Vale anuncia novo CEO, Gustavo Pimenta


O executivo foi eleito pelo conselho de administração de forma unânime; escolha encerra disputa marcada por uma corrida paralela com nomes ligados a diferentes alas do governo

Por Redação
Atualização:

A empresa Vale anunciou, em fato relevante, na noite desta segunda-feira, 26, a escolha de Gustavo Pimenta como próximo presidente, a assumir o posto em 1º de janeiro. O executivo foi eleito pelo conselho de administração, de forma unânime, “ao fim de rigoroso processo de seleção suportado por empresa de padrão internacional, em conformidade com o Estatuto Social da Vale, políticas corporativas, regulamento interno do colegiado e legislações aplicáveis”. Uma das maiores empresas de capital aberto do País, a Vale apresentou lucro líquido de US$ 2,769 bilhões (R$ 15,2 bilhões, na cotação desta segunda-feira) no segundo trimestre do ano, alta de 210% ante igual período de 2023.

O anúncio do nome de Gustavo Pimenta é o fim de uma disputa que produziu, além de uma lista oficial de candidatos, uma corrida paralela em que se enfrentaram nomes ligados ao governo Lula, de alas representadas pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Silveira (Minas e Energia). A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, também avaliou o currículo de um potencial candidato.

Em reportagem há 10 dias, o Estadão/Broadcast revelou que, antes de ser reduzido a uma lista tríplice, o rol de 15 sugestões de executivos para CEO apresentado pela consultoria Russell Reynolds ao conselho de administração seria redimensionado a quatro nomes favoritos dos membros do colegiado, e que a essa lista menor seria acrescentado um executivo da companhia — conforme pessoas próximas ao processo de sucessão, “provavelmente Gustavo Pimenta”, sinalizando que o executivo era o mais cotado para a cadeira.

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Quem é o novo CEO da Vale

Gustavo Pimenta chegou à Vale em novembro de 2021, na gestão do atual CEO, Eduardo Bartolomeo. Descrito como uma pessoa serena e de fácil interlocução, Pimenta é formado em Economia e tem a seu favor o amplo domínio do negócio e dos aspectos financeiros da mineradora, além de uma boa dose de experiência internacional. Antes de chegar à Vale, foi CFO (vice-presidente financeiro) global da AES Corporation, nos EUA. Já havia atuado, também, no Citigroup nos EUA como vice-presidente de Estratégia e M&A, conforme seu perfil no LinkedIn.

Gustavo Pimenta era vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Vale Foto: Divulgação/Vale
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No fato relevante, é apresentado como “um executivo com experiência global nos setores financeiro, de energia e mineração, e com uma carreira desenvolvida ao longo de mais de 20 anos no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa”. O texto acrescenta: “Em 2021, assumiu a posição de vice-presidente executivo de Finanças e Relações com Investidores da Vale S.A. Também foi responsável pelas áreas de Suprimentos e Energia & Descarbonização. Antes de juntar-se à Vale, Pimenta foi executivo da AES por 12 anos, acumulando ampla experiência como CFO Global, diretor de Planejamento e Estratégia e vice-presidente de Performance e Serviços da empresa. Também atuou como vice-presidente de Estratégia e M&A no Citigroup em Nova York. É formado em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e tem mestrado em Finanças e Economia pela Fundação Getulio Vargas”.

“Agradeço a confiança do conselho para liderar a Vale nesse novo ciclo”, afirmou o próximo presidente da companhia. “Vamos juntos nessa jornada, intensificando o diálogo com todos os nossos stakeholders (públicos de interesse) e priorizando a segurança das pessoas, das operações e do meio ambiente. Tenho certeza de que seguiremos avançando em nossa missão, com foco em geração e distribuição de valor, elevando a Vale a patamares ainda mais altos.”

Seleção com sobressaltos

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O cronograma previa que a contratação da consultoria para auxiliar na seleção poderia ocorrer até 30 de junho, mas já em maio o conselho escolheu a Russell Reynolds.

No início de julho, a lista de 15 recomendações da consultoria vazou, e três executivos informaram publicamente que estavam declinando da corrida pela liderança da mineradora. Francisco Gomes Neto, CEO da Embraer; Cristiano Teixeira, CEO da Klabin; e Pedro Parente, ex-presidente da BRF e da Bunge informaram que não desejam participar da disputa.

Conforme apurou o Estadão/Broadcast à época, a ideia passou a ser acelerar a escolha do novo CEO, diante dos impactos negativos que o processo de sucessão vinha trazendo à companhia. A indefinição sobre a liderança da empresa afetou a imagem da mineradora, seus negócios e a cotação de seus papéis na B3 e na Bolsa de Nova York. O quadro preocupante vinha se desenhando desde o primeiro trimestre, quando as investidas do governo para apontar o novo CEO — à época, a tentativa foi em favor do nome do ex-ministro Guido Mantega — extravasaram os bastidores.

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Transição da liderança

O processo de transição seguirá o cronograma já divulgado pela companhia. “Agradecemos mais uma vez o empenho e a dedicação do Eduardo Bartolomeo nos últimos anos e contamos com seu apoio no processo de transição”, afirmou o presidente do conselho de administração, Daniel Stieler.

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As falas do presidente do conselho e do CEO

“Estamos muito felizes e confiantes com a escolha de Gustavo Pimenta para liderar a Vale”, afirmou o presidente do conselho de administração da Vale, Daniel Stieler. “Ele reúne as competências necessárias para que possamos aspirar um novo ciclo virtuoso para a companhia, orientado por nosso propósito, e com grande potencial de geração de valor a todos os nossos públicos de relacionamento. O processo sucessório evidenciou o alto nível de integridade, transparência e robustez da governança da Vale.”

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O atual presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, afirmou: “Estou muito otimista com a escolha de Gustavo Pimenta para liderar a Vale. É um profissional com reconhecida competência e compromisso com a Vale do Futuro, uma Companhia que se torna mais segura e confiável a cada dia. Com Gustavo Pimenta, acredito que a Vale seguirá firme em sua jornada rumo à liderança na mineração sustentável e na criação de valor para todos os stakeholders (públicos de interesse)”.

A empresa Vale anunciou, em fato relevante, na noite desta segunda-feira, 26, a escolha de Gustavo Pimenta como próximo presidente, a assumir o posto em 1º de janeiro. O executivo foi eleito pelo conselho de administração, de forma unânime, “ao fim de rigoroso processo de seleção suportado por empresa de padrão internacional, em conformidade com o Estatuto Social da Vale, políticas corporativas, regulamento interno do colegiado e legislações aplicáveis”. Uma das maiores empresas de capital aberto do País, a Vale apresentou lucro líquido de US$ 2,769 bilhões (R$ 15,2 bilhões, na cotação desta segunda-feira) no segundo trimestre do ano, alta de 210% ante igual período de 2023.

O anúncio do nome de Gustavo Pimenta é o fim de uma disputa que produziu, além de uma lista oficial de candidatos, uma corrida paralela em que se enfrentaram nomes ligados ao governo Lula, de alas representadas pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Silveira (Minas e Energia). A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, também avaliou o currículo de um potencial candidato.

Em reportagem há 10 dias, o Estadão/Broadcast revelou que, antes de ser reduzido a uma lista tríplice, o rol de 15 sugestões de executivos para CEO apresentado pela consultoria Russell Reynolds ao conselho de administração seria redimensionado a quatro nomes favoritos dos membros do colegiado, e que a essa lista menor seria acrescentado um executivo da companhia — conforme pessoas próximas ao processo de sucessão, “provavelmente Gustavo Pimenta”, sinalizando que o executivo era o mais cotado para a cadeira.

Quem é o novo CEO da Vale

Gustavo Pimenta chegou à Vale em novembro de 2021, na gestão do atual CEO, Eduardo Bartolomeo. Descrito como uma pessoa serena e de fácil interlocução, Pimenta é formado em Economia e tem a seu favor o amplo domínio do negócio e dos aspectos financeiros da mineradora, além de uma boa dose de experiência internacional. Antes de chegar à Vale, foi CFO (vice-presidente financeiro) global da AES Corporation, nos EUA. Já havia atuado, também, no Citigroup nos EUA como vice-presidente de Estratégia e M&A, conforme seu perfil no LinkedIn.

Gustavo Pimenta era vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Vale Foto: Divulgação/Vale

No fato relevante, é apresentado como “um executivo com experiência global nos setores financeiro, de energia e mineração, e com uma carreira desenvolvida ao longo de mais de 20 anos no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa”. O texto acrescenta: “Em 2021, assumiu a posição de vice-presidente executivo de Finanças e Relações com Investidores da Vale S.A. Também foi responsável pelas áreas de Suprimentos e Energia & Descarbonização. Antes de juntar-se à Vale, Pimenta foi executivo da AES por 12 anos, acumulando ampla experiência como CFO Global, diretor de Planejamento e Estratégia e vice-presidente de Performance e Serviços da empresa. Também atuou como vice-presidente de Estratégia e M&A no Citigroup em Nova York. É formado em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e tem mestrado em Finanças e Economia pela Fundação Getulio Vargas”.

“Agradeço a confiança do conselho para liderar a Vale nesse novo ciclo”, afirmou o próximo presidente da companhia. “Vamos juntos nessa jornada, intensificando o diálogo com todos os nossos stakeholders (públicos de interesse) e priorizando a segurança das pessoas, das operações e do meio ambiente. Tenho certeza de que seguiremos avançando em nossa missão, com foco em geração e distribuição de valor, elevando a Vale a patamares ainda mais altos.”

Seleção com sobressaltos

O cronograma previa que a contratação da consultoria para auxiliar na seleção poderia ocorrer até 30 de junho, mas já em maio o conselho escolheu a Russell Reynolds.

No início de julho, a lista de 15 recomendações da consultoria vazou, e três executivos informaram publicamente que estavam declinando da corrida pela liderança da mineradora. Francisco Gomes Neto, CEO da Embraer; Cristiano Teixeira, CEO da Klabin; e Pedro Parente, ex-presidente da BRF e da Bunge informaram que não desejam participar da disputa.

Conforme apurou o Estadão/Broadcast à época, a ideia passou a ser acelerar a escolha do novo CEO, diante dos impactos negativos que o processo de sucessão vinha trazendo à companhia. A indefinição sobre a liderança da empresa afetou a imagem da mineradora, seus negócios e a cotação de seus papéis na B3 e na Bolsa de Nova York. O quadro preocupante vinha se desenhando desde o primeiro trimestre, quando as investidas do governo para apontar o novo CEO — à época, a tentativa foi em favor do nome do ex-ministro Guido Mantega — extravasaram os bastidores.

Transição da liderança

O processo de transição seguirá o cronograma já divulgado pela companhia. “Agradecemos mais uma vez o empenho e a dedicação do Eduardo Bartolomeo nos últimos anos e contamos com seu apoio no processo de transição”, afirmou o presidente do conselho de administração, Daniel Stieler.

As falas do presidente do conselho e do CEO

“Estamos muito felizes e confiantes com a escolha de Gustavo Pimenta para liderar a Vale”, afirmou o presidente do conselho de administração da Vale, Daniel Stieler. “Ele reúne as competências necessárias para que possamos aspirar um novo ciclo virtuoso para a companhia, orientado por nosso propósito, e com grande potencial de geração de valor a todos os nossos públicos de relacionamento. O processo sucessório evidenciou o alto nível de integridade, transparência e robustez da governança da Vale.”

O atual presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, afirmou: “Estou muito otimista com a escolha de Gustavo Pimenta para liderar a Vale. É um profissional com reconhecida competência e compromisso com a Vale do Futuro, uma Companhia que se torna mais segura e confiável a cada dia. Com Gustavo Pimenta, acredito que a Vale seguirá firme em sua jornada rumo à liderança na mineração sustentável e na criação de valor para todos os stakeholders (públicos de interesse)”.

A empresa Vale anunciou, em fato relevante, na noite desta segunda-feira, 26, a escolha de Gustavo Pimenta como próximo presidente, a assumir o posto em 1º de janeiro. O executivo foi eleito pelo conselho de administração, de forma unânime, “ao fim de rigoroso processo de seleção suportado por empresa de padrão internacional, em conformidade com o Estatuto Social da Vale, políticas corporativas, regulamento interno do colegiado e legislações aplicáveis”. Uma das maiores empresas de capital aberto do País, a Vale apresentou lucro líquido de US$ 2,769 bilhões (R$ 15,2 bilhões, na cotação desta segunda-feira) no segundo trimestre do ano, alta de 210% ante igual período de 2023.

O anúncio do nome de Gustavo Pimenta é o fim de uma disputa que produziu, além de uma lista oficial de candidatos, uma corrida paralela em que se enfrentaram nomes ligados ao governo Lula, de alas representadas pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Silveira (Minas e Energia). A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, também avaliou o currículo de um potencial candidato.

Em reportagem há 10 dias, o Estadão/Broadcast revelou que, antes de ser reduzido a uma lista tríplice, o rol de 15 sugestões de executivos para CEO apresentado pela consultoria Russell Reynolds ao conselho de administração seria redimensionado a quatro nomes favoritos dos membros do colegiado, e que a essa lista menor seria acrescentado um executivo da companhia — conforme pessoas próximas ao processo de sucessão, “provavelmente Gustavo Pimenta”, sinalizando que o executivo era o mais cotado para a cadeira.

Quem é o novo CEO da Vale

Gustavo Pimenta chegou à Vale em novembro de 2021, na gestão do atual CEO, Eduardo Bartolomeo. Descrito como uma pessoa serena e de fácil interlocução, Pimenta é formado em Economia e tem a seu favor o amplo domínio do negócio e dos aspectos financeiros da mineradora, além de uma boa dose de experiência internacional. Antes de chegar à Vale, foi CFO (vice-presidente financeiro) global da AES Corporation, nos EUA. Já havia atuado, também, no Citigroup nos EUA como vice-presidente de Estratégia e M&A, conforme seu perfil no LinkedIn.

Gustavo Pimenta era vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Vale Foto: Divulgação/Vale

No fato relevante, é apresentado como “um executivo com experiência global nos setores financeiro, de energia e mineração, e com uma carreira desenvolvida ao longo de mais de 20 anos no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa”. O texto acrescenta: “Em 2021, assumiu a posição de vice-presidente executivo de Finanças e Relações com Investidores da Vale S.A. Também foi responsável pelas áreas de Suprimentos e Energia & Descarbonização. Antes de juntar-se à Vale, Pimenta foi executivo da AES por 12 anos, acumulando ampla experiência como CFO Global, diretor de Planejamento e Estratégia e vice-presidente de Performance e Serviços da empresa. Também atuou como vice-presidente de Estratégia e M&A no Citigroup em Nova York. É formado em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e tem mestrado em Finanças e Economia pela Fundação Getulio Vargas”.

“Agradeço a confiança do conselho para liderar a Vale nesse novo ciclo”, afirmou o próximo presidente da companhia. “Vamos juntos nessa jornada, intensificando o diálogo com todos os nossos stakeholders (públicos de interesse) e priorizando a segurança das pessoas, das operações e do meio ambiente. Tenho certeza de que seguiremos avançando em nossa missão, com foco em geração e distribuição de valor, elevando a Vale a patamares ainda mais altos.”

Seleção com sobressaltos

O cronograma previa que a contratação da consultoria para auxiliar na seleção poderia ocorrer até 30 de junho, mas já em maio o conselho escolheu a Russell Reynolds.

No início de julho, a lista de 15 recomendações da consultoria vazou, e três executivos informaram publicamente que estavam declinando da corrida pela liderança da mineradora. Francisco Gomes Neto, CEO da Embraer; Cristiano Teixeira, CEO da Klabin; e Pedro Parente, ex-presidente da BRF e da Bunge informaram que não desejam participar da disputa.

Conforme apurou o Estadão/Broadcast à época, a ideia passou a ser acelerar a escolha do novo CEO, diante dos impactos negativos que o processo de sucessão vinha trazendo à companhia. A indefinição sobre a liderança da empresa afetou a imagem da mineradora, seus negócios e a cotação de seus papéis na B3 e na Bolsa de Nova York. O quadro preocupante vinha se desenhando desde o primeiro trimestre, quando as investidas do governo para apontar o novo CEO — à época, a tentativa foi em favor do nome do ex-ministro Guido Mantega — extravasaram os bastidores.

Transição da liderança

O processo de transição seguirá o cronograma já divulgado pela companhia. “Agradecemos mais uma vez o empenho e a dedicação do Eduardo Bartolomeo nos últimos anos e contamos com seu apoio no processo de transição”, afirmou o presidente do conselho de administração, Daniel Stieler.

As falas do presidente do conselho e do CEO

“Estamos muito felizes e confiantes com a escolha de Gustavo Pimenta para liderar a Vale”, afirmou o presidente do conselho de administração da Vale, Daniel Stieler. “Ele reúne as competências necessárias para que possamos aspirar um novo ciclo virtuoso para a companhia, orientado por nosso propósito, e com grande potencial de geração de valor a todos os nossos públicos de relacionamento. O processo sucessório evidenciou o alto nível de integridade, transparência e robustez da governança da Vale.”

O atual presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, afirmou: “Estou muito otimista com a escolha de Gustavo Pimenta para liderar a Vale. É um profissional com reconhecida competência e compromisso com a Vale do Futuro, uma Companhia que se torna mais segura e confiável a cada dia. Com Gustavo Pimenta, acredito que a Vale seguirá firme em sua jornada rumo à liderança na mineração sustentável e na criação de valor para todos os stakeholders (públicos de interesse)”.

A empresa Vale anunciou, em fato relevante, na noite desta segunda-feira, 26, a escolha de Gustavo Pimenta como próximo presidente, a assumir o posto em 1º de janeiro. O executivo foi eleito pelo conselho de administração, de forma unânime, “ao fim de rigoroso processo de seleção suportado por empresa de padrão internacional, em conformidade com o Estatuto Social da Vale, políticas corporativas, regulamento interno do colegiado e legislações aplicáveis”. Uma das maiores empresas de capital aberto do País, a Vale apresentou lucro líquido de US$ 2,769 bilhões (R$ 15,2 bilhões, na cotação desta segunda-feira) no segundo trimestre do ano, alta de 210% ante igual período de 2023.

O anúncio do nome de Gustavo Pimenta é o fim de uma disputa que produziu, além de uma lista oficial de candidatos, uma corrida paralela em que se enfrentaram nomes ligados ao governo Lula, de alas representadas pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Silveira (Minas e Energia). A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, também avaliou o currículo de um potencial candidato.

Em reportagem há 10 dias, o Estadão/Broadcast revelou que, antes de ser reduzido a uma lista tríplice, o rol de 15 sugestões de executivos para CEO apresentado pela consultoria Russell Reynolds ao conselho de administração seria redimensionado a quatro nomes favoritos dos membros do colegiado, e que a essa lista menor seria acrescentado um executivo da companhia — conforme pessoas próximas ao processo de sucessão, “provavelmente Gustavo Pimenta”, sinalizando que o executivo era o mais cotado para a cadeira.

Quem é o novo CEO da Vale

Gustavo Pimenta chegou à Vale em novembro de 2021, na gestão do atual CEO, Eduardo Bartolomeo. Descrito como uma pessoa serena e de fácil interlocução, Pimenta é formado em Economia e tem a seu favor o amplo domínio do negócio e dos aspectos financeiros da mineradora, além de uma boa dose de experiência internacional. Antes de chegar à Vale, foi CFO (vice-presidente financeiro) global da AES Corporation, nos EUA. Já havia atuado, também, no Citigroup nos EUA como vice-presidente de Estratégia e M&A, conforme seu perfil no LinkedIn.

Gustavo Pimenta era vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Vale Foto: Divulgação/Vale

No fato relevante, é apresentado como “um executivo com experiência global nos setores financeiro, de energia e mineração, e com uma carreira desenvolvida ao longo de mais de 20 anos no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa”. O texto acrescenta: “Em 2021, assumiu a posição de vice-presidente executivo de Finanças e Relações com Investidores da Vale S.A. Também foi responsável pelas áreas de Suprimentos e Energia & Descarbonização. Antes de juntar-se à Vale, Pimenta foi executivo da AES por 12 anos, acumulando ampla experiência como CFO Global, diretor de Planejamento e Estratégia e vice-presidente de Performance e Serviços da empresa. Também atuou como vice-presidente de Estratégia e M&A no Citigroup em Nova York. É formado em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e tem mestrado em Finanças e Economia pela Fundação Getulio Vargas”.

“Agradeço a confiança do conselho para liderar a Vale nesse novo ciclo”, afirmou o próximo presidente da companhia. “Vamos juntos nessa jornada, intensificando o diálogo com todos os nossos stakeholders (públicos de interesse) e priorizando a segurança das pessoas, das operações e do meio ambiente. Tenho certeza de que seguiremos avançando em nossa missão, com foco em geração e distribuição de valor, elevando a Vale a patamares ainda mais altos.”

Seleção com sobressaltos

O cronograma previa que a contratação da consultoria para auxiliar na seleção poderia ocorrer até 30 de junho, mas já em maio o conselho escolheu a Russell Reynolds.

No início de julho, a lista de 15 recomendações da consultoria vazou, e três executivos informaram publicamente que estavam declinando da corrida pela liderança da mineradora. Francisco Gomes Neto, CEO da Embraer; Cristiano Teixeira, CEO da Klabin; e Pedro Parente, ex-presidente da BRF e da Bunge informaram que não desejam participar da disputa.

Conforme apurou o Estadão/Broadcast à época, a ideia passou a ser acelerar a escolha do novo CEO, diante dos impactos negativos que o processo de sucessão vinha trazendo à companhia. A indefinição sobre a liderança da empresa afetou a imagem da mineradora, seus negócios e a cotação de seus papéis na B3 e na Bolsa de Nova York. O quadro preocupante vinha se desenhando desde o primeiro trimestre, quando as investidas do governo para apontar o novo CEO — à época, a tentativa foi em favor do nome do ex-ministro Guido Mantega — extravasaram os bastidores.

Transição da liderança

O processo de transição seguirá o cronograma já divulgado pela companhia. “Agradecemos mais uma vez o empenho e a dedicação do Eduardo Bartolomeo nos últimos anos e contamos com seu apoio no processo de transição”, afirmou o presidente do conselho de administração, Daniel Stieler.

As falas do presidente do conselho e do CEO

“Estamos muito felizes e confiantes com a escolha de Gustavo Pimenta para liderar a Vale”, afirmou o presidente do conselho de administração da Vale, Daniel Stieler. “Ele reúne as competências necessárias para que possamos aspirar um novo ciclo virtuoso para a companhia, orientado por nosso propósito, e com grande potencial de geração de valor a todos os nossos públicos de relacionamento. O processo sucessório evidenciou o alto nível de integridade, transparência e robustez da governança da Vale.”

O atual presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, afirmou: “Estou muito otimista com a escolha de Gustavo Pimenta para liderar a Vale. É um profissional com reconhecida competência e compromisso com a Vale do Futuro, uma Companhia que se torna mais segura e confiável a cada dia. Com Gustavo Pimenta, acredito que a Vale seguirá firme em sua jornada rumo à liderança na mineração sustentável e na criação de valor para todos os stakeholders (públicos de interesse)”.

A empresa Vale anunciou, em fato relevante, na noite desta segunda-feira, 26, a escolha de Gustavo Pimenta como próximo presidente, a assumir o posto em 1º de janeiro. O executivo foi eleito pelo conselho de administração, de forma unânime, “ao fim de rigoroso processo de seleção suportado por empresa de padrão internacional, em conformidade com o Estatuto Social da Vale, políticas corporativas, regulamento interno do colegiado e legislações aplicáveis”. Uma das maiores empresas de capital aberto do País, a Vale apresentou lucro líquido de US$ 2,769 bilhões (R$ 15,2 bilhões, na cotação desta segunda-feira) no segundo trimestre do ano, alta de 210% ante igual período de 2023.

O anúncio do nome de Gustavo Pimenta é o fim de uma disputa que produziu, além de uma lista oficial de candidatos, uma corrida paralela em que se enfrentaram nomes ligados ao governo Lula, de alas representadas pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Silveira (Minas e Energia). A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, também avaliou o currículo de um potencial candidato.

Em reportagem há 10 dias, o Estadão/Broadcast revelou que, antes de ser reduzido a uma lista tríplice, o rol de 15 sugestões de executivos para CEO apresentado pela consultoria Russell Reynolds ao conselho de administração seria redimensionado a quatro nomes favoritos dos membros do colegiado, e que a essa lista menor seria acrescentado um executivo da companhia — conforme pessoas próximas ao processo de sucessão, “provavelmente Gustavo Pimenta”, sinalizando que o executivo era o mais cotado para a cadeira.

Quem é o novo CEO da Vale

Gustavo Pimenta chegou à Vale em novembro de 2021, na gestão do atual CEO, Eduardo Bartolomeo. Descrito como uma pessoa serena e de fácil interlocução, Pimenta é formado em Economia e tem a seu favor o amplo domínio do negócio e dos aspectos financeiros da mineradora, além de uma boa dose de experiência internacional. Antes de chegar à Vale, foi CFO (vice-presidente financeiro) global da AES Corporation, nos EUA. Já havia atuado, também, no Citigroup nos EUA como vice-presidente de Estratégia e M&A, conforme seu perfil no LinkedIn.

Gustavo Pimenta era vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Vale Foto: Divulgação/Vale

No fato relevante, é apresentado como “um executivo com experiência global nos setores financeiro, de energia e mineração, e com uma carreira desenvolvida ao longo de mais de 20 anos no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa”. O texto acrescenta: “Em 2021, assumiu a posição de vice-presidente executivo de Finanças e Relações com Investidores da Vale S.A. Também foi responsável pelas áreas de Suprimentos e Energia & Descarbonização. Antes de juntar-se à Vale, Pimenta foi executivo da AES por 12 anos, acumulando ampla experiência como CFO Global, diretor de Planejamento e Estratégia e vice-presidente de Performance e Serviços da empresa. Também atuou como vice-presidente de Estratégia e M&A no Citigroup em Nova York. É formado em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e tem mestrado em Finanças e Economia pela Fundação Getulio Vargas”.

“Agradeço a confiança do conselho para liderar a Vale nesse novo ciclo”, afirmou o próximo presidente da companhia. “Vamos juntos nessa jornada, intensificando o diálogo com todos os nossos stakeholders (públicos de interesse) e priorizando a segurança das pessoas, das operações e do meio ambiente. Tenho certeza de que seguiremos avançando em nossa missão, com foco em geração e distribuição de valor, elevando a Vale a patamares ainda mais altos.”

Seleção com sobressaltos

O cronograma previa que a contratação da consultoria para auxiliar na seleção poderia ocorrer até 30 de junho, mas já em maio o conselho escolheu a Russell Reynolds.

No início de julho, a lista de 15 recomendações da consultoria vazou, e três executivos informaram publicamente que estavam declinando da corrida pela liderança da mineradora. Francisco Gomes Neto, CEO da Embraer; Cristiano Teixeira, CEO da Klabin; e Pedro Parente, ex-presidente da BRF e da Bunge informaram que não desejam participar da disputa.

Conforme apurou o Estadão/Broadcast à época, a ideia passou a ser acelerar a escolha do novo CEO, diante dos impactos negativos que o processo de sucessão vinha trazendo à companhia. A indefinição sobre a liderança da empresa afetou a imagem da mineradora, seus negócios e a cotação de seus papéis na B3 e na Bolsa de Nova York. O quadro preocupante vinha se desenhando desde o primeiro trimestre, quando as investidas do governo para apontar o novo CEO — à época, a tentativa foi em favor do nome do ex-ministro Guido Mantega — extravasaram os bastidores.

Transição da liderança

O processo de transição seguirá o cronograma já divulgado pela companhia. “Agradecemos mais uma vez o empenho e a dedicação do Eduardo Bartolomeo nos últimos anos e contamos com seu apoio no processo de transição”, afirmou o presidente do conselho de administração, Daniel Stieler.

As falas do presidente do conselho e do CEO

“Estamos muito felizes e confiantes com a escolha de Gustavo Pimenta para liderar a Vale”, afirmou o presidente do conselho de administração da Vale, Daniel Stieler. “Ele reúne as competências necessárias para que possamos aspirar um novo ciclo virtuoso para a companhia, orientado por nosso propósito, e com grande potencial de geração de valor a todos os nossos públicos de relacionamento. O processo sucessório evidenciou o alto nível de integridade, transparência e robustez da governança da Vale.”

O atual presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, afirmou: “Estou muito otimista com a escolha de Gustavo Pimenta para liderar a Vale. É um profissional com reconhecida competência e compromisso com a Vale do Futuro, uma Companhia que se torna mais segura e confiável a cada dia. Com Gustavo Pimenta, acredito que a Vale seguirá firme em sua jornada rumo à liderança na mineração sustentável e na criação de valor para todos os stakeholders (públicos de interesse)”.

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