Pesquisa realizada pelo economista Miguel José Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional de Executivos Financeiros e de Contabilidade (Anefac), e divulgada no site www.vidaeconomica.com.br nos meses de novembro e dezembro de 2000 apurou que a Nossa Caixa apresentou o menor custo mensal de tarifas bancárias referente à renda familiar do consumidor. O levantamento foi feito com 1.125 clientes de 25 dos principais bancos que atuam no varejo e que representam mais de dois terços do volume de negócios com pessoas físicas, dentre os quais Bradesco, Itaú, Unibanco, Banespa, Bilbao, HSBC e Citibank. No estudo, os consumidores foram divididos em cinco grupos, de acordo com a renda familiar. Os serviços mais utilizados, de acordo com o grupo de renda social, também foram agrupados. Assim, a cesta de serviços do grupo de maior poder aquisitivo contém alguns itens que não estão incluídos entre os serviços mais utilizados, por exemplo, pelo grupo com a menor renda familiar apurada. A Nossa Caixa cobrou as menores tarifas bancárias e ficou em primeiro lugar em quatro dos cinco grupos abordados, abrangendo o consumidor que ganha acima de 6 salários mínimos. Dependendo da categoria em qual o consumidor se enquadra, o banco cobra de R$17,73 para a renda familiar entre 1 e 5 salários mínimos até R$ 96,18 para a renda acima de 50 salários mínimos. O ABN Real obteve o primeiro lugar no grupo de consumidores com a menor renda familiar, entre 1 e 5 salários mínimos, com o custo mensal mais baixo do grupo, de R$ 17,58. Bancos estrangeiros têm tarifas mais altas A entrada de bancos estrangeiros no mercado brasileiro não foi suficiente para provocar o aumento da concorrência e garantir a queda das tarifas de serviços bancários cobradas dos consumidores. E o que é pior, os bancos estrangeiros cobram as tarifas mais altas. Na pesquisa, a diferença de preços de uma cesta de serviços entre uma instituição nacional e estrangeira para o consumidor que tem uma renda familiar de 6 até 10 salários mínimos pode chegar a 261,76%. No caso analisado, a Nossa Caixa cobrou R$40,51 no mês e o BFB, que apresentou a maior tarifa, R$146,55. O estudo completo pode ser encontrado no site www.vidaeconomica.com.br