Os dados organizados nas últimas décadas por milhares de cientistas espalhados pelo mundo apontam de forma clara para o aumento de eventos climáticos extremos, como as ondas de calor e frio, tempestades e secas. É dentro desse contexto que a decisão final do consumidor por um ou outro tipo de eletrodoméstico pode ser determinante não apenas para o seu bolso, como, em uma última análise, para ajudar na preservação dos recursos naturais do planeta.
A compra de um refrigerador, por exemplo, se enquadra bastante nesse caso. Afinal, é um dos equipamentos residenciais que mais consomem energia. Por isso, seguir à risca as dicas estabelecidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) é uma boa saída.
O Programa Brasileiro de Etiquetagem, criado pelo Instituto para ajudar as famílias a ter um consumo racional de energia, é bastante fácil de ser incorporado ao momento da escolha de um produto. A etiqueta colada nos aparelhos serve para classificar a eficiência energética deles. Os produtos classificados com a letra A+++ são os mais eficientes. Enquanto os piores, no caso dos refrigeradores, recebem a letra C.
“No momento da compra de um novo eletrodoméstico, além do preço, da qualidade, da durabilidade e da aparência, considere também a eficiência energética. Afinal, uma maior eficiência energética reduzirá o custo de usar o eletrodoméstico, com uma conta de luz menor”, ressalta o presidente do Inmetro, Marcio Andre Brito.
Existem marcas, como a Panasonic, que incorporaram a suas linhas de produção todos os preceitos da sustentabilidade. Praticamente 100% do portfólio de geladeiras da empresa, por exemplo, está enquadrado na categoria A+++, a mais alta do ranking do Inmetro. “A marca foca nos benefícios entregues pelos nossos produtos. Nós da Panasonic priorizamos o design, reforçamos nosso compromisso com a inovação e com a sustentabilidade ao incentivar que os consumidores considerem não apenas o preço, mas os benefícios que os produtos podem oferecer, como por exemplo economia nas contas de luz e água ao longo do tempo”, afirma Gisele Meira, Head de E-commerce da Panasonic do Brasil.
De acordo com o Inmetro, a etiqueta com a classificação dos eletrodomésticos também contém a informação de consumo mensal de energia (kWh/mês) do produto. Para saber o consumo em 30 dias, basta multiplicar a energia consumida pelo aparelho em kWh (kilowatts hora) pela tarifa de energia praticada na região da residência. Por exemplo: considerando uma tarifa residencial no valor de R$ 0,754 por kWh e o consumo do refrigerador de 60 kWh, o gasto mensal será 60 x 0,754, que resultará em R$ 45,24 por mês.
Economia expressiva
A tecnologia Inverter, embarcada nos refrigeradores Panasonic, associada com a inteligência artificial Smartsense, permite uma economia energética bastante importante em alguns modelos, além de propiciar uma operação mais silenciosa e ágil. O sistema regula de forma automática a velocidade do compressor da geladeira e identifica os períodos de maior uso na rotina da casa, de acordo com as variações de temperatura provocadas pela abertura frequente das portas e pela quantidade de alimentos armazenados.
Além disso, a tecnologia Vitamin Power também presente na maioria dos refrigeradores da empresa potencializa as vitaminas C e D dos alimentos por meio de luzes LED especiais na Gaveta Fresh Zone, enquanto a tecnologia Climate Control ajusta automaticamente a umidade interna, mantendo os vegetais frescos por mais tempo, trazendo economia também na hora de fazer o mercado. Segundo a empresa, desde 2014, mais de 2 milhões de unidades desse tipo de geladeira foram vendidas, resultando em uma economia de energia estimada de R$ 250 milhões na conta de luz dos consumidores.
Da conta de luz para a conta de água, a escolha de uma máquina de lavar eficiente, que não desperdice litros e litros do líquido vital para as pessoas e para o planeta, também é importante. Existem máquinas de lavar, hoje, que podem economizar por volta de 40 litros de água aproximadamente. Estimativas publicadas pela Panasonic indicam que desde 2012, quando a empresa iniciou a fabricação das máquinas de lavar no Brasil, até 2022, os produtos fabricados pela companhia geraram uma economia de 17,4 bilhões de litros, o suficiente para encher 6.964 piscinas olímpicas.