Tupperware: empresa estava quase falindo, mas pode ter uma segunda chance


Companhia renegociou parte da dívida e ações subiram em julho por causa da popularidade da marca nas redes sociais

Por Jaclyn Peiser

THE WASHINGTON POST - O obituário da Tupperware, uma marca que já foi tão prolífica que se tornou sinônimo de toda uma categoria de produtos, estava quase escrito. Agora, porém, parece que a empresa pode ganhar uma segunda chance.

Quase quatro meses depois de expressar “dúvidas substanciais” em relação a sua viabilidade devido à queda nas vendas, a companhia com sede em Orlando anunciou na quinta-feira, 3, um acordo para reestruturar sua dívida. O mercado reagiu positivamente, e as ações subiram 35% no dia seguinte.

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A Tupperware entrou recentemente no território das “ações memes” (papéis que ganham popularidade por causa da repercussão da empresa nas redes sociais), com investidores individuais fazendo o preço das ações dispararem 541% entre 21 e 31 de julho. O impulso lembrou os picos vistos no passado por varejistas problemáticos como a Bed Bath & Beyond (rede de varejo americana especializada em produtos domésticos que pediu recuperação judicial em abril).

Mas as perspectivas de reestruturação de curto prazo da Tupperware parecem mais promissoras para os analistas. “Ao chegar a vários acordos em relação à sua dívida, a Tupperware conseguiu respirar”, disse Neil Saunders, diretor-gerente da empresa de análise GlobalData. Ele destacou, no entanto, que a empresa “não resolveu todos os seus problemas de longo prazo”. “Ainda não está fora de perigo.”

Marca ficou famosa nos EUA quando mulheres começaram a vender o produto em suas casas, em chamadas “Festas Tupperware” Foto: Garrett Cheen/AP Photo
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Além de reduzir o pagamento de juros sobre dívidas em US$ 150 milhões, a Tupperware garantiu uma capacidade de empréstimo de até US$ 21 milhões, reduziu sua dívida em US$ 55 milhões e conseguiu uma prorrogação do prazo para pagar US$ 348 milhões em juros e taxas até o ano fiscal de 2027. Em um comunicado à imprensa na quinta-feira, a diretora financeira, Mariela Matute, disse estar “confiante” no plano de reestruturação.

Fundada em 1946 pelo químico Earl Tupper, a marca de recipientes para alimentos rapidamente se tornou um nome familiar quando as mulheres começaram a vender o produto em suas casas, em chamadas “Festas Tupperware”. O modelo de negócios que permitiu a ascensão da empresa, porém, acabou levando à sua queda. Apesar de se adaptar às vendas diretas ao consumidor e estocar as prateleiras da varejista Target, o aumento da concorrência e a diminuição da nostalgia em torno da marca levaram ao declínio das vendas.

Em abril, a empresa anunciou que estava lutando para sobreviver, já que o endividamento crescente e a queda nas vendas a levavam ao limite.

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Outras marcas bem conhecidas de utilidades domésticas foram vítimas da queda nas vendas e na diminuição do interesse do cliente. Em junho, a Instant Brands, controladora da marca Pyrex e de outras populares nos Estados Unidos, também entrou com pedido de recuperação judicial. Especialistas do setor observaram que a durabilidade dos produtos era o maior enigma da empresa - os clientes não compravam vários itens, que podiam durar muito tempo.

THE WASHINGTON POST - O obituário da Tupperware, uma marca que já foi tão prolífica que se tornou sinônimo de toda uma categoria de produtos, estava quase escrito. Agora, porém, parece que a empresa pode ganhar uma segunda chance.

Quase quatro meses depois de expressar “dúvidas substanciais” em relação a sua viabilidade devido à queda nas vendas, a companhia com sede em Orlando anunciou na quinta-feira, 3, um acordo para reestruturar sua dívida. O mercado reagiu positivamente, e as ações subiram 35% no dia seguinte.

A Tupperware entrou recentemente no território das “ações memes” (papéis que ganham popularidade por causa da repercussão da empresa nas redes sociais), com investidores individuais fazendo o preço das ações dispararem 541% entre 21 e 31 de julho. O impulso lembrou os picos vistos no passado por varejistas problemáticos como a Bed Bath & Beyond (rede de varejo americana especializada em produtos domésticos que pediu recuperação judicial em abril).

Mas as perspectivas de reestruturação de curto prazo da Tupperware parecem mais promissoras para os analistas. “Ao chegar a vários acordos em relação à sua dívida, a Tupperware conseguiu respirar”, disse Neil Saunders, diretor-gerente da empresa de análise GlobalData. Ele destacou, no entanto, que a empresa “não resolveu todos os seus problemas de longo prazo”. “Ainda não está fora de perigo.”

Marca ficou famosa nos EUA quando mulheres começaram a vender o produto em suas casas, em chamadas “Festas Tupperware” Foto: Garrett Cheen/AP Photo

Além de reduzir o pagamento de juros sobre dívidas em US$ 150 milhões, a Tupperware garantiu uma capacidade de empréstimo de até US$ 21 milhões, reduziu sua dívida em US$ 55 milhões e conseguiu uma prorrogação do prazo para pagar US$ 348 milhões em juros e taxas até o ano fiscal de 2027. Em um comunicado à imprensa na quinta-feira, a diretora financeira, Mariela Matute, disse estar “confiante” no plano de reestruturação.

Fundada em 1946 pelo químico Earl Tupper, a marca de recipientes para alimentos rapidamente se tornou um nome familiar quando as mulheres começaram a vender o produto em suas casas, em chamadas “Festas Tupperware”. O modelo de negócios que permitiu a ascensão da empresa, porém, acabou levando à sua queda. Apesar de se adaptar às vendas diretas ao consumidor e estocar as prateleiras da varejista Target, o aumento da concorrência e a diminuição da nostalgia em torno da marca levaram ao declínio das vendas.

Em abril, a empresa anunciou que estava lutando para sobreviver, já que o endividamento crescente e a queda nas vendas a levavam ao limite.

Outras marcas bem conhecidas de utilidades domésticas foram vítimas da queda nas vendas e na diminuição do interesse do cliente. Em junho, a Instant Brands, controladora da marca Pyrex e de outras populares nos Estados Unidos, também entrou com pedido de recuperação judicial. Especialistas do setor observaram que a durabilidade dos produtos era o maior enigma da empresa - os clientes não compravam vários itens, que podiam durar muito tempo.

THE WASHINGTON POST - O obituário da Tupperware, uma marca que já foi tão prolífica que se tornou sinônimo de toda uma categoria de produtos, estava quase escrito. Agora, porém, parece que a empresa pode ganhar uma segunda chance.

Quase quatro meses depois de expressar “dúvidas substanciais” em relação a sua viabilidade devido à queda nas vendas, a companhia com sede em Orlando anunciou na quinta-feira, 3, um acordo para reestruturar sua dívida. O mercado reagiu positivamente, e as ações subiram 35% no dia seguinte.

A Tupperware entrou recentemente no território das “ações memes” (papéis que ganham popularidade por causa da repercussão da empresa nas redes sociais), com investidores individuais fazendo o preço das ações dispararem 541% entre 21 e 31 de julho. O impulso lembrou os picos vistos no passado por varejistas problemáticos como a Bed Bath & Beyond (rede de varejo americana especializada em produtos domésticos que pediu recuperação judicial em abril).

Mas as perspectivas de reestruturação de curto prazo da Tupperware parecem mais promissoras para os analistas. “Ao chegar a vários acordos em relação à sua dívida, a Tupperware conseguiu respirar”, disse Neil Saunders, diretor-gerente da empresa de análise GlobalData. Ele destacou, no entanto, que a empresa “não resolveu todos os seus problemas de longo prazo”. “Ainda não está fora de perigo.”

Marca ficou famosa nos EUA quando mulheres começaram a vender o produto em suas casas, em chamadas “Festas Tupperware” Foto: Garrett Cheen/AP Photo

Além de reduzir o pagamento de juros sobre dívidas em US$ 150 milhões, a Tupperware garantiu uma capacidade de empréstimo de até US$ 21 milhões, reduziu sua dívida em US$ 55 milhões e conseguiu uma prorrogação do prazo para pagar US$ 348 milhões em juros e taxas até o ano fiscal de 2027. Em um comunicado à imprensa na quinta-feira, a diretora financeira, Mariela Matute, disse estar “confiante” no plano de reestruturação.

Fundada em 1946 pelo químico Earl Tupper, a marca de recipientes para alimentos rapidamente se tornou um nome familiar quando as mulheres começaram a vender o produto em suas casas, em chamadas “Festas Tupperware”. O modelo de negócios que permitiu a ascensão da empresa, porém, acabou levando à sua queda. Apesar de se adaptar às vendas diretas ao consumidor e estocar as prateleiras da varejista Target, o aumento da concorrência e a diminuição da nostalgia em torno da marca levaram ao declínio das vendas.

Em abril, a empresa anunciou que estava lutando para sobreviver, já que o endividamento crescente e a queda nas vendas a levavam ao limite.

Outras marcas bem conhecidas de utilidades domésticas foram vítimas da queda nas vendas e na diminuição do interesse do cliente. Em junho, a Instant Brands, controladora da marca Pyrex e de outras populares nos Estados Unidos, também entrou com pedido de recuperação judicial. Especialistas do setor observaram que a durabilidade dos produtos era o maior enigma da empresa - os clientes não compravam vários itens, que podiam durar muito tempo.

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