No longo prazo, curva é positiva


Em dez anos, retorno superior a 160%

Por Estadão Blue Studio
Atualização:

Desde o final de 2021, a indústria de fundos multimercados não tem o que comemorar. Com os juros em alta, o porto seguro da renda fixa com isenção fiscal passou a receber a maioria dos navios, pequenos ou grandes. Afinal, quem não quer por volta de 1% ao mês sem precisar fazer muito esforço para enfrentar as tempestades?. E a principal rota de migração nesse período começou nos multimercados, que enfrentaram saques significativos nos últimos 30 meses aproximadamente.

Divulgação Foto: Arte Estadão Blue Studio

O que não significa que quem estava há mais tempo no segmento, e permaneceu, necessariamente passou a sofrer com um iminente naufrágio. Olhando para um período maior, os multimercados demonstram resiliência. “Nos últimos dez anos, o principal índice de fundos multimercados, Índice de Hedge Funds Anbima (IHFA), demonstrou um desempenho superior a índices tradicionais como o Ibovespa e a Selic”, afirma Rafael Meyer, gestor do Solutions MFO. Na ponta do lápis, enquanto o IHFA acumulou 160,66% de valorização, os Ibovespa e a Selic bateram, respectivamente, em 140,84% e 143,28%.

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“São números que mostram a gestão ativa e a capacidade dos fundos de se adaptarem às flutuações do mercado. Enquanto o Ibovespa pode oferecer altos retornos durante períodos de alta no mercado acionário, em cenários de queda ocorrem perdas expressivas. Os fundos multimercados proporcionam ganhos consistentes e menos volatilidade”, analisa Meyer.

Cassiana Garcia, planejadora financeira CFP e sócia-fundadora da The Hill Capital, concorda com a tese de que os multimercados demonstram vigor em uma escala temporal maior. “Nos últimos 10 anos, comparado com o CDI, o índice IHFA ganha em rentabilidade ao gerar um retorno nominal de 159,96%, sendo que o CDI vem depois com 142,33%”, afirma a gestora. Em 2022, segundo Cassiana, o IHFA rendeu 13,7%, indicador mais rentável na comparação com o CDI, o dólar, a renda fixa (pré e pós), a inflação e o S&P500. “Isso ocorreu muito pelo fato de os gestores terem aproveitado juros brasileiros e internacionais altos. No ano de 2023, o IHFA fechou em 9,2%”, comenta a especialista.

Dentro das várias possibilidades apresentadas pelos multimercados, Ângelo Belitardo, gestor da Hike Capital, destaca os produtos lastreados em crédito privado, especialmente aqueles que possuem maior exposição em fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) e debêntures incentivadas, como uma opção interessante. “São fundos capazes de superar o retorno histórico acumulado de títulos IPCA+6%”, afirma o gestor.

Desde o final de 2021, a indústria de fundos multimercados não tem o que comemorar. Com os juros em alta, o porto seguro da renda fixa com isenção fiscal passou a receber a maioria dos navios, pequenos ou grandes. Afinal, quem não quer por volta de 1% ao mês sem precisar fazer muito esforço para enfrentar as tempestades?. E a principal rota de migração nesse período começou nos multimercados, que enfrentaram saques significativos nos últimos 30 meses aproximadamente.

Divulgação Foto: Arte Estadão Blue Studio

O que não significa que quem estava há mais tempo no segmento, e permaneceu, necessariamente passou a sofrer com um iminente naufrágio. Olhando para um período maior, os multimercados demonstram resiliência. “Nos últimos dez anos, o principal índice de fundos multimercados, Índice de Hedge Funds Anbima (IHFA), demonstrou um desempenho superior a índices tradicionais como o Ibovespa e a Selic”, afirma Rafael Meyer, gestor do Solutions MFO. Na ponta do lápis, enquanto o IHFA acumulou 160,66% de valorização, os Ibovespa e a Selic bateram, respectivamente, em 140,84% e 143,28%.

“São números que mostram a gestão ativa e a capacidade dos fundos de se adaptarem às flutuações do mercado. Enquanto o Ibovespa pode oferecer altos retornos durante períodos de alta no mercado acionário, em cenários de queda ocorrem perdas expressivas. Os fundos multimercados proporcionam ganhos consistentes e menos volatilidade”, analisa Meyer.

Cassiana Garcia, planejadora financeira CFP e sócia-fundadora da The Hill Capital, concorda com a tese de que os multimercados demonstram vigor em uma escala temporal maior. “Nos últimos 10 anos, comparado com o CDI, o índice IHFA ganha em rentabilidade ao gerar um retorno nominal de 159,96%, sendo que o CDI vem depois com 142,33%”, afirma a gestora. Em 2022, segundo Cassiana, o IHFA rendeu 13,7%, indicador mais rentável na comparação com o CDI, o dólar, a renda fixa (pré e pós), a inflação e o S&P500. “Isso ocorreu muito pelo fato de os gestores terem aproveitado juros brasileiros e internacionais altos. No ano de 2023, o IHFA fechou em 9,2%”, comenta a especialista.

Dentro das várias possibilidades apresentadas pelos multimercados, Ângelo Belitardo, gestor da Hike Capital, destaca os produtos lastreados em crédito privado, especialmente aqueles que possuem maior exposição em fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) e debêntures incentivadas, como uma opção interessante. “São fundos capazes de superar o retorno histórico acumulado de títulos IPCA+6%”, afirma o gestor.

Desde o final de 2021, a indústria de fundos multimercados não tem o que comemorar. Com os juros em alta, o porto seguro da renda fixa com isenção fiscal passou a receber a maioria dos navios, pequenos ou grandes. Afinal, quem não quer por volta de 1% ao mês sem precisar fazer muito esforço para enfrentar as tempestades?. E a principal rota de migração nesse período começou nos multimercados, que enfrentaram saques significativos nos últimos 30 meses aproximadamente.

Divulgação Foto: Arte Estadão Blue Studio

O que não significa que quem estava há mais tempo no segmento, e permaneceu, necessariamente passou a sofrer com um iminente naufrágio. Olhando para um período maior, os multimercados demonstram resiliência. “Nos últimos dez anos, o principal índice de fundos multimercados, Índice de Hedge Funds Anbima (IHFA), demonstrou um desempenho superior a índices tradicionais como o Ibovespa e a Selic”, afirma Rafael Meyer, gestor do Solutions MFO. Na ponta do lápis, enquanto o IHFA acumulou 160,66% de valorização, os Ibovespa e a Selic bateram, respectivamente, em 140,84% e 143,28%.

“São números que mostram a gestão ativa e a capacidade dos fundos de se adaptarem às flutuações do mercado. Enquanto o Ibovespa pode oferecer altos retornos durante períodos de alta no mercado acionário, em cenários de queda ocorrem perdas expressivas. Os fundos multimercados proporcionam ganhos consistentes e menos volatilidade”, analisa Meyer.

Cassiana Garcia, planejadora financeira CFP e sócia-fundadora da The Hill Capital, concorda com a tese de que os multimercados demonstram vigor em uma escala temporal maior. “Nos últimos 10 anos, comparado com o CDI, o índice IHFA ganha em rentabilidade ao gerar um retorno nominal de 159,96%, sendo que o CDI vem depois com 142,33%”, afirma a gestora. Em 2022, segundo Cassiana, o IHFA rendeu 13,7%, indicador mais rentável na comparação com o CDI, o dólar, a renda fixa (pré e pós), a inflação e o S&P500. “Isso ocorreu muito pelo fato de os gestores terem aproveitado juros brasileiros e internacionais altos. No ano de 2023, o IHFA fechou em 9,2%”, comenta a especialista.

Dentro das várias possibilidades apresentadas pelos multimercados, Ângelo Belitardo, gestor da Hike Capital, destaca os produtos lastreados em crédito privado, especialmente aqueles que possuem maior exposição em fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) e debêntures incentivadas, como uma opção interessante. “São fundos capazes de superar o retorno histórico acumulado de títulos IPCA+6%”, afirma o gestor.

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