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Como raça e gênero (ainda) afetam as suas chances de conseguir emprego e bons salários


No Brasil, negros ganham 56% do rendimento médio dos brancos e são maioria na fila do desemprego, enquanto as mulheres recebem menos que os homens e são ‘subutilizadas’ no mercado de trabalho; os gráficos alertam: há poucos sinais de mudança

Por Bianca Lima

Dois fatores ligados a desigualdades históricas ainda são determinantes para se obter emprego e bons salários no Brasil: raça e gênero. A população negra - formada por pretos e pardos, de acordo com a nomenclatura adotada pelo IBGE - é maioria na longa fila do desemprego e ganha 56% do rendimento médio dos brancos, segundo os últimos dados do instituto.

"Enquanto a taxa média (de desocupação) foi de 13% no segundo trimestre, a dos brancos ficou em 10,3%. Já as taxas dos pretos e pardos ficaram, respectivamente, em 15,8% e 15,1%. São diferenças históricas e que continuam bastante marcantes", afirma Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, ao comentar os números mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Já as mulheres recebem 76% da remuneração dos homens, apesar de serem mais escolarizadas, e acabam "subutilizadas". Segundo o IBGE, 28,1% das mulheres aptas a trabalhar estão atualmente fora do mercado ou trabalhando apenas parcialmente. Isso é visto pelo instituto como uma subutilização, ou seja, uma mão de obra que tem potencial, mas é desperdiçada.

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Elas também representam 65% da população fora da força de trabalho -- grupo formado por pessoas em idade de trabalhar, mas que não estavam ocupadas e nem procurando emprego na semana em que a pesquisa foi realizada. "No Brasil, a mulher ainda é responsável pelo domicílio e geralmente tem dupla jornada, seja com uma criança ou um idoso. Então a remuneração precisa ser suficiente para compensar a saída de casa", diz Azeredo.

A questão é polêmica e economistas alertam que o custo dessa renúncia profissional não envolve apenas os salários que a mulher deixa de receber. Ele seria bem maior no médio prazo, já que incluiria a interrupção no ritmo de aumento salarial e nas contribuições para aposentadoria e outros benefícios, além de aspectos sociais e pessoais difíceis de serem contabilizados.

Azeredo defende políticas de assistência mais abrangentes, para que a população de baixa renda tenha onde deixar os filhos, e destaca a resistência, por parte dos empregadores no Brasil, em se contratar mulheres, devido principalmente ao período da licença-maternidade. Estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que a maternidade também é fator determinante para demissões: metade das brasileiras perde o emprego até dois anos após a licença. Os dados foram antecipados pelo jornal O Globo.

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Os 8 gráficos alertam: as discrepâncias são antigas e há poucos sinais de mudança

1 - 63,8% dos desocupados no Brasil são negros

 Foto: Estadão
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Cimar Azeredo, do IBGE, destaca que a população negra ainda tem menos oportunidades de se inserir no mercado de trabalho: "Geralmente, os pretos e pardos fazem parte do extrato de renda mais baixo e são menos qualificados, em média, que os brancos".

Ao se desmembrar a taxa de desemprego por nível de instrução, esse retrato fica evidente: ensino médio incompleto -- 23%; superior incompleto -- 14%; superior completo -- 6,4%. A desigualdade educacional leva, portanto, à desigualdade nas oportunidades de emprego e, consequentemente, à disparidade salarial.

 

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2 - 56% da população fora da força de trabalho é negra

 Foto: Estadão

 

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3 - Brancos sofrem menos com desemprego

 Foto: Estadão

O fosso entre negros e brancos é histórico no mercado de trabalho, mas a atual crise econômica - a pior desde 1930 - agravou esse cenário. Cimar Azeredo chama atenção para a destruição de postos de trabalho nos canteiros de obras e no "chão de fábrica", setores que empregavam parte expressiva da população negra. "O destino foi a fila de desocupação", diz.

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4 - Negros ganham 56% do salário dos brancos

 Foto: Estadão

Publicação do Instituto Ethos e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) mostra que a presença dos negros nas empresas brasileiras diminui drasticamente à medida em que ocorre o afunilamento hierárquico.

Eles são 57,5% dentre os aprendizes, mas 25,9% no nível de supervisão, 6,3% na gerência e apenas 4,9% nos conselhos de administração. E questionadas sobre ações afirmativas, a maioria das companhias disse não possuir medidas para ampliar a presença de negros em nenhum nível do quadro de funcionários.

 

5 - Mulheres são maioria na população desocupada

 Foto: Estadão

Diferentemente da questão racial - em que os gráficos apontam piora das diferenças em praticamente todos os indicadores analisados -, no recorte de gênero observa-se uma redução das discrepâncias. Essas mudanças, contudo, se devem mais a uma piora do emprego para os homens do que a uma ascensão das mulheres.

Azeredo aponta que a recessão tem afetado especialmente os trabalhadores do sexo masculino: "O fato de a crise ser muito forte afeta principalmente a população adulta e os homens, que normalmente são arrimo de família."

Ainda havia mais mulheres (50,8%) do que homens (49,2%) na população desocupada no segundo trimestre desse ano, mas essa diferença já foi de 11 pontos porcentuais, no primeiro trimestre de 2012, quando a Pnad Contínua teve início.

 

6 - Quase 30% das mulheres são 'subutilizadas'

 Foto: Estadão

A taxa composta de subutilização agrega os desempregados, aqueles que estão subocupados (por poucas horas trabalhadas) e os que fazem parte da força potencial (não estão procurando emprego por motivos diversos, mas estariam disponíveis para trabalhar). No 2º trimestre de 2017, a taxa geral ficou em 23,8%, o que equivale a dizer que faltou trabalho para 26,3 milhões de pessoas no País. As mulheres, como mostra o gráfico, são as mais atingidas.

 

7 - Elas também têm taxa de desocupação maior...

 Foto: Estadão

 

8 - E ganham 76% da remuneração dos homens

 Foto: Estadão

O estudo do Instituto Ethos e do BID também mostra uma redução da presença de mulheres nas empresas brasileiras à medida em que aumentam as atribuições de comando - da mesma forma que ocorre com a população negra. Elas são 55,9% dos aprendizes e 58,9% dos estagiários, mas 31,3% da gerência, 13,6% do quadro executivo e apenas 11% do conselho de administração.

Dois fatores ligados a desigualdades históricas ainda são determinantes para se obter emprego e bons salários no Brasil: raça e gênero. A população negra - formada por pretos e pardos, de acordo com a nomenclatura adotada pelo IBGE - é maioria na longa fila do desemprego e ganha 56% do rendimento médio dos brancos, segundo os últimos dados do instituto.

"Enquanto a taxa média (de desocupação) foi de 13% no segundo trimestre, a dos brancos ficou em 10,3%. Já as taxas dos pretos e pardos ficaram, respectivamente, em 15,8% e 15,1%. São diferenças históricas e que continuam bastante marcantes", afirma Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, ao comentar os números mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Já as mulheres recebem 76% da remuneração dos homens, apesar de serem mais escolarizadas, e acabam "subutilizadas". Segundo o IBGE, 28,1% das mulheres aptas a trabalhar estão atualmente fora do mercado ou trabalhando apenas parcialmente. Isso é visto pelo instituto como uma subutilização, ou seja, uma mão de obra que tem potencial, mas é desperdiçada.

Elas também representam 65% da população fora da força de trabalho -- grupo formado por pessoas em idade de trabalhar, mas que não estavam ocupadas e nem procurando emprego na semana em que a pesquisa foi realizada. "No Brasil, a mulher ainda é responsável pelo domicílio e geralmente tem dupla jornada, seja com uma criança ou um idoso. Então a remuneração precisa ser suficiente para compensar a saída de casa", diz Azeredo.

A questão é polêmica e economistas alertam que o custo dessa renúncia profissional não envolve apenas os salários que a mulher deixa de receber. Ele seria bem maior no médio prazo, já que incluiria a interrupção no ritmo de aumento salarial e nas contribuições para aposentadoria e outros benefícios, além de aspectos sociais e pessoais difíceis de serem contabilizados.

Azeredo defende políticas de assistência mais abrangentes, para que a população de baixa renda tenha onde deixar os filhos, e destaca a resistência, por parte dos empregadores no Brasil, em se contratar mulheres, devido principalmente ao período da licença-maternidade. Estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que a maternidade também é fator determinante para demissões: metade das brasileiras perde o emprego até dois anos após a licença. Os dados foram antecipados pelo jornal O Globo.

Os 8 gráficos alertam: as discrepâncias são antigas e há poucos sinais de mudança

1 - 63,8% dos desocupados no Brasil são negros

 Foto: Estadão

Cimar Azeredo, do IBGE, destaca que a população negra ainda tem menos oportunidades de se inserir no mercado de trabalho: "Geralmente, os pretos e pardos fazem parte do extrato de renda mais baixo e são menos qualificados, em média, que os brancos".

Ao se desmembrar a taxa de desemprego por nível de instrução, esse retrato fica evidente: ensino médio incompleto -- 23%; superior incompleto -- 14%; superior completo -- 6,4%. A desigualdade educacional leva, portanto, à desigualdade nas oportunidades de emprego e, consequentemente, à disparidade salarial.

 

2 - 56% da população fora da força de trabalho é negra

 Foto: Estadão

 

3 - Brancos sofrem menos com desemprego

 Foto: Estadão

O fosso entre negros e brancos é histórico no mercado de trabalho, mas a atual crise econômica - a pior desde 1930 - agravou esse cenário. Cimar Azeredo chama atenção para a destruição de postos de trabalho nos canteiros de obras e no "chão de fábrica", setores que empregavam parte expressiva da população negra. "O destino foi a fila de desocupação", diz.

 

4 - Negros ganham 56% do salário dos brancos

 Foto: Estadão

Publicação do Instituto Ethos e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) mostra que a presença dos negros nas empresas brasileiras diminui drasticamente à medida em que ocorre o afunilamento hierárquico.

Eles são 57,5% dentre os aprendizes, mas 25,9% no nível de supervisão, 6,3% na gerência e apenas 4,9% nos conselhos de administração. E questionadas sobre ações afirmativas, a maioria das companhias disse não possuir medidas para ampliar a presença de negros em nenhum nível do quadro de funcionários.

 

5 - Mulheres são maioria na população desocupada

 Foto: Estadão

Diferentemente da questão racial - em que os gráficos apontam piora das diferenças em praticamente todos os indicadores analisados -, no recorte de gênero observa-se uma redução das discrepâncias. Essas mudanças, contudo, se devem mais a uma piora do emprego para os homens do que a uma ascensão das mulheres.

Azeredo aponta que a recessão tem afetado especialmente os trabalhadores do sexo masculino: "O fato de a crise ser muito forte afeta principalmente a população adulta e os homens, que normalmente são arrimo de família."

Ainda havia mais mulheres (50,8%) do que homens (49,2%) na população desocupada no segundo trimestre desse ano, mas essa diferença já foi de 11 pontos porcentuais, no primeiro trimestre de 2012, quando a Pnad Contínua teve início.

 

6 - Quase 30% das mulheres são 'subutilizadas'

 Foto: Estadão

A taxa composta de subutilização agrega os desempregados, aqueles que estão subocupados (por poucas horas trabalhadas) e os que fazem parte da força potencial (não estão procurando emprego por motivos diversos, mas estariam disponíveis para trabalhar). No 2º trimestre de 2017, a taxa geral ficou em 23,8%, o que equivale a dizer que faltou trabalho para 26,3 milhões de pessoas no País. As mulheres, como mostra o gráfico, são as mais atingidas.

 

7 - Elas também têm taxa de desocupação maior...

 Foto: Estadão

 

8 - E ganham 76% da remuneração dos homens

 Foto: Estadão

O estudo do Instituto Ethos e do BID também mostra uma redução da presença de mulheres nas empresas brasileiras à medida em que aumentam as atribuições de comando - da mesma forma que ocorre com a população negra. Elas são 55,9% dos aprendizes e 58,9% dos estagiários, mas 31,3% da gerência, 13,6% do quadro executivo e apenas 11% do conselho de administração.

Dois fatores ligados a desigualdades históricas ainda são determinantes para se obter emprego e bons salários no Brasil: raça e gênero. A população negra - formada por pretos e pardos, de acordo com a nomenclatura adotada pelo IBGE - é maioria na longa fila do desemprego e ganha 56% do rendimento médio dos brancos, segundo os últimos dados do instituto.

"Enquanto a taxa média (de desocupação) foi de 13% no segundo trimestre, a dos brancos ficou em 10,3%. Já as taxas dos pretos e pardos ficaram, respectivamente, em 15,8% e 15,1%. São diferenças históricas e que continuam bastante marcantes", afirma Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, ao comentar os números mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Já as mulheres recebem 76% da remuneração dos homens, apesar de serem mais escolarizadas, e acabam "subutilizadas". Segundo o IBGE, 28,1% das mulheres aptas a trabalhar estão atualmente fora do mercado ou trabalhando apenas parcialmente. Isso é visto pelo instituto como uma subutilização, ou seja, uma mão de obra que tem potencial, mas é desperdiçada.

Elas também representam 65% da população fora da força de trabalho -- grupo formado por pessoas em idade de trabalhar, mas que não estavam ocupadas e nem procurando emprego na semana em que a pesquisa foi realizada. "No Brasil, a mulher ainda é responsável pelo domicílio e geralmente tem dupla jornada, seja com uma criança ou um idoso. Então a remuneração precisa ser suficiente para compensar a saída de casa", diz Azeredo.

A questão é polêmica e economistas alertam que o custo dessa renúncia profissional não envolve apenas os salários que a mulher deixa de receber. Ele seria bem maior no médio prazo, já que incluiria a interrupção no ritmo de aumento salarial e nas contribuições para aposentadoria e outros benefícios, além de aspectos sociais e pessoais difíceis de serem contabilizados.

Azeredo defende políticas de assistência mais abrangentes, para que a população de baixa renda tenha onde deixar os filhos, e destaca a resistência, por parte dos empregadores no Brasil, em se contratar mulheres, devido principalmente ao período da licença-maternidade. Estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que a maternidade também é fator determinante para demissões: metade das brasileiras perde o emprego até dois anos após a licença. Os dados foram antecipados pelo jornal O Globo.

Os 8 gráficos alertam: as discrepâncias são antigas e há poucos sinais de mudança

1 - 63,8% dos desocupados no Brasil são negros

 Foto: Estadão

Cimar Azeredo, do IBGE, destaca que a população negra ainda tem menos oportunidades de se inserir no mercado de trabalho: "Geralmente, os pretos e pardos fazem parte do extrato de renda mais baixo e são menos qualificados, em média, que os brancos".

Ao se desmembrar a taxa de desemprego por nível de instrução, esse retrato fica evidente: ensino médio incompleto -- 23%; superior incompleto -- 14%; superior completo -- 6,4%. A desigualdade educacional leva, portanto, à desigualdade nas oportunidades de emprego e, consequentemente, à disparidade salarial.

 

2 - 56% da população fora da força de trabalho é negra

 Foto: Estadão

 

3 - Brancos sofrem menos com desemprego

 Foto: Estadão

O fosso entre negros e brancos é histórico no mercado de trabalho, mas a atual crise econômica - a pior desde 1930 - agravou esse cenário. Cimar Azeredo chama atenção para a destruição de postos de trabalho nos canteiros de obras e no "chão de fábrica", setores que empregavam parte expressiva da população negra. "O destino foi a fila de desocupação", diz.

 

4 - Negros ganham 56% do salário dos brancos

 Foto: Estadão

Publicação do Instituto Ethos e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) mostra que a presença dos negros nas empresas brasileiras diminui drasticamente à medida em que ocorre o afunilamento hierárquico.

Eles são 57,5% dentre os aprendizes, mas 25,9% no nível de supervisão, 6,3% na gerência e apenas 4,9% nos conselhos de administração. E questionadas sobre ações afirmativas, a maioria das companhias disse não possuir medidas para ampliar a presença de negros em nenhum nível do quadro de funcionários.

 

5 - Mulheres são maioria na população desocupada

 Foto: Estadão

Diferentemente da questão racial - em que os gráficos apontam piora das diferenças em praticamente todos os indicadores analisados -, no recorte de gênero observa-se uma redução das discrepâncias. Essas mudanças, contudo, se devem mais a uma piora do emprego para os homens do que a uma ascensão das mulheres.

Azeredo aponta que a recessão tem afetado especialmente os trabalhadores do sexo masculino: "O fato de a crise ser muito forte afeta principalmente a população adulta e os homens, que normalmente são arrimo de família."

Ainda havia mais mulheres (50,8%) do que homens (49,2%) na população desocupada no segundo trimestre desse ano, mas essa diferença já foi de 11 pontos porcentuais, no primeiro trimestre de 2012, quando a Pnad Contínua teve início.

 

6 - Quase 30% das mulheres são 'subutilizadas'

 Foto: Estadão

A taxa composta de subutilização agrega os desempregados, aqueles que estão subocupados (por poucas horas trabalhadas) e os que fazem parte da força potencial (não estão procurando emprego por motivos diversos, mas estariam disponíveis para trabalhar). No 2º trimestre de 2017, a taxa geral ficou em 23,8%, o que equivale a dizer que faltou trabalho para 26,3 milhões de pessoas no País. As mulheres, como mostra o gráfico, são as mais atingidas.

 

7 - Elas também têm taxa de desocupação maior...

 Foto: Estadão

 

8 - E ganham 76% da remuneração dos homens

 Foto: Estadão

O estudo do Instituto Ethos e do BID também mostra uma redução da presença de mulheres nas empresas brasileiras à medida em que aumentam as atribuições de comando - da mesma forma que ocorre com a população negra. Elas são 55,9% dos aprendizes e 58,9% dos estagiários, mas 31,3% da gerência, 13,6% do quadro executivo e apenas 11% do conselho de administração.

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