Vale adquire 15% de participação na Anglo American em Minas-Rio


Negócio tem o objetivo de ampliar a produção de minérios de alta qualidade e ainda depende de autorização de órgãos regulatórios

Por Beth Moreira
Atualização:

A Vale anunciou nesta quinta-feira, 22, um acordo com Anglo American para adquirir 15% de participação acionária. A parceria abrange a Anglo American Minério de Ferro Brasil, empresa que atualmente detêm o complexo Minas-Rio, e os recursos da Vale da Serra da Serpentina, no Brasil. A Anglo American continuará a controlar, gerenciar e operar Minas-Rio, incluindo qualquer futura expansão.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Vale detalha que contribuirá com recursos de minério de ferro de alto teor de Serpentina, e desembolso complementar de caixa de US$ 157,5 milhões, sujeito à ajustes da dívida líquida e à variação do capital de giro, na data de fechamento.

Segundo a empresa, se a média do preço de referência do minério de ferro permanecer acima de US$ 100/t ou abaixo de US$ 80/t por quatro anos, um ajuste no valor de pagamento será realizado para a Anglo American ou para a Vale, respectivamente, em linha com uma fórmula acordada e dentro de certos limites.

continua após a publicidade

A conclusão da transação está sujeita às aprovações corporativas e regulatórias usuais. A previsão é que o negócio seja concluído no quarto trimestre de 2024.

Fachada da Sede da Vale, no centro do Rio de Janeiro Foto: Fabio Motta/Estadão

Após a conclusão da transação, a Vale receberá sua parcela proporcional da produção do Minas-Rio. Adicionalmente, a Vale também vai deter uma opção de compra de uma participação adicional de 15% na operação ampliada de Minas-Rio, mediante desembolso de caixa, se e quando ocorrerem certos eventos relativos a uma futura expansão do Minas-Rio, incluindo a recebimento da licença ambiental necessária para a expansão e estudo de viabilidade.

continua após a publicidade

“Temos o prazer de formar uma parceria com a Anglo American para apoiar a demanda crescente por minério de ferro de alta qualidade à medida que nossos clientes aceleram suas transições para uma siderurgia com baixa emissão de carbono”, destaca o presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo.

O executivo avalia que Minas-Rio é um ativo Tier-1 que se beneficiará de grandes sinergias com o depósito de Serpentina e a logística da Vale. “Nós planejamos destinar nossa parcela do pellet feed de alta qualidade para nossas plantas de pelotas no Brasil e, no futuro, para os Mega Hubs, produzindo briquetes de minério de ferro”, afirma.

continua após a publicidade

Para o presidente Global da Anglo American, Duncan Wanblad, a oportunidade de formar uma parceria com a Vale para garantir um recurso de minério de ferro de alto teor desta escala e qualidade, próximo ao Minas-Rio, é atrativa - especialmente com todas as sinergias físicas.

“A escala e a qualidade do corpo mineral de Serpentina oferecem valor significativo, incluindo a possibilidade de expandir a produção de produtos de pellet feed de qualidade superior que vendemos aos clientes da siderurgia, uma vez que estes focam na descarbonização de seus próprios processos nas próximas décadas. O produto de teor de redução direta da Minas-Rio se posiciona em um dos segmentos de crescimento mais atrativos disponíveis atualmente em nosso setor”, afirma.

Ativos

continua após a publicidade

Minas-Rio é uma operação integrada de minério de ferro com capacidade nominal de produção de pellet feed de alta qualidade de 26,5 milhões de toneladas por ano (Mtpa) e com potencial de expansão para até 31 Mtpa na sua configuração atual. A operação conta com estruturas de mina, usina, geotécnica e de suporte em Minas Gerais e mineroduto de 529 km conectando a usina às plantas de filtragem no Porto do Açu no Rio de Janeiro. Minas-Rio produziu 24 milhões de toneladas de minério de ferro em 2023, com Ebitda total de US$ 1,4 bilhão.

O depósito da Serra da Serpentina é contínuo ao complexo Minas-Rio e tem recursos estimados em 4,3 bilhões de toneladas. A combinação dos dois recursos oferece consideráveis oportunidades de expansão, incluindo o potencial para duplicar a produção, que Anglo American e Vale avaliarão nos termos da transação.

A operação de Minas-Rio ampliada terá a opção de utilizar a linha férrea próxima da Vale e o porto de Tubarão para transportar a produção expandida como uma alternativa a construção de um segundo mineroduto para a atual instalação portuária da Anglo American no Açu. Todas as soluções logísticas viáveis serão consideradas e avaliadas durante a pré-viabilidade.

continua após a publicidade

O mineroduto Minas-Rio existente cruza a rede ferroviária da Vale a jusante do Minas-Rio, permitindo que um segundo mineroduto muito mais curto se conecte com a ferrovia Vitória-Minas até o porto de Tubarão. A transação não inclui ou afeta a participação de 50% da Anglo American na unidade de exportação do minério de ferro no Porto do Açu.

A Vale anunciou nesta quinta-feira, 22, um acordo com Anglo American para adquirir 15% de participação acionária. A parceria abrange a Anglo American Minério de Ferro Brasil, empresa que atualmente detêm o complexo Minas-Rio, e os recursos da Vale da Serra da Serpentina, no Brasil. A Anglo American continuará a controlar, gerenciar e operar Minas-Rio, incluindo qualquer futura expansão.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Vale detalha que contribuirá com recursos de minério de ferro de alto teor de Serpentina, e desembolso complementar de caixa de US$ 157,5 milhões, sujeito à ajustes da dívida líquida e à variação do capital de giro, na data de fechamento.

Segundo a empresa, se a média do preço de referência do minério de ferro permanecer acima de US$ 100/t ou abaixo de US$ 80/t por quatro anos, um ajuste no valor de pagamento será realizado para a Anglo American ou para a Vale, respectivamente, em linha com uma fórmula acordada e dentro de certos limites.

A conclusão da transação está sujeita às aprovações corporativas e regulatórias usuais. A previsão é que o negócio seja concluído no quarto trimestre de 2024.

Fachada da Sede da Vale, no centro do Rio de Janeiro Foto: Fabio Motta/Estadão

Após a conclusão da transação, a Vale receberá sua parcela proporcional da produção do Minas-Rio. Adicionalmente, a Vale também vai deter uma opção de compra de uma participação adicional de 15% na operação ampliada de Minas-Rio, mediante desembolso de caixa, se e quando ocorrerem certos eventos relativos a uma futura expansão do Minas-Rio, incluindo a recebimento da licença ambiental necessária para a expansão e estudo de viabilidade.

“Temos o prazer de formar uma parceria com a Anglo American para apoiar a demanda crescente por minério de ferro de alta qualidade à medida que nossos clientes aceleram suas transições para uma siderurgia com baixa emissão de carbono”, destaca o presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo.

O executivo avalia que Minas-Rio é um ativo Tier-1 que se beneficiará de grandes sinergias com o depósito de Serpentina e a logística da Vale. “Nós planejamos destinar nossa parcela do pellet feed de alta qualidade para nossas plantas de pelotas no Brasil e, no futuro, para os Mega Hubs, produzindo briquetes de minério de ferro”, afirma.

Para o presidente Global da Anglo American, Duncan Wanblad, a oportunidade de formar uma parceria com a Vale para garantir um recurso de minério de ferro de alto teor desta escala e qualidade, próximo ao Minas-Rio, é atrativa - especialmente com todas as sinergias físicas.

“A escala e a qualidade do corpo mineral de Serpentina oferecem valor significativo, incluindo a possibilidade de expandir a produção de produtos de pellet feed de qualidade superior que vendemos aos clientes da siderurgia, uma vez que estes focam na descarbonização de seus próprios processos nas próximas décadas. O produto de teor de redução direta da Minas-Rio se posiciona em um dos segmentos de crescimento mais atrativos disponíveis atualmente em nosso setor”, afirma.

Ativos

Minas-Rio é uma operação integrada de minério de ferro com capacidade nominal de produção de pellet feed de alta qualidade de 26,5 milhões de toneladas por ano (Mtpa) e com potencial de expansão para até 31 Mtpa na sua configuração atual. A operação conta com estruturas de mina, usina, geotécnica e de suporte em Minas Gerais e mineroduto de 529 km conectando a usina às plantas de filtragem no Porto do Açu no Rio de Janeiro. Minas-Rio produziu 24 milhões de toneladas de minério de ferro em 2023, com Ebitda total de US$ 1,4 bilhão.

O depósito da Serra da Serpentina é contínuo ao complexo Minas-Rio e tem recursos estimados em 4,3 bilhões de toneladas. A combinação dos dois recursos oferece consideráveis oportunidades de expansão, incluindo o potencial para duplicar a produção, que Anglo American e Vale avaliarão nos termos da transação.

A operação de Minas-Rio ampliada terá a opção de utilizar a linha férrea próxima da Vale e o porto de Tubarão para transportar a produção expandida como uma alternativa a construção de um segundo mineroduto para a atual instalação portuária da Anglo American no Açu. Todas as soluções logísticas viáveis serão consideradas e avaliadas durante a pré-viabilidade.

O mineroduto Minas-Rio existente cruza a rede ferroviária da Vale a jusante do Minas-Rio, permitindo que um segundo mineroduto muito mais curto se conecte com a ferrovia Vitória-Minas até o porto de Tubarão. A transação não inclui ou afeta a participação de 50% da Anglo American na unidade de exportação do minério de ferro no Porto do Açu.

A Vale anunciou nesta quinta-feira, 22, um acordo com Anglo American para adquirir 15% de participação acionária. A parceria abrange a Anglo American Minério de Ferro Brasil, empresa que atualmente detêm o complexo Minas-Rio, e os recursos da Vale da Serra da Serpentina, no Brasil. A Anglo American continuará a controlar, gerenciar e operar Minas-Rio, incluindo qualquer futura expansão.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Vale detalha que contribuirá com recursos de minério de ferro de alto teor de Serpentina, e desembolso complementar de caixa de US$ 157,5 milhões, sujeito à ajustes da dívida líquida e à variação do capital de giro, na data de fechamento.

Segundo a empresa, se a média do preço de referência do minério de ferro permanecer acima de US$ 100/t ou abaixo de US$ 80/t por quatro anos, um ajuste no valor de pagamento será realizado para a Anglo American ou para a Vale, respectivamente, em linha com uma fórmula acordada e dentro de certos limites.

A conclusão da transação está sujeita às aprovações corporativas e regulatórias usuais. A previsão é que o negócio seja concluído no quarto trimestre de 2024.

Fachada da Sede da Vale, no centro do Rio de Janeiro Foto: Fabio Motta/Estadão

Após a conclusão da transação, a Vale receberá sua parcela proporcional da produção do Minas-Rio. Adicionalmente, a Vale também vai deter uma opção de compra de uma participação adicional de 15% na operação ampliada de Minas-Rio, mediante desembolso de caixa, se e quando ocorrerem certos eventos relativos a uma futura expansão do Minas-Rio, incluindo a recebimento da licença ambiental necessária para a expansão e estudo de viabilidade.

“Temos o prazer de formar uma parceria com a Anglo American para apoiar a demanda crescente por minério de ferro de alta qualidade à medida que nossos clientes aceleram suas transições para uma siderurgia com baixa emissão de carbono”, destaca o presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo.

O executivo avalia que Minas-Rio é um ativo Tier-1 que se beneficiará de grandes sinergias com o depósito de Serpentina e a logística da Vale. “Nós planejamos destinar nossa parcela do pellet feed de alta qualidade para nossas plantas de pelotas no Brasil e, no futuro, para os Mega Hubs, produzindo briquetes de minério de ferro”, afirma.

Para o presidente Global da Anglo American, Duncan Wanblad, a oportunidade de formar uma parceria com a Vale para garantir um recurso de minério de ferro de alto teor desta escala e qualidade, próximo ao Minas-Rio, é atrativa - especialmente com todas as sinergias físicas.

“A escala e a qualidade do corpo mineral de Serpentina oferecem valor significativo, incluindo a possibilidade de expandir a produção de produtos de pellet feed de qualidade superior que vendemos aos clientes da siderurgia, uma vez que estes focam na descarbonização de seus próprios processos nas próximas décadas. O produto de teor de redução direta da Minas-Rio se posiciona em um dos segmentos de crescimento mais atrativos disponíveis atualmente em nosso setor”, afirma.

Ativos

Minas-Rio é uma operação integrada de minério de ferro com capacidade nominal de produção de pellet feed de alta qualidade de 26,5 milhões de toneladas por ano (Mtpa) e com potencial de expansão para até 31 Mtpa na sua configuração atual. A operação conta com estruturas de mina, usina, geotécnica e de suporte em Minas Gerais e mineroduto de 529 km conectando a usina às plantas de filtragem no Porto do Açu no Rio de Janeiro. Minas-Rio produziu 24 milhões de toneladas de minério de ferro em 2023, com Ebitda total de US$ 1,4 bilhão.

O depósito da Serra da Serpentina é contínuo ao complexo Minas-Rio e tem recursos estimados em 4,3 bilhões de toneladas. A combinação dos dois recursos oferece consideráveis oportunidades de expansão, incluindo o potencial para duplicar a produção, que Anglo American e Vale avaliarão nos termos da transação.

A operação de Minas-Rio ampliada terá a opção de utilizar a linha férrea próxima da Vale e o porto de Tubarão para transportar a produção expandida como uma alternativa a construção de um segundo mineroduto para a atual instalação portuária da Anglo American no Açu. Todas as soluções logísticas viáveis serão consideradas e avaliadas durante a pré-viabilidade.

O mineroduto Minas-Rio existente cruza a rede ferroviária da Vale a jusante do Minas-Rio, permitindo que um segundo mineroduto muito mais curto se conecte com a ferrovia Vitória-Minas até o porto de Tubarão. A transação não inclui ou afeta a participação de 50% da Anglo American na unidade de exportação do minério de ferro no Porto do Açu.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.