O executivo diz que a empresa tem como trunfos a experiência simplificada de anúncio, compra e venda, além de ter espaço para crescer no mercado. “Não é por que o teto ficou mais baixo que a gente vai voar mais baixo. O teto ainda está muito alto. Tem muito chão pela frente até que o movimento do mercado realmente nos impacte”, afirma.

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Adoção de plataformas digitais

Para o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, um dos desafios das plataformas digitais é convencer um maior número de corretores de imóveis a fazer negócios por meio de sites e aplicativos. Viana Neto diz que embora o público jovem seja afeito a esse tipo de comunicação digital, ainda há bastante resistência dos profissionais. Para ele, outro desafio do mercado imobiliário em 2025 será vender imóveis para a classe média, que não faz parte de nenhum programa social do governo e fica à mercê dos juros.

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Por outro lado, Viana Neto diz que o mercado imobiliário se beneficiou do avanço das formas de anunciar imóveis via internet. “Hoje, o cliente decide pela internet e vai visitar um imóvel só. As ferramentas digitais foram sim um progresso muito grande”, diz.

Depois de se consolidar como uma plataforma de aluguéis que não precisam de fiador, o Quinto Andar entrou no negócio de compra e venda de imóveis, focando em unidades usadas com preços de R$ 900 mil a R$ 1 milhão. A operação cresceu 58% em 2024 e, segundo a empresa, deve sustentar em 2025 os números conquistados no ano anterior, apesar do ciclo de alta dos juros, que encarece os financiamentos. Com isso, a plataforma pretende consolidar sua presença no segmento de compra e venda de imóveis, competindo com o Grupo OLX, dono do Zap, e com a startup de tecnologia imobiliária Loft.

Em 2024, o Quinto Andar fechou 2.100 contratos de venda de imóveis por mês, o que se traduz em uma movimentação financeira mensal de R$ 1,2 bilhão. Atualmente, a plataforma tem 170 mil anúncios ativos e a média mensal de visitas a propriedades à venda é de 90 mil.

Lucas Lima, vice-presidente de marketplace da empresa e que lidera a operação brasileira, conta que a ideia é facilitar o processo de compra e venda de imóveis no País. Para isso, a empresa cria anúncios repletos de fotos detalhadas das propriedades e tem um time de corretores que utilizam inteligência de dados para entrar em contato com os clientes mais propícios a fazer aquisições. Desse modo, diz, a empresa busca eficiência, evitando tanto visitas presenciais que não se convertem em vendas quanto contatos indesejados de corretores com pessoas que não estão interessadas nos imóveis disponíveis.

Lucas Lima, vice-presidente de marketplace do Quinto Andar Foto: Vivian Koblinsky

O modelo de negócio de compra e venda da companhia não cobra pelos anúncios dos imóveis. Com isso, o Quinto Andar se diferencia da maior plataforma imobiliária do País, a Zap, que cobra para anunciar imóveis – os anúncios gratuitos ficam na OLX. Outra diferença é que os anúncios precisam ser exclusivos, ou seja, não podem constar em diversos sites, e as fotos são feitas pela equipe da empresa.

Em vez disso, a remuneração do Quinto Andar é de 6% sobre o valor da venda, sendo que parte desse valor fica com o corretor. A empresa não informa precisamente o porcentual cobrado nas transações. Na prática, isso se traduz em um ganho menor do que a média de mercado para os corretores, que é de 6%, segundo o Creci-SP. Porém, o ganho está na maior velocidade de venda de propriedades.

“O corretor médio fecha uma venda e meia por mês no Quinto Andar, enquanto, no mercado, essa média é de 0,3 ao mês, ou uma venda a cada três meses”, diz Lima. “Então, nós conseguimos dar uma produtividade cinco vezes maior para o nosso corretor, o que obviamente se traduz em maior renda.”

Na ponta do financiamento, os contratos com instituições financeiras também são uma frente em expansão. O fechamento de contratos, diz Lima, não tem receita proveniente de taxas de intermediação. A parceria com as instituições financeiras, portanto, seria para tornar mais simples a aquisição de um imóvel. Hoje, o Quinto Andar já opera desse modo junto ao Itaú e outros bancos.

O ciclo de alta da taxa de juros, que deve elevar por consequência o custo do financiamento imobiliário, não é algo que preocupa o Quinto Andar em 2025. O executivo diz que a empresa tem como trunfos a experiência simplificada de anúncio, compra e venda, além de ter espaço para crescer no mercado. “Não é por que o teto ficou mais baixo que a gente vai voar mais baixo. O teto ainda está muito alto. Tem muito chão pela frente até que o movimento do mercado realmente nos impacte”, afirma.

Adoção de plataformas digitais

Para o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, um dos desafios das plataformas digitais é convencer um maior número de corretores de imóveis a fazer negócios por meio de sites e aplicativos. Viana Neto diz que embora o público jovem seja afeito a esse tipo de comunicação digital, ainda há bastante resistência dos profissionais. Para ele, outro desafio do mercado imobiliário em 2025 será vender imóveis para a classe média, que não faz parte de nenhum programa social do governo e fica à mercê dos juros.

Por outro lado, Viana Neto diz que o mercado imobiliário se beneficiou do avanço das formas de anunciar imóveis via internet. “Hoje, o cliente decide pela internet e vai visitar um imóvel só. As ferramentas digitais foram sim um progresso muito grande”, diz.

Depois de se consolidar como uma plataforma de aluguéis que não precisam de fiador, o Quinto Andar entrou no negócio de compra e venda de imóveis, focando em unidades usadas com preços de R$ 900 mil a R$ 1 milhão. A operação cresceu 58% em 2024 e, segundo a empresa, deve sustentar em 2025 os números conquistados no ano anterior, apesar do ciclo de alta dos juros, que encarece os financiamentos. Com isso, a plataforma pretende consolidar sua presença no segmento de compra e venda de imóveis, competindo com o Grupo OLX, dono do Zap, e com a startup de tecnologia imobiliária Loft.

Em 2024, o Quinto Andar fechou 2.100 contratos de venda de imóveis por mês, o que se traduz em uma movimentação financeira mensal de R$ 1,2 bilhão. Atualmente, a plataforma tem 170 mil anúncios ativos e a média mensal de visitas a propriedades à venda é de 90 mil.

Lucas Lima, vice-presidente de marketplace da empresa e que lidera a operação brasileira, conta que a ideia é facilitar o processo de compra e venda de imóveis no País. Para isso, a empresa cria anúncios repletos de fotos detalhadas das propriedades e tem um time de corretores que utilizam inteligência de dados para entrar em contato com os clientes mais propícios a fazer aquisições. Desse modo, diz, a empresa busca eficiência, evitando tanto visitas presenciais que não se convertem em vendas quanto contatos indesejados de corretores com pessoas que não estão interessadas nos imóveis disponíveis.

Lucas Lima, vice-presidente de marketplace do Quinto Andar Foto: Vivian Koblinsky

O modelo de negócio de compra e venda da companhia não cobra pelos anúncios dos imóveis. Com isso, o Quinto Andar se diferencia da maior plataforma imobiliária do País, a Zap, que cobra para anunciar imóveis – os anúncios gratuitos ficam na OLX. Outra diferença é que os anúncios precisam ser exclusivos, ou seja, não podem constar em diversos sites, e as fotos são feitas pela equipe da empresa.

Em vez disso, a remuneração do Quinto Andar é de 6% sobre o valor da venda, sendo que parte desse valor fica com o corretor. A empresa não informa precisamente o porcentual cobrado nas transações. Na prática, isso se traduz em um ganho menor do que a média de mercado para os corretores, que é de 6%, segundo o Creci-SP. Porém, o ganho está na maior velocidade de venda de propriedades.

“O corretor médio fecha uma venda e meia por mês no Quinto Andar, enquanto, no mercado, essa média é de 0,3 ao mês, ou uma venda a cada três meses”, diz Lima. “Então, nós conseguimos dar uma produtividade cinco vezes maior para o nosso corretor, o que obviamente se traduz em maior renda.”

Na ponta do financiamento, os contratos com instituições financeiras também são uma frente em expansão. O fechamento de contratos, diz Lima, não tem receita proveniente de taxas de intermediação. A parceria com as instituições financeiras, portanto, seria para tornar mais simples a aquisição de um imóvel. Hoje, o Quinto Andar já opera desse modo junto ao Itaú e outros bancos.

O ciclo de alta da taxa de juros, que deve elevar por consequência o custo do financiamento imobiliário, não é algo que preocupa o Quinto Andar em 2025. O executivo diz que a empresa tem como trunfos a experiência simplificada de anúncio, compra e venda, além de ter espaço para crescer no mercado. “Não é por que o teto ficou mais baixo que a gente vai voar mais baixo. O teto ainda está muito alto. Tem muito chão pela frente até que o movimento do mercado realmente nos impacte”, afirma.

Adoção de plataformas digitais

Para o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, um dos desafios das plataformas digitais é convencer um maior número de corretores de imóveis a fazer negócios por meio de sites e aplicativos. Viana Neto diz que embora o público jovem seja afeito a esse tipo de comunicação digital, ainda há bastante resistência dos profissionais. Para ele, outro desafio do mercado imobiliário em 2025 será vender imóveis para a classe média, que não faz parte de nenhum programa social do governo e fica à mercê dos juros.

Por outro lado, Viana Neto diz que o mercado imobiliário se beneficiou do avanço das formas de anunciar imóveis via internet. “Hoje, o cliente decide pela internet e vai visitar um imóvel só. As ferramentas digitais foram sim um progresso muito grande”, diz.

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