O que emperra o crescimento do PIB


Quatro especialistas em macroeconomia ouvidos pelo Estado indicaram nove razões que, na sua avaliação, resultaram no fraco desempenho do PIB de 2019

Por Márcia De Chiara
Atualização:

Mais um ano de frustração e de baixo crescimento da economia brasileira, que avançou apenas 1,1% em 2019, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), levaram economistas a apontarem os motivos pelos quais o País não sai do lugar. Quatro especialistas em macroeconomia ouvidos pelo Estado indicaram nove razões que, na sua avaliação, resultaram no fraco desempenho.

1- Incerteza elevada

Desde 2014, o nível de incerteza na economia está muito elevado, afirma o economista da Tendências Consultoria Integrada, Thiago Xavier, lembrando das eleições, impeachment, greve dos caminhoneiros e, mais recentemente, a incerteza da economia global por conta da disputa geopolítica entre Estados Unidos e China, e agora a epidemia de coronavírus. “A incerteza muito alta reduz a potência da política monetária”, diz Xavier, fazendo menção à pequena reação da atividade em resposta à queda da taxa básica de juros, a Selic, que está hoje no piso histórico.

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O surto de coronavírus na China impede uma das fábricas de casacos do país a continuar sua produção normal. A demanda agora é por roupas de proteção contra o Covid-19 Foto: Noel Celis/AFP

2- Baixo crescimento global

O baixo crescimento da economia global, em especial da Argentina, que é o principal comprador de produtos industrializados brasileiros, limita o crescimento da economia brasileira, aponta o economista Gesner Oliveira, sócio da GO Associados.

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Argentina entrou em recessão, aliada à desaceleração da economia mundial, e esse movimento está sendo acentuado agora pela epidemia de coronavírus

Gesner Oliveira, sócio da GO Associados

Hoje, a economia global não ajuda, afirma Thiago Xavier, da Tendências. Segundo ele, o avanço das importaçõessobre as exportações retira Produto Interno Bruto (PIB).

3- Mudança na política fiscal

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É consenso entre os economistas que a situação fiscal do País, que gastava mais do arrecadava, era insustentável e que era necessário mudar a política fiscal. No entanto, o corte de gastos do governo tem efeitos sobre o crescimentos da economia. “Antes a política fiscal tinha reflexos no ritmo de crescimentoe agora não gera crescimento”, observa Thiago Xavier, da Tendências. Na opinião de Gesner Oliveira, da GO Associados, a situação fiscal melhorou, mas perdeu a potência para recuperar a demanda agregada.

4- Lentidão das reformas

As reformas tributária e administrativa não se materializaram. Elas não foram aprovadas e há dúvidas se elas passarão. “A reforma tributária é uma coisa fraquinha, estão juntando alguns impostos e só”, diz o economista Roberto Luís Troster. Na sua opinião, essas reformas são tímidas, muito aquém do potencial da equipe do governo e do País.

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O presidente Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes Foto: Dida Sampaio/Estadão

5- Lentidão na agenda da infraestrutura

Economistas acreditam que a agenda para destravar a infraestrutura poderia ajudar a alavancar o crescimento da economia, pois é um setor que envolve grandes obras de construção civil. No entanto, os projetos não estão andando e essa alternativa não está sendo usada para turbinar o crescimento.

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6- Endividamento elevado das famílias e das empresas

O nível de endividamento de boa parte das empresase, especialmente das famílias, está elevado. Gesner Oliveira, da GO Associados, explica que recessão de 2015 e 2016 deixousequelas, como o grande número de desempregados que ainda não conseguiram se recolocar. Isso tem efeitos sobre o endividamento das famílias e das empresas. É bem verdade que o mercado de crédito andou bem o ano passado. Mas, segundo Thiago Xavier, da Tendências, o consumidor não pega crédito só porque os juros estão baixos, mas considera se vai conseguir quitar o financiamento. O economista Roberto Troster observa que governo focou muito na adimplência da União e dos estados e esqueceu do setor privado. “Quem produz PIB (Produto Interno Bruto) é o setor privado”, diz Troster.

7- Baixa competitividade da indústria

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A falta de competitividade da indústria brasileira não permite a geração de emprego de qualidade e de massa salarial em escala crescente, avalia o economista Fabio Silveira, sócio da MacroSector. Para ele, a falta de competitividade da indústria é o principal motivo do baixo crescimento. “O emprego industrial é o mais qualificado e que gera renda familiar relevante, não a renda de motoboy”, diz Silveira.

8 - Câmbio instável

Taxa de câmbio elevada ajuda a exportação, quando está baixa ajuda a estabilizar preços no mercado interno e comprar insumos. Mas câmbio oscilante paralisa todo mundo, adverte o economista Roberto Luís Troster.

Casa de câmbio no centro do Rio mostra o dólar americano em R$4,70 para venda no dia 5 de março de 2020 Foto: Wilton Júnior/ Estadão

9- Muita burocracia

O Brasil é um dos países com muita burocracia. Esse fator, na opinião do economista Roberto Luís Troster, tira a competitividade da economia brasileira, inibe novos negócios e reduz o ritmo de crescimento.

Mais um ano de frustração e de baixo crescimento da economia brasileira, que avançou apenas 1,1% em 2019, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), levaram economistas a apontarem os motivos pelos quais o País não sai do lugar. Quatro especialistas em macroeconomia ouvidos pelo Estado indicaram nove razões que, na sua avaliação, resultaram no fraco desempenho.

1- Incerteza elevada

Desde 2014, o nível de incerteza na economia está muito elevado, afirma o economista da Tendências Consultoria Integrada, Thiago Xavier, lembrando das eleições, impeachment, greve dos caminhoneiros e, mais recentemente, a incerteza da economia global por conta da disputa geopolítica entre Estados Unidos e China, e agora a epidemia de coronavírus. “A incerteza muito alta reduz a potência da política monetária”, diz Xavier, fazendo menção à pequena reação da atividade em resposta à queda da taxa básica de juros, a Selic, que está hoje no piso histórico.

O surto de coronavírus na China impede uma das fábricas de casacos do país a continuar sua produção normal. A demanda agora é por roupas de proteção contra o Covid-19 Foto: Noel Celis/AFP

2- Baixo crescimento global

O baixo crescimento da economia global, em especial da Argentina, que é o principal comprador de produtos industrializados brasileiros, limita o crescimento da economia brasileira, aponta o economista Gesner Oliveira, sócio da GO Associados.

Argentina entrou em recessão, aliada à desaceleração da economia mundial, e esse movimento está sendo acentuado agora pela epidemia de coronavírus

Gesner Oliveira, sócio da GO Associados

Hoje, a economia global não ajuda, afirma Thiago Xavier, da Tendências. Segundo ele, o avanço das importaçõessobre as exportações retira Produto Interno Bruto (PIB).

3- Mudança na política fiscal

É consenso entre os economistas que a situação fiscal do País, que gastava mais do arrecadava, era insustentável e que era necessário mudar a política fiscal. No entanto, o corte de gastos do governo tem efeitos sobre o crescimentos da economia. “Antes a política fiscal tinha reflexos no ritmo de crescimentoe agora não gera crescimento”, observa Thiago Xavier, da Tendências. Na opinião de Gesner Oliveira, da GO Associados, a situação fiscal melhorou, mas perdeu a potência para recuperar a demanda agregada.

4- Lentidão das reformas

As reformas tributária e administrativa não se materializaram. Elas não foram aprovadas e há dúvidas se elas passarão. “A reforma tributária é uma coisa fraquinha, estão juntando alguns impostos e só”, diz o economista Roberto Luís Troster. Na sua opinião, essas reformas são tímidas, muito aquém do potencial da equipe do governo e do País.

O presidente Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes Foto: Dida Sampaio/Estadão

5- Lentidão na agenda da infraestrutura

Economistas acreditam que a agenda para destravar a infraestrutura poderia ajudar a alavancar o crescimento da economia, pois é um setor que envolve grandes obras de construção civil. No entanto, os projetos não estão andando e essa alternativa não está sendo usada para turbinar o crescimento.

6- Endividamento elevado das famílias e das empresas

O nível de endividamento de boa parte das empresase, especialmente das famílias, está elevado. Gesner Oliveira, da GO Associados, explica que recessão de 2015 e 2016 deixousequelas, como o grande número de desempregados que ainda não conseguiram se recolocar. Isso tem efeitos sobre o endividamento das famílias e das empresas. É bem verdade que o mercado de crédito andou bem o ano passado. Mas, segundo Thiago Xavier, da Tendências, o consumidor não pega crédito só porque os juros estão baixos, mas considera se vai conseguir quitar o financiamento. O economista Roberto Troster observa que governo focou muito na adimplência da União e dos estados e esqueceu do setor privado. “Quem produz PIB (Produto Interno Bruto) é o setor privado”, diz Troster.

7- Baixa competitividade da indústria

A falta de competitividade da indústria brasileira não permite a geração de emprego de qualidade e de massa salarial em escala crescente, avalia o economista Fabio Silveira, sócio da MacroSector. Para ele, a falta de competitividade da indústria é o principal motivo do baixo crescimento. “O emprego industrial é o mais qualificado e que gera renda familiar relevante, não a renda de motoboy”, diz Silveira.

8 - Câmbio instável

Taxa de câmbio elevada ajuda a exportação, quando está baixa ajuda a estabilizar preços no mercado interno e comprar insumos. Mas câmbio oscilante paralisa todo mundo, adverte o economista Roberto Luís Troster.

Casa de câmbio no centro do Rio mostra o dólar americano em R$4,70 para venda no dia 5 de março de 2020 Foto: Wilton Júnior/ Estadão

9- Muita burocracia

O Brasil é um dos países com muita burocracia. Esse fator, na opinião do economista Roberto Luís Troster, tira a competitividade da economia brasileira, inibe novos negócios e reduz o ritmo de crescimento.

Mais um ano de frustração e de baixo crescimento da economia brasileira, que avançou apenas 1,1% em 2019, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), levaram economistas a apontarem os motivos pelos quais o País não sai do lugar. Quatro especialistas em macroeconomia ouvidos pelo Estado indicaram nove razões que, na sua avaliação, resultaram no fraco desempenho.

1- Incerteza elevada

Desde 2014, o nível de incerteza na economia está muito elevado, afirma o economista da Tendências Consultoria Integrada, Thiago Xavier, lembrando das eleições, impeachment, greve dos caminhoneiros e, mais recentemente, a incerteza da economia global por conta da disputa geopolítica entre Estados Unidos e China, e agora a epidemia de coronavírus. “A incerteza muito alta reduz a potência da política monetária”, diz Xavier, fazendo menção à pequena reação da atividade em resposta à queda da taxa básica de juros, a Selic, que está hoje no piso histórico.

O surto de coronavírus na China impede uma das fábricas de casacos do país a continuar sua produção normal. A demanda agora é por roupas de proteção contra o Covid-19 Foto: Noel Celis/AFP

2- Baixo crescimento global

O baixo crescimento da economia global, em especial da Argentina, que é o principal comprador de produtos industrializados brasileiros, limita o crescimento da economia brasileira, aponta o economista Gesner Oliveira, sócio da GO Associados.

Argentina entrou em recessão, aliada à desaceleração da economia mundial, e esse movimento está sendo acentuado agora pela epidemia de coronavírus

Gesner Oliveira, sócio da GO Associados

Hoje, a economia global não ajuda, afirma Thiago Xavier, da Tendências. Segundo ele, o avanço das importaçõessobre as exportações retira Produto Interno Bruto (PIB).

3- Mudança na política fiscal

É consenso entre os economistas que a situação fiscal do País, que gastava mais do arrecadava, era insustentável e que era necessário mudar a política fiscal. No entanto, o corte de gastos do governo tem efeitos sobre o crescimentos da economia. “Antes a política fiscal tinha reflexos no ritmo de crescimentoe agora não gera crescimento”, observa Thiago Xavier, da Tendências. Na opinião de Gesner Oliveira, da GO Associados, a situação fiscal melhorou, mas perdeu a potência para recuperar a demanda agregada.

4- Lentidão das reformas

As reformas tributária e administrativa não se materializaram. Elas não foram aprovadas e há dúvidas se elas passarão. “A reforma tributária é uma coisa fraquinha, estão juntando alguns impostos e só”, diz o economista Roberto Luís Troster. Na sua opinião, essas reformas são tímidas, muito aquém do potencial da equipe do governo e do País.

O presidente Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes Foto: Dida Sampaio/Estadão

5- Lentidão na agenda da infraestrutura

Economistas acreditam que a agenda para destravar a infraestrutura poderia ajudar a alavancar o crescimento da economia, pois é um setor que envolve grandes obras de construção civil. No entanto, os projetos não estão andando e essa alternativa não está sendo usada para turbinar o crescimento.

6- Endividamento elevado das famílias e das empresas

O nível de endividamento de boa parte das empresase, especialmente das famílias, está elevado. Gesner Oliveira, da GO Associados, explica que recessão de 2015 e 2016 deixousequelas, como o grande número de desempregados que ainda não conseguiram se recolocar. Isso tem efeitos sobre o endividamento das famílias e das empresas. É bem verdade que o mercado de crédito andou bem o ano passado. Mas, segundo Thiago Xavier, da Tendências, o consumidor não pega crédito só porque os juros estão baixos, mas considera se vai conseguir quitar o financiamento. O economista Roberto Troster observa que governo focou muito na adimplência da União e dos estados e esqueceu do setor privado. “Quem produz PIB (Produto Interno Bruto) é o setor privado”, diz Troster.

7- Baixa competitividade da indústria

A falta de competitividade da indústria brasileira não permite a geração de emprego de qualidade e de massa salarial em escala crescente, avalia o economista Fabio Silveira, sócio da MacroSector. Para ele, a falta de competitividade da indústria é o principal motivo do baixo crescimento. “O emprego industrial é o mais qualificado e que gera renda familiar relevante, não a renda de motoboy”, diz Silveira.

8 - Câmbio instável

Taxa de câmbio elevada ajuda a exportação, quando está baixa ajuda a estabilizar preços no mercado interno e comprar insumos. Mas câmbio oscilante paralisa todo mundo, adverte o economista Roberto Luís Troster.

Casa de câmbio no centro do Rio mostra o dólar americano em R$4,70 para venda no dia 5 de março de 2020 Foto: Wilton Júnior/ Estadão

9- Muita burocracia

O Brasil é um dos países com muita burocracia. Esse fator, na opinião do economista Roberto Luís Troster, tira a competitividade da economia brasileira, inibe novos negócios e reduz o ritmo de crescimento.

Mais um ano de frustração e de baixo crescimento da economia brasileira, que avançou apenas 1,1% em 2019, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), levaram economistas a apontarem os motivos pelos quais o País não sai do lugar. Quatro especialistas em macroeconomia ouvidos pelo Estado indicaram nove razões que, na sua avaliação, resultaram no fraco desempenho.

1- Incerteza elevada

Desde 2014, o nível de incerteza na economia está muito elevado, afirma o economista da Tendências Consultoria Integrada, Thiago Xavier, lembrando das eleições, impeachment, greve dos caminhoneiros e, mais recentemente, a incerteza da economia global por conta da disputa geopolítica entre Estados Unidos e China, e agora a epidemia de coronavírus. “A incerteza muito alta reduz a potência da política monetária”, diz Xavier, fazendo menção à pequena reação da atividade em resposta à queda da taxa básica de juros, a Selic, que está hoje no piso histórico.

O surto de coronavírus na China impede uma das fábricas de casacos do país a continuar sua produção normal. A demanda agora é por roupas de proteção contra o Covid-19 Foto: Noel Celis/AFP

2- Baixo crescimento global

O baixo crescimento da economia global, em especial da Argentina, que é o principal comprador de produtos industrializados brasileiros, limita o crescimento da economia brasileira, aponta o economista Gesner Oliveira, sócio da GO Associados.

Argentina entrou em recessão, aliada à desaceleração da economia mundial, e esse movimento está sendo acentuado agora pela epidemia de coronavírus

Gesner Oliveira, sócio da GO Associados

Hoje, a economia global não ajuda, afirma Thiago Xavier, da Tendências. Segundo ele, o avanço das importaçõessobre as exportações retira Produto Interno Bruto (PIB).

3- Mudança na política fiscal

É consenso entre os economistas que a situação fiscal do País, que gastava mais do arrecadava, era insustentável e que era necessário mudar a política fiscal. No entanto, o corte de gastos do governo tem efeitos sobre o crescimentos da economia. “Antes a política fiscal tinha reflexos no ritmo de crescimentoe agora não gera crescimento”, observa Thiago Xavier, da Tendências. Na opinião de Gesner Oliveira, da GO Associados, a situação fiscal melhorou, mas perdeu a potência para recuperar a demanda agregada.

4- Lentidão das reformas

As reformas tributária e administrativa não se materializaram. Elas não foram aprovadas e há dúvidas se elas passarão. “A reforma tributária é uma coisa fraquinha, estão juntando alguns impostos e só”, diz o economista Roberto Luís Troster. Na sua opinião, essas reformas são tímidas, muito aquém do potencial da equipe do governo e do País.

O presidente Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes Foto: Dida Sampaio/Estadão

5- Lentidão na agenda da infraestrutura

Economistas acreditam que a agenda para destravar a infraestrutura poderia ajudar a alavancar o crescimento da economia, pois é um setor que envolve grandes obras de construção civil. No entanto, os projetos não estão andando e essa alternativa não está sendo usada para turbinar o crescimento.

6- Endividamento elevado das famílias e das empresas

O nível de endividamento de boa parte das empresase, especialmente das famílias, está elevado. Gesner Oliveira, da GO Associados, explica que recessão de 2015 e 2016 deixousequelas, como o grande número de desempregados que ainda não conseguiram se recolocar. Isso tem efeitos sobre o endividamento das famílias e das empresas. É bem verdade que o mercado de crédito andou bem o ano passado. Mas, segundo Thiago Xavier, da Tendências, o consumidor não pega crédito só porque os juros estão baixos, mas considera se vai conseguir quitar o financiamento. O economista Roberto Troster observa que governo focou muito na adimplência da União e dos estados e esqueceu do setor privado. “Quem produz PIB (Produto Interno Bruto) é o setor privado”, diz Troster.

7- Baixa competitividade da indústria

A falta de competitividade da indústria brasileira não permite a geração de emprego de qualidade e de massa salarial em escala crescente, avalia o economista Fabio Silveira, sócio da MacroSector. Para ele, a falta de competitividade da indústria é o principal motivo do baixo crescimento. “O emprego industrial é o mais qualificado e que gera renda familiar relevante, não a renda de motoboy”, diz Silveira.

8 - Câmbio instável

Taxa de câmbio elevada ajuda a exportação, quando está baixa ajuda a estabilizar preços no mercado interno e comprar insumos. Mas câmbio oscilante paralisa todo mundo, adverte o economista Roberto Luís Troster.

Casa de câmbio no centro do Rio mostra o dólar americano em R$4,70 para venda no dia 5 de março de 2020 Foto: Wilton Júnior/ Estadão

9- Muita burocracia

O Brasil é um dos países com muita burocracia. Esse fator, na opinião do economista Roberto Luís Troster, tira a competitividade da economia brasileira, inibe novos negócios e reduz o ritmo de crescimento.

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