Novos projetos de exploração demandam tempo


Por isso, para a CNA, a alta dos fertilizantes não deve desacelerar nos próximos três anos

Por Redação

O superintendente-técnico da Confederação da Agricultura e Pesca (CNA), Ricardo Cotta, não acredita que a alta no preço dos fertilizantes desacelere nos próximos três anos. "Antes disso, devemos continuar observando o cenário atual de alta. A oferta mundial de alguns insumos, principalmente potássio, deve continuar restrita no médio prazo", diz. Segundo ele, diversos projetos de aumento de produção estão em andamento, mas exigem tempo para serem executados. "Enquanto isso, a demanda por alimentos cresce e força o agricultor a buscar maior produtividade, obtida com fertilizante", conta Cotta. O presidente da Associação Nacional de Difusão de Adubo (Anda), Mário Barbosa, lembra que o período de maior pressão de alta no ano já passou. "Historicamente, o preço dos adubos recebe maior pressão no início do ano, quando os agricultores do Hemisfério Norte fazem as compras para o cultivo", diz. No segundo semestre, é a vez do Hemisfério Sul, mas os volumes são bem menores. "Acredito que as cotações devem se manter próximas da estabilidade até o fim do ano, voltando a subir no início de 2009." O Brasil importa 75% do nitrogênio, 51% do fosfato e 91% do potássio para produzir NPK, o fertilizante químico mais utilizado. No caso do nitrogênio, extraído do gás natural, a importação cresce à medida que o consumo nacional do produto-base aumenta, o que obriga a Petrobrás a reduzir sua margem de folga para produzir o insumo. Já o fosfato permite situação mais confortável, uma vez que o País ainda detém grande potencial a ser explorado. "O problema é que esse setor está concentrado nas mãos de apenas três grandes grupos, o que tem diminuído a concorrência", reclama Cotta. O maior problema é o potássio. O Brasil tem poucos depósitos e só uma mina em operação, a de Taquari Vassouras, em Sergipe. Essa mina foi arrendada pela Vale em 1992, quando a produção era de 142 mil toneladas por ano. Em 16 anos, a empresa investiu US$ 300 milhões e elevou a capacidade da reserva para 850 mil toneladas por ano em 2008. "Entendo a preocupação do presidente Lula em cobrar das empresas investimentos nessa área. Mas, no nosso caso, posso dizer que a decisão de investir foi tomada lá atrás, o que nos permite hoje aumentar a oferta do produto. Estamos em busca de outras áreas de produção de fosfato e potássio, tanto no Brasil, quanto no exterior. Também estudamos uma rota tecnológica que aumentaria a produtividade de Taquari Vassouras'', conta o diretor de Assuntos Corporativos da Vale, Tito Martins.

O superintendente-técnico da Confederação da Agricultura e Pesca (CNA), Ricardo Cotta, não acredita que a alta no preço dos fertilizantes desacelere nos próximos três anos. "Antes disso, devemos continuar observando o cenário atual de alta. A oferta mundial de alguns insumos, principalmente potássio, deve continuar restrita no médio prazo", diz. Segundo ele, diversos projetos de aumento de produção estão em andamento, mas exigem tempo para serem executados. "Enquanto isso, a demanda por alimentos cresce e força o agricultor a buscar maior produtividade, obtida com fertilizante", conta Cotta. O presidente da Associação Nacional de Difusão de Adubo (Anda), Mário Barbosa, lembra que o período de maior pressão de alta no ano já passou. "Historicamente, o preço dos adubos recebe maior pressão no início do ano, quando os agricultores do Hemisfério Norte fazem as compras para o cultivo", diz. No segundo semestre, é a vez do Hemisfério Sul, mas os volumes são bem menores. "Acredito que as cotações devem se manter próximas da estabilidade até o fim do ano, voltando a subir no início de 2009." O Brasil importa 75% do nitrogênio, 51% do fosfato e 91% do potássio para produzir NPK, o fertilizante químico mais utilizado. No caso do nitrogênio, extraído do gás natural, a importação cresce à medida que o consumo nacional do produto-base aumenta, o que obriga a Petrobrás a reduzir sua margem de folga para produzir o insumo. Já o fosfato permite situação mais confortável, uma vez que o País ainda detém grande potencial a ser explorado. "O problema é que esse setor está concentrado nas mãos de apenas três grandes grupos, o que tem diminuído a concorrência", reclama Cotta. O maior problema é o potássio. O Brasil tem poucos depósitos e só uma mina em operação, a de Taquari Vassouras, em Sergipe. Essa mina foi arrendada pela Vale em 1992, quando a produção era de 142 mil toneladas por ano. Em 16 anos, a empresa investiu US$ 300 milhões e elevou a capacidade da reserva para 850 mil toneladas por ano em 2008. "Entendo a preocupação do presidente Lula em cobrar das empresas investimentos nessa área. Mas, no nosso caso, posso dizer que a decisão de investir foi tomada lá atrás, o que nos permite hoje aumentar a oferta do produto. Estamos em busca de outras áreas de produção de fosfato e potássio, tanto no Brasil, quanto no exterior. Também estudamos uma rota tecnológica que aumentaria a produtividade de Taquari Vassouras'', conta o diretor de Assuntos Corporativos da Vale, Tito Martins.

O superintendente-técnico da Confederação da Agricultura e Pesca (CNA), Ricardo Cotta, não acredita que a alta no preço dos fertilizantes desacelere nos próximos três anos. "Antes disso, devemos continuar observando o cenário atual de alta. A oferta mundial de alguns insumos, principalmente potássio, deve continuar restrita no médio prazo", diz. Segundo ele, diversos projetos de aumento de produção estão em andamento, mas exigem tempo para serem executados. "Enquanto isso, a demanda por alimentos cresce e força o agricultor a buscar maior produtividade, obtida com fertilizante", conta Cotta. O presidente da Associação Nacional de Difusão de Adubo (Anda), Mário Barbosa, lembra que o período de maior pressão de alta no ano já passou. "Historicamente, o preço dos adubos recebe maior pressão no início do ano, quando os agricultores do Hemisfério Norte fazem as compras para o cultivo", diz. No segundo semestre, é a vez do Hemisfério Sul, mas os volumes são bem menores. "Acredito que as cotações devem se manter próximas da estabilidade até o fim do ano, voltando a subir no início de 2009." O Brasil importa 75% do nitrogênio, 51% do fosfato e 91% do potássio para produzir NPK, o fertilizante químico mais utilizado. No caso do nitrogênio, extraído do gás natural, a importação cresce à medida que o consumo nacional do produto-base aumenta, o que obriga a Petrobrás a reduzir sua margem de folga para produzir o insumo. Já o fosfato permite situação mais confortável, uma vez que o País ainda detém grande potencial a ser explorado. "O problema é que esse setor está concentrado nas mãos de apenas três grandes grupos, o que tem diminuído a concorrência", reclama Cotta. O maior problema é o potássio. O Brasil tem poucos depósitos e só uma mina em operação, a de Taquari Vassouras, em Sergipe. Essa mina foi arrendada pela Vale em 1992, quando a produção era de 142 mil toneladas por ano. Em 16 anos, a empresa investiu US$ 300 milhões e elevou a capacidade da reserva para 850 mil toneladas por ano em 2008. "Entendo a preocupação do presidente Lula em cobrar das empresas investimentos nessa área. Mas, no nosso caso, posso dizer que a decisão de investir foi tomada lá atrás, o que nos permite hoje aumentar a oferta do produto. Estamos em busca de outras áreas de produção de fosfato e potássio, tanto no Brasil, quanto no exterior. Também estudamos uma rota tecnológica que aumentaria a produtividade de Taquari Vassouras'', conta o diretor de Assuntos Corporativos da Vale, Tito Martins.

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