O corte de juros se aproxima: e agora?


Taxas mais baixas geralmente beneficiam o mercado de ações, reduzindo os custos de financiamento para as empresas e impulsionando os resultados

Por Danilo Igliori e Paula Zogbi, da Nomad, e Estadão Blue Studio

Pela primeira vez desde 2020, o Federal Reserve (Fed) dos EUA deve cortar a taxa básica de juros. No Simpósio de Jackson Hole, realizado em 23 de agosto, o presidente do Fed, Jerome Powell, confirmou que o ciclo de cortes de juros começará em setembro, com o ritmo e tamanho dos cortes dependendo da análise futura dos dados. Powell destacou que os ajustes no mercado de trabalho decorrem da normalização pós-pandemia e não de cortes de vagas, prevendo um possível corte de 0,25 ponto porcentual.

Taxas de juros mais baixas geralmente beneficiam o mercado de ações, reduzindo os custos de financiamento para as empresas e impulsionando os resultados, além de aumentar a demanda por ativos de risco devido à menor atratividade da renda fixa. Esse cenário pode levar a uma rotação no mercado, movendo o foco para ações com potencial de valorização que estavam “esquecidas” nos últimos 18 meses, período em que os investimentos estavam concentrados nas grandes tecnologias e inteligência artificial.

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Taxas mais baixas geralmente beneficiam o mercado de ações, reduzindo os custos de financiamento para as empresas e impulsionando os resultados Foto: Getty Images/iStockphoto

No entanto, o desempenho das ações após o início de um ciclo de cortes de juros nem sempre é positivo, dependendo de outros fatores, principalmente o motivo dos cortes. Recentemente, o mercado experimentou dias difíceis devido à percepção de uma possível recessão na economia americana, embora esse sentimento tenha diminuído. Ainda assim, o mercado continua sensível a mudanças rápidas, e ambientes recessivos podem prejudicar empresas que mais se beneficiam dos cortes de juros, como aquelas endividadas e em expansão.

Acompanhar os dados de atividade, como o próximo relatório de mercado de trabalho, é crucial. Se os números forem decepcionantes, o mercado pode aumentar as apostas em um corte de 50 pontos porcentuais na reunião de setembro, potencialmente ativando o modo-pânico que vimos no início de agosto, que levou mercados a derreterem e os níveis de aversão a risco dispararem. O mais importante é estar preparado para todos os cenários, com diversificação e uma carteira ajustada ao seu perfil.

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* Danilo Igliori é economista-chefe da Nomad

** Paula Zogbi é gerente de research da Nomad

O conteúdo disponibilizado aqui não constitui ou deve ser considerado como conselho, recomendação ou oferta de ativos pela Nomad. Serviços intermediados por Global Investment Services DTVM Ltda

Pela primeira vez desde 2020, o Federal Reserve (Fed) dos EUA deve cortar a taxa básica de juros. No Simpósio de Jackson Hole, realizado em 23 de agosto, o presidente do Fed, Jerome Powell, confirmou que o ciclo de cortes de juros começará em setembro, com o ritmo e tamanho dos cortes dependendo da análise futura dos dados. Powell destacou que os ajustes no mercado de trabalho decorrem da normalização pós-pandemia e não de cortes de vagas, prevendo um possível corte de 0,25 ponto porcentual.

Taxas de juros mais baixas geralmente beneficiam o mercado de ações, reduzindo os custos de financiamento para as empresas e impulsionando os resultados, além de aumentar a demanda por ativos de risco devido à menor atratividade da renda fixa. Esse cenário pode levar a uma rotação no mercado, movendo o foco para ações com potencial de valorização que estavam “esquecidas” nos últimos 18 meses, período em que os investimentos estavam concentrados nas grandes tecnologias e inteligência artificial.

Taxas mais baixas geralmente beneficiam o mercado de ações, reduzindo os custos de financiamento para as empresas e impulsionando os resultados Foto: Getty Images/iStockphoto

No entanto, o desempenho das ações após o início de um ciclo de cortes de juros nem sempre é positivo, dependendo de outros fatores, principalmente o motivo dos cortes. Recentemente, o mercado experimentou dias difíceis devido à percepção de uma possível recessão na economia americana, embora esse sentimento tenha diminuído. Ainda assim, o mercado continua sensível a mudanças rápidas, e ambientes recessivos podem prejudicar empresas que mais se beneficiam dos cortes de juros, como aquelas endividadas e em expansão.

Acompanhar os dados de atividade, como o próximo relatório de mercado de trabalho, é crucial. Se os números forem decepcionantes, o mercado pode aumentar as apostas em um corte de 50 pontos porcentuais na reunião de setembro, potencialmente ativando o modo-pânico que vimos no início de agosto, que levou mercados a derreterem e os níveis de aversão a risco dispararem. O mais importante é estar preparado para todos os cenários, com diversificação e uma carteira ajustada ao seu perfil.

* Danilo Igliori é economista-chefe da Nomad

** Paula Zogbi é gerente de research da Nomad

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Pela primeira vez desde 2020, o Federal Reserve (Fed) dos EUA deve cortar a taxa básica de juros. No Simpósio de Jackson Hole, realizado em 23 de agosto, o presidente do Fed, Jerome Powell, confirmou que o ciclo de cortes de juros começará em setembro, com o ritmo e tamanho dos cortes dependendo da análise futura dos dados. Powell destacou que os ajustes no mercado de trabalho decorrem da normalização pós-pandemia e não de cortes de vagas, prevendo um possível corte de 0,25 ponto porcentual.

Taxas de juros mais baixas geralmente beneficiam o mercado de ações, reduzindo os custos de financiamento para as empresas e impulsionando os resultados, além de aumentar a demanda por ativos de risco devido à menor atratividade da renda fixa. Esse cenário pode levar a uma rotação no mercado, movendo o foco para ações com potencial de valorização que estavam “esquecidas” nos últimos 18 meses, período em que os investimentos estavam concentrados nas grandes tecnologias e inteligência artificial.

Taxas mais baixas geralmente beneficiam o mercado de ações, reduzindo os custos de financiamento para as empresas e impulsionando os resultados Foto: Getty Images/iStockphoto

No entanto, o desempenho das ações após o início de um ciclo de cortes de juros nem sempre é positivo, dependendo de outros fatores, principalmente o motivo dos cortes. Recentemente, o mercado experimentou dias difíceis devido à percepção de uma possível recessão na economia americana, embora esse sentimento tenha diminuído. Ainda assim, o mercado continua sensível a mudanças rápidas, e ambientes recessivos podem prejudicar empresas que mais se beneficiam dos cortes de juros, como aquelas endividadas e em expansão.

Acompanhar os dados de atividade, como o próximo relatório de mercado de trabalho, é crucial. Se os números forem decepcionantes, o mercado pode aumentar as apostas em um corte de 50 pontos porcentuais na reunião de setembro, potencialmente ativando o modo-pânico que vimos no início de agosto, que levou mercados a derreterem e os níveis de aversão a risco dispararem. O mais importante é estar preparado para todos os cenários, com diversificação e uma carteira ajustada ao seu perfil.

* Danilo Igliori é economista-chefe da Nomad

** Paula Zogbi é gerente de research da Nomad

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Pela primeira vez desde 2020, o Federal Reserve (Fed) dos EUA deve cortar a taxa básica de juros. No Simpósio de Jackson Hole, realizado em 23 de agosto, o presidente do Fed, Jerome Powell, confirmou que o ciclo de cortes de juros começará em setembro, com o ritmo e tamanho dos cortes dependendo da análise futura dos dados. Powell destacou que os ajustes no mercado de trabalho decorrem da normalização pós-pandemia e não de cortes de vagas, prevendo um possível corte de 0,25 ponto porcentual.

Taxas de juros mais baixas geralmente beneficiam o mercado de ações, reduzindo os custos de financiamento para as empresas e impulsionando os resultados, além de aumentar a demanda por ativos de risco devido à menor atratividade da renda fixa. Esse cenário pode levar a uma rotação no mercado, movendo o foco para ações com potencial de valorização que estavam “esquecidas” nos últimos 18 meses, período em que os investimentos estavam concentrados nas grandes tecnologias e inteligência artificial.

Taxas mais baixas geralmente beneficiam o mercado de ações, reduzindo os custos de financiamento para as empresas e impulsionando os resultados Foto: Getty Images/iStockphoto

No entanto, o desempenho das ações após o início de um ciclo de cortes de juros nem sempre é positivo, dependendo de outros fatores, principalmente o motivo dos cortes. Recentemente, o mercado experimentou dias difíceis devido à percepção de uma possível recessão na economia americana, embora esse sentimento tenha diminuído. Ainda assim, o mercado continua sensível a mudanças rápidas, e ambientes recessivos podem prejudicar empresas que mais se beneficiam dos cortes de juros, como aquelas endividadas e em expansão.

Acompanhar os dados de atividade, como o próximo relatório de mercado de trabalho, é crucial. Se os números forem decepcionantes, o mercado pode aumentar as apostas em um corte de 50 pontos porcentuais na reunião de setembro, potencialmente ativando o modo-pânico que vimos no início de agosto, que levou mercados a derreterem e os níveis de aversão a risco dispararem. O mais importante é estar preparado para todos os cenários, com diversificação e uma carteira ajustada ao seu perfil.

* Danilo Igliori é economista-chefe da Nomad

** Paula Zogbi é gerente de research da Nomad

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