Entenda o que está acontecendo com a Amil


Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) barrou venda da APS, operadora que controla 337 mil planos de saúde da Amil, para empresa de investimento Fiord Capital

Por Redação
Atualização:

BRASÍLIA - Nesta semana, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) barrou a venda da Assistência Personalizada à Saúde (APS), operadora de saúde que controla 337 mil planos de saúde individuais da Amil, para a empresa de investimentos Fiord Capital.

Em entrevista ao Estadão, o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, afirmou que a operação precisa de mais explicações e que a suspensão não tem prazo para acabar. Entenda o que está acontecendo com a Amil. 

Amil repassou mais de 330 mil planos para a APS; Agência Nacional de Saúde Suplementar barrou venda da APS para a Fiord Capital. Foto: Ricardo Moraes/Reuters - 8/10/2012
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A Amil foi vendida para quem? 

A Amil não foi vendida. Mais de 330 mil planos da operadora foram repassados para outra operadora de plano de saúde, a Assistência Personalizada à Saúde (APS). A operação foi aprovada pela Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) em dezembro do ano passado. À época da operação, a APS fazia parte do mesmo grupo da Amil, o UnitedHealth Group (UHG), empresa americana que vem reduzindo suas operações no Brasil. 

A ANS barrou a venda da Amil?

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A ANS barrou a venda da APS para a Fiord Capital, empresa de investimentos recém-criada e gerida pelo sérvio naturalizado brasieliro Nikola Lukic, para o grupo Seferin & Coelho, que atua na área de gestão de hospitais e para o executivo Henning von Koss, ex-Hapvida, Amil e Medial Saúde.

O argumento da agência é que a entidade só havia autorizado a transferência da carteira de clientes da Amil para a APS, em dezembro do ano passado, mas não tinha dado “ok” para o negócio da APS com a Fiord, que envolve ainda quatro hospitais da Amil, em São Paulo e Curitiba.

Neste mês, a Fiord assumiu o controle da APS, que deixou de fazer parte do grupo UnitedHealth. A APS ainda transferiu sua carteira de planos coletivos (empresariais e por adesão) para outra empresa, a Sobam, que também faz parte do UnitedHealth Group.

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O que é a APS?

Operadora de planos de saúde criada em 1999 e que pertencia, até fevereiro, ao mesmo grupo da Amil, o UnitedHealth Group. 

Qual a relação entre Fiord Capital e a APS?

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A Fiord Capital está tentando comprar a APS. A situação está “travada” pela ANS. 

A Amil faliu?

Não. Os planos de saúde individuais da operadora foram repassados para a APS. 

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Como ficam os clientes que têm plano de saúde da Amil?

Com os clientes repassados para a APS, os direitos dos clientes são mantidos. A nova operadora deve garantir assistência a seus beneficiários no mesmo padrão do contrato com a Amil. Se não o fizer, estará descumprindo o contrato e o usuário pode fazer reclamação à ANS e, não havendo solução, recorrer à Justiça. Mais informações aqui

BRASÍLIA - Nesta semana, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) barrou a venda da Assistência Personalizada à Saúde (APS), operadora de saúde que controla 337 mil planos de saúde individuais da Amil, para a empresa de investimentos Fiord Capital.

Em entrevista ao Estadão, o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, afirmou que a operação precisa de mais explicações e que a suspensão não tem prazo para acabar. Entenda o que está acontecendo com a Amil. 

Amil repassou mais de 330 mil planos para a APS; Agência Nacional de Saúde Suplementar barrou venda da APS para a Fiord Capital. Foto: Ricardo Moraes/Reuters - 8/10/2012

A Amil foi vendida para quem? 

A Amil não foi vendida. Mais de 330 mil planos da operadora foram repassados para outra operadora de plano de saúde, a Assistência Personalizada à Saúde (APS). A operação foi aprovada pela Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) em dezembro do ano passado. À época da operação, a APS fazia parte do mesmo grupo da Amil, o UnitedHealth Group (UHG), empresa americana que vem reduzindo suas operações no Brasil. 

A ANS barrou a venda da Amil?

A ANS barrou a venda da APS para a Fiord Capital, empresa de investimentos recém-criada e gerida pelo sérvio naturalizado brasieliro Nikola Lukic, para o grupo Seferin & Coelho, que atua na área de gestão de hospitais e para o executivo Henning von Koss, ex-Hapvida, Amil e Medial Saúde.

O argumento da agência é que a entidade só havia autorizado a transferência da carteira de clientes da Amil para a APS, em dezembro do ano passado, mas não tinha dado “ok” para o negócio da APS com a Fiord, que envolve ainda quatro hospitais da Amil, em São Paulo e Curitiba.

Neste mês, a Fiord assumiu o controle da APS, que deixou de fazer parte do grupo UnitedHealth. A APS ainda transferiu sua carteira de planos coletivos (empresariais e por adesão) para outra empresa, a Sobam, que também faz parte do UnitedHealth Group.

O que é a APS?

Operadora de planos de saúde criada em 1999 e que pertencia, até fevereiro, ao mesmo grupo da Amil, o UnitedHealth Group. 

Qual a relação entre Fiord Capital e a APS?

A Fiord Capital está tentando comprar a APS. A situação está “travada” pela ANS. 

A Amil faliu?

Não. Os planos de saúde individuais da operadora foram repassados para a APS. 

Como ficam os clientes que têm plano de saúde da Amil?

Com os clientes repassados para a APS, os direitos dos clientes são mantidos. A nova operadora deve garantir assistência a seus beneficiários no mesmo padrão do contrato com a Amil. Se não o fizer, estará descumprindo o contrato e o usuário pode fazer reclamação à ANS e, não havendo solução, recorrer à Justiça. Mais informações aqui

BRASÍLIA - Nesta semana, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) barrou a venda da Assistência Personalizada à Saúde (APS), operadora de saúde que controla 337 mil planos de saúde individuais da Amil, para a empresa de investimentos Fiord Capital.

Em entrevista ao Estadão, o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, afirmou que a operação precisa de mais explicações e que a suspensão não tem prazo para acabar. Entenda o que está acontecendo com a Amil. 

Amil repassou mais de 330 mil planos para a APS; Agência Nacional de Saúde Suplementar barrou venda da APS para a Fiord Capital. Foto: Ricardo Moraes/Reuters - 8/10/2012

A Amil foi vendida para quem? 

A Amil não foi vendida. Mais de 330 mil planos da operadora foram repassados para outra operadora de plano de saúde, a Assistência Personalizada à Saúde (APS). A operação foi aprovada pela Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) em dezembro do ano passado. À época da operação, a APS fazia parte do mesmo grupo da Amil, o UnitedHealth Group (UHG), empresa americana que vem reduzindo suas operações no Brasil. 

A ANS barrou a venda da Amil?

A ANS barrou a venda da APS para a Fiord Capital, empresa de investimentos recém-criada e gerida pelo sérvio naturalizado brasieliro Nikola Lukic, para o grupo Seferin & Coelho, que atua na área de gestão de hospitais e para o executivo Henning von Koss, ex-Hapvida, Amil e Medial Saúde.

O argumento da agência é que a entidade só havia autorizado a transferência da carteira de clientes da Amil para a APS, em dezembro do ano passado, mas não tinha dado “ok” para o negócio da APS com a Fiord, que envolve ainda quatro hospitais da Amil, em São Paulo e Curitiba.

Neste mês, a Fiord assumiu o controle da APS, que deixou de fazer parte do grupo UnitedHealth. A APS ainda transferiu sua carteira de planos coletivos (empresariais e por adesão) para outra empresa, a Sobam, que também faz parte do UnitedHealth Group.

O que é a APS?

Operadora de planos de saúde criada em 1999 e que pertencia, até fevereiro, ao mesmo grupo da Amil, o UnitedHealth Group. 

Qual a relação entre Fiord Capital e a APS?

A Fiord Capital está tentando comprar a APS. A situação está “travada” pela ANS. 

A Amil faliu?

Não. Os planos de saúde individuais da operadora foram repassados para a APS. 

Como ficam os clientes que têm plano de saúde da Amil?

Com os clientes repassados para a APS, os direitos dos clientes são mantidos. A nova operadora deve garantir assistência a seus beneficiários no mesmo padrão do contrato com a Amil. Se não o fizer, estará descumprindo o contrato e o usuário pode fazer reclamação à ANS e, não havendo solução, recorrer à Justiça. Mais informações aqui

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