Procuradora-geral de Nova York acusa JBS de mentir sobre metas ambientais para aumentar vendas


Segundo Letitia James, empresa fez declarações falsas sobre conter o desmatamento e reduzir as emissões de gases de efeito estufa; JBS nega irregularidades e diz que continuará agindo para reduzir impacto ambiental da agricultura

Por Redação

A gigante produtora de carne JBS foi acusada de fazer afirmações enganosas sobre suas metas de emissão de gases de efeito estufa para aumentar as vendas entre os consumidores ambientalmente conscientes. A acusação consta de uma ação judicial apresentada nesta quarta-feira, 28, pela procuradora-geral de Nova York, Letitia James. A empresa diz discordar da ação e nega irregularidades.

O processo movido em um tribunal estadual na cidade de Nova York alega que a empresa afirmou que atingirá zero emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2040, apesar de não ter um plano viável para cumprir o compromisso. A ação judicial nomeia como réus a JBS USA Food Company e a JBS USA Food Company Holdings, a subsidiária americana da líder mundial na produção de produtos de carne bovina com sede no Brasil.

A procuradora-geral diz que a empresa fez declarações falsas sobre suas promessas de conter o desmatamento e reduzir as emissões de gases de efeito estufa para capitalizar o desejo dos consumidores de fazer escolhas favoráveis ao clima. O processo cita um anúncio de página inteira da JBS USA no The New York Times em 2021 que inclui a frase: “A agricultura pode ser parte da solução climática. Bacon, asas de frango e bife com emissões líquidas zero. É possível”.

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JBS afirmou que continuará a usar menos recursos e a reduzir o impacto ambiental da agricultura Foto: David Zalubowski/AP

“Quando as empresas anunciam falsamente seu compromisso com a sustentabilidade, elas estão enganando os consumidores e colocando nosso planeta em risco. A ‘lavagem verde’ da JBS USA explora os bolsos dos americanos comuns e a promessa de um planeta saudável para as gerações futuras”, disse Letitia James em um comunicado.

Ela pede a um tribunal que exija que a JBS USA encerre sua campanha “Net Zero by 2040″ e devolva os lucros “rastreáveis a seus atos ou práticas fraudulentas, enganosas ou ilegais”.

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O processo também busca penalidades civis de até US$ 5 mil (cerca de R$ 25 mil) por violação, a serem determinadas no julgamento.

O que diz a JBS

Um porta-voz da empresa disse à agência de notícias Associated Press que a empresa discordou da ação de James.

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”A JBS continuará a se associar a agricultores, pecuaristas e nossos parceiros em todo o mundo para ajudar a alimentar uma população crescente, usando menos recursos e reduzindo o impacto ambiental da agricultura”, diz a declaração enviada por e-mail pela porta-voz Nikki Richardson. “Nossa crença de que a agricultura americana pode ajudar a alimentar o mundo de forma sustentável é inabalável.”

A ação judicial vem na esteira de cartas recentes de legisladores dos Estados Unidos e do Reino Unido para a Comissão de Valores Mobiliários, se manifestando contra a listagem da JBS. Os legisladores argumentam que a expansão do capital permitiria que a empresa, responsável por grande parte do desmatamento na floresta amazônica, causasse ainda mais danos.

A carne bovina tem o maior total de emissões de gases de efeito estufa de qualquer commodity alimentar importante e a produção de carne bovina está ligada ao desmatamento em larga escala, segundo o processo./AP

A gigante produtora de carne JBS foi acusada de fazer afirmações enganosas sobre suas metas de emissão de gases de efeito estufa para aumentar as vendas entre os consumidores ambientalmente conscientes. A acusação consta de uma ação judicial apresentada nesta quarta-feira, 28, pela procuradora-geral de Nova York, Letitia James. A empresa diz discordar da ação e nega irregularidades.

O processo movido em um tribunal estadual na cidade de Nova York alega que a empresa afirmou que atingirá zero emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2040, apesar de não ter um plano viável para cumprir o compromisso. A ação judicial nomeia como réus a JBS USA Food Company e a JBS USA Food Company Holdings, a subsidiária americana da líder mundial na produção de produtos de carne bovina com sede no Brasil.

A procuradora-geral diz que a empresa fez declarações falsas sobre suas promessas de conter o desmatamento e reduzir as emissões de gases de efeito estufa para capitalizar o desejo dos consumidores de fazer escolhas favoráveis ao clima. O processo cita um anúncio de página inteira da JBS USA no The New York Times em 2021 que inclui a frase: “A agricultura pode ser parte da solução climática. Bacon, asas de frango e bife com emissões líquidas zero. É possível”.

JBS afirmou que continuará a usar menos recursos e a reduzir o impacto ambiental da agricultura Foto: David Zalubowski/AP

“Quando as empresas anunciam falsamente seu compromisso com a sustentabilidade, elas estão enganando os consumidores e colocando nosso planeta em risco. A ‘lavagem verde’ da JBS USA explora os bolsos dos americanos comuns e a promessa de um planeta saudável para as gerações futuras”, disse Letitia James em um comunicado.

Ela pede a um tribunal que exija que a JBS USA encerre sua campanha “Net Zero by 2040″ e devolva os lucros “rastreáveis a seus atos ou práticas fraudulentas, enganosas ou ilegais”.

O processo também busca penalidades civis de até US$ 5 mil (cerca de R$ 25 mil) por violação, a serem determinadas no julgamento.

O que diz a JBS

Um porta-voz da empresa disse à agência de notícias Associated Press que a empresa discordou da ação de James.

”A JBS continuará a se associar a agricultores, pecuaristas e nossos parceiros em todo o mundo para ajudar a alimentar uma população crescente, usando menos recursos e reduzindo o impacto ambiental da agricultura”, diz a declaração enviada por e-mail pela porta-voz Nikki Richardson. “Nossa crença de que a agricultura americana pode ajudar a alimentar o mundo de forma sustentável é inabalável.”

A ação judicial vem na esteira de cartas recentes de legisladores dos Estados Unidos e do Reino Unido para a Comissão de Valores Mobiliários, se manifestando contra a listagem da JBS. Os legisladores argumentam que a expansão do capital permitiria que a empresa, responsável por grande parte do desmatamento na floresta amazônica, causasse ainda mais danos.

A carne bovina tem o maior total de emissões de gases de efeito estufa de qualquer commodity alimentar importante e a produção de carne bovina está ligada ao desmatamento em larga escala, segundo o processo./AP

A gigante produtora de carne JBS foi acusada de fazer afirmações enganosas sobre suas metas de emissão de gases de efeito estufa para aumentar as vendas entre os consumidores ambientalmente conscientes. A acusação consta de uma ação judicial apresentada nesta quarta-feira, 28, pela procuradora-geral de Nova York, Letitia James. A empresa diz discordar da ação e nega irregularidades.

O processo movido em um tribunal estadual na cidade de Nova York alega que a empresa afirmou que atingirá zero emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2040, apesar de não ter um plano viável para cumprir o compromisso. A ação judicial nomeia como réus a JBS USA Food Company e a JBS USA Food Company Holdings, a subsidiária americana da líder mundial na produção de produtos de carne bovina com sede no Brasil.

A procuradora-geral diz que a empresa fez declarações falsas sobre suas promessas de conter o desmatamento e reduzir as emissões de gases de efeito estufa para capitalizar o desejo dos consumidores de fazer escolhas favoráveis ao clima. O processo cita um anúncio de página inteira da JBS USA no The New York Times em 2021 que inclui a frase: “A agricultura pode ser parte da solução climática. Bacon, asas de frango e bife com emissões líquidas zero. É possível”.

JBS afirmou que continuará a usar menos recursos e a reduzir o impacto ambiental da agricultura Foto: David Zalubowski/AP

“Quando as empresas anunciam falsamente seu compromisso com a sustentabilidade, elas estão enganando os consumidores e colocando nosso planeta em risco. A ‘lavagem verde’ da JBS USA explora os bolsos dos americanos comuns e a promessa de um planeta saudável para as gerações futuras”, disse Letitia James em um comunicado.

Ela pede a um tribunal que exija que a JBS USA encerre sua campanha “Net Zero by 2040″ e devolva os lucros “rastreáveis a seus atos ou práticas fraudulentas, enganosas ou ilegais”.

O processo também busca penalidades civis de até US$ 5 mil (cerca de R$ 25 mil) por violação, a serem determinadas no julgamento.

O que diz a JBS

Um porta-voz da empresa disse à agência de notícias Associated Press que a empresa discordou da ação de James.

”A JBS continuará a se associar a agricultores, pecuaristas e nossos parceiros em todo o mundo para ajudar a alimentar uma população crescente, usando menos recursos e reduzindo o impacto ambiental da agricultura”, diz a declaração enviada por e-mail pela porta-voz Nikki Richardson. “Nossa crença de que a agricultura americana pode ajudar a alimentar o mundo de forma sustentável é inabalável.”

A ação judicial vem na esteira de cartas recentes de legisladores dos Estados Unidos e do Reino Unido para a Comissão de Valores Mobiliários, se manifestando contra a listagem da JBS. Os legisladores argumentam que a expansão do capital permitiria que a empresa, responsável por grande parte do desmatamento na floresta amazônica, causasse ainda mais danos.

A carne bovina tem o maior total de emissões de gases de efeito estufa de qualquer commodity alimentar importante e a produção de carne bovina está ligada ao desmatamento em larga escala, segundo o processo./AP

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