Região do agronegócio ganhará projeto imobiliário com praia artificial; veja quanto custará


Empreendimento de alto padrão terá quatro torres com um total de 1,3 mil apartamentos e proteção na fachada para reduzir o calor

Por Lucas Agrela

A cidade de Cuiabá, em Mato Grosso, está localizada a cerca de 2 mil quilômetros da praia mais próxima. Em alguns anos, no entanto, alguns poucos privilegiados poderão encurtar essa distância. A incorporadora BC Genera está desenvolvendo o projeto Vista Brasil Beach, que prevê a construção de um projeto imobiliário com uma praia artificial, faixa de areia de 12 mil m² e uma lagoa de 20 mil m² com até 3 m de profundidade.

O empreendimento deve ser concluído em 2027 e terá quatro torres. No total, serão 1.308 apartamentos. No segundo trimestre deste ano, a empresa comercializou o valor de R$ 1 bilhão em seus projetos imobiliários. A quarta torre do projeto está em fase de lançamento, enquanto as duas primeiras já foram entregues.

A praia privativa foi criada com a tecnologia Crystal Lagoons, empresa fundada no Chile, com sede nos Estados Unidos e responsável por mais de 500 projetos de praias artificiais em todo o mundo.

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“Cuiabá fica a 3 horas de distância de uma praia (de avião). A lagoa permite que as pessoas sintam que vivem perto da praia, mudando sua qualidade de vida”, afirma Francisco Troncoso, CEO da BC Genera no Brasil.

A lagoa permite não só nadar, mas também o uso de pequenos barcos ou caiaques, desde que não tenham motor, o que poderia colocara estrutura em risco.

O empreendimento consegue se posicionar na cidade acima da média de mercado, justamente pelo diferencial da praia artificial. Segundo o índice FipeZap, o preço do metro quadrado de imóveis na cidade de Cuiabá é de R$ 5.954, segundo dados de setembro. O projeto de alto padrão da BC é ainda mais caro, custando R$ 9,3 mil por metro quadrado. Ou seja, um imóvel de 98 m² sai por R$ 910 mil, enquanto a maior planta disponível, de 171 m², sai por R$ 1,6 milhão.

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Heitor Ribeiro Teixeira, representante legal da companhia, afirma que a praia artificial funciona de forma sustentável. Segundo ele, a água vem de poços artesianos e a lagoa tem retrolavagem para remoção de partículas e faz reutilização de água. No fim do ciclo, parte da água volta para o solo.

“Identificamos o Mato Grosso como a região mais apropriada para criação do Vista Brasil Beach, um Estado que tem uma estrutura econômica garantida pelo agronegócio”, afirma.

Considerando todo o espaço de lazer, que tem quadras, restaurantes e academias, além da praia artificial, são 54 mil m² de área disponível para os moradores.

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reference

Nos apartamentos, os quartos contarão com tomadas USB e persianas elétricas em todas as janelas. Os imóveis também terão churrasqueira com automação independente e revestimento de porcelanato em todos os cômodos.

Para lidar com o calor, a empresa também implementou uma tecnologia da empresa alemã STO, que consiste em camadas com isolamento térmico na fachada do prédio que evitam o aquecimento do ambiente.

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O projeto, que começa a chegar aos primeiros compradores da terceira torre a partir de janeiro de 2025, fica localizado na Rodovia Helder Cândia, onde há lojas, escolas e drogarias. Em breve, também contará com supermercados. Até lá, os moradores poderão comprar itens no mercadinho do condomínio.

O financiamento do projeto começou com recursos próprios dos sócios da BC Genera, os empresários chilenos Alberto Araya, Ernesto Valle, Gastón Escala, Jaime Araya e Rene Pavez. A empresa chegou ao Brasil em 2011 e o empreendimento começou a ser feito em 2013. Por ser uma empresa nova e pela crise econômica de 2015, o financiamento bancário ficou para as etapas futuras. Após o projeto já ter iniciado, um fundo do BTG Pactual fez um investimento, saindo do negócio com a finalização das vendas das suas primeiras torres.

Os planos da empresa envolvem novos projetos no interior de São Paulo e em Manaus. Todos incluem o conceito de praia privativa.

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Leandro Gilio, pesquisador e professor do Insper Agro Global, afirma que o mercado imobiliário de Cuiabá tem se desenvolvido para atender aos desejos dos empresários do agronegócio e suas famílias. Com isso, projetos de alto padrão têm se tornado mais comuns. O Mato Grosso ganhou neste ano, por exemplo, o primeiro empreendimento com a grife internacional World Trade Center, um edifício corporativo voltado ao agro que ficará na cidade de Sinop, ao norte do Estado.

“Quando as empresas vão se profissionalizando e se tornando grandes corporações, acabam trazendo sofisticação também para os colaboradores, funcionários e salários. Isso traz desenvolvimento local. Esses grandes empreendimentos que buscam trazer novidades para a região surgem do desejo das pessoas de se estabelecerem em Cuiabá. Mato Grosso cresce até um pouco mais do que o Brasil, por causa da economia agrícola do Estado”, diz Gilio.

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Apesar de o setor ser historicamente forte e resiliente, o professor afirma que o momento é desafiador para o agronegócio. Segundo ele, as oscilações de preços de produtos agrícolas nos últimos anos, causados por eventos como a pandemia de covid-19 e guerras, foram acompanhadas de aumentos de custos. Agora, quando o setor esperava que os preços ficassem no patamar que estavam, eles estão caindo em alta velocidade e a safra deste ano será menor do que a do ano passado, gerando desafios aos empresários, enquanto a tensão da guerra no Oriente Médio continua a aumentar.

A cidade de Cuiabá, em Mato Grosso, está localizada a cerca de 2 mil quilômetros da praia mais próxima. Em alguns anos, no entanto, alguns poucos privilegiados poderão encurtar essa distância. A incorporadora BC Genera está desenvolvendo o projeto Vista Brasil Beach, que prevê a construção de um projeto imobiliário com uma praia artificial, faixa de areia de 12 mil m² e uma lagoa de 20 mil m² com até 3 m de profundidade.

O empreendimento deve ser concluído em 2027 e terá quatro torres. No total, serão 1.308 apartamentos. No segundo trimestre deste ano, a empresa comercializou o valor de R$ 1 bilhão em seus projetos imobiliários. A quarta torre do projeto está em fase de lançamento, enquanto as duas primeiras já foram entregues.

A praia privativa foi criada com a tecnologia Crystal Lagoons, empresa fundada no Chile, com sede nos Estados Unidos e responsável por mais de 500 projetos de praias artificiais em todo o mundo.

“Cuiabá fica a 3 horas de distância de uma praia (de avião). A lagoa permite que as pessoas sintam que vivem perto da praia, mudando sua qualidade de vida”, afirma Francisco Troncoso, CEO da BC Genera no Brasil.

A lagoa permite não só nadar, mas também o uso de pequenos barcos ou caiaques, desde que não tenham motor, o que poderia colocara estrutura em risco.

O empreendimento consegue se posicionar na cidade acima da média de mercado, justamente pelo diferencial da praia artificial. Segundo o índice FipeZap, o preço do metro quadrado de imóveis na cidade de Cuiabá é de R$ 5.954, segundo dados de setembro. O projeto de alto padrão da BC é ainda mais caro, custando R$ 9,3 mil por metro quadrado. Ou seja, um imóvel de 98 m² sai por R$ 910 mil, enquanto a maior planta disponível, de 171 m², sai por R$ 1,6 milhão.

Heitor Ribeiro Teixeira, representante legal da companhia, afirma que a praia artificial funciona de forma sustentável. Segundo ele, a água vem de poços artesianos e a lagoa tem retrolavagem para remoção de partículas e faz reutilização de água. No fim do ciclo, parte da água volta para o solo.

“Identificamos o Mato Grosso como a região mais apropriada para criação do Vista Brasil Beach, um Estado que tem uma estrutura econômica garantida pelo agronegócio”, afirma.

Considerando todo o espaço de lazer, que tem quadras, restaurantes e academias, além da praia artificial, são 54 mil m² de área disponível para os moradores.

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Nos apartamentos, os quartos contarão com tomadas USB e persianas elétricas em todas as janelas. Os imóveis também terão churrasqueira com automação independente e revestimento de porcelanato em todos os cômodos.

Para lidar com o calor, a empresa também implementou uma tecnologia da empresa alemã STO, que consiste em camadas com isolamento térmico na fachada do prédio que evitam o aquecimento do ambiente.

O projeto, que começa a chegar aos primeiros compradores da terceira torre a partir de janeiro de 2025, fica localizado na Rodovia Helder Cândia, onde há lojas, escolas e drogarias. Em breve, também contará com supermercados. Até lá, os moradores poderão comprar itens no mercadinho do condomínio.

O financiamento do projeto começou com recursos próprios dos sócios da BC Genera, os empresários chilenos Alberto Araya, Ernesto Valle, Gastón Escala, Jaime Araya e Rene Pavez. A empresa chegou ao Brasil em 2011 e o empreendimento começou a ser feito em 2013. Por ser uma empresa nova e pela crise econômica de 2015, o financiamento bancário ficou para as etapas futuras. Após o projeto já ter iniciado, um fundo do BTG Pactual fez um investimento, saindo do negócio com a finalização das vendas das suas primeiras torres.

Os planos da empresa envolvem novos projetos no interior de São Paulo e em Manaus. Todos incluem o conceito de praia privativa.

Leandro Gilio, pesquisador e professor do Insper Agro Global, afirma que o mercado imobiliário de Cuiabá tem se desenvolvido para atender aos desejos dos empresários do agronegócio e suas famílias. Com isso, projetos de alto padrão têm se tornado mais comuns. O Mato Grosso ganhou neste ano, por exemplo, o primeiro empreendimento com a grife internacional World Trade Center, um edifício corporativo voltado ao agro que ficará na cidade de Sinop, ao norte do Estado.

“Quando as empresas vão se profissionalizando e se tornando grandes corporações, acabam trazendo sofisticação também para os colaboradores, funcionários e salários. Isso traz desenvolvimento local. Esses grandes empreendimentos que buscam trazer novidades para a região surgem do desejo das pessoas de se estabelecerem em Cuiabá. Mato Grosso cresce até um pouco mais do que o Brasil, por causa da economia agrícola do Estado”, diz Gilio.

Apesar de o setor ser historicamente forte e resiliente, o professor afirma que o momento é desafiador para o agronegócio. Segundo ele, as oscilações de preços de produtos agrícolas nos últimos anos, causados por eventos como a pandemia de covid-19 e guerras, foram acompanhadas de aumentos de custos. Agora, quando o setor esperava que os preços ficassem no patamar que estavam, eles estão caindo em alta velocidade e a safra deste ano será menor do que a do ano passado, gerando desafios aos empresários, enquanto a tensão da guerra no Oriente Médio continua a aumentar.

A cidade de Cuiabá, em Mato Grosso, está localizada a cerca de 2 mil quilômetros da praia mais próxima. Em alguns anos, no entanto, alguns poucos privilegiados poderão encurtar essa distância. A incorporadora BC Genera está desenvolvendo o projeto Vista Brasil Beach, que prevê a construção de um projeto imobiliário com uma praia artificial, faixa de areia de 12 mil m² e uma lagoa de 20 mil m² com até 3 m de profundidade.

O empreendimento deve ser concluído em 2027 e terá quatro torres. No total, serão 1.308 apartamentos. No segundo trimestre deste ano, a empresa comercializou o valor de R$ 1 bilhão em seus projetos imobiliários. A quarta torre do projeto está em fase de lançamento, enquanto as duas primeiras já foram entregues.

A praia privativa foi criada com a tecnologia Crystal Lagoons, empresa fundada no Chile, com sede nos Estados Unidos e responsável por mais de 500 projetos de praias artificiais em todo o mundo.

“Cuiabá fica a 3 horas de distância de uma praia (de avião). A lagoa permite que as pessoas sintam que vivem perto da praia, mudando sua qualidade de vida”, afirma Francisco Troncoso, CEO da BC Genera no Brasil.

A lagoa permite não só nadar, mas também o uso de pequenos barcos ou caiaques, desde que não tenham motor, o que poderia colocara estrutura em risco.

O empreendimento consegue se posicionar na cidade acima da média de mercado, justamente pelo diferencial da praia artificial. Segundo o índice FipeZap, o preço do metro quadrado de imóveis na cidade de Cuiabá é de R$ 5.954, segundo dados de setembro. O projeto de alto padrão da BC é ainda mais caro, custando R$ 9,3 mil por metro quadrado. Ou seja, um imóvel de 98 m² sai por R$ 910 mil, enquanto a maior planta disponível, de 171 m², sai por R$ 1,6 milhão.

Heitor Ribeiro Teixeira, representante legal da companhia, afirma que a praia artificial funciona de forma sustentável. Segundo ele, a água vem de poços artesianos e a lagoa tem retrolavagem para remoção de partículas e faz reutilização de água. No fim do ciclo, parte da água volta para o solo.

“Identificamos o Mato Grosso como a região mais apropriada para criação do Vista Brasil Beach, um Estado que tem uma estrutura econômica garantida pelo agronegócio”, afirma.

Considerando todo o espaço de lazer, que tem quadras, restaurantes e academias, além da praia artificial, são 54 mil m² de área disponível para os moradores.

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Nos apartamentos, os quartos contarão com tomadas USB e persianas elétricas em todas as janelas. Os imóveis também terão churrasqueira com automação independente e revestimento de porcelanato em todos os cômodos.

Para lidar com o calor, a empresa também implementou uma tecnologia da empresa alemã STO, que consiste em camadas com isolamento térmico na fachada do prédio que evitam o aquecimento do ambiente.

O projeto, que começa a chegar aos primeiros compradores da terceira torre a partir de janeiro de 2025, fica localizado na Rodovia Helder Cândia, onde há lojas, escolas e drogarias. Em breve, também contará com supermercados. Até lá, os moradores poderão comprar itens no mercadinho do condomínio.

O financiamento do projeto começou com recursos próprios dos sócios da BC Genera, os empresários chilenos Alberto Araya, Ernesto Valle, Gastón Escala, Jaime Araya e Rene Pavez. A empresa chegou ao Brasil em 2011 e o empreendimento começou a ser feito em 2013. Por ser uma empresa nova e pela crise econômica de 2015, o financiamento bancário ficou para as etapas futuras. Após o projeto já ter iniciado, um fundo do BTG Pactual fez um investimento, saindo do negócio com a finalização das vendas das suas primeiras torres.

Os planos da empresa envolvem novos projetos no interior de São Paulo e em Manaus. Todos incluem o conceito de praia privativa.

Leandro Gilio, pesquisador e professor do Insper Agro Global, afirma que o mercado imobiliário de Cuiabá tem se desenvolvido para atender aos desejos dos empresários do agronegócio e suas famílias. Com isso, projetos de alto padrão têm se tornado mais comuns. O Mato Grosso ganhou neste ano, por exemplo, o primeiro empreendimento com a grife internacional World Trade Center, um edifício corporativo voltado ao agro que ficará na cidade de Sinop, ao norte do Estado.

“Quando as empresas vão se profissionalizando e se tornando grandes corporações, acabam trazendo sofisticação também para os colaboradores, funcionários e salários. Isso traz desenvolvimento local. Esses grandes empreendimentos que buscam trazer novidades para a região surgem do desejo das pessoas de se estabelecerem em Cuiabá. Mato Grosso cresce até um pouco mais do que o Brasil, por causa da economia agrícola do Estado”, diz Gilio.

Apesar de o setor ser historicamente forte e resiliente, o professor afirma que o momento é desafiador para o agronegócio. Segundo ele, as oscilações de preços de produtos agrícolas nos últimos anos, causados por eventos como a pandemia de covid-19 e guerras, foram acompanhadas de aumentos de custos. Agora, quando o setor esperava que os preços ficassem no patamar que estavam, eles estão caindo em alta velocidade e a safra deste ano será menor do que a do ano passado, gerando desafios aos empresários, enquanto a tensão da guerra no Oriente Médio continua a aumentar.

A cidade de Cuiabá, em Mato Grosso, está localizada a cerca de 2 mil quilômetros da praia mais próxima. Em alguns anos, no entanto, alguns poucos privilegiados poderão encurtar essa distância. A incorporadora BC Genera está desenvolvendo o projeto Vista Brasil Beach, que prevê a construção de um projeto imobiliário com uma praia artificial, faixa de areia de 12 mil m² e uma lagoa de 20 mil m² com até 3 m de profundidade.

O empreendimento deve ser concluído em 2027 e terá quatro torres. No total, serão 1.308 apartamentos. No segundo trimestre deste ano, a empresa comercializou o valor de R$ 1 bilhão em seus projetos imobiliários. A quarta torre do projeto está em fase de lançamento, enquanto as duas primeiras já foram entregues.

A praia privativa foi criada com a tecnologia Crystal Lagoons, empresa fundada no Chile, com sede nos Estados Unidos e responsável por mais de 500 projetos de praias artificiais em todo o mundo.

“Cuiabá fica a 3 horas de distância de uma praia (de avião). A lagoa permite que as pessoas sintam que vivem perto da praia, mudando sua qualidade de vida”, afirma Francisco Troncoso, CEO da BC Genera no Brasil.

A lagoa permite não só nadar, mas também o uso de pequenos barcos ou caiaques, desde que não tenham motor, o que poderia colocara estrutura em risco.

O empreendimento consegue se posicionar na cidade acima da média de mercado, justamente pelo diferencial da praia artificial. Segundo o índice FipeZap, o preço do metro quadrado de imóveis na cidade de Cuiabá é de R$ 5.954, segundo dados de setembro. O projeto de alto padrão da BC é ainda mais caro, custando R$ 9,3 mil por metro quadrado. Ou seja, um imóvel de 98 m² sai por R$ 910 mil, enquanto a maior planta disponível, de 171 m², sai por R$ 1,6 milhão.

Heitor Ribeiro Teixeira, representante legal da companhia, afirma que a praia artificial funciona de forma sustentável. Segundo ele, a água vem de poços artesianos e a lagoa tem retrolavagem para remoção de partículas e faz reutilização de água. No fim do ciclo, parte da água volta para o solo.

“Identificamos o Mato Grosso como a região mais apropriada para criação do Vista Brasil Beach, um Estado que tem uma estrutura econômica garantida pelo agronegócio”, afirma.

Considerando todo o espaço de lazer, que tem quadras, restaurantes e academias, além da praia artificial, são 54 mil m² de área disponível para os moradores.

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Nos apartamentos, os quartos contarão com tomadas USB e persianas elétricas em todas as janelas. Os imóveis também terão churrasqueira com automação independente e revestimento de porcelanato em todos os cômodos.

Para lidar com o calor, a empresa também implementou uma tecnologia da empresa alemã STO, que consiste em camadas com isolamento térmico na fachada do prédio que evitam o aquecimento do ambiente.

O projeto, que começa a chegar aos primeiros compradores da terceira torre a partir de janeiro de 2025, fica localizado na Rodovia Helder Cândia, onde há lojas, escolas e drogarias. Em breve, também contará com supermercados. Até lá, os moradores poderão comprar itens no mercadinho do condomínio.

O financiamento do projeto começou com recursos próprios dos sócios da BC Genera, os empresários chilenos Alberto Araya, Ernesto Valle, Gastón Escala, Jaime Araya e Rene Pavez. A empresa chegou ao Brasil em 2011 e o empreendimento começou a ser feito em 2013. Por ser uma empresa nova e pela crise econômica de 2015, o financiamento bancário ficou para as etapas futuras. Após o projeto já ter iniciado, um fundo do BTG Pactual fez um investimento, saindo do negócio com a finalização das vendas das suas primeiras torres.

Os planos da empresa envolvem novos projetos no interior de São Paulo e em Manaus. Todos incluem o conceito de praia privativa.

Leandro Gilio, pesquisador e professor do Insper Agro Global, afirma que o mercado imobiliário de Cuiabá tem se desenvolvido para atender aos desejos dos empresários do agronegócio e suas famílias. Com isso, projetos de alto padrão têm se tornado mais comuns. O Mato Grosso ganhou neste ano, por exemplo, o primeiro empreendimento com a grife internacional World Trade Center, um edifício corporativo voltado ao agro que ficará na cidade de Sinop, ao norte do Estado.

“Quando as empresas vão se profissionalizando e se tornando grandes corporações, acabam trazendo sofisticação também para os colaboradores, funcionários e salários. Isso traz desenvolvimento local. Esses grandes empreendimentos que buscam trazer novidades para a região surgem do desejo das pessoas de se estabelecerem em Cuiabá. Mato Grosso cresce até um pouco mais do que o Brasil, por causa da economia agrícola do Estado”, diz Gilio.

Apesar de o setor ser historicamente forte e resiliente, o professor afirma que o momento é desafiador para o agronegócio. Segundo ele, as oscilações de preços de produtos agrícolas nos últimos anos, causados por eventos como a pandemia de covid-19 e guerras, foram acompanhadas de aumentos de custos. Agora, quando o setor esperava que os preços ficassem no patamar que estavam, eles estão caindo em alta velocidade e a safra deste ano será menor do que a do ano passado, gerando desafios aos empresários, enquanto a tensão da guerra no Oriente Médio continua a aumentar.

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