Sabesp privatizada: governo levanta R$ 14,8 bi na maior oferta de saneamento da história


Quase metade do valor (R$ 6,9 bi) veio da Equatorial, que comprou 15% da empresa a R$ 67 a ação; e o restante, da oferta global, que nesta quinta, 18, atraiu 310 investidores institucionais

Por Matheus de Souza, Altamiro Silva Junior, Elisa Calmon e Cynthia Decloedt
Atualização:

A privatização da Sabesp, a maior oferta de ações da história do setor de saneamento, movimentou R$ 14,8 bilhões. Desse total, R$ 6,9 bilhões foram subscritos pela Equatorial, que comprou 15% da empresa ao preço de R$ 67 por ação, e o restante veio da oferta global, que atraiu 310 investidores institucionais (instituições que investem em nome de diversos investidores). Foram vendidas 191,7 milhões de ações mais um lote extra de 28,7 milhões, ao mesmo preço. Um comunicado oficial com os números deve ser divulgado nesta quinta-feira, 18, após as 22h.

Nesta quinta-feira, foi feita a alocação das ações entre os investidores que participaram da oferta. A demanda total do mercado pelas ações da Sabesp chegou a R$ 187 bilhões, recorde para uma oferta pública no Brasil, conforme antecipou o Estadão/Broadcast mais cedo. Este número, porém, está inflado, porque investidores pediram bem mais ações do que pretendiam comprar, já prevendo que haveria rateio. Essa percepção de que “faltariam” papéis provocou disparada das ações da Sabesp na B3, que atingiu preço recorde, encostando em R$ 85,00 nesta semana.

A liquidação da oferta será na próxima segunda-feira, 22, quando deverá ocorrer solenidade na B3 para marcar a privatização da companhia com a presença do governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e a Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natalia Resende, além de representante dos bancos coordenadores.

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A oferta teve como coordenador principal o BTG Pactual, em conjunto com Itaú BBA, Citi, Bank of America e UBS BB. Também participaram Bradesco BBI, Goldman Sachs, JPMorgan, Morgan Stanley, JSafra, Santander e XP.

A privatização da Sabesp prevê compromisso de investimentos da ordem de R$ 70 bilhões até 2029 Foto: Gilberto Marques/Governo de SP

Da demanda total, 53% foram ordens de investidores estrangeiros e o restante de gestoras locais. Segundo fontes, são fundos de países da Ásia, Europa, Oriente Médio e Estados Unidos. Dos fundos, parte importante são carteiras “long only”, que ficam “compradas” no papel, ou seja, uma aposta de valorização do papel no longo prazo. A demanda veio de fundos de infraestrutura, que investem em água, Utilities (prestadoras de serviços em energia e saneamento) e que adotam práticas sustentáveis (ESG).

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Para chegar até estes investidores, o governador Tarcísio de Freitas e a secretária de desestatização Natália Resende foram para o exterior, em reuniões nos EUA, Londres, Zurique, Miami, Paris e Genebra. No Brasil, houve reuniões em São Paulo e Rio. Ao todo, foram 270 investidores (140 locais e 130 internacionais) participaram dessas conversas, os chamados ‘roadshows’.

Em fevereiro de 2023, começam os estudos para o início do processo de desestatização do governo de Tarcísio de Freitas. Em dezembro, o projeto de lei da privatização foi aprovado, começando neste momento a preparação da venda, que durou perto de oito meses. Com a venda, a fatia do governo de São Paulo na empresa caiu de 50,3% para 18%.

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Obrigações

A privatização da Sabesp prevê compromisso de investimentos da ordem de R$ 70 bilhões até 2029 para universalização da água e esgoto no Estado de São Paulo. A Equatorial também não poderá investir em áreas em outros locais que concorram com a Sabesp e nem vender suas ações até aquele ano. Além da Equatorial, nomes como a gestora IG4, a francesa Veolia, Aegea, Cosan, os canadenses da Brookfield e o grupo Votorantim, chegaram a avaliar participar da operação.

Para pagar os R$ 6,9 bilhões ao governo de São Paulo, a Equatorial conseguiu um empréstimo ponte em quatro bancos, com o prazo de 18 meses. Em paralelo, fez uma emissão de notas comerciais, liquidadas na última terça-feira, 16, e que serão dadas como garantias nos empréstimos. Os bancos participantes da emissão das notas são Itaú BBA, Safra, UBS BB e Bradesco BBI.

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Protestos

A privatização da Sabesp não ficou livre de manifestações e críticas. Protestos na sede da Equatorial, em algumas Câmaras dos municípios quando votaram se aprovavam ou não o processo. Partidos de esquerda, como o PT, PV, Rede, Psol e PcdoB, entraram com diversas ações, incluindo no Supremo Tribunal Federal (STF), contra a venda das ações.

Uma das alegações contrárias à privatização é de que a Sabesp foi vendida a preço baixo. A Equatorial, única empresa a apresentar proposta para ser investidor de referência, propôs o preço de R$ 67,00 por ação. O valor estava abaixo das cotações de tela da ação naquele momento e mais ainda das cotações atuais. A ação chegou a bater a máxima histórica de R$ 85 nos últimos dias e hoje foi negociada na casa dos R$ 82 - 20% acima do preço da Equatorial.

A privatização da Sabesp, a maior oferta de ações da história do setor de saneamento, movimentou R$ 14,8 bilhões. Desse total, R$ 6,9 bilhões foram subscritos pela Equatorial, que comprou 15% da empresa ao preço de R$ 67 por ação, e o restante veio da oferta global, que atraiu 310 investidores institucionais (instituições que investem em nome de diversos investidores). Foram vendidas 191,7 milhões de ações mais um lote extra de 28,7 milhões, ao mesmo preço. Um comunicado oficial com os números deve ser divulgado nesta quinta-feira, 18, após as 22h.

Nesta quinta-feira, foi feita a alocação das ações entre os investidores que participaram da oferta. A demanda total do mercado pelas ações da Sabesp chegou a R$ 187 bilhões, recorde para uma oferta pública no Brasil, conforme antecipou o Estadão/Broadcast mais cedo. Este número, porém, está inflado, porque investidores pediram bem mais ações do que pretendiam comprar, já prevendo que haveria rateio. Essa percepção de que “faltariam” papéis provocou disparada das ações da Sabesp na B3, que atingiu preço recorde, encostando em R$ 85,00 nesta semana.

A liquidação da oferta será na próxima segunda-feira, 22, quando deverá ocorrer solenidade na B3 para marcar a privatização da companhia com a presença do governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e a Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natalia Resende, além de representante dos bancos coordenadores.

A oferta teve como coordenador principal o BTG Pactual, em conjunto com Itaú BBA, Citi, Bank of America e UBS BB. Também participaram Bradesco BBI, Goldman Sachs, JPMorgan, Morgan Stanley, JSafra, Santander e XP.

A privatização da Sabesp prevê compromisso de investimentos da ordem de R$ 70 bilhões até 2029 Foto: Gilberto Marques/Governo de SP

Da demanda total, 53% foram ordens de investidores estrangeiros e o restante de gestoras locais. Segundo fontes, são fundos de países da Ásia, Europa, Oriente Médio e Estados Unidos. Dos fundos, parte importante são carteiras “long only”, que ficam “compradas” no papel, ou seja, uma aposta de valorização do papel no longo prazo. A demanda veio de fundos de infraestrutura, que investem em água, Utilities (prestadoras de serviços em energia e saneamento) e que adotam práticas sustentáveis (ESG).

Para chegar até estes investidores, o governador Tarcísio de Freitas e a secretária de desestatização Natália Resende foram para o exterior, em reuniões nos EUA, Londres, Zurique, Miami, Paris e Genebra. No Brasil, houve reuniões em São Paulo e Rio. Ao todo, foram 270 investidores (140 locais e 130 internacionais) participaram dessas conversas, os chamados ‘roadshows’.

Em fevereiro de 2023, começam os estudos para o início do processo de desestatização do governo de Tarcísio de Freitas. Em dezembro, o projeto de lei da privatização foi aprovado, começando neste momento a preparação da venda, que durou perto de oito meses. Com a venda, a fatia do governo de São Paulo na empresa caiu de 50,3% para 18%.

Obrigações

A privatização da Sabesp prevê compromisso de investimentos da ordem de R$ 70 bilhões até 2029 para universalização da água e esgoto no Estado de São Paulo. A Equatorial também não poderá investir em áreas em outros locais que concorram com a Sabesp e nem vender suas ações até aquele ano. Além da Equatorial, nomes como a gestora IG4, a francesa Veolia, Aegea, Cosan, os canadenses da Brookfield e o grupo Votorantim, chegaram a avaliar participar da operação.

Para pagar os R$ 6,9 bilhões ao governo de São Paulo, a Equatorial conseguiu um empréstimo ponte em quatro bancos, com o prazo de 18 meses. Em paralelo, fez uma emissão de notas comerciais, liquidadas na última terça-feira, 16, e que serão dadas como garantias nos empréstimos. Os bancos participantes da emissão das notas são Itaú BBA, Safra, UBS BB e Bradesco BBI.

Protestos

A privatização da Sabesp não ficou livre de manifestações e críticas. Protestos na sede da Equatorial, em algumas Câmaras dos municípios quando votaram se aprovavam ou não o processo. Partidos de esquerda, como o PT, PV, Rede, Psol e PcdoB, entraram com diversas ações, incluindo no Supremo Tribunal Federal (STF), contra a venda das ações.

Uma das alegações contrárias à privatização é de que a Sabesp foi vendida a preço baixo. A Equatorial, única empresa a apresentar proposta para ser investidor de referência, propôs o preço de R$ 67,00 por ação. O valor estava abaixo das cotações de tela da ação naquele momento e mais ainda das cotações atuais. A ação chegou a bater a máxima histórica de R$ 85 nos últimos dias e hoje foi negociada na casa dos R$ 82 - 20% acima do preço da Equatorial.

A privatização da Sabesp, a maior oferta de ações da história do setor de saneamento, movimentou R$ 14,8 bilhões. Desse total, R$ 6,9 bilhões foram subscritos pela Equatorial, que comprou 15% da empresa ao preço de R$ 67 por ação, e o restante veio da oferta global, que atraiu 310 investidores institucionais (instituições que investem em nome de diversos investidores). Foram vendidas 191,7 milhões de ações mais um lote extra de 28,7 milhões, ao mesmo preço. Um comunicado oficial com os números deve ser divulgado nesta quinta-feira, 18, após as 22h.

Nesta quinta-feira, foi feita a alocação das ações entre os investidores que participaram da oferta. A demanda total do mercado pelas ações da Sabesp chegou a R$ 187 bilhões, recorde para uma oferta pública no Brasil, conforme antecipou o Estadão/Broadcast mais cedo. Este número, porém, está inflado, porque investidores pediram bem mais ações do que pretendiam comprar, já prevendo que haveria rateio. Essa percepção de que “faltariam” papéis provocou disparada das ações da Sabesp na B3, que atingiu preço recorde, encostando em R$ 85,00 nesta semana.

A liquidação da oferta será na próxima segunda-feira, 22, quando deverá ocorrer solenidade na B3 para marcar a privatização da companhia com a presença do governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e a Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natalia Resende, além de representante dos bancos coordenadores.

A oferta teve como coordenador principal o BTG Pactual, em conjunto com Itaú BBA, Citi, Bank of America e UBS BB. Também participaram Bradesco BBI, Goldman Sachs, JPMorgan, Morgan Stanley, JSafra, Santander e XP.

A privatização da Sabesp prevê compromisso de investimentos da ordem de R$ 70 bilhões até 2029 Foto: Gilberto Marques/Governo de SP

Da demanda total, 53% foram ordens de investidores estrangeiros e o restante de gestoras locais. Segundo fontes, são fundos de países da Ásia, Europa, Oriente Médio e Estados Unidos. Dos fundos, parte importante são carteiras “long only”, que ficam “compradas” no papel, ou seja, uma aposta de valorização do papel no longo prazo. A demanda veio de fundos de infraestrutura, que investem em água, Utilities (prestadoras de serviços em energia e saneamento) e que adotam práticas sustentáveis (ESG).

Para chegar até estes investidores, o governador Tarcísio de Freitas e a secretária de desestatização Natália Resende foram para o exterior, em reuniões nos EUA, Londres, Zurique, Miami, Paris e Genebra. No Brasil, houve reuniões em São Paulo e Rio. Ao todo, foram 270 investidores (140 locais e 130 internacionais) participaram dessas conversas, os chamados ‘roadshows’.

Em fevereiro de 2023, começam os estudos para o início do processo de desestatização do governo de Tarcísio de Freitas. Em dezembro, o projeto de lei da privatização foi aprovado, começando neste momento a preparação da venda, que durou perto de oito meses. Com a venda, a fatia do governo de São Paulo na empresa caiu de 50,3% para 18%.

Obrigações

A privatização da Sabesp prevê compromisso de investimentos da ordem de R$ 70 bilhões até 2029 para universalização da água e esgoto no Estado de São Paulo. A Equatorial também não poderá investir em áreas em outros locais que concorram com a Sabesp e nem vender suas ações até aquele ano. Além da Equatorial, nomes como a gestora IG4, a francesa Veolia, Aegea, Cosan, os canadenses da Brookfield e o grupo Votorantim, chegaram a avaliar participar da operação.

Para pagar os R$ 6,9 bilhões ao governo de São Paulo, a Equatorial conseguiu um empréstimo ponte em quatro bancos, com o prazo de 18 meses. Em paralelo, fez uma emissão de notas comerciais, liquidadas na última terça-feira, 16, e que serão dadas como garantias nos empréstimos. Os bancos participantes da emissão das notas são Itaú BBA, Safra, UBS BB e Bradesco BBI.

Protestos

A privatização da Sabesp não ficou livre de manifestações e críticas. Protestos na sede da Equatorial, em algumas Câmaras dos municípios quando votaram se aprovavam ou não o processo. Partidos de esquerda, como o PT, PV, Rede, Psol e PcdoB, entraram com diversas ações, incluindo no Supremo Tribunal Federal (STF), contra a venda das ações.

Uma das alegações contrárias à privatização é de que a Sabesp foi vendida a preço baixo. A Equatorial, única empresa a apresentar proposta para ser investidor de referência, propôs o preço de R$ 67,00 por ação. O valor estava abaixo das cotações de tela da ação naquele momento e mais ainda das cotações atuais. A ação chegou a bater a máxima histórica de R$ 85 nos últimos dias e hoje foi negociada na casa dos R$ 82 - 20% acima do preço da Equatorial.

A privatização da Sabesp, a maior oferta de ações da história do setor de saneamento, movimentou R$ 14,8 bilhões. Desse total, R$ 6,9 bilhões foram subscritos pela Equatorial, que comprou 15% da empresa ao preço de R$ 67 por ação, e o restante veio da oferta global, que atraiu 310 investidores institucionais (instituições que investem em nome de diversos investidores). Foram vendidas 191,7 milhões de ações mais um lote extra de 28,7 milhões, ao mesmo preço. Um comunicado oficial com os números deve ser divulgado nesta quinta-feira, 18, após as 22h.

Nesta quinta-feira, foi feita a alocação das ações entre os investidores que participaram da oferta. A demanda total do mercado pelas ações da Sabesp chegou a R$ 187 bilhões, recorde para uma oferta pública no Brasil, conforme antecipou o Estadão/Broadcast mais cedo. Este número, porém, está inflado, porque investidores pediram bem mais ações do que pretendiam comprar, já prevendo que haveria rateio. Essa percepção de que “faltariam” papéis provocou disparada das ações da Sabesp na B3, que atingiu preço recorde, encostando em R$ 85,00 nesta semana.

A liquidação da oferta será na próxima segunda-feira, 22, quando deverá ocorrer solenidade na B3 para marcar a privatização da companhia com a presença do governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e a Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natalia Resende, além de representante dos bancos coordenadores.

A oferta teve como coordenador principal o BTG Pactual, em conjunto com Itaú BBA, Citi, Bank of America e UBS BB. Também participaram Bradesco BBI, Goldman Sachs, JPMorgan, Morgan Stanley, JSafra, Santander e XP.

A privatização da Sabesp prevê compromisso de investimentos da ordem de R$ 70 bilhões até 2029 Foto: Gilberto Marques/Governo de SP

Da demanda total, 53% foram ordens de investidores estrangeiros e o restante de gestoras locais. Segundo fontes, são fundos de países da Ásia, Europa, Oriente Médio e Estados Unidos. Dos fundos, parte importante são carteiras “long only”, que ficam “compradas” no papel, ou seja, uma aposta de valorização do papel no longo prazo. A demanda veio de fundos de infraestrutura, que investem em água, Utilities (prestadoras de serviços em energia e saneamento) e que adotam práticas sustentáveis (ESG).

Para chegar até estes investidores, o governador Tarcísio de Freitas e a secretária de desestatização Natália Resende foram para o exterior, em reuniões nos EUA, Londres, Zurique, Miami, Paris e Genebra. No Brasil, houve reuniões em São Paulo e Rio. Ao todo, foram 270 investidores (140 locais e 130 internacionais) participaram dessas conversas, os chamados ‘roadshows’.

Em fevereiro de 2023, começam os estudos para o início do processo de desestatização do governo de Tarcísio de Freitas. Em dezembro, o projeto de lei da privatização foi aprovado, começando neste momento a preparação da venda, que durou perto de oito meses. Com a venda, a fatia do governo de São Paulo na empresa caiu de 50,3% para 18%.

Obrigações

A privatização da Sabesp prevê compromisso de investimentos da ordem de R$ 70 bilhões até 2029 para universalização da água e esgoto no Estado de São Paulo. A Equatorial também não poderá investir em áreas em outros locais que concorram com a Sabesp e nem vender suas ações até aquele ano. Além da Equatorial, nomes como a gestora IG4, a francesa Veolia, Aegea, Cosan, os canadenses da Brookfield e o grupo Votorantim, chegaram a avaliar participar da operação.

Para pagar os R$ 6,9 bilhões ao governo de São Paulo, a Equatorial conseguiu um empréstimo ponte em quatro bancos, com o prazo de 18 meses. Em paralelo, fez uma emissão de notas comerciais, liquidadas na última terça-feira, 16, e que serão dadas como garantias nos empréstimos. Os bancos participantes da emissão das notas são Itaú BBA, Safra, UBS BB e Bradesco BBI.

Protestos

A privatização da Sabesp não ficou livre de manifestações e críticas. Protestos na sede da Equatorial, em algumas Câmaras dos municípios quando votaram se aprovavam ou não o processo. Partidos de esquerda, como o PT, PV, Rede, Psol e PcdoB, entraram com diversas ações, incluindo no Supremo Tribunal Federal (STF), contra a venda das ações.

Uma das alegações contrárias à privatização é de que a Sabesp foi vendida a preço baixo. A Equatorial, única empresa a apresentar proposta para ser investidor de referência, propôs o preço de R$ 67,00 por ação. O valor estava abaixo das cotações de tela da ação naquele momento e mais ainda das cotações atuais. A ação chegou a bater a máxima histórica de R$ 85 nos últimos dias e hoje foi negociada na casa dos R$ 82 - 20% acima do preço da Equatorial.

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