Além do Drex: 11 países já têm moedas digitais e 119 estão explorando possibilidade, mostra estudo


Pesquisa revela que grupo de países que já estão envolvidos com uma moeda digital já representa 98% do PIB global; Banco Central do Brasil anunciou que a iniciativa do real digital vai se chamar Drex

Por Jessica Brasil Skroch
Atualização:

Um total de 130 países, que juntos representam 98% do PIB global, estão atualmente explorando moedas digitais de seus respectivos bancos centrais (CBDC, na sigla em inglês, que significa Moeda Digital do Banco Central), aponta estudo do Atlantic Council dos Estados Unidos, um think tank das relações internacionais.

Banco Central lança a marca da moeda digital, o DrexDrex, real digital do Banco Central Foto: Banco Central
continua após a publicidade

O Banco Central do Brasil anunciou na segunda-feira, 7, que a iniciativa do real digital vai se chamar Drex. A moeda está atualmente na fase de desenvolvimento, assim como outras 31 moedas de outros países, segundo o último levantamento do estudo, com dados de junho de 2023.

Até agora, 11 nações já lançaram suas moedas digitais: Nigéria, na África, e 10 países no Caribe: Bahamas, Jamaica, Anguila, Antigua e Barbuda, Granada, São Vicente e Granadinas, Santa Lúcia, Dominica, Montserrat e São Cristóvão e Neves.

Além disso, há outros 21 países testando projetos pilotos e 45 realizando pesquisas. Outros 16 projetos estão atualmente inativos e há 2 países, Equador e Senegal, que cancelaram seus projetos de desenvolvimento.

continua após a publicidade

Segundo o estudo, 19 dos países do G20 estão atualmente em estágios avançados do desenvolvimento das moedas. Entre eles, 9 já estão testando moedas piloto. Nos últimos seis meses, praticamente todo o grupo investiu em novos recursos para esses projetos.

Casos

Assim como o Brasil, a Índia também planeja lançar a sua moeda em 2024. O Banco Central Europeu está no caminho para iniciar o piloto do euro digital. Mais de 20 outros países já anunciaram medidas para iniciar os pilotos de suas CBDCs em 2023. Austrália, Tailândia e Rússia têm a intenção de continuar os seus testes piloto.

continua após a publicidade

Na China, o piloto, que atualmente alcança 260 milhões de pessoas, está sendo testado em mais de 200 situações, como transporte público, pagamentos de estímulo e comércio eletrônico.

O Banco da Inglaterra e o Banco do Japão também estão desenvolvendo protótipos de CBDC e consultando os setores público e privado sobre questões de privacidade e estabilidade financeira.

Nos Estados Unidos, o progresso em relação à CBDC de varejo estagnou, afirma o estudo. No entanto, o país avança com uma CBDC no atacado (entre bancos). “Desde a invasão da Rússia à Ucrânia e a resposta às sanções do G7, os desenvolvimentos de CBDC no atacado dobraram. Atualmente, existem 12 projetos transfronteiriços de CBDC no atacado”, afirma o material no site do Atlantic Council.

Um total de 130 países, que juntos representam 98% do PIB global, estão atualmente explorando moedas digitais de seus respectivos bancos centrais (CBDC, na sigla em inglês, que significa Moeda Digital do Banco Central), aponta estudo do Atlantic Council dos Estados Unidos, um think tank das relações internacionais.

Banco Central lança a marca da moeda digital, o DrexDrex, real digital do Banco Central Foto: Banco Central

O Banco Central do Brasil anunciou na segunda-feira, 7, que a iniciativa do real digital vai se chamar Drex. A moeda está atualmente na fase de desenvolvimento, assim como outras 31 moedas de outros países, segundo o último levantamento do estudo, com dados de junho de 2023.

Até agora, 11 nações já lançaram suas moedas digitais: Nigéria, na África, e 10 países no Caribe: Bahamas, Jamaica, Anguila, Antigua e Barbuda, Granada, São Vicente e Granadinas, Santa Lúcia, Dominica, Montserrat e São Cristóvão e Neves.

Além disso, há outros 21 países testando projetos pilotos e 45 realizando pesquisas. Outros 16 projetos estão atualmente inativos e há 2 países, Equador e Senegal, que cancelaram seus projetos de desenvolvimento.

Segundo o estudo, 19 dos países do G20 estão atualmente em estágios avançados do desenvolvimento das moedas. Entre eles, 9 já estão testando moedas piloto. Nos últimos seis meses, praticamente todo o grupo investiu em novos recursos para esses projetos.

Casos

Assim como o Brasil, a Índia também planeja lançar a sua moeda em 2024. O Banco Central Europeu está no caminho para iniciar o piloto do euro digital. Mais de 20 outros países já anunciaram medidas para iniciar os pilotos de suas CBDCs em 2023. Austrália, Tailândia e Rússia têm a intenção de continuar os seus testes piloto.

Na China, o piloto, que atualmente alcança 260 milhões de pessoas, está sendo testado em mais de 200 situações, como transporte público, pagamentos de estímulo e comércio eletrônico.

O Banco da Inglaterra e o Banco do Japão também estão desenvolvendo protótipos de CBDC e consultando os setores público e privado sobre questões de privacidade e estabilidade financeira.

Nos Estados Unidos, o progresso em relação à CBDC de varejo estagnou, afirma o estudo. No entanto, o país avança com uma CBDC no atacado (entre bancos). “Desde a invasão da Rússia à Ucrânia e a resposta às sanções do G7, os desenvolvimentos de CBDC no atacado dobraram. Atualmente, existem 12 projetos transfronteiriços de CBDC no atacado”, afirma o material no site do Atlantic Council.

Um total de 130 países, que juntos representam 98% do PIB global, estão atualmente explorando moedas digitais de seus respectivos bancos centrais (CBDC, na sigla em inglês, que significa Moeda Digital do Banco Central), aponta estudo do Atlantic Council dos Estados Unidos, um think tank das relações internacionais.

Banco Central lança a marca da moeda digital, o DrexDrex, real digital do Banco Central Foto: Banco Central

O Banco Central do Brasil anunciou na segunda-feira, 7, que a iniciativa do real digital vai se chamar Drex. A moeda está atualmente na fase de desenvolvimento, assim como outras 31 moedas de outros países, segundo o último levantamento do estudo, com dados de junho de 2023.

Até agora, 11 nações já lançaram suas moedas digitais: Nigéria, na África, e 10 países no Caribe: Bahamas, Jamaica, Anguila, Antigua e Barbuda, Granada, São Vicente e Granadinas, Santa Lúcia, Dominica, Montserrat e São Cristóvão e Neves.

Além disso, há outros 21 países testando projetos pilotos e 45 realizando pesquisas. Outros 16 projetos estão atualmente inativos e há 2 países, Equador e Senegal, que cancelaram seus projetos de desenvolvimento.

Segundo o estudo, 19 dos países do G20 estão atualmente em estágios avançados do desenvolvimento das moedas. Entre eles, 9 já estão testando moedas piloto. Nos últimos seis meses, praticamente todo o grupo investiu em novos recursos para esses projetos.

Casos

Assim como o Brasil, a Índia também planeja lançar a sua moeda em 2024. O Banco Central Europeu está no caminho para iniciar o piloto do euro digital. Mais de 20 outros países já anunciaram medidas para iniciar os pilotos de suas CBDCs em 2023. Austrália, Tailândia e Rússia têm a intenção de continuar os seus testes piloto.

Na China, o piloto, que atualmente alcança 260 milhões de pessoas, está sendo testado em mais de 200 situações, como transporte público, pagamentos de estímulo e comércio eletrônico.

O Banco da Inglaterra e o Banco do Japão também estão desenvolvendo protótipos de CBDC e consultando os setores público e privado sobre questões de privacidade e estabilidade financeira.

Nos Estados Unidos, o progresso em relação à CBDC de varejo estagnou, afirma o estudo. No entanto, o país avança com uma CBDC no atacado (entre bancos). “Desde a invasão da Rússia à Ucrânia e a resposta às sanções do G7, os desenvolvimentos de CBDC no atacado dobraram. Atualmente, existem 12 projetos transfronteiriços de CBDC no atacado”, afirma o material no site do Atlantic Council.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.