Vale fecha parceria de R$ 16 bilhões com venda de 13% de sua unidade de metais básicos


Grupo saudita e empresa de investimento americana terão participação na Vale Base Metals Limited; companhia espera elevar potencial de produção de cobre e níquel

Por Monica Ciarelli e Juliana Garçon
Atualização:

RIO - A Vale anunciou nesta quinta-feira, 27, a venda de 13% de sua unidade de metais básicos, a Vale Base Metals Limited (VBM), por US$ 3,4 bilhões (R$ 16 bilhões). Pelos acordos fechados, a Manara Minerais, uma joint-venture entre a empresa de mineração estatal saudita Ma’aden e o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita (FIP), ficará com 10% da nova companhia. A empresa de investimento americana Engine No. 1 deterá uma participação de 3%.

Em comunicado, a Vale informou que a parceria estratégica irá acelerar o programa de investimento da VBM, que deverá atingir entre US$ 25 bilhões (R$ 117,9 bilhões) e US$ 30 bilhões (R$ 141,6 bilhões) na próxima década. A expectativa é que os acordos ajudem a elevar o potencial de produção da nova companhia de cerca de 350kt/ano para 900kt/ano em cobre e de aproximadamente 175kt/ano para mais de 300kt/ano em níquel.

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O negócio representa um importante passo da mineradora brasileira para destravar valor da unidade, que produz cobre e níquel, metais cobiçados atualmente por serem essenciais na transição energética. Eles são matérias-primas para a fabricação das baterias de carros elétricos — principalmente o níquel — e equipamentos para energia solar e eólica.

No ano passado, o presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, chegou a afirmar que a nova companhia pode se igualar à Vale em tamanho. O executivo aventou ainda a possibilidade de a unidade de metais básicos abrir seu capital.

Mina de extração de cobre e ouro da Vale, em Parauapebas, sudeste do Pará Foto: Vale
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“Consideramos esses investimentos estratégicos como um marco importante na jornada para acelerar o crescimento da nossa plataforma de negócios de Metais para Transição Energética, criando expressivo valor a longo prazo para todos os nossos stakeholders”, disse Eduardo Bartolomeo no comunicado.

“Com nosso portfólio de alta qualidade, estamos posicionados de maneira única para atender à crescente demanda por minerais críticos e para beneficiar a transição energética global, ao passo que continuamos comprometidos com práticas socioambientais robustas e com a mineração sustentável.”

Segundo o diretor-executivo da Manara Minerals e CEO da Ma’aden, Robert Wilt, o investimento na Vale Base Metals marca o primeiro grande investimento do grupo no setor global de mineração. “Este investimento estratégico expressa a nossa confiança no negócio de minerais estratégicos da Vale e contribuirá para o crescimento do portfólio de ativos de classe mundial da VBM em todos os países em que ela opera. A Manara Minerals traz investimento de longo prazo, experiência em mineração e conhecimento profundo do setor, e atuará como parceiro estratégico chave na resiliência da cadeia global de suprimentos e nos esforços de transição energética.”

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Já Chris James, fundador da Engine No. 1, afirmou acreditar que a VBM está mais bem posicionada para fornecer as matérias-primas de origem responsável necessárias para a construção da infraestrutura do futuro. “Estamos orgulhosos de apoiar o time da Vale Base Metals na condução da próxima etapa de crescimento para esses ativos estratégicos”, disse no comunicado.

Erik Belz, diretor de investimentos privados da Engine No. 1, acrescentou que a missão em investimentos privados é firmar parcerias com empresas que criam valor operando seus ativos de forma responsável e sustentável no fornecimento de materiais críticos. Estamos ansiosos para construir essa plataforma importante com a Vale Base Metals”.

RIO - A Vale anunciou nesta quinta-feira, 27, a venda de 13% de sua unidade de metais básicos, a Vale Base Metals Limited (VBM), por US$ 3,4 bilhões (R$ 16 bilhões). Pelos acordos fechados, a Manara Minerais, uma joint-venture entre a empresa de mineração estatal saudita Ma’aden e o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita (FIP), ficará com 10% da nova companhia. A empresa de investimento americana Engine No. 1 deterá uma participação de 3%.

Em comunicado, a Vale informou que a parceria estratégica irá acelerar o programa de investimento da VBM, que deverá atingir entre US$ 25 bilhões (R$ 117,9 bilhões) e US$ 30 bilhões (R$ 141,6 bilhões) na próxima década. A expectativa é que os acordos ajudem a elevar o potencial de produção da nova companhia de cerca de 350kt/ano para 900kt/ano em cobre e de aproximadamente 175kt/ano para mais de 300kt/ano em níquel.

O negócio representa um importante passo da mineradora brasileira para destravar valor da unidade, que produz cobre e níquel, metais cobiçados atualmente por serem essenciais na transição energética. Eles são matérias-primas para a fabricação das baterias de carros elétricos — principalmente o níquel — e equipamentos para energia solar e eólica.

No ano passado, o presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, chegou a afirmar que a nova companhia pode se igualar à Vale em tamanho. O executivo aventou ainda a possibilidade de a unidade de metais básicos abrir seu capital.

Mina de extração de cobre e ouro da Vale, em Parauapebas, sudeste do Pará Foto: Vale

“Consideramos esses investimentos estratégicos como um marco importante na jornada para acelerar o crescimento da nossa plataforma de negócios de Metais para Transição Energética, criando expressivo valor a longo prazo para todos os nossos stakeholders”, disse Eduardo Bartolomeo no comunicado.

“Com nosso portfólio de alta qualidade, estamos posicionados de maneira única para atender à crescente demanda por minerais críticos e para beneficiar a transição energética global, ao passo que continuamos comprometidos com práticas socioambientais robustas e com a mineração sustentável.”

Segundo o diretor-executivo da Manara Minerals e CEO da Ma’aden, Robert Wilt, o investimento na Vale Base Metals marca o primeiro grande investimento do grupo no setor global de mineração. “Este investimento estratégico expressa a nossa confiança no negócio de minerais estratégicos da Vale e contribuirá para o crescimento do portfólio de ativos de classe mundial da VBM em todos os países em que ela opera. A Manara Minerals traz investimento de longo prazo, experiência em mineração e conhecimento profundo do setor, e atuará como parceiro estratégico chave na resiliência da cadeia global de suprimentos e nos esforços de transição energética.”

Já Chris James, fundador da Engine No. 1, afirmou acreditar que a VBM está mais bem posicionada para fornecer as matérias-primas de origem responsável necessárias para a construção da infraestrutura do futuro. “Estamos orgulhosos de apoiar o time da Vale Base Metals na condução da próxima etapa de crescimento para esses ativos estratégicos”, disse no comunicado.

Erik Belz, diretor de investimentos privados da Engine No. 1, acrescentou que a missão em investimentos privados é firmar parcerias com empresas que criam valor operando seus ativos de forma responsável e sustentável no fornecimento de materiais críticos. Estamos ansiosos para construir essa plataforma importante com a Vale Base Metals”.

RIO - A Vale anunciou nesta quinta-feira, 27, a venda de 13% de sua unidade de metais básicos, a Vale Base Metals Limited (VBM), por US$ 3,4 bilhões (R$ 16 bilhões). Pelos acordos fechados, a Manara Minerais, uma joint-venture entre a empresa de mineração estatal saudita Ma’aden e o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita (FIP), ficará com 10% da nova companhia. A empresa de investimento americana Engine No. 1 deterá uma participação de 3%.

Em comunicado, a Vale informou que a parceria estratégica irá acelerar o programa de investimento da VBM, que deverá atingir entre US$ 25 bilhões (R$ 117,9 bilhões) e US$ 30 bilhões (R$ 141,6 bilhões) na próxima década. A expectativa é que os acordos ajudem a elevar o potencial de produção da nova companhia de cerca de 350kt/ano para 900kt/ano em cobre e de aproximadamente 175kt/ano para mais de 300kt/ano em níquel.

O negócio representa um importante passo da mineradora brasileira para destravar valor da unidade, que produz cobre e níquel, metais cobiçados atualmente por serem essenciais na transição energética. Eles são matérias-primas para a fabricação das baterias de carros elétricos — principalmente o níquel — e equipamentos para energia solar e eólica.

No ano passado, o presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, chegou a afirmar que a nova companhia pode se igualar à Vale em tamanho. O executivo aventou ainda a possibilidade de a unidade de metais básicos abrir seu capital.

Mina de extração de cobre e ouro da Vale, em Parauapebas, sudeste do Pará Foto: Vale

“Consideramos esses investimentos estratégicos como um marco importante na jornada para acelerar o crescimento da nossa plataforma de negócios de Metais para Transição Energética, criando expressivo valor a longo prazo para todos os nossos stakeholders”, disse Eduardo Bartolomeo no comunicado.

“Com nosso portfólio de alta qualidade, estamos posicionados de maneira única para atender à crescente demanda por minerais críticos e para beneficiar a transição energética global, ao passo que continuamos comprometidos com práticas socioambientais robustas e com a mineração sustentável.”

Segundo o diretor-executivo da Manara Minerals e CEO da Ma’aden, Robert Wilt, o investimento na Vale Base Metals marca o primeiro grande investimento do grupo no setor global de mineração. “Este investimento estratégico expressa a nossa confiança no negócio de minerais estratégicos da Vale e contribuirá para o crescimento do portfólio de ativos de classe mundial da VBM em todos os países em que ela opera. A Manara Minerals traz investimento de longo prazo, experiência em mineração e conhecimento profundo do setor, e atuará como parceiro estratégico chave na resiliência da cadeia global de suprimentos e nos esforços de transição energética.”

Já Chris James, fundador da Engine No. 1, afirmou acreditar que a VBM está mais bem posicionada para fornecer as matérias-primas de origem responsável necessárias para a construção da infraestrutura do futuro. “Estamos orgulhosos de apoiar o time da Vale Base Metals na condução da próxima etapa de crescimento para esses ativos estratégicos”, disse no comunicado.

Erik Belz, diretor de investimentos privados da Engine No. 1, acrescentou que a missão em investimentos privados é firmar parcerias com empresas que criam valor operando seus ativos de forma responsável e sustentável no fornecimento de materiais críticos. Estamos ansiosos para construir essa plataforma importante com a Vale Base Metals”.

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