Varejista chinesa Shein é sucesso no Brasil mesmo sem propaganda na TV


Com presença há 4 anos no País com aplicativo em português, a varejista chinesa deverá alcançar R$ 2 bilhões em vendas no Brasil neste ano e planeja operação local

Por Lílian Cunha
Atualização:

O aplicativo da fashiontech Shein foi o mais baixado no ano passado no setor de moda, com 23,8 milhões de downloads no Brasil. Para se ter ideia, foram três vezes mais downloads que seu concorrente mais próximo, a Lojas Renner, conforme dados da Google Play Store no Brasil. 

Com a popularidade, a varejista chinesa deve bater os R$ 2 bilhões em vendas este ano no Brasil, segundo estima o BTG Pactual. E para fincar ainda mais os pés por aqui, está montando estrutura própria.

Mesmo sem propaganda na TV – como fazem regularmente C&A, Riachuelo e Marisa – a Shein (pronuncia-se She-in) é um sucesso de vendas, principalmente entre as adolescentes, no mundo todo. No Brasil, a Shein está há quatro anos, com um aplicativo em português.

continua após a publicidade
Lívia Cretaz é cliente da Shein e seus gatos já ganharam presente Foto: Tiago Queiroz/Estadão

No seu site ou no seu aplicativo, há milhares de peças de roupa, para qualquer estilo ou tipo de corpo (os tamanhos vão do menor possível ao GGGG), por preços que são, geralmente, um terço do que o mercado nacional cobra. 

A professora universitária Lívia Cretaz, de 34 anos, já comprou vestidos, camisetas e pijamas, roupinhas e enfeites para seus cinco gatos, objetos de decoração e, principalmente, itens de época (para o Natal, por exemplo). Comprar na Shein, para ela, é quase que uma brincadeira, um passatempo. “É muito barato e tem de tudo”, diz. 

continua após a publicidade

O segredo da Shein é esse: vender muito e barato. E oferecer uma vastíssima quantidade de produtos. Para isso, toda semana o aplicativo lança em torno de 7 mil novos itens, entre tops, calças e vestidos. A Shein usa um algoritmo para explorar como os consumidores se comportam, varrer as mídias sociais e pesquisar sites de concorrentes para saber as tendências, conforme um relatório do Goldman Sachs publicado em janeiro. O curioso é que na China, mesmo, a Shein não vende. Ela só exporta. E no ano passado foram US$ 15,7 bilhões de dólares em 2021.

“Eles não são fast fashion. São ultra-fast fashion”, diz Danniela Eiger, analista responsável pelo setor de varejo da XP, que recentemente também publicou um relatório sobre a Shein. 

Planos para o Brasil

continua após a publicidade

Aqui, toda essa rapidez esbarra num problema: as encomendas levam em média 30 dias para chegar. Talvez para diminuir esse prazo, a Shein está montando uma estrutura local. 

Não se sabe se farão parcerias com fabricantes nacionais ou se operarão como a Aliexpress, que tem seis voos fretados semanais para trazer produtos da China. Também poderão montar lojas modelo, como fez nos Estados Unidos e em Paris. 

O problema é que a Shein não divulga seus planos. A empresa contratou a executiva Renata Szterling como diretora de digital para America Latina. Renata teve passagens pela Pfizer, Louis Vuitton e Luxottica. Contactada, a diretora afirmou que não pode dar entrevista, pois segue regras rígidas de sigilo. 

O aplicativo da fashiontech Shein foi o mais baixado no ano passado no setor de moda, com 23,8 milhões de downloads no Brasil. Para se ter ideia, foram três vezes mais downloads que seu concorrente mais próximo, a Lojas Renner, conforme dados da Google Play Store no Brasil. 

Com a popularidade, a varejista chinesa deve bater os R$ 2 bilhões em vendas este ano no Brasil, segundo estima o BTG Pactual. E para fincar ainda mais os pés por aqui, está montando estrutura própria.

Mesmo sem propaganda na TV – como fazem regularmente C&A, Riachuelo e Marisa – a Shein (pronuncia-se She-in) é um sucesso de vendas, principalmente entre as adolescentes, no mundo todo. No Brasil, a Shein está há quatro anos, com um aplicativo em português.

Lívia Cretaz é cliente da Shein e seus gatos já ganharam presente Foto: Tiago Queiroz/Estadão

No seu site ou no seu aplicativo, há milhares de peças de roupa, para qualquer estilo ou tipo de corpo (os tamanhos vão do menor possível ao GGGG), por preços que são, geralmente, um terço do que o mercado nacional cobra. 

A professora universitária Lívia Cretaz, de 34 anos, já comprou vestidos, camisetas e pijamas, roupinhas e enfeites para seus cinco gatos, objetos de decoração e, principalmente, itens de época (para o Natal, por exemplo). Comprar na Shein, para ela, é quase que uma brincadeira, um passatempo. “É muito barato e tem de tudo”, diz. 

O segredo da Shein é esse: vender muito e barato. E oferecer uma vastíssima quantidade de produtos. Para isso, toda semana o aplicativo lança em torno de 7 mil novos itens, entre tops, calças e vestidos. A Shein usa um algoritmo para explorar como os consumidores se comportam, varrer as mídias sociais e pesquisar sites de concorrentes para saber as tendências, conforme um relatório do Goldman Sachs publicado em janeiro. O curioso é que na China, mesmo, a Shein não vende. Ela só exporta. E no ano passado foram US$ 15,7 bilhões de dólares em 2021.

“Eles não são fast fashion. São ultra-fast fashion”, diz Danniela Eiger, analista responsável pelo setor de varejo da XP, que recentemente também publicou um relatório sobre a Shein. 

Planos para o Brasil

Aqui, toda essa rapidez esbarra num problema: as encomendas levam em média 30 dias para chegar. Talvez para diminuir esse prazo, a Shein está montando uma estrutura local. 

Não se sabe se farão parcerias com fabricantes nacionais ou se operarão como a Aliexpress, que tem seis voos fretados semanais para trazer produtos da China. Também poderão montar lojas modelo, como fez nos Estados Unidos e em Paris. 

O problema é que a Shein não divulga seus planos. A empresa contratou a executiva Renata Szterling como diretora de digital para America Latina. Renata teve passagens pela Pfizer, Louis Vuitton e Luxottica. Contactada, a diretora afirmou que não pode dar entrevista, pois segue regras rígidas de sigilo. 

O aplicativo da fashiontech Shein foi o mais baixado no ano passado no setor de moda, com 23,8 milhões de downloads no Brasil. Para se ter ideia, foram três vezes mais downloads que seu concorrente mais próximo, a Lojas Renner, conforme dados da Google Play Store no Brasil. 

Com a popularidade, a varejista chinesa deve bater os R$ 2 bilhões em vendas este ano no Brasil, segundo estima o BTG Pactual. E para fincar ainda mais os pés por aqui, está montando estrutura própria.

Mesmo sem propaganda na TV – como fazem regularmente C&A, Riachuelo e Marisa – a Shein (pronuncia-se She-in) é um sucesso de vendas, principalmente entre as adolescentes, no mundo todo. No Brasil, a Shein está há quatro anos, com um aplicativo em português.

Lívia Cretaz é cliente da Shein e seus gatos já ganharam presente Foto: Tiago Queiroz/Estadão

No seu site ou no seu aplicativo, há milhares de peças de roupa, para qualquer estilo ou tipo de corpo (os tamanhos vão do menor possível ao GGGG), por preços que são, geralmente, um terço do que o mercado nacional cobra. 

A professora universitária Lívia Cretaz, de 34 anos, já comprou vestidos, camisetas e pijamas, roupinhas e enfeites para seus cinco gatos, objetos de decoração e, principalmente, itens de época (para o Natal, por exemplo). Comprar na Shein, para ela, é quase que uma brincadeira, um passatempo. “É muito barato e tem de tudo”, diz. 

O segredo da Shein é esse: vender muito e barato. E oferecer uma vastíssima quantidade de produtos. Para isso, toda semana o aplicativo lança em torno de 7 mil novos itens, entre tops, calças e vestidos. A Shein usa um algoritmo para explorar como os consumidores se comportam, varrer as mídias sociais e pesquisar sites de concorrentes para saber as tendências, conforme um relatório do Goldman Sachs publicado em janeiro. O curioso é que na China, mesmo, a Shein não vende. Ela só exporta. E no ano passado foram US$ 15,7 bilhões de dólares em 2021.

“Eles não são fast fashion. São ultra-fast fashion”, diz Danniela Eiger, analista responsável pelo setor de varejo da XP, que recentemente também publicou um relatório sobre a Shein. 

Planos para o Brasil

Aqui, toda essa rapidez esbarra num problema: as encomendas levam em média 30 dias para chegar. Talvez para diminuir esse prazo, a Shein está montando uma estrutura local. 

Não se sabe se farão parcerias com fabricantes nacionais ou se operarão como a Aliexpress, que tem seis voos fretados semanais para trazer produtos da China. Também poderão montar lojas modelo, como fez nos Estados Unidos e em Paris. 

O problema é que a Shein não divulga seus planos. A empresa contratou a executiva Renata Szterling como diretora de digital para America Latina. Renata teve passagens pela Pfizer, Louis Vuitton e Luxottica. Contactada, a diretora afirmou que não pode dar entrevista, pois segue regras rígidas de sigilo. 

O aplicativo da fashiontech Shein foi o mais baixado no ano passado no setor de moda, com 23,8 milhões de downloads no Brasil. Para se ter ideia, foram três vezes mais downloads que seu concorrente mais próximo, a Lojas Renner, conforme dados da Google Play Store no Brasil. 

Com a popularidade, a varejista chinesa deve bater os R$ 2 bilhões em vendas este ano no Brasil, segundo estima o BTG Pactual. E para fincar ainda mais os pés por aqui, está montando estrutura própria.

Mesmo sem propaganda na TV – como fazem regularmente C&A, Riachuelo e Marisa – a Shein (pronuncia-se She-in) é um sucesso de vendas, principalmente entre as adolescentes, no mundo todo. No Brasil, a Shein está há quatro anos, com um aplicativo em português.

Lívia Cretaz é cliente da Shein e seus gatos já ganharam presente Foto: Tiago Queiroz/Estadão

No seu site ou no seu aplicativo, há milhares de peças de roupa, para qualquer estilo ou tipo de corpo (os tamanhos vão do menor possível ao GGGG), por preços que são, geralmente, um terço do que o mercado nacional cobra. 

A professora universitária Lívia Cretaz, de 34 anos, já comprou vestidos, camisetas e pijamas, roupinhas e enfeites para seus cinco gatos, objetos de decoração e, principalmente, itens de época (para o Natal, por exemplo). Comprar na Shein, para ela, é quase que uma brincadeira, um passatempo. “É muito barato e tem de tudo”, diz. 

O segredo da Shein é esse: vender muito e barato. E oferecer uma vastíssima quantidade de produtos. Para isso, toda semana o aplicativo lança em torno de 7 mil novos itens, entre tops, calças e vestidos. A Shein usa um algoritmo para explorar como os consumidores se comportam, varrer as mídias sociais e pesquisar sites de concorrentes para saber as tendências, conforme um relatório do Goldman Sachs publicado em janeiro. O curioso é que na China, mesmo, a Shein não vende. Ela só exporta. E no ano passado foram US$ 15,7 bilhões de dólares em 2021.

“Eles não são fast fashion. São ultra-fast fashion”, diz Danniela Eiger, analista responsável pelo setor de varejo da XP, que recentemente também publicou um relatório sobre a Shein. 

Planos para o Brasil

Aqui, toda essa rapidez esbarra num problema: as encomendas levam em média 30 dias para chegar. Talvez para diminuir esse prazo, a Shein está montando uma estrutura local. 

Não se sabe se farão parcerias com fabricantes nacionais ou se operarão como a Aliexpress, que tem seis voos fretados semanais para trazer produtos da China. Também poderão montar lojas modelo, como fez nos Estados Unidos e em Paris. 

O problema é que a Shein não divulga seus planos. A empresa contratou a executiva Renata Szterling como diretora de digital para America Latina. Renata teve passagens pela Pfizer, Louis Vuitton e Luxottica. Contactada, a diretora afirmou que não pode dar entrevista, pois segue regras rígidas de sigilo. 

O aplicativo da fashiontech Shein foi o mais baixado no ano passado no setor de moda, com 23,8 milhões de downloads no Brasil. Para se ter ideia, foram três vezes mais downloads que seu concorrente mais próximo, a Lojas Renner, conforme dados da Google Play Store no Brasil. 

Com a popularidade, a varejista chinesa deve bater os R$ 2 bilhões em vendas este ano no Brasil, segundo estima o BTG Pactual. E para fincar ainda mais os pés por aqui, está montando estrutura própria.

Mesmo sem propaganda na TV – como fazem regularmente C&A, Riachuelo e Marisa – a Shein (pronuncia-se She-in) é um sucesso de vendas, principalmente entre as adolescentes, no mundo todo. No Brasil, a Shein está há quatro anos, com um aplicativo em português.

Lívia Cretaz é cliente da Shein e seus gatos já ganharam presente Foto: Tiago Queiroz/Estadão

No seu site ou no seu aplicativo, há milhares de peças de roupa, para qualquer estilo ou tipo de corpo (os tamanhos vão do menor possível ao GGGG), por preços que são, geralmente, um terço do que o mercado nacional cobra. 

A professora universitária Lívia Cretaz, de 34 anos, já comprou vestidos, camisetas e pijamas, roupinhas e enfeites para seus cinco gatos, objetos de decoração e, principalmente, itens de época (para o Natal, por exemplo). Comprar na Shein, para ela, é quase que uma brincadeira, um passatempo. “É muito barato e tem de tudo”, diz. 

O segredo da Shein é esse: vender muito e barato. E oferecer uma vastíssima quantidade de produtos. Para isso, toda semana o aplicativo lança em torno de 7 mil novos itens, entre tops, calças e vestidos. A Shein usa um algoritmo para explorar como os consumidores se comportam, varrer as mídias sociais e pesquisar sites de concorrentes para saber as tendências, conforme um relatório do Goldman Sachs publicado em janeiro. O curioso é que na China, mesmo, a Shein não vende. Ela só exporta. E no ano passado foram US$ 15,7 bilhões de dólares em 2021.

“Eles não são fast fashion. São ultra-fast fashion”, diz Danniela Eiger, analista responsável pelo setor de varejo da XP, que recentemente também publicou um relatório sobre a Shein. 

Planos para o Brasil

Aqui, toda essa rapidez esbarra num problema: as encomendas levam em média 30 dias para chegar. Talvez para diminuir esse prazo, a Shein está montando uma estrutura local. 

Não se sabe se farão parcerias com fabricantes nacionais ou se operarão como a Aliexpress, que tem seis voos fretados semanais para trazer produtos da China. Também poderão montar lojas modelo, como fez nos Estados Unidos e em Paris. 

O problema é que a Shein não divulga seus planos. A empresa contratou a executiva Renata Szterling como diretora de digital para America Latina. Renata teve passagens pela Pfizer, Louis Vuitton e Luxottica. Contactada, a diretora afirmou que não pode dar entrevista, pois segue regras rígidas de sigilo. 

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.