Sinqia desacelera e lucra R$ 681 mil no primeiro trimestre


A empresa de tecnologia financeira que atende os principais bancos do País teve queda de 86,1% no lucro líquido; desde 2013, estratégia de crescimento por meio de aquisições multiplicou a receita da companhia por 13

Por Júlia Pestana e Lucas Agrela
Atualização:

A Sinqia, provedora de tecnologia para o setor financeiro, desacelerou o ritmo de crescimento e reportou lucro líquido de R$ 681 mil no primeiro trimestre de 2023. A cifra representa um recuo de 86,1% em relação aos R$ 4,9 milhões registrados no mesmo período do ano passado. Na mesma base de comparação, o lucro líquido recorrente registrou uma variação menos expressiva de -2,1%, cedendo de R$ 13,4 milhões para R$ 13,1 milhões. Na visão da empresa, o lucro líquido foi impactado pela velocidade de crescimento da Sinqia, principalmente, via aquisições.

“Viemos crescendo a operação e isso reflete nos efeitos extraordinários, que são os pagamentos feitos às empresas adquiridas, assim como a amortização que demora de cinco a sete anos para concluir pagamentos e ter uma maturação do resultado”, diz o diretor de relações com investidores da Sinqia, Emerson Faria, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

Apesar da queda do lucro, outros indicadores importantes do negócio tiveram crescimento de dois dígitos. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), por sua vez, alcançou R$ 43,8 milhões, alta de 20,9% em relação aos primeiros três meses de 2022, resultando numa margem de lucro de 26,7%. Já a receita líquida de R$ 164,2 milhões no primeiro trimestre deste ano teve alta de 18,3% em relação ao mesmo trimestre no ano anterior, com Software crescendo 19,8% e Serviços 10,0% no mesmo comparativo. O executivo ressalta que esses resultados refletem as iniciativas para alavancar o crescimento orgânico e melhorar a eficiência.

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A trajetória da empresa de tecnologia financeira é marcada por um crescimento forte ao longo dos anos. Desde a abertura do capital, em 2013, a companhia avalia que seu crescimento foi impulsionado por uma série de aquisições que multiplicaram sua receita por 13. Nesse trajeto, o diretor calcula que nos últimos 17 anos, a empresa somou 24 aquisições e que até agora conta com um portfólio com mais de 100 produtos e 974 clientes.

Agora, a companhia que tem sede na Rua Bela Cintra, em SP, busca vender sua variedade de produtos financeiros para os clientes que já usam alguma de suas soluções. Hoje, a companhia tem entre seus clientes oito dos dez maiores bancos do País. O crescimento orgânico, portanto, passa a ter maior participação e as aquisições, apesar de não pararem, se tornarão mais estratégicas e pontuais.

Na análise do Ivan Barboza, sócio-gestor do Ártica, a empresa de tecnologia financeira manteve sua receita estável no primeiro trimestre deste ano, sem crescimento expressivo em relação aos últimos dois trimestres, mas as despesas operacionais da companhia também foram reduzidas, o que permitiu que fosse atingida uma margem de lucro saudável.

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“Um ponto de atenção foi a geração de caixa operacional de apenas R$ 5 milhões, mais fraca do que a média de R$ 26,5 milhões por trimestre ao longo de 2022, afetada principalmente por um aumento no capital de giro da empresa (que consome caixa). De modo geral, a Sinqia continua se mostrando um negócio sólido, mas ainda há um desafio de apresentar crescimento sem depender de aquisições e gerar caixa suficiente para continuar seu processo de desalavancagem”, afirma Barboza.

A Sinqia, provedora de tecnologia para o setor financeiro, desacelerou o ritmo de crescimento e reportou lucro líquido de R$ 681 mil no primeiro trimestre de 2023. A cifra representa um recuo de 86,1% em relação aos R$ 4,9 milhões registrados no mesmo período do ano passado. Na mesma base de comparação, o lucro líquido recorrente registrou uma variação menos expressiva de -2,1%, cedendo de R$ 13,4 milhões para R$ 13,1 milhões. Na visão da empresa, o lucro líquido foi impactado pela velocidade de crescimento da Sinqia, principalmente, via aquisições.

“Viemos crescendo a operação e isso reflete nos efeitos extraordinários, que são os pagamentos feitos às empresas adquiridas, assim como a amortização que demora de cinco a sete anos para concluir pagamentos e ter uma maturação do resultado”, diz o diretor de relações com investidores da Sinqia, Emerson Faria, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

Apesar da queda do lucro, outros indicadores importantes do negócio tiveram crescimento de dois dígitos. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), por sua vez, alcançou R$ 43,8 milhões, alta de 20,9% em relação aos primeiros três meses de 2022, resultando numa margem de lucro de 26,7%. Já a receita líquida de R$ 164,2 milhões no primeiro trimestre deste ano teve alta de 18,3% em relação ao mesmo trimestre no ano anterior, com Software crescendo 19,8% e Serviços 10,0% no mesmo comparativo. O executivo ressalta que esses resultados refletem as iniciativas para alavancar o crescimento orgânico e melhorar a eficiência.

A trajetória da empresa de tecnologia financeira é marcada por um crescimento forte ao longo dos anos. Desde a abertura do capital, em 2013, a companhia avalia que seu crescimento foi impulsionado por uma série de aquisições que multiplicaram sua receita por 13. Nesse trajeto, o diretor calcula que nos últimos 17 anos, a empresa somou 24 aquisições e que até agora conta com um portfólio com mais de 100 produtos e 974 clientes.

Agora, a companhia que tem sede na Rua Bela Cintra, em SP, busca vender sua variedade de produtos financeiros para os clientes que já usam alguma de suas soluções. Hoje, a companhia tem entre seus clientes oito dos dez maiores bancos do País. O crescimento orgânico, portanto, passa a ter maior participação e as aquisições, apesar de não pararem, se tornarão mais estratégicas e pontuais.

Na análise do Ivan Barboza, sócio-gestor do Ártica, a empresa de tecnologia financeira manteve sua receita estável no primeiro trimestre deste ano, sem crescimento expressivo em relação aos últimos dois trimestres, mas as despesas operacionais da companhia também foram reduzidas, o que permitiu que fosse atingida uma margem de lucro saudável.

“Um ponto de atenção foi a geração de caixa operacional de apenas R$ 5 milhões, mais fraca do que a média de R$ 26,5 milhões por trimestre ao longo de 2022, afetada principalmente por um aumento no capital de giro da empresa (que consome caixa). De modo geral, a Sinqia continua se mostrando um negócio sólido, mas ainda há um desafio de apresentar crescimento sem depender de aquisições e gerar caixa suficiente para continuar seu processo de desalavancagem”, afirma Barboza.

A Sinqia, provedora de tecnologia para o setor financeiro, desacelerou o ritmo de crescimento e reportou lucro líquido de R$ 681 mil no primeiro trimestre de 2023. A cifra representa um recuo de 86,1% em relação aos R$ 4,9 milhões registrados no mesmo período do ano passado. Na mesma base de comparação, o lucro líquido recorrente registrou uma variação menos expressiva de -2,1%, cedendo de R$ 13,4 milhões para R$ 13,1 milhões. Na visão da empresa, o lucro líquido foi impactado pela velocidade de crescimento da Sinqia, principalmente, via aquisições.

“Viemos crescendo a operação e isso reflete nos efeitos extraordinários, que são os pagamentos feitos às empresas adquiridas, assim como a amortização que demora de cinco a sete anos para concluir pagamentos e ter uma maturação do resultado”, diz o diretor de relações com investidores da Sinqia, Emerson Faria, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

Apesar da queda do lucro, outros indicadores importantes do negócio tiveram crescimento de dois dígitos. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), por sua vez, alcançou R$ 43,8 milhões, alta de 20,9% em relação aos primeiros três meses de 2022, resultando numa margem de lucro de 26,7%. Já a receita líquida de R$ 164,2 milhões no primeiro trimestre deste ano teve alta de 18,3% em relação ao mesmo trimestre no ano anterior, com Software crescendo 19,8% e Serviços 10,0% no mesmo comparativo. O executivo ressalta que esses resultados refletem as iniciativas para alavancar o crescimento orgânico e melhorar a eficiência.

A trajetória da empresa de tecnologia financeira é marcada por um crescimento forte ao longo dos anos. Desde a abertura do capital, em 2013, a companhia avalia que seu crescimento foi impulsionado por uma série de aquisições que multiplicaram sua receita por 13. Nesse trajeto, o diretor calcula que nos últimos 17 anos, a empresa somou 24 aquisições e que até agora conta com um portfólio com mais de 100 produtos e 974 clientes.

Agora, a companhia que tem sede na Rua Bela Cintra, em SP, busca vender sua variedade de produtos financeiros para os clientes que já usam alguma de suas soluções. Hoje, a companhia tem entre seus clientes oito dos dez maiores bancos do País. O crescimento orgânico, portanto, passa a ter maior participação e as aquisições, apesar de não pararem, se tornarão mais estratégicas e pontuais.

Na análise do Ivan Barboza, sócio-gestor do Ártica, a empresa de tecnologia financeira manteve sua receita estável no primeiro trimestre deste ano, sem crescimento expressivo em relação aos últimos dois trimestres, mas as despesas operacionais da companhia também foram reduzidas, o que permitiu que fosse atingida uma margem de lucro saudável.

“Um ponto de atenção foi a geração de caixa operacional de apenas R$ 5 milhões, mais fraca do que a média de R$ 26,5 milhões por trimestre ao longo de 2022, afetada principalmente por um aumento no capital de giro da empresa (que consome caixa). De modo geral, a Sinqia continua se mostrando um negócio sólido, mas ainda há um desafio de apresentar crescimento sem depender de aquisições e gerar caixa suficiente para continuar seu processo de desalavancagem”, afirma Barboza.

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