Nove montadoras de carros aderem ao programa do governo; veja lista de 31 modelos e os descontos


Informação foi divulgada no primeiro balanço divulgado do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços sobre o projeto

Por Eduardo Rodrigues, Mariana Carneiro e Cleide Silva
Atualização:

BRASÍLIA – Nove montadoras de carros e dez montadoras de ônibus e caminhões aderiram ao programa do governo de incentivos ao setor automotivo, de acordo com o primeiro balanço divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Do total de R$ 1,5 bilhão disponibilizado em créditos tributários que devem ser revertidos em descontos para a aquisição dos veículos, o setor já solicitou R$ 340 milhões.

A divulgação ocorre em meio ao evento realizado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea), em Brasília, que, durante todo o dia, vai debater o processo de eletrificação no Brasil, com a presença de membros do Mdic e do vice-presidente Geraldo Alckmin, além de outras autoridades e presidentes de montadoras.

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Entre as fabricantes de carros de passeio, aderiram ao programa Renault, Volks, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot. De acordo com a Pasta, essas montadoras oferecem 233 versões de 31 modelos de veículos para compra com desconto.

Pela medição feita pelo Mdic, só 2 modelos, o Fiat Mobi, em suas três versões, e o Renault Kwid terão o desconto máximo de R$ 8 mil em incentivos fiscais. Os dois compactos são os únicos da lista dos chamados carros de entrada, os mais baratos do mercado.

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Cada montadora teve direito a R$ 10 milhões em créditos já na adesão ao programa, e seis delas - Volks, Hyundai, GM, Fiat, Peugeot e Renault – já pediram outros R$ 10 milhões. Com isso, o governo já liberou R$ 150 milhões em crédito dos R$ 500 milhões previstos para automóveis, o que representa 30% do teto dos recursos que poderão ser usados pelas empresas como crédito tributário para venda de carros mais baratos..

Informação foi divulgada no primeiro balanço divulgado do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços sobre o projeto Foto: Daniel Teixeira/Estadão

“A lista é dinâmica, ou seja, as montadoras podem a qualquer momento incluir outros modelos, desde que comuniquem o MDIC. Na medida em que usarem os montantes solicitados, as montadoras podem pedir créditos adicionais. Essa possibilidade se esgota quando o teto de R$ 500 milhões for atingido”, destacou o ministério.

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Os descontos patrocinados pelo governo para os carros vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil, podendo alcançar valores maiores com descontos extras concedidos por fábricas e concessionárias. A definição das faixas de desconto leva em conta três critérios: menor preço, eficiência energética e conteúdo nacional. Quanto maior a pontuação nesses critérios, maior o desconto.

No caso dos caminhões a adesão foi de dez montadoras: Volkswagen Truck, Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Peugeot Citroen, Volvo, Ford, Iveco, Mercedes-Benz Cars & Vans e Daf Caminhões. Os créditos liberados somam R$ 100 milhões, ou 14% dos R$ 700 milhões destinados aos veículos de carga.

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Para ônibus, são nove fabricantes habilitados: Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Mercedes-Benz Cars & Vans, Comil, Ciferal, Marcopolo, Volare e Iveco. Os R$ 90 milhões em créditos liberados correspondem a 30% dos R$ 300 milhões disponíveis para os veículos de transporte de passageiros.

“O programa é um sucesso absoluto, atingimos mais da metade do mercado e em apenas uma semana já houve mais de R$ 100 milhões em créditos para automóveis. Vai terminar bem antes de um mês”, disse Marcio Elias Rosa, secretário-executivo do MDIC.

Ele disse que ampliar o benefício depende do espaço fiscal disponível no Orçamento, mas não descarta que recursos que eventualmente não tenham sido usados na compra de ônibus e caminhões possam ser redirecionados para automóveis.

BRASÍLIA – Nove montadoras de carros e dez montadoras de ônibus e caminhões aderiram ao programa do governo de incentivos ao setor automotivo, de acordo com o primeiro balanço divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Do total de R$ 1,5 bilhão disponibilizado em créditos tributários que devem ser revertidos em descontos para a aquisição dos veículos, o setor já solicitou R$ 340 milhões.

A divulgação ocorre em meio ao evento realizado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea), em Brasília, que, durante todo o dia, vai debater o processo de eletrificação no Brasil, com a presença de membros do Mdic e do vice-presidente Geraldo Alckmin, além de outras autoridades e presidentes de montadoras.

Entre as fabricantes de carros de passeio, aderiram ao programa Renault, Volks, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot. De acordo com a Pasta, essas montadoras oferecem 233 versões de 31 modelos de veículos para compra com desconto.

Pela medição feita pelo Mdic, só 2 modelos, o Fiat Mobi, em suas três versões, e o Renault Kwid terão o desconto máximo de R$ 8 mil em incentivos fiscais. Os dois compactos são os únicos da lista dos chamados carros de entrada, os mais baratos do mercado.

Cada montadora teve direito a R$ 10 milhões em créditos já na adesão ao programa, e seis delas - Volks, Hyundai, GM, Fiat, Peugeot e Renault – já pediram outros R$ 10 milhões. Com isso, o governo já liberou R$ 150 milhões em crédito dos R$ 500 milhões previstos para automóveis, o que representa 30% do teto dos recursos que poderão ser usados pelas empresas como crédito tributário para venda de carros mais baratos..

Informação foi divulgada no primeiro balanço divulgado do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços sobre o projeto Foto: Daniel Teixeira/Estadão

“A lista é dinâmica, ou seja, as montadoras podem a qualquer momento incluir outros modelos, desde que comuniquem o MDIC. Na medida em que usarem os montantes solicitados, as montadoras podem pedir créditos adicionais. Essa possibilidade se esgota quando o teto de R$ 500 milhões for atingido”, destacou o ministério.

Os descontos patrocinados pelo governo para os carros vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil, podendo alcançar valores maiores com descontos extras concedidos por fábricas e concessionárias. A definição das faixas de desconto leva em conta três critérios: menor preço, eficiência energética e conteúdo nacional. Quanto maior a pontuação nesses critérios, maior o desconto.

No caso dos caminhões a adesão foi de dez montadoras: Volkswagen Truck, Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Peugeot Citroen, Volvo, Ford, Iveco, Mercedes-Benz Cars & Vans e Daf Caminhões. Os créditos liberados somam R$ 100 milhões, ou 14% dos R$ 700 milhões destinados aos veículos de carga.

Para ônibus, são nove fabricantes habilitados: Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Mercedes-Benz Cars & Vans, Comil, Ciferal, Marcopolo, Volare e Iveco. Os R$ 90 milhões em créditos liberados correspondem a 30% dos R$ 300 milhões disponíveis para os veículos de transporte de passageiros.

“O programa é um sucesso absoluto, atingimos mais da metade do mercado e em apenas uma semana já houve mais de R$ 100 milhões em créditos para automóveis. Vai terminar bem antes de um mês”, disse Marcio Elias Rosa, secretário-executivo do MDIC.

Ele disse que ampliar o benefício depende do espaço fiscal disponível no Orçamento, mas não descarta que recursos que eventualmente não tenham sido usados na compra de ônibus e caminhões possam ser redirecionados para automóveis.

BRASÍLIA – Nove montadoras de carros e dez montadoras de ônibus e caminhões aderiram ao programa do governo de incentivos ao setor automotivo, de acordo com o primeiro balanço divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Do total de R$ 1,5 bilhão disponibilizado em créditos tributários que devem ser revertidos em descontos para a aquisição dos veículos, o setor já solicitou R$ 340 milhões.

A divulgação ocorre em meio ao evento realizado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea), em Brasília, que, durante todo o dia, vai debater o processo de eletrificação no Brasil, com a presença de membros do Mdic e do vice-presidente Geraldo Alckmin, além de outras autoridades e presidentes de montadoras.

Entre as fabricantes de carros de passeio, aderiram ao programa Renault, Volks, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot. De acordo com a Pasta, essas montadoras oferecem 233 versões de 31 modelos de veículos para compra com desconto.

Pela medição feita pelo Mdic, só 2 modelos, o Fiat Mobi, em suas três versões, e o Renault Kwid terão o desconto máximo de R$ 8 mil em incentivos fiscais. Os dois compactos são os únicos da lista dos chamados carros de entrada, os mais baratos do mercado.

Cada montadora teve direito a R$ 10 milhões em créditos já na adesão ao programa, e seis delas - Volks, Hyundai, GM, Fiat, Peugeot e Renault – já pediram outros R$ 10 milhões. Com isso, o governo já liberou R$ 150 milhões em crédito dos R$ 500 milhões previstos para automóveis, o que representa 30% do teto dos recursos que poderão ser usados pelas empresas como crédito tributário para venda de carros mais baratos..

Informação foi divulgada no primeiro balanço divulgado do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços sobre o projeto Foto: Daniel Teixeira/Estadão

“A lista é dinâmica, ou seja, as montadoras podem a qualquer momento incluir outros modelos, desde que comuniquem o MDIC. Na medida em que usarem os montantes solicitados, as montadoras podem pedir créditos adicionais. Essa possibilidade se esgota quando o teto de R$ 500 milhões for atingido”, destacou o ministério.

Os descontos patrocinados pelo governo para os carros vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil, podendo alcançar valores maiores com descontos extras concedidos por fábricas e concessionárias. A definição das faixas de desconto leva em conta três critérios: menor preço, eficiência energética e conteúdo nacional. Quanto maior a pontuação nesses critérios, maior o desconto.

No caso dos caminhões a adesão foi de dez montadoras: Volkswagen Truck, Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Peugeot Citroen, Volvo, Ford, Iveco, Mercedes-Benz Cars & Vans e Daf Caminhões. Os créditos liberados somam R$ 100 milhões, ou 14% dos R$ 700 milhões destinados aos veículos de carga.

Para ônibus, são nove fabricantes habilitados: Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Mercedes-Benz Cars & Vans, Comil, Ciferal, Marcopolo, Volare e Iveco. Os R$ 90 milhões em créditos liberados correspondem a 30% dos R$ 300 milhões disponíveis para os veículos de transporte de passageiros.

“O programa é um sucesso absoluto, atingimos mais da metade do mercado e em apenas uma semana já houve mais de R$ 100 milhões em créditos para automóveis. Vai terminar bem antes de um mês”, disse Marcio Elias Rosa, secretário-executivo do MDIC.

Ele disse que ampliar o benefício depende do espaço fiscal disponível no Orçamento, mas não descarta que recursos que eventualmente não tenham sido usados na compra de ônibus e caminhões possam ser redirecionados para automóveis.

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