Nubank adere ao Desenrola e vai limpar o nome de 1 milhão de negativados que devem até R$ 100


Banco digital, que segundo Haddad estava em dúvida se iria participar de programa de renegociação de dívidas, se junta às cinco maiores instituições financeiras do País em iniciativa

Por Bianca Lima
Atualização:

O Nubank anunciou nesta quarta-feira, 19, que vai aderir ao Desenrola, programa de renegociação de dívidas que tem o objetivo de limpar o nome de 70 milhões de brasileiros negativados e, portanto, sem acesso a crédito. Isso representa cerca de 40% da população adulta do País.

Com o anúncio, o banco digital se une às cinco principais instituições financeiras do Brasil — Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa — que já haviam anunciado a adesão ao programa federal.

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Como pré-requisito para participar das renegociações — que contarão com dinheiro público a partir de setembro —, os bancos são obrigados a limpar automaticamente o nome de todos os negativados que devem até R$ 100. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, 1 milhão de clientes do Nubank encontram-se nessa situação.

Com isso, nos cálculos da Fazenda, 2,5 milhões de inadimplentes terão o nome limpo nessa primeira etapa do Desenrola.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad já havia dito que alcance do programa Desenrola cresceria com a adesão do Nubank Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO
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No início da semana, Haddad afirmou que o Nubank estava em dúvida se iria aderir ou não ao programa, já que teria pouca vantagem regulatória. Isso porque os bancos poderão usar as renegociações de dívidas para antecipar a compensação de créditos tributários.

Uma compensação que aconteceria ao longo do ano, mas que poderá ser reconhecida no balanço imediatamente. Para cada real renegociado, um real será reconhecido. A expectativa é que R$ 50 bilhões sejam renegociados nesta primeira etapa do Desenrola, que teve início nesta segunda-feira.

Em comunicado, o Nubank disse que “informará, oportunamente, as condições e critérios para renegociações no âmbito do programa, assim como os canais de atendimento que serão disponibilizados”. O banco também fez um alerta para que os clientes não cliquem em links suspeitos com supostas ofertas relacionadas ao programa.

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Primeira etapa

A primeira fase do Desenrola, além de limpar o nome de 2,5 milhões de consumidores, também vai possibilitar a renegociação de dívidas bancárias de pessoas com renda de até R$ 20 mil mensais (não há limite para o valor das dívidas).

Os montantes serão parcelados em ao menos 12 meses, segundo determinação do governo.

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As condições oferecidas pelos bancos, porém, são bem mais benéficas do que a exigência: há parcelamentos em até 120 vezes e descontos, nos débitos, que chegam a 96% para pagamentos à vista.

Segunda fase

A etapa seguinte terá início em setembro, com foco na população de mais baixa renda e garantia do Tesouro Nacional. Serão elegíveis os inadimplentes com renda de até dois salários mínimos e dívidas de até R$ 5 mil.

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O governo realizará leilões para obter os maiores descontos possíveis nos débitos, que poderão ser pagos à vista ou parcelados em até 60 meses, com juros máximos de 1,99% ao mês.

Para viabilizar esses juros e garantir o apetite dos bancos, o Tesouro vai garantir eventuais inadimplências que venham a ocorrer nos empréstimos. Para isso, a Fazenda terá à disposição R$ 8 bilhões que estão disponíveis em um fundo garantidor.

Além das dívidas com bancos — que estão concentradas no rotativo do cartão de crédito, com juros de mais de 400% ao ano —, os consumidores poderão renegociar débitos com varejistas e companhias de água, luz e telefonia.

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Dados da Serasa, referentes a outubro de 2022 e compilados pela Febraban, apontam que as dívidas negativadas somam R$ 301,5 bilhões e estão distribuídas da seguinte maneira: 14,9% nas financeiras; 28,8% nas instituições bancárias; e 66,3% nas demais empresas, como varejistas e companhias de serviços básicos.

O Nubank anunciou nesta quarta-feira, 19, que vai aderir ao Desenrola, programa de renegociação de dívidas que tem o objetivo de limpar o nome de 70 milhões de brasileiros negativados e, portanto, sem acesso a crédito. Isso representa cerca de 40% da população adulta do País.

Com o anúncio, o banco digital se une às cinco principais instituições financeiras do Brasil — Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa — que já haviam anunciado a adesão ao programa federal.

Como pré-requisito para participar das renegociações — que contarão com dinheiro público a partir de setembro —, os bancos são obrigados a limpar automaticamente o nome de todos os negativados que devem até R$ 100. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, 1 milhão de clientes do Nubank encontram-se nessa situação.

Com isso, nos cálculos da Fazenda, 2,5 milhões de inadimplentes terão o nome limpo nessa primeira etapa do Desenrola.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad já havia dito que alcance do programa Desenrola cresceria com a adesão do Nubank Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

No início da semana, Haddad afirmou que o Nubank estava em dúvida se iria aderir ou não ao programa, já que teria pouca vantagem regulatória. Isso porque os bancos poderão usar as renegociações de dívidas para antecipar a compensação de créditos tributários.

Uma compensação que aconteceria ao longo do ano, mas que poderá ser reconhecida no balanço imediatamente. Para cada real renegociado, um real será reconhecido. A expectativa é que R$ 50 bilhões sejam renegociados nesta primeira etapa do Desenrola, que teve início nesta segunda-feira.

Em comunicado, o Nubank disse que “informará, oportunamente, as condições e critérios para renegociações no âmbito do programa, assim como os canais de atendimento que serão disponibilizados”. O banco também fez um alerta para que os clientes não cliquem em links suspeitos com supostas ofertas relacionadas ao programa.

Primeira etapa

A primeira fase do Desenrola, além de limpar o nome de 2,5 milhões de consumidores, também vai possibilitar a renegociação de dívidas bancárias de pessoas com renda de até R$ 20 mil mensais (não há limite para o valor das dívidas).

Os montantes serão parcelados em ao menos 12 meses, segundo determinação do governo.

As condições oferecidas pelos bancos, porém, são bem mais benéficas do que a exigência: há parcelamentos em até 120 vezes e descontos, nos débitos, que chegam a 96% para pagamentos à vista.

Segunda fase

A etapa seguinte terá início em setembro, com foco na população de mais baixa renda e garantia do Tesouro Nacional. Serão elegíveis os inadimplentes com renda de até dois salários mínimos e dívidas de até R$ 5 mil.

O governo realizará leilões para obter os maiores descontos possíveis nos débitos, que poderão ser pagos à vista ou parcelados em até 60 meses, com juros máximos de 1,99% ao mês.

Para viabilizar esses juros e garantir o apetite dos bancos, o Tesouro vai garantir eventuais inadimplências que venham a ocorrer nos empréstimos. Para isso, a Fazenda terá à disposição R$ 8 bilhões que estão disponíveis em um fundo garantidor.

Além das dívidas com bancos — que estão concentradas no rotativo do cartão de crédito, com juros de mais de 400% ao ano —, os consumidores poderão renegociar débitos com varejistas e companhias de água, luz e telefonia.

Dados da Serasa, referentes a outubro de 2022 e compilados pela Febraban, apontam que as dívidas negativadas somam R$ 301,5 bilhões e estão distribuídas da seguinte maneira: 14,9% nas financeiras; 28,8% nas instituições bancárias; e 66,3% nas demais empresas, como varejistas e companhias de serviços básicos.

O Nubank anunciou nesta quarta-feira, 19, que vai aderir ao Desenrola, programa de renegociação de dívidas que tem o objetivo de limpar o nome de 70 milhões de brasileiros negativados e, portanto, sem acesso a crédito. Isso representa cerca de 40% da população adulta do País.

Com o anúncio, o banco digital se une às cinco principais instituições financeiras do Brasil — Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa — que já haviam anunciado a adesão ao programa federal.

Como pré-requisito para participar das renegociações — que contarão com dinheiro público a partir de setembro —, os bancos são obrigados a limpar automaticamente o nome de todos os negativados que devem até R$ 100. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, 1 milhão de clientes do Nubank encontram-se nessa situação.

Com isso, nos cálculos da Fazenda, 2,5 milhões de inadimplentes terão o nome limpo nessa primeira etapa do Desenrola.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad já havia dito que alcance do programa Desenrola cresceria com a adesão do Nubank Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

No início da semana, Haddad afirmou que o Nubank estava em dúvida se iria aderir ou não ao programa, já que teria pouca vantagem regulatória. Isso porque os bancos poderão usar as renegociações de dívidas para antecipar a compensação de créditos tributários.

Uma compensação que aconteceria ao longo do ano, mas que poderá ser reconhecida no balanço imediatamente. Para cada real renegociado, um real será reconhecido. A expectativa é que R$ 50 bilhões sejam renegociados nesta primeira etapa do Desenrola, que teve início nesta segunda-feira.

Em comunicado, o Nubank disse que “informará, oportunamente, as condições e critérios para renegociações no âmbito do programa, assim como os canais de atendimento que serão disponibilizados”. O banco também fez um alerta para que os clientes não cliquem em links suspeitos com supostas ofertas relacionadas ao programa.

Primeira etapa

A primeira fase do Desenrola, além de limpar o nome de 2,5 milhões de consumidores, também vai possibilitar a renegociação de dívidas bancárias de pessoas com renda de até R$ 20 mil mensais (não há limite para o valor das dívidas).

Os montantes serão parcelados em ao menos 12 meses, segundo determinação do governo.

As condições oferecidas pelos bancos, porém, são bem mais benéficas do que a exigência: há parcelamentos em até 120 vezes e descontos, nos débitos, que chegam a 96% para pagamentos à vista.

Segunda fase

A etapa seguinte terá início em setembro, com foco na população de mais baixa renda e garantia do Tesouro Nacional. Serão elegíveis os inadimplentes com renda de até dois salários mínimos e dívidas de até R$ 5 mil.

O governo realizará leilões para obter os maiores descontos possíveis nos débitos, que poderão ser pagos à vista ou parcelados em até 60 meses, com juros máximos de 1,99% ao mês.

Para viabilizar esses juros e garantir o apetite dos bancos, o Tesouro vai garantir eventuais inadimplências que venham a ocorrer nos empréstimos. Para isso, a Fazenda terá à disposição R$ 8 bilhões que estão disponíveis em um fundo garantidor.

Além das dívidas com bancos — que estão concentradas no rotativo do cartão de crédito, com juros de mais de 400% ao ano —, os consumidores poderão renegociar débitos com varejistas e companhias de água, luz e telefonia.

Dados da Serasa, referentes a outubro de 2022 e compilados pela Febraban, apontam que as dívidas negativadas somam R$ 301,5 bilhões e estão distribuídas da seguinte maneira: 14,9% nas financeiras; 28,8% nas instituições bancárias; e 66,3% nas demais empresas, como varejistas e companhias de serviços básicos.

O Nubank anunciou nesta quarta-feira, 19, que vai aderir ao Desenrola, programa de renegociação de dívidas que tem o objetivo de limpar o nome de 70 milhões de brasileiros negativados e, portanto, sem acesso a crédito. Isso representa cerca de 40% da população adulta do País.

Com o anúncio, o banco digital se une às cinco principais instituições financeiras do Brasil — Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa — que já haviam anunciado a adesão ao programa federal.

Como pré-requisito para participar das renegociações — que contarão com dinheiro público a partir de setembro —, os bancos são obrigados a limpar automaticamente o nome de todos os negativados que devem até R$ 100. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, 1 milhão de clientes do Nubank encontram-se nessa situação.

Com isso, nos cálculos da Fazenda, 2,5 milhões de inadimplentes terão o nome limpo nessa primeira etapa do Desenrola.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad já havia dito que alcance do programa Desenrola cresceria com a adesão do Nubank Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

No início da semana, Haddad afirmou que o Nubank estava em dúvida se iria aderir ou não ao programa, já que teria pouca vantagem regulatória. Isso porque os bancos poderão usar as renegociações de dívidas para antecipar a compensação de créditos tributários.

Uma compensação que aconteceria ao longo do ano, mas que poderá ser reconhecida no balanço imediatamente. Para cada real renegociado, um real será reconhecido. A expectativa é que R$ 50 bilhões sejam renegociados nesta primeira etapa do Desenrola, que teve início nesta segunda-feira.

Em comunicado, o Nubank disse que “informará, oportunamente, as condições e critérios para renegociações no âmbito do programa, assim como os canais de atendimento que serão disponibilizados”. O banco também fez um alerta para que os clientes não cliquem em links suspeitos com supostas ofertas relacionadas ao programa.

Primeira etapa

A primeira fase do Desenrola, além de limpar o nome de 2,5 milhões de consumidores, também vai possibilitar a renegociação de dívidas bancárias de pessoas com renda de até R$ 20 mil mensais (não há limite para o valor das dívidas).

Os montantes serão parcelados em ao menos 12 meses, segundo determinação do governo.

As condições oferecidas pelos bancos, porém, são bem mais benéficas do que a exigência: há parcelamentos em até 120 vezes e descontos, nos débitos, que chegam a 96% para pagamentos à vista.

Segunda fase

A etapa seguinte terá início em setembro, com foco na população de mais baixa renda e garantia do Tesouro Nacional. Serão elegíveis os inadimplentes com renda de até dois salários mínimos e dívidas de até R$ 5 mil.

O governo realizará leilões para obter os maiores descontos possíveis nos débitos, que poderão ser pagos à vista ou parcelados em até 60 meses, com juros máximos de 1,99% ao mês.

Para viabilizar esses juros e garantir o apetite dos bancos, o Tesouro vai garantir eventuais inadimplências que venham a ocorrer nos empréstimos. Para isso, a Fazenda terá à disposição R$ 8 bilhões que estão disponíveis em um fundo garantidor.

Além das dívidas com bancos — que estão concentradas no rotativo do cartão de crédito, com juros de mais de 400% ao ano —, os consumidores poderão renegociar débitos com varejistas e companhias de água, luz e telefonia.

Dados da Serasa, referentes a outubro de 2022 e compilados pela Febraban, apontam que as dívidas negativadas somam R$ 301,5 bilhões e estão distribuídas da seguinte maneira: 14,9% nas financeiras; 28,8% nas instituições bancárias; e 66,3% nas demais empresas, como varejistas e companhias de serviços básicos.

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