‘Rei do Ônibus’: morre o empresário Jacob Barata, aos 91 anos, no Rio


Dono do Grupo Guanabara, ele estava internado havia duas semanas, e causa da morte não foi revelada

Por Wesley Gonsalves
Atualização:

O empresário Jacob Barata, que ficou conhecido como “o rei do ônibus”, morreu na manhã desta quarta-feira, 27, aos 91 anos no Rio. Ele estava internado no hospital Copa Star, na zona sul da capital carioca, havia duas semanas.

A morte foi informada em nota do hospital, mas a causa não foi revelada. “O Hospital Copa Star lamenta a morte do paciente Jacob Barata na manhã desta quarta-feira (27) e se solidariza com a família e amigos por essa irreparável perda”, informou o hospital, no comunicado. O velório é no cemitério do Caju.

Barata nasceu em Belém (PA), em 13 de agosto de 1932, e se mudou para o Rio de Janeiro, onde construiu sua carreira dentro do segmento de transportes como um dos fundadores do Grupo Guanabara, que se transformou em um dos maiores conglomerados de transportes do País.

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Empresário estava internado há duas semanas em um hospital no Rio Foto: Reprodução / youtube @PROJETOPIONEIROS / undefined

Antes de se aventurar no ramo de transportes, Barata também trabalhou, quando adolescente, como bancário e vendedor de joias. Aos 18 anos, ele iniciaria sua história no setor que o catapultaria nos negócios e lhe daria o apelido de “rei do ônibus”, o que também o colocaria, por várias vezes, nos noticiários policiais do País em meio a escândalos familiares.

Viúvo, Barata era pai de quatro filhos, um deles falecido em 1994 após ser sequestrado. O empresário deixa três filhos e nove netos.

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Casamento da neta teve protestos

Era para ser uma noite inesquecível para os noivos Francisco Feitosa Filho e Beatriz Perissé Barata, mas o dia do casamento da neta de Jacob Barata acabou saindo das colunas sociais lidas apenas por socialites cariocas e chegando ao noticiário policial por causa de um protesto feito durante a cerimônia matrimonial.

Casamento da filha de Jacob Barata teve protestos do lado de fora e baratas de plástico entregues a convidados Foto: REYNALDO VASCONCELOS / PAGOS
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Em julho de 2017, a neta de Barata se preparava para subir ao altar da Igreja do Carmo, na região central do rio, com seu noivo enquanto um grupo de 60 manifestantes protestavam em frente ao local. Com uma jovem também vestida de “noiva”, os envolvidos distribuíam baratas de brinquedo feitas de plástico aos convidados que chegavam ao evento enquanto empunhavam cartazes contra as empresas de ônibus controladas por Barata.

O protesto ainda continuaria na festa, realizada no Copacabana Palace, em uma cerimônia para cerca de 1 mil convidados. Aproximadamente 150 pessoas protestavam contra o casamento da herdeira, enquanto um grupo de convidados arremessava aviõezinhos feitos com notas de R$ 20 em direção aos manifestantes.

Na ocasião, a Polícia Militar e seguranças particulares precisaram fazer a escolta dos convidados em frente à igreja e à cerimônia no hotel de luxo situado na Avenida Atlântica. Os protestos acabaram contidos pela tropa de choque da PM do Rio.

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Filho preso e investigado na Lava Jato

Em 2017, o nome da família Barata acabaria nos noticiários policiais por um suposto esquema de pagamento de propinas.

Jacob Barata Filho, herdeiro do Grupo Guanabara, foi preso no aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio, quando tentava embarcar para uma viagem a Portugal. Ele era investigado pela Operação Lava Jato. O empresário havia sido acusado de pagar propina a autoridades do Rio de Janeiro para obter facilidades nos seus negócios de transportes.

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Em seu primeiro depoimento em um processo da Lava Jato do Rio, o herdeiro admitiu que o grupo da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) pagou a políticos do Estado dinheiro gerado por caixa 2.

Segundo Barata, à época do depoimento, o objetivo do pagamento da “caixinha” era facilitar que projetos que beneficiassem a federação fossem aprovados, e as propostas que a prejudicavam não passassem no legislativo carioca. Na ocasião, Barata Filho ficou preso por pouco mais de um mês.

Em 2020, o filho de Barata foi condenado a mais de 28 anos de prisão por corrupção, mas a defesa pediu para o caso sair da esfera federal e ir para o estadual, o que aconteceu em 2021. O Estadão não conseguiu contato com a defesa de Barata Filho para comentar o caso.

O empresário Jacob Barata, que ficou conhecido como “o rei do ônibus”, morreu na manhã desta quarta-feira, 27, aos 91 anos no Rio. Ele estava internado no hospital Copa Star, na zona sul da capital carioca, havia duas semanas.

A morte foi informada em nota do hospital, mas a causa não foi revelada. “O Hospital Copa Star lamenta a morte do paciente Jacob Barata na manhã desta quarta-feira (27) e se solidariza com a família e amigos por essa irreparável perda”, informou o hospital, no comunicado. O velório é no cemitério do Caju.

Barata nasceu em Belém (PA), em 13 de agosto de 1932, e se mudou para o Rio de Janeiro, onde construiu sua carreira dentro do segmento de transportes como um dos fundadores do Grupo Guanabara, que se transformou em um dos maiores conglomerados de transportes do País.

Empresário estava internado há duas semanas em um hospital no Rio Foto: Reprodução / youtube @PROJETOPIONEIROS / undefined

Antes de se aventurar no ramo de transportes, Barata também trabalhou, quando adolescente, como bancário e vendedor de joias. Aos 18 anos, ele iniciaria sua história no setor que o catapultaria nos negócios e lhe daria o apelido de “rei do ônibus”, o que também o colocaria, por várias vezes, nos noticiários policiais do País em meio a escândalos familiares.

Viúvo, Barata era pai de quatro filhos, um deles falecido em 1994 após ser sequestrado. O empresário deixa três filhos e nove netos.

Casamento da neta teve protestos

Era para ser uma noite inesquecível para os noivos Francisco Feitosa Filho e Beatriz Perissé Barata, mas o dia do casamento da neta de Jacob Barata acabou saindo das colunas sociais lidas apenas por socialites cariocas e chegando ao noticiário policial por causa de um protesto feito durante a cerimônia matrimonial.

Casamento da filha de Jacob Barata teve protestos do lado de fora e baratas de plástico entregues a convidados Foto: REYNALDO VASCONCELOS / PAGOS

Em julho de 2017, a neta de Barata se preparava para subir ao altar da Igreja do Carmo, na região central do rio, com seu noivo enquanto um grupo de 60 manifestantes protestavam em frente ao local. Com uma jovem também vestida de “noiva”, os envolvidos distribuíam baratas de brinquedo feitas de plástico aos convidados que chegavam ao evento enquanto empunhavam cartazes contra as empresas de ônibus controladas por Barata.

O protesto ainda continuaria na festa, realizada no Copacabana Palace, em uma cerimônia para cerca de 1 mil convidados. Aproximadamente 150 pessoas protestavam contra o casamento da herdeira, enquanto um grupo de convidados arremessava aviõezinhos feitos com notas de R$ 20 em direção aos manifestantes.

Na ocasião, a Polícia Militar e seguranças particulares precisaram fazer a escolta dos convidados em frente à igreja e à cerimônia no hotel de luxo situado na Avenida Atlântica. Os protestos acabaram contidos pela tropa de choque da PM do Rio.

Filho preso e investigado na Lava Jato

Em 2017, o nome da família Barata acabaria nos noticiários policiais por um suposto esquema de pagamento de propinas.

Jacob Barata Filho, herdeiro do Grupo Guanabara, foi preso no aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio, quando tentava embarcar para uma viagem a Portugal. Ele era investigado pela Operação Lava Jato. O empresário havia sido acusado de pagar propina a autoridades do Rio de Janeiro para obter facilidades nos seus negócios de transportes.

Em seu primeiro depoimento em um processo da Lava Jato do Rio, o herdeiro admitiu que o grupo da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) pagou a políticos do Estado dinheiro gerado por caixa 2.

Segundo Barata, à época do depoimento, o objetivo do pagamento da “caixinha” era facilitar que projetos que beneficiassem a federação fossem aprovados, e as propostas que a prejudicavam não passassem no legislativo carioca. Na ocasião, Barata Filho ficou preso por pouco mais de um mês.

Em 2020, o filho de Barata foi condenado a mais de 28 anos de prisão por corrupção, mas a defesa pediu para o caso sair da esfera federal e ir para o estadual, o que aconteceu em 2021. O Estadão não conseguiu contato com a defesa de Barata Filho para comentar o caso.

O empresário Jacob Barata, que ficou conhecido como “o rei do ônibus”, morreu na manhã desta quarta-feira, 27, aos 91 anos no Rio. Ele estava internado no hospital Copa Star, na zona sul da capital carioca, havia duas semanas.

A morte foi informada em nota do hospital, mas a causa não foi revelada. “O Hospital Copa Star lamenta a morte do paciente Jacob Barata na manhã desta quarta-feira (27) e se solidariza com a família e amigos por essa irreparável perda”, informou o hospital, no comunicado. O velório é no cemitério do Caju.

Barata nasceu em Belém (PA), em 13 de agosto de 1932, e se mudou para o Rio de Janeiro, onde construiu sua carreira dentro do segmento de transportes como um dos fundadores do Grupo Guanabara, que se transformou em um dos maiores conglomerados de transportes do País.

Empresário estava internado há duas semanas em um hospital no Rio Foto: Reprodução / youtube @PROJETOPIONEIROS / undefined

Antes de se aventurar no ramo de transportes, Barata também trabalhou, quando adolescente, como bancário e vendedor de joias. Aos 18 anos, ele iniciaria sua história no setor que o catapultaria nos negócios e lhe daria o apelido de “rei do ônibus”, o que também o colocaria, por várias vezes, nos noticiários policiais do País em meio a escândalos familiares.

Viúvo, Barata era pai de quatro filhos, um deles falecido em 1994 após ser sequestrado. O empresário deixa três filhos e nove netos.

Casamento da neta teve protestos

Era para ser uma noite inesquecível para os noivos Francisco Feitosa Filho e Beatriz Perissé Barata, mas o dia do casamento da neta de Jacob Barata acabou saindo das colunas sociais lidas apenas por socialites cariocas e chegando ao noticiário policial por causa de um protesto feito durante a cerimônia matrimonial.

Casamento da filha de Jacob Barata teve protestos do lado de fora e baratas de plástico entregues a convidados Foto: REYNALDO VASCONCELOS / PAGOS

Em julho de 2017, a neta de Barata se preparava para subir ao altar da Igreja do Carmo, na região central do rio, com seu noivo enquanto um grupo de 60 manifestantes protestavam em frente ao local. Com uma jovem também vestida de “noiva”, os envolvidos distribuíam baratas de brinquedo feitas de plástico aos convidados que chegavam ao evento enquanto empunhavam cartazes contra as empresas de ônibus controladas por Barata.

O protesto ainda continuaria na festa, realizada no Copacabana Palace, em uma cerimônia para cerca de 1 mil convidados. Aproximadamente 150 pessoas protestavam contra o casamento da herdeira, enquanto um grupo de convidados arremessava aviõezinhos feitos com notas de R$ 20 em direção aos manifestantes.

Na ocasião, a Polícia Militar e seguranças particulares precisaram fazer a escolta dos convidados em frente à igreja e à cerimônia no hotel de luxo situado na Avenida Atlântica. Os protestos acabaram contidos pela tropa de choque da PM do Rio.

Filho preso e investigado na Lava Jato

Em 2017, o nome da família Barata acabaria nos noticiários policiais por um suposto esquema de pagamento de propinas.

Jacob Barata Filho, herdeiro do Grupo Guanabara, foi preso no aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio, quando tentava embarcar para uma viagem a Portugal. Ele era investigado pela Operação Lava Jato. O empresário havia sido acusado de pagar propina a autoridades do Rio de Janeiro para obter facilidades nos seus negócios de transportes.

Em seu primeiro depoimento em um processo da Lava Jato do Rio, o herdeiro admitiu que o grupo da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) pagou a políticos do Estado dinheiro gerado por caixa 2.

Segundo Barata, à época do depoimento, o objetivo do pagamento da “caixinha” era facilitar que projetos que beneficiassem a federação fossem aprovados, e as propostas que a prejudicavam não passassem no legislativo carioca. Na ocasião, Barata Filho ficou preso por pouco mais de um mês.

Em 2020, o filho de Barata foi condenado a mais de 28 anos de prisão por corrupção, mas a defesa pediu para o caso sair da esfera federal e ir para o estadual, o que aconteceu em 2021. O Estadão não conseguiu contato com a defesa de Barata Filho para comentar o caso.

O empresário Jacob Barata, que ficou conhecido como “o rei do ônibus”, morreu na manhã desta quarta-feira, 27, aos 91 anos no Rio. Ele estava internado no hospital Copa Star, na zona sul da capital carioca, havia duas semanas.

A morte foi informada em nota do hospital, mas a causa não foi revelada. “O Hospital Copa Star lamenta a morte do paciente Jacob Barata na manhã desta quarta-feira (27) e se solidariza com a família e amigos por essa irreparável perda”, informou o hospital, no comunicado. O velório é no cemitério do Caju.

Barata nasceu em Belém (PA), em 13 de agosto de 1932, e se mudou para o Rio de Janeiro, onde construiu sua carreira dentro do segmento de transportes como um dos fundadores do Grupo Guanabara, que se transformou em um dos maiores conglomerados de transportes do País.

Empresário estava internado há duas semanas em um hospital no Rio Foto: Reprodução / youtube @PROJETOPIONEIROS / undefined

Antes de se aventurar no ramo de transportes, Barata também trabalhou, quando adolescente, como bancário e vendedor de joias. Aos 18 anos, ele iniciaria sua história no setor que o catapultaria nos negócios e lhe daria o apelido de “rei do ônibus”, o que também o colocaria, por várias vezes, nos noticiários policiais do País em meio a escândalos familiares.

Viúvo, Barata era pai de quatro filhos, um deles falecido em 1994 após ser sequestrado. O empresário deixa três filhos e nove netos.

Casamento da neta teve protestos

Era para ser uma noite inesquecível para os noivos Francisco Feitosa Filho e Beatriz Perissé Barata, mas o dia do casamento da neta de Jacob Barata acabou saindo das colunas sociais lidas apenas por socialites cariocas e chegando ao noticiário policial por causa de um protesto feito durante a cerimônia matrimonial.

Casamento da filha de Jacob Barata teve protestos do lado de fora e baratas de plástico entregues a convidados Foto: REYNALDO VASCONCELOS / PAGOS

Em julho de 2017, a neta de Barata se preparava para subir ao altar da Igreja do Carmo, na região central do rio, com seu noivo enquanto um grupo de 60 manifestantes protestavam em frente ao local. Com uma jovem também vestida de “noiva”, os envolvidos distribuíam baratas de brinquedo feitas de plástico aos convidados que chegavam ao evento enquanto empunhavam cartazes contra as empresas de ônibus controladas por Barata.

O protesto ainda continuaria na festa, realizada no Copacabana Palace, em uma cerimônia para cerca de 1 mil convidados. Aproximadamente 150 pessoas protestavam contra o casamento da herdeira, enquanto um grupo de convidados arremessava aviõezinhos feitos com notas de R$ 20 em direção aos manifestantes.

Na ocasião, a Polícia Militar e seguranças particulares precisaram fazer a escolta dos convidados em frente à igreja e à cerimônia no hotel de luxo situado na Avenida Atlântica. Os protestos acabaram contidos pela tropa de choque da PM do Rio.

Filho preso e investigado na Lava Jato

Em 2017, o nome da família Barata acabaria nos noticiários policiais por um suposto esquema de pagamento de propinas.

Jacob Barata Filho, herdeiro do Grupo Guanabara, foi preso no aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio, quando tentava embarcar para uma viagem a Portugal. Ele era investigado pela Operação Lava Jato. O empresário havia sido acusado de pagar propina a autoridades do Rio de Janeiro para obter facilidades nos seus negócios de transportes.

Em seu primeiro depoimento em um processo da Lava Jato do Rio, o herdeiro admitiu que o grupo da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) pagou a políticos do Estado dinheiro gerado por caixa 2.

Segundo Barata, à época do depoimento, o objetivo do pagamento da “caixinha” era facilitar que projetos que beneficiassem a federação fossem aprovados, e as propostas que a prejudicavam não passassem no legislativo carioca. Na ocasião, Barata Filho ficou preso por pouco mais de um mês.

Em 2020, o filho de Barata foi condenado a mais de 28 anos de prisão por corrupção, mas a defesa pediu para o caso sair da esfera federal e ir para o estadual, o que aconteceu em 2021. O Estadão não conseguiu contato com a defesa de Barata Filho para comentar o caso.

O empresário Jacob Barata, que ficou conhecido como “o rei do ônibus”, morreu na manhã desta quarta-feira, 27, aos 91 anos no Rio. Ele estava internado no hospital Copa Star, na zona sul da capital carioca, havia duas semanas.

A morte foi informada em nota do hospital, mas a causa não foi revelada. “O Hospital Copa Star lamenta a morte do paciente Jacob Barata na manhã desta quarta-feira (27) e se solidariza com a família e amigos por essa irreparável perda”, informou o hospital, no comunicado. O velório é no cemitério do Caju.

Barata nasceu em Belém (PA), em 13 de agosto de 1932, e se mudou para o Rio de Janeiro, onde construiu sua carreira dentro do segmento de transportes como um dos fundadores do Grupo Guanabara, que se transformou em um dos maiores conglomerados de transportes do País.

Empresário estava internado há duas semanas em um hospital no Rio Foto: Reprodução / youtube @PROJETOPIONEIROS / undefined

Antes de se aventurar no ramo de transportes, Barata também trabalhou, quando adolescente, como bancário e vendedor de joias. Aos 18 anos, ele iniciaria sua história no setor que o catapultaria nos negócios e lhe daria o apelido de “rei do ônibus”, o que também o colocaria, por várias vezes, nos noticiários policiais do País em meio a escândalos familiares.

Viúvo, Barata era pai de quatro filhos, um deles falecido em 1994 após ser sequestrado. O empresário deixa três filhos e nove netos.

Casamento da neta teve protestos

Era para ser uma noite inesquecível para os noivos Francisco Feitosa Filho e Beatriz Perissé Barata, mas o dia do casamento da neta de Jacob Barata acabou saindo das colunas sociais lidas apenas por socialites cariocas e chegando ao noticiário policial por causa de um protesto feito durante a cerimônia matrimonial.

Casamento da filha de Jacob Barata teve protestos do lado de fora e baratas de plástico entregues a convidados Foto: REYNALDO VASCONCELOS / PAGOS

Em julho de 2017, a neta de Barata se preparava para subir ao altar da Igreja do Carmo, na região central do rio, com seu noivo enquanto um grupo de 60 manifestantes protestavam em frente ao local. Com uma jovem também vestida de “noiva”, os envolvidos distribuíam baratas de brinquedo feitas de plástico aos convidados que chegavam ao evento enquanto empunhavam cartazes contra as empresas de ônibus controladas por Barata.

O protesto ainda continuaria na festa, realizada no Copacabana Palace, em uma cerimônia para cerca de 1 mil convidados. Aproximadamente 150 pessoas protestavam contra o casamento da herdeira, enquanto um grupo de convidados arremessava aviõezinhos feitos com notas de R$ 20 em direção aos manifestantes.

Na ocasião, a Polícia Militar e seguranças particulares precisaram fazer a escolta dos convidados em frente à igreja e à cerimônia no hotel de luxo situado na Avenida Atlântica. Os protestos acabaram contidos pela tropa de choque da PM do Rio.

Filho preso e investigado na Lava Jato

Em 2017, o nome da família Barata acabaria nos noticiários policiais por um suposto esquema de pagamento de propinas.

Jacob Barata Filho, herdeiro do Grupo Guanabara, foi preso no aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio, quando tentava embarcar para uma viagem a Portugal. Ele era investigado pela Operação Lava Jato. O empresário havia sido acusado de pagar propina a autoridades do Rio de Janeiro para obter facilidades nos seus negócios de transportes.

Em seu primeiro depoimento em um processo da Lava Jato do Rio, o herdeiro admitiu que o grupo da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) pagou a políticos do Estado dinheiro gerado por caixa 2.

Segundo Barata, à época do depoimento, o objetivo do pagamento da “caixinha” era facilitar que projetos que beneficiassem a federação fossem aprovados, e as propostas que a prejudicavam não passassem no legislativo carioca. Na ocasião, Barata Filho ficou preso por pouco mais de um mês.

Em 2020, o filho de Barata foi condenado a mais de 28 anos de prisão por corrupção, mas a defesa pediu para o caso sair da esfera federal e ir para o estadual, o que aconteceu em 2021. O Estadão não conseguiu contato com a defesa de Barata Filho para comentar o caso.

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