Stellantis anuncia investimentos de R$ 30 bi no Brasil até 2030, o maior da história do setor


Recursos serão aplicados no lançamento de 40 produtos, entre novos modelos e renovação do atual portfólio, incluindo seus primeiros carros híbridos no País

Por Eduardo Laguna
Atualização:

Brasília – A Stellantis, que produz os carros das marcas Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën, anunciou nesta quarta-feira, 6, o maior investimento já feito por uma montadora no Brasil. Até 2030, o grupo vai investir R$ 30 bilhões para lançar 40 produtos, entre novos modelos e a renovação do portfólio atual, incluindo seus primeiros carros híbridos produzidos no País.

A montadora não revela ainda quanto vai investir exatamente em cada fábrica, mas assegura que o plano é exclusivo do Brasil, onde a Stellantis produz em Betim (MG), Porto Real (RJ) e Goiana (PE). Na Argentina, onde a montadora tem duas fábricas que produzem atualmente o sedã Cronos, da Fiat, e o hatch 208, da Peugeot, estão previstos outros R$ 2 bilhões.

Neste ano, a montadora encerra um ciclo, iniciado em 2018, de R$ 16,2 bilhões. O novo pacote, que começa no ano que vem, prevê quatro novas plataformas – isto é, bases de produção de diferentes modelos. Essas novas plataformas permitirão a produção de automóveis tanto híbridos, que combinam um motor elétrico com outro a combustão interna, movido a etanol ou gasolina, como, no futuro, puramente elétricos, com baterias, a principio, importadas. O lançamento do primeiro bio-hybrid, que une a eletrificação a um motor flex, está previsto já para o segundo semestre deste ano.

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Investimentos no Brasil permitirão a produção de automóveis tanto híbridos, que combinam um motor elétrico com outro a combustão interna, movido a etanol ou gasolina, como, no futuro, puramente elétricos Foto: Jonathan Weiss

Os investimentos vêm na esteira do programa federal de apoio à indústria automotiva, o Mover, que vai liberar R$ 19,3 bilhões, até 2028, para as montadoras lançarem carros mais seguros e menos poluentes. Também seguem a prorrogação, por mais sete anos, dos incentivos regionais à produção de veículos. Os estímulos, que acabariam em 2025, mas foram renovados na reforma tributária, beneficiam a fábrica do grupo em Pernambuco.

O anúncio foi feito primeiro pelo CEO global da Stellantis, Carlos Tavares, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em reunião às 9 horas no Palácio do Planalto. No encontro, Tavares elogiou o Mover, classificado por ele como um programa “extremamente inteligente”. Mais tarde, em entrevista coletiva à imprensa, Tavares considerou que a América Latina se tornou uma região estável, e destacou que o Brasil é hoje um país que faz esforços para estabilizar sua economia, algo fundamental para a definição de novos investimentos.

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Com o anúncio de hoje da Stellantis, o setor já soma mais de R$ 95 bilhões em investimentos, incluindo planos já anunciados ou ampliados por fabricantes como Volkswagen, GM, Toyota e Hyundai. Parte desses recursos vem, porém, de ciclos iniciados até três anos atrás. Se considerados apenas os investimentos a serem feitos de 2025 a 2030, há uma avaliação interna de que o plano anunciado hoje equivale à soma de todos os recursos que serão desembolsados pela concorrência.

Publicamente, Tavares comentou apenas, durante a entrevista a jornalistas, que a montadora não trava uma corrida de investimento com concorrentes. “O que mais importa é que esses investimentos sejam eficientes, que o dinheiro seja bem utilizado”, declarou.

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*O repórter viajou a convite da Stellantis

Brasília – A Stellantis, que produz os carros das marcas Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën, anunciou nesta quarta-feira, 6, o maior investimento já feito por uma montadora no Brasil. Até 2030, o grupo vai investir R$ 30 bilhões para lançar 40 produtos, entre novos modelos e a renovação do portfólio atual, incluindo seus primeiros carros híbridos produzidos no País.

A montadora não revela ainda quanto vai investir exatamente em cada fábrica, mas assegura que o plano é exclusivo do Brasil, onde a Stellantis produz em Betim (MG), Porto Real (RJ) e Goiana (PE). Na Argentina, onde a montadora tem duas fábricas que produzem atualmente o sedã Cronos, da Fiat, e o hatch 208, da Peugeot, estão previstos outros R$ 2 bilhões.

Neste ano, a montadora encerra um ciclo, iniciado em 2018, de R$ 16,2 bilhões. O novo pacote, que começa no ano que vem, prevê quatro novas plataformas – isto é, bases de produção de diferentes modelos. Essas novas plataformas permitirão a produção de automóveis tanto híbridos, que combinam um motor elétrico com outro a combustão interna, movido a etanol ou gasolina, como, no futuro, puramente elétricos, com baterias, a principio, importadas. O lançamento do primeiro bio-hybrid, que une a eletrificação a um motor flex, está previsto já para o segundo semestre deste ano.

Investimentos no Brasil permitirão a produção de automóveis tanto híbridos, que combinam um motor elétrico com outro a combustão interna, movido a etanol ou gasolina, como, no futuro, puramente elétricos Foto: Jonathan Weiss

Os investimentos vêm na esteira do programa federal de apoio à indústria automotiva, o Mover, que vai liberar R$ 19,3 bilhões, até 2028, para as montadoras lançarem carros mais seguros e menos poluentes. Também seguem a prorrogação, por mais sete anos, dos incentivos regionais à produção de veículos. Os estímulos, que acabariam em 2025, mas foram renovados na reforma tributária, beneficiam a fábrica do grupo em Pernambuco.

O anúncio foi feito primeiro pelo CEO global da Stellantis, Carlos Tavares, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em reunião às 9 horas no Palácio do Planalto. No encontro, Tavares elogiou o Mover, classificado por ele como um programa “extremamente inteligente”. Mais tarde, em entrevista coletiva à imprensa, Tavares considerou que a América Latina se tornou uma região estável, e destacou que o Brasil é hoje um país que faz esforços para estabilizar sua economia, algo fundamental para a definição de novos investimentos.

Com o anúncio de hoje da Stellantis, o setor já soma mais de R$ 95 bilhões em investimentos, incluindo planos já anunciados ou ampliados por fabricantes como Volkswagen, GM, Toyota e Hyundai. Parte desses recursos vem, porém, de ciclos iniciados até três anos atrás. Se considerados apenas os investimentos a serem feitos de 2025 a 2030, há uma avaliação interna de que o plano anunciado hoje equivale à soma de todos os recursos que serão desembolsados pela concorrência.

Publicamente, Tavares comentou apenas, durante a entrevista a jornalistas, que a montadora não trava uma corrida de investimento com concorrentes. “O que mais importa é que esses investimentos sejam eficientes, que o dinheiro seja bem utilizado”, declarou.

*O repórter viajou a convite da Stellantis

Brasília – A Stellantis, que produz os carros das marcas Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën, anunciou nesta quarta-feira, 6, o maior investimento já feito por uma montadora no Brasil. Até 2030, o grupo vai investir R$ 30 bilhões para lançar 40 produtos, entre novos modelos e a renovação do portfólio atual, incluindo seus primeiros carros híbridos produzidos no País.

A montadora não revela ainda quanto vai investir exatamente em cada fábrica, mas assegura que o plano é exclusivo do Brasil, onde a Stellantis produz em Betim (MG), Porto Real (RJ) e Goiana (PE). Na Argentina, onde a montadora tem duas fábricas que produzem atualmente o sedã Cronos, da Fiat, e o hatch 208, da Peugeot, estão previstos outros R$ 2 bilhões.

Neste ano, a montadora encerra um ciclo, iniciado em 2018, de R$ 16,2 bilhões. O novo pacote, que começa no ano que vem, prevê quatro novas plataformas – isto é, bases de produção de diferentes modelos. Essas novas plataformas permitirão a produção de automóveis tanto híbridos, que combinam um motor elétrico com outro a combustão interna, movido a etanol ou gasolina, como, no futuro, puramente elétricos, com baterias, a principio, importadas. O lançamento do primeiro bio-hybrid, que une a eletrificação a um motor flex, está previsto já para o segundo semestre deste ano.

Investimentos no Brasil permitirão a produção de automóveis tanto híbridos, que combinam um motor elétrico com outro a combustão interna, movido a etanol ou gasolina, como, no futuro, puramente elétricos Foto: Jonathan Weiss

Os investimentos vêm na esteira do programa federal de apoio à indústria automotiva, o Mover, que vai liberar R$ 19,3 bilhões, até 2028, para as montadoras lançarem carros mais seguros e menos poluentes. Também seguem a prorrogação, por mais sete anos, dos incentivos regionais à produção de veículos. Os estímulos, que acabariam em 2025, mas foram renovados na reforma tributária, beneficiam a fábrica do grupo em Pernambuco.

O anúncio foi feito primeiro pelo CEO global da Stellantis, Carlos Tavares, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em reunião às 9 horas no Palácio do Planalto. No encontro, Tavares elogiou o Mover, classificado por ele como um programa “extremamente inteligente”. Mais tarde, em entrevista coletiva à imprensa, Tavares considerou que a América Latina se tornou uma região estável, e destacou que o Brasil é hoje um país que faz esforços para estabilizar sua economia, algo fundamental para a definição de novos investimentos.

Com o anúncio de hoje da Stellantis, o setor já soma mais de R$ 95 bilhões em investimentos, incluindo planos já anunciados ou ampliados por fabricantes como Volkswagen, GM, Toyota e Hyundai. Parte desses recursos vem, porém, de ciclos iniciados até três anos atrás. Se considerados apenas os investimentos a serem feitos de 2025 a 2030, há uma avaliação interna de que o plano anunciado hoje equivale à soma de todos os recursos que serão desembolsados pela concorrência.

Publicamente, Tavares comentou apenas, durante a entrevista a jornalistas, que a montadora não trava uma corrida de investimento com concorrentes. “O que mais importa é que esses investimentos sejam eficientes, que o dinheiro seja bem utilizado”, declarou.

*O repórter viajou a convite da Stellantis

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