Unidas vai abrir mais 31 lojas para enfrentar concorrência cada vez mais acirrada


Empresa planeja inaugurar neste ano 19 lojas de aluguel e 12 de venda de seminovos

Por Juliana Estigarríbia
Atualização:

O mercado de locação de veículos está cada vez mais acirrado, em meio a uma persistente crise de oferta pelas montadoras. Para fazer frente a esse cenário, a Unidas tem um plano de abrir 19 lojas de aluguel e 12 de vendas de seminovos em 2023, superando a marca de 230 lojas no País.

“Temos uma expansão programada das lojas de RAC (rent a car, ou locação) e seminovos. Não vai ser do dia para a noite, mas serão suficientes para nos posicionar no Brasil inteiro. Vamos crescer”, disse o CEO da Unidas, Cláudio Zattar, ao Estadão/Broadcast.

Com crise nas montadoras, mercado de aluguel de carros fica mais acirrado Foto: Unidas/Divulgação
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O grupo é resultado da união da Ouro Verde – controlada pela Brookfield – com a divisão de RAC da Unidas. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) exigiu a venda dessa divisão para a conclusão da fusão com a Localiza.

Zattar afirma que 2022 foi um ano de aprendizado, diante do elevado patamar de juros no País. “Taxa de juros alta é um veneno para o nosso setor, que é intensivo em capital. Apesar disso, nosso desempenho não foi afetado. Se não fosse o juro elevado, entregaríamos um resultado ainda melhor.”

O maior desafio das locadoras tem sido garantir a compra de carros em volumes necessários para atender à demanda aquecida e também para renovar a frota, algo primordial para manter os custos competitivos. A crise global de oferta de semicondutores atinge as montadoras desde o início da pandemia e ainda não há um horizonte claro de restabelecimento integral do fornecimento desses componentes.

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No entanto, o CEO da Unidas segue otimista. “O que temos ouvido das montadoras é que não vai faltar produção”, diz. Ele afirma que, diante do arrefecimento das vendas de veículos no varejo, as locadoras têm aumentado a participação nas vendas das montadoras. Prova disso é que as empresas do setor reportaram crescimento da frota no terceiro trimestre de 2022.

Apesar disso, a renovação dos veículos não tem sido tão fácil. Ao fim de novembro, a idade média da frota do setor era de 27 meses, segundo a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla) – depois de ter alcançado o pico de 30 meses.

Zattar observa, contudo, que a programação de entregas das montadoras está sendo respeitada. “A indústria tem sinalizado que vai nos atender, muito melhor do que no ano passado.” Atualmente, a idade média da frota de RAC da Unidas é de cerca de 14,5 meses.

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O executivo acrescenta que a equipe de terceirização de frotas está aprendendo como funciona o negócio de RAC, que, segundo ele, é totalmente diferente. “Nosso pessoal de fleet teve de aprender como desmobilizar grandes volumes de carros em menos tempo, (com) quais fornecedores trabalhar, entre outras questões.”

Perspectivas

Na avaliação de Zattar, a Selic deve começar a recuar gradualmente a partir do segundo semestre. “Se não houver nenhum fato extraordinário, a perspectiva é de que isso aconteça. Se (o juro) aumentar, estaremos preparados, aprendemos a lidar com isso.”

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A receita da companhia, segundo o executivo, é trabalhar com austeridade de custos e disciplina financeira. Zattar diz ainda que, apesar da desaceleração dos preços dos seminovos nos últimos meses, a queda será gradual. “Vamos ter no mínimo um primeiro semestre pleno, tudo que vendermos vai ser com um resultado surreal”, afirma.

O mercado de locação de veículos está cada vez mais acirrado, em meio a uma persistente crise de oferta pelas montadoras. Para fazer frente a esse cenário, a Unidas tem um plano de abrir 19 lojas de aluguel e 12 de vendas de seminovos em 2023, superando a marca de 230 lojas no País.

“Temos uma expansão programada das lojas de RAC (rent a car, ou locação) e seminovos. Não vai ser do dia para a noite, mas serão suficientes para nos posicionar no Brasil inteiro. Vamos crescer”, disse o CEO da Unidas, Cláudio Zattar, ao Estadão/Broadcast.

Com crise nas montadoras, mercado de aluguel de carros fica mais acirrado Foto: Unidas/Divulgação

O grupo é resultado da união da Ouro Verde – controlada pela Brookfield – com a divisão de RAC da Unidas. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) exigiu a venda dessa divisão para a conclusão da fusão com a Localiza.

Zattar afirma que 2022 foi um ano de aprendizado, diante do elevado patamar de juros no País. “Taxa de juros alta é um veneno para o nosso setor, que é intensivo em capital. Apesar disso, nosso desempenho não foi afetado. Se não fosse o juro elevado, entregaríamos um resultado ainda melhor.”

O maior desafio das locadoras tem sido garantir a compra de carros em volumes necessários para atender à demanda aquecida e também para renovar a frota, algo primordial para manter os custos competitivos. A crise global de oferta de semicondutores atinge as montadoras desde o início da pandemia e ainda não há um horizonte claro de restabelecimento integral do fornecimento desses componentes.

No entanto, o CEO da Unidas segue otimista. “O que temos ouvido das montadoras é que não vai faltar produção”, diz. Ele afirma que, diante do arrefecimento das vendas de veículos no varejo, as locadoras têm aumentado a participação nas vendas das montadoras. Prova disso é que as empresas do setor reportaram crescimento da frota no terceiro trimestre de 2022.

Apesar disso, a renovação dos veículos não tem sido tão fácil. Ao fim de novembro, a idade média da frota do setor era de 27 meses, segundo a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla) – depois de ter alcançado o pico de 30 meses.

Zattar observa, contudo, que a programação de entregas das montadoras está sendo respeitada. “A indústria tem sinalizado que vai nos atender, muito melhor do que no ano passado.” Atualmente, a idade média da frota de RAC da Unidas é de cerca de 14,5 meses.

O executivo acrescenta que a equipe de terceirização de frotas está aprendendo como funciona o negócio de RAC, que, segundo ele, é totalmente diferente. “Nosso pessoal de fleet teve de aprender como desmobilizar grandes volumes de carros em menos tempo, (com) quais fornecedores trabalhar, entre outras questões.”

Perspectivas

Na avaliação de Zattar, a Selic deve começar a recuar gradualmente a partir do segundo semestre. “Se não houver nenhum fato extraordinário, a perspectiva é de que isso aconteça. Se (o juro) aumentar, estaremos preparados, aprendemos a lidar com isso.”

A receita da companhia, segundo o executivo, é trabalhar com austeridade de custos e disciplina financeira. Zattar diz ainda que, apesar da desaceleração dos preços dos seminovos nos últimos meses, a queda será gradual. “Vamos ter no mínimo um primeiro semestre pleno, tudo que vendermos vai ser com um resultado surreal”, afirma.

O mercado de locação de veículos está cada vez mais acirrado, em meio a uma persistente crise de oferta pelas montadoras. Para fazer frente a esse cenário, a Unidas tem um plano de abrir 19 lojas de aluguel e 12 de vendas de seminovos em 2023, superando a marca de 230 lojas no País.

“Temos uma expansão programada das lojas de RAC (rent a car, ou locação) e seminovos. Não vai ser do dia para a noite, mas serão suficientes para nos posicionar no Brasil inteiro. Vamos crescer”, disse o CEO da Unidas, Cláudio Zattar, ao Estadão/Broadcast.

Com crise nas montadoras, mercado de aluguel de carros fica mais acirrado Foto: Unidas/Divulgação

O grupo é resultado da união da Ouro Verde – controlada pela Brookfield – com a divisão de RAC da Unidas. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) exigiu a venda dessa divisão para a conclusão da fusão com a Localiza.

Zattar afirma que 2022 foi um ano de aprendizado, diante do elevado patamar de juros no País. “Taxa de juros alta é um veneno para o nosso setor, que é intensivo em capital. Apesar disso, nosso desempenho não foi afetado. Se não fosse o juro elevado, entregaríamos um resultado ainda melhor.”

O maior desafio das locadoras tem sido garantir a compra de carros em volumes necessários para atender à demanda aquecida e também para renovar a frota, algo primordial para manter os custos competitivos. A crise global de oferta de semicondutores atinge as montadoras desde o início da pandemia e ainda não há um horizonte claro de restabelecimento integral do fornecimento desses componentes.

No entanto, o CEO da Unidas segue otimista. “O que temos ouvido das montadoras é que não vai faltar produção”, diz. Ele afirma que, diante do arrefecimento das vendas de veículos no varejo, as locadoras têm aumentado a participação nas vendas das montadoras. Prova disso é que as empresas do setor reportaram crescimento da frota no terceiro trimestre de 2022.

Apesar disso, a renovação dos veículos não tem sido tão fácil. Ao fim de novembro, a idade média da frota do setor era de 27 meses, segundo a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla) – depois de ter alcançado o pico de 30 meses.

Zattar observa, contudo, que a programação de entregas das montadoras está sendo respeitada. “A indústria tem sinalizado que vai nos atender, muito melhor do que no ano passado.” Atualmente, a idade média da frota de RAC da Unidas é de cerca de 14,5 meses.

O executivo acrescenta que a equipe de terceirização de frotas está aprendendo como funciona o negócio de RAC, que, segundo ele, é totalmente diferente. “Nosso pessoal de fleet teve de aprender como desmobilizar grandes volumes de carros em menos tempo, (com) quais fornecedores trabalhar, entre outras questões.”

Perspectivas

Na avaliação de Zattar, a Selic deve começar a recuar gradualmente a partir do segundo semestre. “Se não houver nenhum fato extraordinário, a perspectiva é de que isso aconteça. Se (o juro) aumentar, estaremos preparados, aprendemos a lidar com isso.”

A receita da companhia, segundo o executivo, é trabalhar com austeridade de custos e disciplina financeira. Zattar diz ainda que, apesar da desaceleração dos preços dos seminovos nos últimos meses, a queda será gradual. “Vamos ter no mínimo um primeiro semestre pleno, tudo que vendermos vai ser com um resultado surreal”, afirma.

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