St. Marché mantém projeto de IPO de olho no interesse por negócios voltados à classe A


Rede é vista como uma das principais concorrentes do Pão de Açúcar; informação consta de relatório de analistas do Credit Suisse que cita CEO da varejista

Por Talita Nascimento

A estreia na Bolsa ainda está nos planos do St. Marche. A rede paulistana de supermercados dedicados às classes A e B, havia desistido do projeto em 2021, devido às condições de mercado para IPOs (ofertas inicias de ações, na sigla em inglês). No entanto, segundo um relatório das analistas Marcella Recchia e Fernanda Sayão, do Credit Suisse, que se reuniram com o CEO da companhia, Bernardo Ouro Preto, e o diretor Financeiro Caio Furlani, o plano segue em pé.

De acordo com o relatório, a rede tem performance melhor do que o Pão de Açúcar, seu principal rival: a venda do St. Marché por metro quadrado hoje é de R$ 60 mil, enquanto o cálculo de R$ 24 mil do Pão de Açúcar, de acordo com o relatório do Credit Suisse.

Loja da St. Marché em São Paulo Foto: Valeria Gonçalvez/Estadão
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Ainda segundo o documento, a St. Marche pretende expandir suas operações em um raio de 100 km da cidade de São Paulo e espera fechar 2022 com 30 lojas, além de ter a meta de alcançar aproximadamente 45 lojas nos próximos dois a três anos. Cada nova loja do St. Marché exige investimentos de cerca de R$ 11 milhões, de acordo com os analistas.

Hoje, a empresa opera 26 supermercados na cidade de São Paulo, que são responsáveis por 88% das vendas, e duas lojas gourmet da bandeira Empório Santa Maria. Em 2021, o St. Marche registrou vendas brutas de R$ 1 bilhão, com vendas em mesmas lojas subindo 35% em dois anos.

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Satisfação alta, compras ainda pequenas

O relatório coloca do St Marche como um dos principais concorrentes da bandeira Pão de Açúcar. “Embora a St. Marche tenha um dos maiores NPS (índice que mede a satisfação do cliente, hoje com nota 88) do setor, mesmo em comparação com concorrentes globais como (as americanas) Trader Joe’s e Whole Foods, além de preços competitivos comparáveis ao Pão de Açúcar, 70% de seus clientes ainda compram em seus principais concorrentes”.

Em relação ao GPA, as analistas afirmam que a administração parece estar fazendo malabarismos com muitas coisas ao mesmo tempo, embora o crescimento da receita ainda não tenha sido visto. A rede listada na B3 planeja abrir 250 lojas de proximidade e 50 supermercados até 2024.

A estreia na Bolsa ainda está nos planos do St. Marche. A rede paulistana de supermercados dedicados às classes A e B, havia desistido do projeto em 2021, devido às condições de mercado para IPOs (ofertas inicias de ações, na sigla em inglês). No entanto, segundo um relatório das analistas Marcella Recchia e Fernanda Sayão, do Credit Suisse, que se reuniram com o CEO da companhia, Bernardo Ouro Preto, e o diretor Financeiro Caio Furlani, o plano segue em pé.

De acordo com o relatório, a rede tem performance melhor do que o Pão de Açúcar, seu principal rival: a venda do St. Marché por metro quadrado hoje é de R$ 60 mil, enquanto o cálculo de R$ 24 mil do Pão de Açúcar, de acordo com o relatório do Credit Suisse.

Loja da St. Marché em São Paulo Foto: Valeria Gonçalvez/Estadão

Ainda segundo o documento, a St. Marche pretende expandir suas operações em um raio de 100 km da cidade de São Paulo e espera fechar 2022 com 30 lojas, além de ter a meta de alcançar aproximadamente 45 lojas nos próximos dois a três anos. Cada nova loja do St. Marché exige investimentos de cerca de R$ 11 milhões, de acordo com os analistas.

Hoje, a empresa opera 26 supermercados na cidade de São Paulo, que são responsáveis por 88% das vendas, e duas lojas gourmet da bandeira Empório Santa Maria. Em 2021, o St. Marche registrou vendas brutas de R$ 1 bilhão, com vendas em mesmas lojas subindo 35% em dois anos.

Satisfação alta, compras ainda pequenas

O relatório coloca do St Marche como um dos principais concorrentes da bandeira Pão de Açúcar. “Embora a St. Marche tenha um dos maiores NPS (índice que mede a satisfação do cliente, hoje com nota 88) do setor, mesmo em comparação com concorrentes globais como (as americanas) Trader Joe’s e Whole Foods, além de preços competitivos comparáveis ao Pão de Açúcar, 70% de seus clientes ainda compram em seus principais concorrentes”.

Em relação ao GPA, as analistas afirmam que a administração parece estar fazendo malabarismos com muitas coisas ao mesmo tempo, embora o crescimento da receita ainda não tenha sido visto. A rede listada na B3 planeja abrir 250 lojas de proximidade e 50 supermercados até 2024.

A estreia na Bolsa ainda está nos planos do St. Marche. A rede paulistana de supermercados dedicados às classes A e B, havia desistido do projeto em 2021, devido às condições de mercado para IPOs (ofertas inicias de ações, na sigla em inglês). No entanto, segundo um relatório das analistas Marcella Recchia e Fernanda Sayão, do Credit Suisse, que se reuniram com o CEO da companhia, Bernardo Ouro Preto, e o diretor Financeiro Caio Furlani, o plano segue em pé.

De acordo com o relatório, a rede tem performance melhor do que o Pão de Açúcar, seu principal rival: a venda do St. Marché por metro quadrado hoje é de R$ 60 mil, enquanto o cálculo de R$ 24 mil do Pão de Açúcar, de acordo com o relatório do Credit Suisse.

Loja da St. Marché em São Paulo Foto: Valeria Gonçalvez/Estadão

Ainda segundo o documento, a St. Marche pretende expandir suas operações em um raio de 100 km da cidade de São Paulo e espera fechar 2022 com 30 lojas, além de ter a meta de alcançar aproximadamente 45 lojas nos próximos dois a três anos. Cada nova loja do St. Marché exige investimentos de cerca de R$ 11 milhões, de acordo com os analistas.

Hoje, a empresa opera 26 supermercados na cidade de São Paulo, que são responsáveis por 88% das vendas, e duas lojas gourmet da bandeira Empório Santa Maria. Em 2021, o St. Marche registrou vendas brutas de R$ 1 bilhão, com vendas em mesmas lojas subindo 35% em dois anos.

Satisfação alta, compras ainda pequenas

O relatório coloca do St Marche como um dos principais concorrentes da bandeira Pão de Açúcar. “Embora a St. Marche tenha um dos maiores NPS (índice que mede a satisfação do cliente, hoje com nota 88) do setor, mesmo em comparação com concorrentes globais como (as americanas) Trader Joe’s e Whole Foods, além de preços competitivos comparáveis ao Pão de Açúcar, 70% de seus clientes ainda compram em seus principais concorrentes”.

Em relação ao GPA, as analistas afirmam que a administração parece estar fazendo malabarismos com muitas coisas ao mesmo tempo, embora o crescimento da receita ainda não tenha sido visto. A rede listada na B3 planeja abrir 250 lojas de proximidade e 50 supermercados até 2024.

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